ESTUDO 5 - REVELAÇÃO DIVINA

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1. A Auto-Revelação de Deus

A revelação é como Deus se faz conhecido à humanidade. Existem duas formas principais: Revelação Geral e Revelação Especial.

1.1. Revelação Geral

Também chamada de revelação universal,
ela serefere
à maneira como Deus
pode ser percebido através da criação.
Isso inclui
a natureza,
a natureza humana
e a história.
A Revelação Geral
não fornece detalhes necessários para a salvação,
como a expiação
ou a pecaminosidade humana.
No entanto,
ela revela características de Deus
como Sua existência,
poder,
bondade
e aversão ao mal.
A Revelação Geral é ampla e se manifesta a todas as pessoas:
Mateus 5.45 ARA
para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.
Atos dos Apóstolos 14.17 ARA
contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria.
Ela é geral geograficamente, abrangendo todo o mundo:
Salmo 19.1–4 ARA
Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o sol,
Natureza Física
Paulo reforça isso
em Romanos 1:19-20
dizendo que "os atributos invisíveis de Deus...
claramente se reconhecem,
desde o princípio do mundo".
Romanos 1.19–20 ARA
porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;
Thiessen
começa
discutindo
a revelação de Deus
através da natureza.
Ele observa
que, ao longo da história,
diferentes visões filosóficas e religiosas
têm abordado
de maneiras diversas
a ideia de uma revelação divina na natureza:
Naturalistas e Panteístas
rejeitam a ideia de Deus
e veem a natureza
como auto-suficiente.
Panteístas
identificam Deus
com o universo
ou com a energia
que permeia todas as coisas,
mas não veem um Deus pessoal
se revelando
através da natureza.
Assim, essas visões
não reconhecem
uma revelação de um Deus transcendente na natureza.
Os deístas
acreditavam
que a natureza
era suficiente
para revelar
algumas verdades sobre Deus,
como sua existência,
virtude
e imortalidade.
No entanto,
Thiessen destaca
que essa visão foi criticada,
pois muitas dessas verdades
foram derivadas,
na realidade,
de outras religiões,
especialmente do cristianismo,
e não diretamente da natureza.
Thiessen
argumenta
que, ao longo da história,
muitas pessoas
sempre viram a natureza
como uma revelação de Deus.
Ele cita exemplos
de homens de ciência e filosofia
que, ao observar o universo,
reconheceram nele uma manifestação
do poder,
glória
e bondade de Deus.
Ele também destaca
passagens bíblicas
como Salmo 19:1-2 e Romanos 1:19-20,
que afirmam que a natureza
revela aspectos de Deus.
No entanto, Thiessen
enfatiza que essa revelação é limitada –
ela deixa a humanidade sem desculpa,
Serve
para levar o homem
a buscar
uma revelação
mais completa de Deus.
Natureza Humana
Por sermos criados
à imagem de Deus (Gênesis 1:27),
há reflexos do caráter de Deus em nós.
Qualidades morais e espirituais
nos seres humanos
apontam para a presença de Deus.
Thiessen
também aborda a revelação de Deus
na consciência humana,
referindo-se ao "Argumento Moral"
para a existência de Deus.
A consciência humana –
a capacidade de distinguir entre certo e errado –
é uma forma de revelação divina.
Ele destaca
que a consciência
não é algo
que o ser humano inventou,
mas algo
que julga nossas ações
de acordo com padrões morais.
Ele a descreve
como um reflexo de Deus na alma,
revelando a existência
de uma lei moral absoluta
e, portanto, de um Legislador Supremo.
A presença
dessa consciência moral
no ser humano
aponta para um Deus
que distingue claramente
entre o certo e o errado,
sempre age corretamente
e impõe ao ser humano
a responsabilidade de agir corretamente.
Thiessen menciona Romanos 2:14-16,
que fala da lei escrita nos corações dos gentios,
como uma prova bíblica
de que a consciência humana
revela algo sobre a natureza de Deus.
História
A história
é o palco
onde Deus age,
controlando o
destino das nações Atos 17:24-28
Atos dos Apóstolos 17.24–28 ARA
O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração.
Isso mostra
que Deus
está ativamente envolvido
no curso da história.

1.1.1.O Valor da Revelação Geral

Ryrie
adverte contra dois extremos:
superestimar
ou subestimar
o valor da Revelação Geral.
Alguns afirmam
que ela é suficiente
para provar a existência
do Deus da Bíblia
em sua totalidade,
enquanto outros
a desconsideram completamente.
Ele sugere um equilíbrio:

A. Para mostrar a graça de Deus

A Revelação Geral
é uma manifestação
da graça de Deus.
Apesar da rebelião
da humanidade,
Deus continua
a revelar-Se
por meio da criação.
Ele não cessou
de se comunicar,
mostrando Sua graça contínua.
Esta graça comum
pode afetar
positivamente as pessoas,
levando-as a uma moralidade
ou a buscar mais da verdade.

