Êxodo 20.16

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O autor divino/humano ratifica o caráter verdadeiro do SENHOR a partir da ordenança a que seu povo reflita este caráter/atributo na proteção da reputação do próximo, mantendo o bom testemunho e a verdade, e rejeitando o perjúrio e a mentira, ambos sendo formas de atentado ao semelhante.

Notes
Transcript
"São estes os nomes..." (Êx 1.1).
Pr. Paulo U. Rodrigues
Introdução
Tal como proposto em análises anteriores, os princípios normativos radicados em cada mandamento, auxiliam a compreensão do código como um todo, bem como do anterior e do próximo na lista.
Assim sendo, o nono mandamento herda parte de sua força imperativa da diretriz anterior, que presa pela honra ao SENHOR através do respeito ao próximo no que tange a boa administração das propriedades (tanto próprias quanto de outrem), entendendo que "ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém" (Sl 24.1), sendo enfatizado, desta feita, a guarda da verdade e proibição da omissão, ocultação e distorção do testemunho quanto a outros.
A abrangência da santidade exigida pelo SENHOR ao longo do presente código legal, desdobra-se, a partir do nono mandamento, à manutenção do testemunho legítimo, isto é, que a verdade seja sempre a palavra procedente dos lábios do povo de Deus, a fim de que seja preservada a imagem e reputação de terceiros, não sendo dada vasão a que falsidades manchem a honra de um indivíduo e, por esta prática, a desonra cresça atingindo toda a comunidade.
Entendendo tais informações prévias, o texto de Êxodo 20.16 evidencia a temática da comunicação dos termos da aliança divina: Os Dez Mandamentos - o nono mandamento: A honra da verdade.
Elucidação
1. Aspecto positivo (exigência) do nono mandamento.
Como introduzido, a presente determinação divina move-se do princípio anteriormente apresentado, i.e., abarcando a honra que cada um dos filhos de Israel deveria nutrir no coração em relação ao próximo, no que concerne a administração de cada um quanto as propriedades postas sob sua tutela pelo SENHOR, para a manutenção desse apreço à própria imagem e reputação do outro.
O SENHOR conclama seu povo a que reflitam seu caráter santo e puro pelo mantenimento da verdade diante de situações em que o testemunho é requerido quanto às ações ou vida de outros. Nesse ponto e pelo reforço do mandamento, uma consideração deve ser feita no que diz respeito ao caráter comunitário assumido pelos Dez Mandamentos.
Segundo apontado, o contexto da outorga da Lei é o da inauguração do trato pactual do SENHOR com seu povo, como cumprimento da aliança abraâmica. Tanto os termos daquele pacto como a própria forma como este estava sendo ratificado, ressaltam a natureza comunitária das ordenanças. Os mandamentos, apesar de estarem sempre referindo-se ao indivíduo participante da cerimônia, destaca a postura que ele deve assumir concernente a seu semelhante, e esse princípio agora é enfatizado a partir do apreço pela honra do outro, diante, por exemplo, de uma demanda em que um testemunho é exigido ou solicitado.
A inclinação do coração à mentira ou falsidade, não devem ser entendidos apenas como transgressões contra o código legal em questão, mas como um atentado à moral e a imagem de outrem; um distanciamento diametral daquele padrão moral que evidencia a condição redimida dos filhos de Deus.
Enfatizando aquilo que é exigido no nono mandamento, o Catecismo Maior de Westminster aponta para a verdade como sendo a base do princípio promulgado pelo SENHOR:

Pergunta 144. Quais são os deveres exigidos no nono mandamento?

Resposta: Os deveres exigidos no nono mandamento são: conservar e promover a verdade entre os homens e a boa reputação de nosso próximo, assim como a nossa; manter e defender publicamente a verdade, e dizê-la sincera, livre, clara e plenamente do coração, e em questões de julgamento e justiça e em todas as demais coisas, quaisquer que sejam, dizer a verdade e só a verdade; julgar caridosamente os nossos semelhantes; amar, desejar e ter regozijo pela sua boa reputação; entristecer-nos pelas suas fraquezas e encobrilas; mostrar franco reconhecimento dos seus dotes e graças; defender a sua inocência; receber prontamente boas informações a seu respeito e rejeitar as que são maldizentes, lisonjeadoras e caluniadoras; prezar e cuidar da nossa boa reputação e defendê-la quando for necessário; cumprir as promessas lícitas; estudar e praticar tudo o que é verdadeiro, honesto, amável e de boa fama.

