A condenação dos Caldeus
Onde está Deus diante do sofrimento do justo? • Sermon • Submitted • Presented
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Eis o soberbo
Eis o soberbo
Os versos 4 - 5 de Habacuque 2.4-5 dão introdução ao julgamento dos Caldeus
Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé. Assim como o vinho é enganoso, tampouco permanece o arrogante, cuja gananciosa boca se escancara como o sepulcro e é como a morte, que não se farta; ele ajunta para si todas as nações e congrega todos os povos.
Refletimos que:
A soberba procede a ruína
Os caldeus estavam padecendo internamente | Sua alma não era reta neles
Eles estavam se enganando
Apesar do grande domínio, eles tanto passariam como seriam condenados!
O profeta habacuque consegue compreender que Deus distingue tanto o justo quanto o ímpio. Pensando nisso ele compartilha senteças contra os malfeitores:
Nos ais, você encontra Avareza | Injustiça | Violência | Sedução | Idolatria
A referência a condenação é enfatizada cinco vezes
Tais sentenças visam confortar o povo que sofre, lembrando-os que o grande dia está por vir. Os resbeldes serão castigados!
Também, nessa porção também encontramos dois pilares fundamentais para fé
O primeiro aí!
O primeiro aí!
A sentença foi declarada
Não tem o que revogar
Não levantarão, pois, todos estes contra ele um provérbio, um dito zombador? Dirão:
Ai daquele que acumula o que não é seu (até quando?), e daquele que a si mesmo se carrega de penhores! Não se levantarão de repente os teus credores? E não despertarão os que te hão de abalar? Tu lhes servirás de despojo. Visto como despojaste a muitas nações, todos os mais povos te despojarão a ti, por causa do sangue dos homens e da violência contra a terra, contra a cidade e contra todos os seus moradores.
A revelação fala da perspectiva do expectador
Eles verão tal situação e afirmarão sobre o que os seus olhos contemplam
O primeiro ai enfatiza que existe um preço para aquele que acumula tesouros de outras pessoas e daquele que cobra de forma exagerada
Consequencia disso:
No verso 7 duas perguntas retóricas são levantadas e na sequencia tem o resultado da corrupção quanto as conquistas injustas.
Consequência: os caldeus serão destruídos; eles serão conquistados; se tornarão objetos!
Aquilo que os caldeus fizeram, eles iriam sofrer também
Eles derraram sangue
Cometeram violencia contra a terra
Foram violentos tanto com as cidades quanto com seus moradores
O pavor que os caldeus causaram, eles iriam sentir na pele
Os perversos prosperam porque Deus permite. Entretetanto, chegará o tempo de prestar constas!
Eis a primeira parte do juízo dos rebeldes.
Segundo aí contra os caldeus
Segundo aí contra os caldeus
Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr em lugar alto o seu ninho, a fim de livrar-se das garras do mal! Vergonha maquinaste para a tua casa; destruindo tu a muitos povos, pecaste contra a tua alma. Porque a pedra clamará da parede, e a trave lhe responderá do madeiramento.
Algo interessante nesse verso é que existe uma ironia: aquele que faz o mal se esconde para se livrar do mal.
A conduta de destruição dos caldeus irá trazer vergonha para eles
Como enfase para tamanha vergonha a revelação diz que:
Vergonha maquinaste para a tua alma
Os caldeus provariam do próprio veneno
No verso 11 temos uma personificação. Esse termo é usado quando se humaniza objetos inanimados.
A revelação destaca que os objetos da casa (pedra/madeira) clamarão a condenações dos soberbos.
Um direcionamento desse ai, é que Deus pode castigar os rebeldes no decorrer da história. Entretanto, caso o soberbo tenha uma vida bem sucedida, o juízo lhe espera!
Terceiro ai contra os caldeus
Terceiro ai contra os caldeus
Ai daquele que edifica a cidade com sangue e a fundamenta com iniquidade! Não vem do Senhor dos Exércitos que as nações labutem para o fogo e os povos se fatiguem em vão? Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.