B. Para colaborar com o argumento do teísmo

Embora a Revelação Geral
não prove todos os aspectos
do Deus da Bíblia,
ela apoia
a ideia do teísmo,
contrastando-se
com visões como
ateísmo,
agnosticismo
e evolucionismo.
A natureza
aponta para um Criador inteligente,
poderoso
e transcendente,
alinhando-se com a visão teísta
de que há um Deus
por trás de tudo o que existe.

C. Para condenar com justiça os que a rejeitam

A Revelação Geral
coloca sobre a humanidade
a responsabilidade
de responder ao que foi revelado.
Deus espera
que as pessoas
reconheçam que o universo
é complexo demais
para ser explicado
por uma explicação ateísta e mecanicista.
Se alguém rejeita
essa revelação básica
e oferece explicações alternativas,
Deus está justo em rejeitá-los.
Em Romanos 1,
Paulo afirma
que as pessoas
são indesculpáveis
por não reconhecerem a Deus
na criação.
A rejeição da Revelação Geral
é suficiente
para uma condenação justa.
No entanto,
Ryrie ressalta
que aceitar a Revelação Geral
não é suficiente
para a salvação eterna,
pois ela não revela
o sacrifício de Cristo.
Apenas através da Revelação Especial
a mensagem específica de Deus
contida na Bíblia
e na obra de Jesus Cristo
podemos encontrar a salvação.
Ele compara isso
a um aluno que,
apesar de precisar de uma quantia maior
para pagar uma dívida,
rejeita com desprezo
uma ajuda menor
que lhe é oferecida.
Essa rejeição
mostra a disposição do coração
e, da mesma forma,
a rejeição da revelação de Deus traz condenação justa.

1.2. Revelação Especial

A Revelação Especial
é a maneira direta
pela qual Deus se revela.
Isso inclui:
O discurso direto de Deus,
como aos profetas 2Pedro 1:20-21
2Pedro 1.20–21 ARA
sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.
A encarnação de Cristo Hebreus 1:1-2
Hebreus 1.1–2 ARA
Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.
E a Bíblia.
A Revelação Especial
é essencial
para entender o evangelho e a salvação.
Robert Lightner
afirma que negar
a existência do Deus da Bíblia
é repudiar o próprio Cristo.

I. As Maneiras de Apresentar a Revelação Especial

Esta parte descreve os métodos pelos quais Deus comunicou Sua vontade de forma específica e direta.

A. As Sortes

As sortes eram um método antigo utilizado para discernir a vontade de Deus. Embora essa prática não seja usada atualmente, exemplos bíblicos mostram como ela era empregada em tempos antigos (Pv 16:33; At 1:21-26). Lançar sortes era uma forma de deixar a decisão nas mãos de Deus, confiando que Ele dirigiria o resultado de maneira divina.

B. O Urim e o Tumim

Urim e Tumim eram objetos mantidos no peitoral do sumo sacerdote no Antigo Testamento. Eles eram usados para discernir a vontade de Deus em questões importantes para a nação de Israel (Êx 28:30; Nm 27:21; Dt 33:8; 1 Sm 28:6; Ed 2:63). Acredita-se que eram duas pedras que, de alguma forma, forneciam respostas divinas quando consultadas. O Urim e Tumim funcionavam como uma maneira de Deus se comunicar diretamente em situações específicas.

C. Sonhos

Deus frequentemente usou sonhos para comunicar Sua vontade e revelar verdades aos indivíduos (Gn 20:3,6; 31:11-13,24; 40,41; Jl 2:28). Tanto pessoas justas quanto ímpias tiveram sonhos dados por Deus, tornando-os uma forma especial de revelação. Sonhos, mesmo sendo experiências comuns, serviram em casos específicos como um meio de transmitir mensagens divinas.

D. Visões

Visões são outra forma pela qual Deus se comunicou. Elas diferem dos sonhos porque normalmente ocorrem quando a pessoa está acordada e em estado consciente. A ênfase nas visões está frequentemente no que é ouvido, com a pessoa envolvida mais ativa durante a experiência (Is 1:1; 6:1; Ez 1:3).