Aquele que ama a verdade e anda por ela, assegura seu compromisso de filiação para com Deus (perspectiva que será expandida mediante o trato do aspecto negativo do mandamento), garantindo e preservando a imagem do próximo, e, naturalmente, o faz em relação a si mesmo, pois, quem há que minta com o objetivo de prejudicar a si mesmo? Assim, a ênfase do mandamento direcionando o imperativo em relação ao próximo, não deixa de expor a esfera particular da ordenança, isto é, a aplicação do mesmo em relação a si.
2. Aspecto negativo (proibição) do nono mandamento.
Entendendo o imperativo a partir do espectro positivo, a compreensão é a de que a ordem divina incide a atenção do povo de Deus sobre a guarda da verdade, sendo assim mais sintético em sua abordagem, pois ao dirigir a exigência de que o povo de Deus ateste e proteja a reputação do seu próximo, todas as ações a serem tomadas em reflexo do nono mandamento, nada mais são do que desdobramentos, por exemplo, daquilo que o CMW informa como sendo a conservação e promoção da verdade entre os homens, como supracitado.
Entretanto, do ponto de vista negativo, isto é, analisando aquilo que é proibido no nono mandamento, a dimensão da esfera de atuação do imperativo se mostra mais complexa, tendo em vista as variações possíveis de quebra da ordenança com base no ardil da natureza pecaminosa presente no coração do povo de Deus.
Por exemplo, comparando as respostas das perguntas 144 e 145 do CMW, no que concerne à exigência e proibição, este último aspecto é ampliado de forma considerável, listando os pecados que violam o nono mandamento. Como segue:

Pergunta 145. Quais são os pecados proibidos no nono mandamento?

Resposta: Os pecados proibidos no nono mandamento são: tudo quanto prejudica a verdade e a boa reputação de nosso próximo, assim como a nossa, especialmente em julgamento público; o testemunho falso, subornar testemunhas falsas, aparecer e pleitear cientemente a favor de uma causa má; resistir e calcar à força a verdade; dar sentença injusta, chamar o mau bom, e o bom mau; recompensar os maus segundo a obra dos justos e os justos segundo a obra dos maus; a falsificação de assinaturas, a supressão da verdade, o silêncio indevido em uma causa justa; conservar-nos calados quando a iniquidade reclama a repreensão de nossa parte ou uma denúncia; falar a verdade inoportunamente, ou com malícia para um fim mau; pervertê-la em sentido falso, ou proferi-la duvidosa e equivocadamente, para prejuízo da verdade ou da justiça; falar inverdades, mentir, caluniar, maldizer, difamar, espalhar boatos, cochichar, escarnecer, insultar, censurar irrefletida e asperadamente ou com parcialidade; a má interpretação das intenções, palavras e atos de outrem; a adulação e vanglória; elogiar ou depreciar demasiadamente a nós mesmos ou a outros, em pensamento ou palavra; a negação dos dons e das graças de Deus; o agravo de faltas menores; o encobrimento, desculpa e atenuação de pecados quando chamados a uma confissão franca; a descoberta desnecessária das fraquezas de outrem; levantar boatos; receber e acreditar em notícias más; tapar os ouvidos a uma defesa justa; as más suspeitas; a inveja ou tristeza pelo crédito merecido de outros; o esforço ou desejo de os prejudicar; regozijar-se com a desgraça ou com a infâmia de alguém; o desprezo escarnecedor; a admiração excessiva de outrem; a quebra de promessas legítimas; a negligência daquelas coisas que são de boa fama; praticar ou não evitar aquelas coisas que trazem má fama, ou não impedir em outros tais coisas, até onde pudermos.