Nesses versos a soberania de Deus sobre os povos é destacada
Nações perversas caminham de forma sucedida em suas conquistas porque Deus permite. Porém, as suas atitudes tem consequências. Eles caminham para o fogo, eles seguem rumo ao juízo.
Um dia os povos entenderão que seus esforços foram ineficazes. Apenas se desgastaram!
O verso 14 (Habacuque 2.14) nos apresenta o primeiro pilar fundamental para fé:
Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.
Devemos entender que o conhecimento do Senhor é a chave entendermos a vida
Uma pergunta que surge nesse verso é: O que acontecerá quando a terra se encher do conhecimento da glória do SENHOR?
Os homens entenderão sobre a Justiça | Em João 16 entendemos que o Espírito Santo faz revela aos homens sobre o pecado, sobre a justiça e sobre o juízo
Os rebeldes tremerão porque entenderão sobre o Juízo vindouro | Apocalipse aponta para esse dia: Apocalipse 20.11-15
Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.
Quando a terra se encher da glória do conhecimento do SENHOR, os fiéis conseguirão ter plena satisfação nele | No céu haverá um povo que não se cansará nem de noite nem de dia, clamando: Santo, Santo, Santo é aquele que é que eras e que veio.
O conhecimento da glória do SENHOR, é a revelação da grandeza do Soberano.
Precisamos entender que somente quando o problema do mal for plenamente resolvido é que a glória do Senhor será conhecida em toda terra […] A glória de Deus não só encherá o tabernáculo ou templo, mas o esplendor de sua presença encherá toda a criação - JUNIOR, 2012, p. 110
Em meio ao caos habacuque lembra que um dia a presença do Soberano dominará toda a criação.
Assim como o planeta é dominado pelas aguas, semelhantemente, haverá um dia em que a grandeza do SENHOR será vista e sentida por toda a criação.
Habacuque: Como Transformar o Desespero em Cântico de Vitória A Violência – a Corrupção do Poder Político (2.12–14)
Sem dúvida, o Senhor foi glorificado quando a Babilônia caiu diante de seus inimigos em 539 a.C. e será glorificado quando for destruída a Babilônia do fim dos tempos, aquele último grande império que se opõe a Deus (Ap 17 e 18). Quando Jesus voltar e estabelecer Seu reino, então, verdadeiramente, a glória de Deus cobrirá toda a terra (2.14; Is 9.1–9). A queda da “grande Babilônia” é uma lembrança para nós de que aquilo que o homem constrói sem Deus não pode durar. O explorador acabará perdendo tudo, e as “utopias” humanas se transformarão em catástrofes. Não é possível explorar pessoas feitas à imagem de Deus e esperar escapar do julgamento de Deus. Pode levar tempo, mas um dia o julgamento virá
QUARTO ai contra os caldeus
QUARTO ai contra os caldeus
Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida o seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas! Serás farto de opróbrio em vez de honra; bebe tu também e exibe a tua incircuncisão; chegará a tua vez de tomares o cálice da mão direita do Senhor, e ignomínia cairá sobre a tua glória. Porque a violência contra o Líbano te cobrirá, e a destruição que fizeste dos animais ferozes te assombrará, por causa do sangue dos homens e da violência contra a terra, contra a cidade e contra todos os seus moradores.
Traços do verso 8 são rememoradas
Os Caldeus gostavam de vinho, e as vezes se aproveitavam da situação
Sua atitude trará opróbrio (vergonha?)
O caldeu será convidado a beber e ficará tão descontrolado que mostrará o que não devia mostrar!
