PANORAMA - AT #09 - JOSÉ - PARTE III
TEXTO
CONTEXTO - RECAPITULAÇÃO
EXPOSIÇÃO
OS IRMÃOS DE JOSÉ NO EGITO (Gn 42)
14Então José lhes disse:
— É como já falei: vocês são espiões. 15Nisto vocês serão provados: juro pela vida de Faraó que vocês não sairão daqui, sem que primeiro venha o irmão mais novo de vocês. 16Enviem um de vocês, que busque o seu irmão. Vocês ficarão detidos para que sejam provadas as palavras de vocês, se há verdade no que dizem; ou se não, juro pela vida de Faraó que vocês são espiões.
17E deixou todos presos por três dias. 18No terceiro dia, José lhes disse:
— Façam o seguinte e viverão, pois temo a Deus. 19Se são homens honestos, que um de vocês fique detido aqui onde estão presos; os outros podem ir, levando cereal para matar a fome das suas famílias. 20E tragam-me o seu irmão mais novo, com o que serão verificadas as palavras de vocês, e vocês não morrerão.
25José ordenou que lhes enchessem de cereal os sacos, e lhes restituíssem o dinheiro, a cada um no saco de cereal, e os suprissem de comida para o caminho. E assim foi feito. 26E carregaram o cereal sobre os seus jumentos e partiram dali. 27Quando um deles abriu o saco de cereal, para dar de comer ao seu jumento na estalagem, encontrou o dinheiro na boca do saco de cereal. 28Então disse aos irmãos:
— Devolveram o meu dinheiro. Está aqui na boca do saco de cereal.
O coração dos irmãos se encheu de medo, e, tremendo, entreolhavam-se, dizendo:
— O que é isto que Deus nos fez?
36Então Jacó, o pai deles, disse:
— Vocês vão me deixar sem filhos. José se foi. Simeão se foi. Agora querem levar Benjamim! Todas essas coisas acontecem contra mim.
37Mas Rúben disse a seu pai:
— O senhor pode matar os meus dois filhos, se eu não trouxer Benjamim de volta. Deixe que eu tome conta dele, e o trarei de volta para o senhor.
38Mas Jacó respondeu:
— O meu filho não irá com vocês. O irmão dele está morto, e ele é o único que ficou. Se lhe acontece algum desastre no caminho, vocês farão descer os meus cabelos brancos com tristeza à sepultura.
OS IRMÃOS DE JOSÉ DE VOLTA AO EGITO (Gn 43)
26Quando José chegou à sua casa, trouxeram-lhe para dentro o presente que tinham em mãos e se inclinaram até o chão diante dele. 27Ele lhes perguntou como tinham passado e disse:
— O pai de vocês, aquele velho de quem me falaram, vai bem? Ainda vive?
28Responderam:
— O seu servo, nosso pai, vai bem e ainda vive.
E abaixaram a cabeça e se inclinaram. 29Quando José levantou os olhos, viu Benjamim, seu irmão, filho de sua mãe, e disse:
— É este o irmão mais novo de vocês, de quem me falaram?
E acrescentou:
— Deus lhe conceda a sua graça, meu filho.
30José, profundamente emocionado por causa do seu irmão, apressou-se e procurou um lugar onde chorar. Entrou no quarto e ali chorou. 31Depois, lavou o rosto e saiu; conteve-se e disse:
— Sirvam a refeição.
32Serviram a comida dele numa mesa à parte, e a comida deles também numa mesa à parte. Também os egípcios que comiam com ele foram servidos numa mesa à parte, porque os egípcios não podiam comer com os hebreus, pois isso é abominação para os egípcios. 33E sentaram-se diante dele por ordem de idade, desde o mais velho ao mais novo. Eles olhavam uns para os outros cheios de espanto. 34Então José lhes apresentou as porções que estavam diante dele, e a porção de Benjamim era cinco vezes maior do que a dos outros. E beberam com ele até ficarem alegres.
A CILADA DE JOSÉ (Gn 44)
6O administrador os alcançou e lhes falou essas palavras. 7Então eles responderam:
— Por que o meu senhor está dizendo uma coisa dessas? Longe de nós, seus servos, fazer uma coisa assim. 8O dinheiro que achamos na boca dos sacos de mantimento nós trouxemos de volta da terra de Canaã; como, então, iríamos roubar prata ou ouro da casa do seu senhor? 9Se algum de nós tiver esse copo, será morto; e nós ainda seremos escravos do meu senhor.
10O administrador respondeu:
— Que seja como vocês disseram. Aquele com quem for encontrado o copo será meu escravo; os outros ficam livres.
o copo foi encontrado no saco de mantimento de Benjamim. 13Então rasgaram as suas roupas e, tendo cada um carregado de novo o seu jumento, voltaram para a cidade.
14Quando Judá e seus irmãos chegaram à casa de José, este ainda estava ali. E prostraram-se em terra diante dele.
15José lhes perguntou:
— O que é isso que vocês fizeram? Vocês não sabiam que um homem como eu é capaz de adivinhar?
16Então Judá respondeu:
— Que podemos dizer a meu senhor? Que podemos falar? E como vamos nos justificar? Deus descobriu a nossa culpa. Eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão se achou o copo.
17Mas José disse:
— Longe de mim fazer uma coisa dessas! O homem em cuja mão foi encontrado o copo, esse será meu escravo; os outros podem voltar em paz para junto de seu pai.