Livres da Avareza

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Introdução

Gálatas 6.6 NAA
6 Mas aquele que está sendo instruído na palavra compartilhe todas as coisas boas com aquele que o instrui.
Quando pensamos em generosidade e apoio dentro da igreja, muitas vezes nossas mentes podem se voltar para ações de caridade ou projetos especiais. No entanto, em Gálatas 6:6, o apóstolo Paulo nos leva a refletir sobre uma forma específica de generosidade: o sustento dos líderes espirituais que nos ensinam a Palavra de Deus. Paulo diz: "O que está sendo instruído na palavra deve partilhar de todas as coisas boas com aquele que o instrui."
A pregação expositiva e sequencial da bíblia, verso por verso nos traz esses desafios, pregar em textos como esse. Durante toda a semana fiquei pensando se deveria pregar toda a perícope, até o verso nove ou me concentrar no seis. E por que isso? Primeiramente por dar a entender que é uma forma de advogar por causa própria. Segundo, porque infelizmente para muitos a igreja se tornou uma forma de alimentar a ganância e se tornam de fato usurpadores.
Por outro lado, o texto está na bíblia, Paulo não se omitiu em ensinar sobre isso, assim como em muitos outros textos bíblicos que que advertem a igreja em relação a essa responsabilidade. Também pelo fato de que esse é um assunto espiritual, e deixamos com que aqueles que distorcem e fazem mau uso sequestrarem esse tema. Se quem age desonestamente com esse tema está falando, nós que buscamos ser honestos e bíblicos não podemos nos omitir. O medo de ser associado com quem faz errado não pode nos levar a omissão, mas combater a mentira falando a verdade.
À primeira vista, essa instrução pode parecer apenas um assunto prático ou administrativo, mas na verdade, ela toca o coração da vida em comunidade e do avanço do evangelho. Sustentar aqueles que se dedicam ao ensino não é uma questão de caridade opcional; é um reflexo do valor que damos à Palavra de Deus e à proclamação do evangelho.
A mensagem central de Gálatas 6:6 é que a igreja, como corpo de Cristo, tem a responsabilidade de cuidar daqueles que investem suas vidas no ensino e na pregação. O ensino fiel da Palavra de Deus é um dos pilares da vida cristã. Assim como a igreja primitiva se dedicava ao "ensino dos apóstolos" (Atos 2:42), nós, como igreja, também devemos valorizar o ensino da Bíblia e aqueles que a proclamam.
Ao longo do sermão de hoje, vamos explorar três aspectos desse versículo. Primeiro, veremos a responsabilidade mútua que existe entre os que ensinam e os que aprendem. Em segundo lugar, examinaremos como o ensino fiel da Palavra está diretamente ligado à missão da igreja e ao avanço do evangelho. E, finalmente, veremos como a generosidade para com aqueles que nos ensinam reflete a generosidade de Cristo para conosco, e como isso é uma expressão prática do evangelho em nossas vidas.