Chegará o tempo em que a irá de Deus se aproximará deles
No verso 17 nos é apontado a expansão da perversidade dos caldeus:
A violência feita ao Líbano | Ataque a natureza | Isso te cobrirá
Destruição que fizeste aos animais ferozes | Isso te assombrará
Os caudeus seriam assombrados com destruição pois eles fizeram isso
Com homens
Com a terra
Com as cidades
Contra todos os seus moradores
A devastação dos Caldeus foi gritante
No decorrer da história alguns líderes foram estremamente crueis, semelhantes e alguns superiores aos caldeus
Por exemplo:
O que dizer de Hitler?
O que dizer de Mao Tsé-Tung?
O que dizer de Saddam Husseins?
Assim como os caldeus, todos esses líderes serão cobrados pelo sangue derramado
Último ai contra os caldeus
Último ai contra os caldeus
Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos?
Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas, no seu interior, não há fôlego nenhum. O Senhor, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.
Por fim, a idolatria dos caldeus é condenada
O apego a idolatria é um apego ao homem
O deus criado pelo homem precisa satisfazer seus desejos senão ele será punido. Santo antonio que o diga!
Nos versos lidos a profecia traça um contraste entre um deus inpessoal e morto, com um Deus pessoal que sempre existiu.
O verso 20 (Habacuque 2.20) nos apresenta o segundo pilar fundamental para fé:
Habacuque 2O verso 14 (Habacuque 2.14) nos apresenta o primeiro pilar fundamental para fé:
O Senhor, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.
Nesse ponto Habacuque tem a resposta para sua pergunta inicial:
Até quando SENHOR, clamarei eu e tu não me escutarás?
Resposta:
Estou escutando, mas a intervenção é no meu tempo
Segunda pergunta:
Acaso, continuará, por isso, esvaziando a sua rede e matando sem piedade os povos?
Resposta:
Ao perverso lhe foi permitido viver conforme o seu coração
Mas em determinado ponto o juízo irá cair sobre o Soberbo
Por fim, quem é a criatura diante do Criador?
Sou soberano sobre tudo e sobre todos
O silêncio é a melhor resposta na contemplação da minha Soberania divina!
Nesses versos finais Habacuque é relembrado que mesmo diante do Caos,
Deus é Soberano
Onde está Deus diante do sofrimento do Justo?
Ele está no seu santo templo
A respeito do templo bem sabemos que ele
Permanecia no meio de Israel como um lugar de sua presença e sua soberania entre seu povo. O termo para templo (hêḵal), nas Escrituras, raramente descreve o palácio de um rei terreno. Mas ele aparece em uma sucessão de narrativas como sendo o lugar de onde Deus governaria em Israel, incluindo o tabernáculo em Siló (1Sm 1.9; 3.3), o templo de Salomão (1Rs 6.1–2; etc.), o templo de Ezequiel (Ez 41.1,4,15); e o templo construído depois da restauração do exílio (Zc 8.9; Ag 2.15,18). De uma perspectiva da Nova Aliança, o conceito equivalente se aplica ao corpo de Jesus Cristo (Jo 2.19), o corpo do cristão individual (1Co 3.16–17) e à comunidade da igreja cristã (Ef 2.21).
A essência da ideia do templo do Senhor pode ser vista na declaração do livro do Apocalipse com respeito à ausência de templo nos novos céus e nova terra. O Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro serão o Templo da Nova Jerusalém (Ap 21.22). A presença de Deus e de Cristo deverá permear totalmente a última cidade e, por essa razão, não haverá necessidade de um edifício de templo
ALGUMAS LIÇÕES EM HABACUQUE
Em meio ao Sofrimento
Devemos lembrar que o nosso rei está voltando, o justo juíz está chegando!
Necessitamos ouvir a voz de Deus por meio das Escrituras para enfrentarmos os dias maus
Precisamos relembrar as promessas que foram feitas e estão para se cumprir:
Um reino
Um rei
Um corpo glorificado
E plena satisfação em Deus
É o fato, que o juízo de Deus virá sobre os rebeldes, pode demorarar, mas o grande dia chegará.
Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.