E. Teofanias

Teofanias são manifestações visíveis de Deus. No Antigo Testamento, essas manifestações estavam frequentemente associadas ao "Anjo do Senhor", que aparecia para entregar mensagens específicas de Deus (Gn 16:7-14; Êx 3:2; 2 Sm 24:16; Zc 1:12). Estas eram aparições temporárias e visíveis de Deus para comunicar Sua vontade.

F. Anjos

Deus também usou anjos como mensageiros para entregar Suas mensagens (Dn 9:20-21; Lc 2:10-11; Ap 1:1). Em alguns casos, Deus até mesmo usou anjos para comunicar-se com outras criaturas, como as aves (Ap 19:17). Os anjos serviram como instrumentos divinos para transmitir revelações específicas.

G. Os Profetas

Os profetas eram porta-vozes de Deus. No Antigo Testamento, eles receberam mensagens diretas de Deus para comunicar à humanidade (2 Sm 23:2; Zc 1:1). No Novo Testamento, o dom de profecia continuou (Ef 3:5). Os profetas falaram com autoridade divina, transmitindo a Palavra do Senhor.

H. Eventos

A atividade de Deus na história também foi um meio de revelação. Por exemplo, a libertação de Israel do Egito revelou os atos justos de Deus (Mq 6:5), e eventos como a crucificação de Jesus têm um significado que precisa ser interpretado à luz da revelação especial (Jo 1:14). Thiessen destaca que esses eventos devem ser factuais e históricos para serem verdadeiramente comunicativos, e que sua compreensão depende da interpretação correta fornecida pela revelação especial.

I. Jesus Cristo

A encarnação de Jesus Cristo é a revelação mais completa de Deus. Ele revelou o Pai, mostrou a natureza, o poder, a sabedoria, a glória e o amor de Deus (Jo 1:14; 14:9; 3:2; 7:46; 1 Jo 1:1-3; Rm 5:8). Jesus fez isso através de Seus atos e palavras, tornando-se a expressão máxima da revelação divina.

J. A Bíblia

A Bíblia é apresentada como o meio mais abrangente de revelação especial. Ela engloba e registra muitos aspectos da revelação divina. A Bíblia contém verdades reveladas por Deus, incluindo detalhes que não são encontrados em nenhum outro lugar. Ela é descrita como verdadeira (Jo 17:17), progressiva (Hb 1:1), e tem um propósito específico (2 Tm 3:15-17). Thiessen explica que a credibilidade da Bíblia pode ser entendida tanto por uma perspectiva fideísta, que enfatiza a fé, quanto por uma perspectiva empirista, que considera evidências factuais e históricas.

1.3. Inspiração

A inspiração da Bíblia
significa
que cada palavra
é inspirada por Deus 2Timóteo 3:16 .
2Timóteo 3.16 ARA
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,
A inspiração
garante
que os escritores bíblicos
foram guiados pelo Espírito Santo,
fazendo com que suas palavras
fossem infalíveis.
O texto aborda a doutrina da inspiração das Escrituras, explorando as diferentes formas pelas quais essa inspiração é compreendida e defendida. Ele aborda a necessidade de uma definição precisa do que significa dizer que a Bíblia é inspirada e apresenta argumentos bíblicos que fundamentam essa doutrina. Aqui está uma explicação mais detalhada dos pontos principais:

I. O Relato Bíblico a Respeito da Inspiração

O texto começa explicando que a doutrina da inspiração da Bíblia não é algo que os teólogos simplesmente impuseram ao texto bíblico; é, na verdade, uma conclusão derivada do que a própria Bíblia ensina sobre si mesma. Essa seção destaca que a Bíblia tem o direito de falar a favor de si mesma, assim como qualquer outra testemunha, e apresenta passagens-chave que afirmam a natureza inspirada das Escrituras.

A. 2 Timóteo 3:16

Nesta passagem, Paulo afirma que "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil". O texto explica três aspectos importantes dessa afirmação:
"Toda Escritura": Isso se refere à extensão da inspiração, significando que toda a Bíblia, tanto o Antigo como o Novo Testamento, é inspirada. A Bíblia usa os termos "Escritura" ou "Escrituras" para se referir à totalidade do Antigo Testamento, partes específicas do Antigo e do Novo Testamento, e porções maiores do Novo Testamento (por exemplo, 1 Timóteo 5:18, 2 Pedro 3:16). A conclusão é que 2 Timóteo 3:16 inclui todos os 66 livros da Bíblia."Inspirada por Deus": A frase indica que a Bíblia é "soprada por Deus". A inspiração não é simplesmente sobre a Bíblia falar sobre Deus; é sobre Deus ser a fonte da Escritura. O termo "inspirada" aqui é mais bem entendido como "expirada" ou "soprada por Deus", indicando que Deus é a origem da mensagem bíblica."Útil": Expressa o propósito da inspiração. A Bíblia serve para ensinar, repreender, corrigir e educar na justiça, para que o cristão seja plenamente equipado para viver conforme a vontade de Deus.
Resumindo: 2 Timóteo 3:16 ensina que toda a Bíblia é de origem divina e é útil para orientar a vida dos crentes.