1. A Responsabilidade Mútua na Igreja: Professores e Ouvintes

Gálatas 6:6 começa com uma instrução clara de Paulo: "O que está sendo instruído na palavra deve partilhar de todas as coisas boas com aquele que o instrui." Aqui, Paulo nos apresenta uma relação de responsabilidade mútua entre aqueles que ensinam e aqueles que aprendem a Palavra de Deus.
O papel de quem ensina:
O primeiro ponto que Paulo destaca é o papel do pastor/mestres. Ele usa o termo "instruído", que vem da palavra grega katecheo, de onde obtemos a palavra catecismo, que refere-se ao ensino sistemático dos fundamentos da fé. O chamado do pastor/mestre não é entreter a congregação, nem adaptar a mensagem ao gosto do público. Seu papel principal é expor a Palavra de Deus com fidelidade e profundidade.
Efésios 4.11–12 NAA
11 E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, 12 com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo,
No texto de Efésios 4:11, a expressão "pastores e mestres" pode, de fato, ser entendida como uma combinação de funções, sugerindo que o pastorado envolve também a função de ensino. Essa leitura é baseada na estrutura gramatical do grego.
Em grego, a construção da frase sugere que "pastores e mestres" podem ser vistos como dois aspectos de uma mesma função. O texto grego usa o artigo definido antes de "pastores", mas não repete o artigo antes de "mestres", o que pode indicar que Paulo está se referindo a um grupo de pessoas que exercem simultaneamente as funções de pastorear e ensinar.
Fidelidade ao evangelho: Os professores e pastores têm a responsabilidade de permanecer fiéis ao evangelho, mesmo quando isso pode não ser popular. Paulo lembra Timóteo, em 2 Timóteo 4:2, que ele deve "pregar a palavra, insta a tempo e fora de tempo", ou seja, deve ensinar fielmente, independentemente das circunstâncias ou das pressões externas. O ensino não é uma performance, mas uma missão dada por Deus para nutrir o povo com a verdade das Escrituras.
Cuidado com falsos mestres: Um dos problemas que Paulo combate em Gálatas é a presença de falsos mestres, que estavam distorcendo o evangelho (Gálatas 1:6-9). O papel do pastor-instrutor é essencial para manter a pureza do ensino na igreja. Falsos mestres afastam as pessoas da verdade, enquanto o professor fiel conduz o rebanho de volta à segurança da Palavra.
Além do que já foi mencionado sobre o sustento material e espiritual dos pastores e professores, é importante observar que Paulo também estava ciente dos falsos mestres que distorciam o evangelho para ganho pessoal. Em 1 Timóteo 6:5, ele fala sobre "pessoas que pensam que a piedade é fonte de lucro". Esse problema é real, mas não podemos permitir que o comportamento de falsos mestres se torne o parâmetro para medir todos os pastores.
Embora existam aqueles que usam o evangelho por ganância, isso não deve levar a igreja a negligenciar a sua responsabilidade de sustentar pastores fiéis. Jesus advertiu sobre falsos profetas em Mateus 7:15, mas também afirmou que "o trabalhador é digno do seu salário" em Lucas 10:7. O discernimento da igreja é fundamental: devemos ser capazes de reconhecer a fidelidade e o compromisso dos sues pastores e sustentá-los com generosidade, sem permitir que se crie uma régua a partir daqueles que agem da torpe ganância nos impeça de cumprir esse dever.
O papel dos ouvintes:
No mesmo versículo, Paulo nos lembra que aqueles que estão sendo instruídos também têm uma responsabilidade. Eles devem “partilhar de todas as coisas boas” com aqueles que os instruem. Essa partilha não se refere apenas a palavras de agradecimento ou apoio moral (isso é importante, encorajamento e oração), mas também a um sustento material. O pastor/mestre que se dedica ao ensino da Palavra precisa ser sustentado pela comunidade para que possa continuar se dedicando à sua missão.
Em 1 Timóteo 5:17-18, Paulo reafirma essa ideia: "Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de dupla honra, especialmente os que trabalham na pregação e no ensino... O trabalhador é digno do seu salário." Aqui vemos claramente que os líderes espirituais, especialmente os que ensinam a Palavra, devem ser honrados (que não tem nada a ver com essa cultura de honra baseada na bajulação e subserviência, mas reconhecidos e respeitados por sua responsabilidade) e sustentados financeiramente pela igreja.
Quando você apoia materialmente aqueles que o instruem, você está investindo no avanço do evangelho e garantindo que o ensino fiel continue.
A relação entre mestres e ouvintes na igreja não é de consumo, onde os membros “recebem” e vão embora. É uma relação de interdependência. O pastor ensina a Palavra de Deus com fidelidade, e os membros compartilham de "todas as coisas boas", o que inclui sustento material, encorajamento e oração, para que o pastor possa se dedicar ao ministério.
Pergunta para reflexão:
Você valoriza o ensino fiel da Palavra em sua igreja? De que maneiras você pode compartilhar “todas as coisas boas” com aqueles que te instruem espiritualmente, seja por meio de apoio financeiro, oração ou encorajamento?

2. O Ensino Fiel é a Proclamação do Evangelho

No segundo ponto, Paulo nos leva a considerar o impacto do ensino fiel na missão da igreja. Quando os crentes apoiam materialmente aqueles que os ensinam, não estão apenas cumprindo um dever de forma prática; estão contribuindo diretamente para o avanço do evangelho. A proclamação constante e fiel da Palavra de Deus é o meio principal pelo qual o evangelho se espalha e transforma vidas.
A centralidade da Palavra de Deus na igreja:
Uma igreja que é guiada pelo Espírito Santo sempre estará centrada na Palavra de Deus. Atos 2:42 descreve como a igreja primitiva "se dedicava ao ensino dos apóstolos, à comunhão, ao partir do pão e às orações." O ensino da Palavra era uma prioridade absoluta na vida da igreja. Mesmo em meio a milagres e sinais, os primeiros cristãos não se afastaram do ensino sólido das Escrituras.
Vida no Espírito e ensino da Palavra: Muitas vezes, há uma separação equivocada entre a ação do Espírito Santo e o ensino bíblico profundo. Algumas pessoas podem pensar que a presença do Espírito se manifesta apenas por meio de sinais e maravilhas. No entanto, Paulo nos lembra que a vida no Espírito é profundamente conectada ao ensino fiel das Escrituras. Uma igreja cheia do Espírito não é uma igreja que negligencia a Palavra, mas uma igreja que está saturada por ela. Sem o ensino consistente da Palavra, a vida espiritual da igreja se enfraquece.
O exemplo de Jesus: Jesus foi um mestre por excelência. Ele não apenas realizou milagres, mas também passou grande parte do seu ministério ensinando seus discípulos e as multidões. O ensino estava no centro de seu ministério, pois é por meio da Palavra que o coração é transformado e os propósitos de Deus são revelados.
A responsabilidade dos crentes no avanço do evangelho:
Quando Paulo fala sobre "partilhar de todas as coisas boas" com aqueles que ensinam, ele está nos lembrando de que a proclamação do evangelho não é responsabilidade exclusiva dos pastores, mas de toda a igreja. Quando os crentes contribuem financeiramente para o sustento dos seus líderes espirituais, estão investindo no avanço da missão de Deus no mundo.
Em Filipenses Paulo fala sobre essa importância do compromisso daquela igreja para o avanço do ministério da pregação e plantação de mais igrejas:
Filipenses 4.15–17 NAA
15 E como vocês, filipenses, sabem muito bem, no início da pregação do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo nessa questão de dar e receber, exceto vocês, somente. 16 Porque até quando eu estava em Tessalônica, por mais de uma vez vocês mandaram o bastante para as minhas necessidades. 17 Não que eu esteja pedindo ajuda, pois o que realmente me interessa é o fruto que aumente o crédito na conta de vocês.
Em outro momento Paulo trata o seu sustento não como um benefício, mas um direito, que diante de uma circunstância específica ele abre mão, mas deixa claro ser um direito.
1Coríntios 9.11–14 NAA
11 Se nós semeamos entre vocês as coisas espirituais, será muito recolhermos de vocês bens materiais? 12 Se outros participam desse direito sobre vocês, não o temos nós em maior medida? Entretanto, não fizemos uso desse direito. Pelo contrário, suportamos tudo, para não criarmos qualquer obstáculo ao evangelho de Cristo. 13 Vocês não sabem que os que prestam serviços sagrados se alimentam do próprio templo e que os que servem ao altar participam do que é oferecido sobre o altar? 14 Assim também o Senhor ordenou aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho.
Neste outro texto, Paulo deixa claro que aqueles que se dedicam à pregação devem ser sustentados pelo povo de Deus. Esse sustento não é apenas um detalhe prático, mas faz parte do plano de Deus para que o evangelho continue sendo proclamado de maneira eficaz.
O ensino fiel e o avanço do evangelho:
Quando os crentes sustentam os líderes que ensinam a Palavra, eles estão participando ativamente na missão de espalhar o evangelho. Não se trata apenas de sustentar financeiramente uma pessoa, mas de garantir que o evangelho continue sendo proclamado. O ensino da Palavra transforma vidas, comunidades e até nações. Ele fortalece a igreja local e capacita os crentes a viverem de acordo com os princípios do Reino de Deus.
A transformação pelo ensino: Quando o evangelho é ensinado de forma clara e consistente, ele muda não apenas a vida individual das pessoas, mas também impacta a sociedade. Uma igreja que valoriza e sustenta o ensino da Palavra está investindo na transformação das futuras gerações, da comunidade e do mundo.

3. Generosidade e o Reflexo do Evangelho

No terceiro ponto, Paulo nos mostra que a generosidade para com aqueles que nos ensinam não é apenas uma questão de prática, mas uma expressão do evangelho em nossas vidas. A generosidade bíblica não se baseia apenas em uma obrigação, mas flui naturalmente de um coração que entende o quanto foi generosamente abençoado por Deus através de Cristo. Quando entendemos a profundidade da graça que recebemos, somos movidos a compartilhar com os outros, especialmente com aqueles que dedicam suas vidas ao ensino da Palavra.
O exemplo de Cristo:
Para entender a generosidade que Paulo nos convida a praticar, precisamos olhar para o maior exemplo de generosidade: o próprio Jesus Cristo. Em 2 Coríntios 8:9, Paulo escreve: "Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos." Jesus, o Filho de Deus, abriu mão de sua glória, se esvaziou e se entregou por nós. Ele não apenas deu parte de si, Ele deu tudo para que pudéssemos ser reconciliados com o Pai.
A generosidade de Cristo molda a nossa: Quando refletimos sobre o sacrifício de Jesus, não há como sermos indiferentes à generosidade. Ele não deu esperando receber algo em troca, mas deu de maneira sacrificial, movido por amor. Nossa generosidade com aqueles que nos ensinam deve refletir essa mesma atitude de Cristo — uma entrega que vai além da obrigação, um ato que brota de um coração transformado pela graça.
O evangelho transforma nossas finanças: O evangelho não afeta apenas a nossa alma, mas também nossas posses. A maneira como gerimos nossos recursos, como investimos no Reino de Deus e como cuidamos uns dos outros é uma extensão da obra do evangelho em nossos corações. Quando entendemos o que Cristo fez por nós, somos naturalmente levados a uma vida de generosidade.
A generosidade como um reflexo do evangelho:
A generosidade não é apenas um dever ou uma questão prática; é uma expressão visível do evangelho em ação. Jesus nos deu o exemplo máximo de generosidade ao dar sua vida por nós. Como podemos responder a isso com mesquinhez ou indiferença? Nossa generosidade — seja com nossos recursos financeiros, nosso tempo ou nosso encorajamento — deve refletir a generosidade que experimentamos em Cristo.
O coração da generosidade: Quando compartilhamos "de todas as coisas boas" estamos refletindo o caráter de Deus, que é generoso, amoroso e sempre pronto a suprir as necessidades dos seus filhos.
A contribuição como ato de adoração: Contribuir para o sustento da obra do evangelho, especialmente para o apoio dos que ensinam, é um ato de adoração. Em Filipenses 4:18, Paulo descreve a oferta dos filipenses como "um sacrifício aceitável e agradável a Deus." Quando somos generosos, estamos oferecendo um sacrifício de louvor a Deus, reconhecendo que tudo o que temos pertence a Ele.
Em Colossenses 3.5 diz: “5 Portanto, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena: imoralidade sexual, impureza, paixões, maus desejos e a avareza, que é idolatria;”
Na raiz da nossa falta de generosidade consiste um pecado terrível, que é inclusive apontado como uma idolatria. A generosidade é a superação deste pecado.
Pergunta para reflexão:
Sua generosidade reflete a generosidade de Cristo?