B. 2 Pedro 1:21

Esta passagem afirma que Deus usou autores humanos para produzir a Bíblia, mas o Espírito Santo os guiou. O termo "mover" ou "impulsionar" é ilustrado em Atos 27:15, onde um navio é levado pelo vento. Da mesma maneira, o Espírito Santo dirigiu os autores da Bíblia, preservando-os do erro. Isso indica que, embora os autores estivessem ativos, a origem da mensagem é divina, não humana.
Resumindo: 2 Pedro 1:21 nos mostra que Deus usou pessoas, mas o que elas escreveram foi dirigido pelo Espírito Santo, garantindo a fidelidade das Escrituras.

C. 1 Coríntios 2:13

Paulo destaca que a revelação divina chegou por meio de palavras específicas. Isso refuta a ideia de que apenas os pensamentos são inspirados, enquanto as palavras não. Paulo afirma que a mensagem de Deus veio através das palavras do texto, o que implica que até mesmo as palavras da Bíblia foram inspiradas.
Resumindo: As palavras usadas na Bíblia foram inspiradas por Deus, não apenas os pensamentos ou ideias.

D. Uma Compilação de Dados

Esta seção demonstra a variedade de materiais incluídos na Bíblia:
Material que veio diretamente de Deus: Por exemplo, as tábuas dos Dez Mandamentos (Dt 9:10).Material pesquisado: Como o Evangelho de Lucas, que resultou de uma investigação cuidadosa (Lc 1:1-4).Material profético: Cerca de um quarto da Bíblia consiste em profecias.Material histórico: Muitos livros da Bíblia registram história real, escrita por testemunhas oculares.Outros materiais: A Bíblia registra mentiras de Satanás (Gn 3:4-5), citações de pessoas não-salvas (Tt 1:12) e experiências pessoais dos autores (Rm 9:1-3).
Resumindo: A Bíblia é um produto diversificado, resultante de diferentes métodos, mas tudo foi inspirado por Deus.

II. Uma Definição de Inspiração

O texto sugere uma definição de inspiração com base nos dados bíblicos:
Definição simples: Deus orientou homens para escreverem Sua mensagem na Bíblia.Definição mais complexa: Deus supervisionou os autores humanos da Bíblia para que compusessem e registrassem, sem erros, Sua mensagem à humanidade usando as palavras dos escritos originais.
Alguns termos-chave nessa definição são:
"Supervisionar": Indica a variedade de formas que Deus usou para garantir a precisão do que foi escrito."Compor": Mostra que os autores não eram meros instrumentos passivos, mas participaram ativamente do processo de escrever."Sem erros": Expressa a afirmação de que a Bíblia é a verdade (Jo 17:17)."Escritos originais": A inspiração se aplica aos escritos originais, não a cópias ou traduções.

Conclusão

O texto conclui que a inspiração da Bíblia é algo que a própria Bíblia reivindica para si mesma. A Bíblia é apresentada como um livro único, inspirado por Deus, com os autores humanos sendo guiados de forma precisa para registrar Sua mensagem. A inspiração abrange todas as palavras da Bíblia e não se limita a ideias gerais ou apenas a partes selecionadas.

Reflexão Final

Em suma, a doutrina da inspiração bíblica, conforme apresentada aqui, afirma que a Bíblia é um livro divinamente orientado em sua totalidade, com cada palavra sendo cuidadosamente dirigida por Deus, embora escrita por autores humanos. Isso dá à Bíblia autoridade e a distingue de qualquer outro livro, fazendo dela a base da fé e prática cristã.

1.4. Perspicácia

A Bíblia é clara e simples
A clareza da Bíblia
permite
que até mesmo uma pessoa comum
compreenda suas mensagens essenciais
Salmo 119.105 ARA
Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.
Sem essa clareza,
as Escrituras
perderiam seu valor prático
para aqueles
que desejam conhecer
a verdade de Deus.

1.5. Acomodação Divina

A acomodação divina
significa que Deus
adaptou Sua mensagem
para que pudéssemos entendê-la.
Ele usou palavras e conceitos humanos
para comunicar Sua verdade
sem perder a essência da mensagem.
Embora Deus seja infinito,
Ele se revelou
de uma maneira
que a mente humana
pode compreender.
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