Conclusão

Chegamos ao final da nossa reflexão sobre Gálatas 6:6, onde Paulo nos ensina a importância de partilhar "de todas as coisas boas" com aqueles que nos instruem na Palavra. Ao longo desta passagem, vimos que essa generosidade não é uma questão secundária ou meramente prática, mas um reflexo profundo daquilo que Cristo fez por nós no evangelho.
Quando olhamos para o sacrifício de Jesus, vemos o maior ato de generosidade que o mundo já conheceu. Jesus, sendo rico, se fez pobre para que, por meio de sua pobreza, nos tornássemos ricos (2 Coríntios 8:9). Ele deu tudo o que tinha — sua vida — para nos resgatar, e agora, como seus seguidores, somos chamados a refletir essa mesma generosidade em todas as áreas da nossa vida. Isso inclui o cuidado com aqueles que nos ensinam, sim, mas é muito mais que isso, é ter uma vida que transborda generosidade em todas as áreas.
Quando pensamos em generosidade centrada no evangelho, estamos nos referindo à capacidade de aplicar o evangelho em todas as áreas da vida. Ser "fluente" no evangelho significa que o evangelho permeia tudo o que fazemos — nossas finanças, nossas relações, nossas prioridades e nossa generosidade. A generosidade que Paulo descreve em Gálatas 6:6 é um exemplo prático de como o evangelho molda o nosso comportamento.
O evangelho tem uma estrutura de quatro atos: Criação, Queda, Redenção e Restauração. E é nessa metanarrativa que nossa generosidade faz sentido.
Criação: Deus criou o mundo em perfeita harmonia, com cada um cuidando do outro em amor e generosidade. Isso nos mostra que fomos criados para viver em comunidade, onde cuidamos uns dos outros, refletindo o caráter generoso de Deus.
Queda: O pecado distorceu essa harmonia, levando ao egoísmo, à ganância e ao individualismo. Em vez de vivermos em generosidade, passamos a pensar mais em nós mesmos, o que nos afasta do plano original de Deus.
Redenção: Em Cristo, Deus nos mostrou a maior expressão de generosidade, ao entregar seu Filho para morrer em nosso lugar. Jesus se fez pobre por nós, para que fôssemos enriquecidos com a vida eterna. Essa é a maior demonstração de amor e entrega que o mundo já viu, e deve moldar nosso comportamento.
Restauração: Um dia, Cristo retornará e todas as coisas serão restauradas à sua glória original. Até lá, somos chamados a viver em comunidade, cuidando uns dos outros e refletindo o caráter de Deus por meio de atos de generosidade. Cada vez que sustentamos aqueles que nos ensinam ou contribuímos para a obra do evangelho, estamos participando do processo de restauração que Deus está operando no mundo.
Desafio para a igreja:
À medida que pensamos sobre esse chamado à generosidade, que possamos nos lembrar de que nossa contribuição não é apenas financeira. Mas a generosidade na oração, no encorajamento, na presença, no serviço e no reconhecimento do valor do ensino da Palavra. Tudo isso reflete o evangelho, que deve estar no centro de tudo o que fazemos.
A pergunta final que devemos nos fazer é: Estamos vivendo de acordo com o evangelho, permitindo que ele molde nossas atitudes e generosidade? Que o evangelho seja a força que nos impulsiona a viver de maneira generosa, para que o evangelho seja espalhado por todo o mundo.
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