Arthur W. Pink, ao comentar o nono mandamento, entendendo a natureza profunda da corrupção humana, expande essa complexidade, ao demonstrar como é possível incorrer na quebra do nono mandamento, mesmo quando alguém supõem dizer a verdade:
Uma mentira propriamente dita consiste de três elementos ou ingredientes: falar o que não é verdade; deliberadamente fazê-lo; e fazê-lo com uma intenção de enganar. Nem toda falsidade é uma mentira; podemos estar mal informados ou enganados, e sinceramente pensar que estamos afirmando fatos e, consequentemente, não temos nenhuma intenção de enganar aos outros. Por outro lado, nós podemos narrar o que é verdade, e ainda mentir ao fazê-lo, como nos seguintes exemplos: poderíamos relatar o que é verdade, e, todavia, crer ser uma mentira, proferindo tal coisa com o intuito de enganar; ou poderíamos mencionar as palavras figuradas de outra pessoa, e fingir que ela quis dizer literalmente, como foi o caso com aqueles que deram falso testemunho contra Cristo (Mt 26.60-61). A pior forma de mentira (entre os homens) é quando, maliciosamente, nós inventamos uma falsidade com o propósito de prejudicar a reputação do nosso próximo, que é o que está mais especialmente em vista nos termos do nono mandamento (PINK, Arthur. Os dez mandamentos (Portuguese Edition) (p. 46). Edições Calcedônia. Edição do Kindle).
O cerne do pecado da mentira é a volição de enganar e de deturpar a realidade, com o intuito de que outros sejam prejudicados ou sofram danos. Porém, diferente de outros pecados que não podem esconder seu caráter hediondo, como o assassinato ou a prostituição/adultério, a mentira pode se manifestar das formas mais subliminares e ardilosas possíveis. Essa meticulosidade maquiavélica é descrita nas Escrituras como tendo inclusive um aspecto de filiação, segundo Pink novamente esclarece:
[Esse] é um pecado que faz uma pessoa mais parecida com o Diabo. O Diabo é espírito e, portanto, pecados grosseiramente carnais não correspondem à sua natureza. Seus pecados são mais refinados e intelectuais, tais como orgulho, malícia, engano e falsidade. Ele "é mentiroso, e pai da mentira" (Jo 8.44), e quanto mais malícia entra na composição de qualquer mentira, mais proximamente alguém se assemelha a ele. Tal pecado é, portanto, o mais contrário à natureza e caráter de Deus, porque ele é o "SENHOR Deus da verdade" (S1 31.5), e por isso somos informados de que "os lábios mentirosos são abomináveis ao SENHOR" (Pv 12.22). Como Satanás é um mentiroso e o pai da mentira, e como Deus é o SENHOR Deus da verdade, assim seus filhos se assemelham a ele nisso: "eles são meu povo, filhos que não mentirão" (Is 63.8) (PINK, Arthur. Os dez mandamentos (Portuguese Edition) (p. 47). Edições Calcedônia. Edição do Kindle).
A mentira ou falso testemunho nada mais é do que a réplica de uma postura ímpia que teve origem no Éden quando Satanás, a fim de corromper o Reino do SENHOR e sua criação, destilou o engano nos ouvidos de Adão e Eva. A partir de então, uma forma de vínculo entre o Diabo e seu asseclas é a publicação de inverdades, ou de informações que, apesar de verdadeiras, ditas de forma tola ou indevida, arruinam a imagem e reputação de outrem.
Esse comportamento esguio e ardiloso é rechaçado pelo SENHOR por ocasião da entrega do nono mandamento. Além do amor pela verdade e da guarda o testemunho do próximo, a malícia pecaminosa que encobre, deturpa e distorce a realidade com relação à alguém devem ser resistidas, pois como filhos de Deus, seu povo deve refletir a mesma sinceridade, honestidade, franqueza e verdade com as quais foram tratados e que foi a base do relacionamento pactual estabelecido pelo próprio YHWH com aqueles que redimiu.
Transição
A fidelidade, lealdade e amor a Deus e ao seu povo, deverão ser expostas mediante o habitar constante da verdade e integridade na boca daqueles que professam sua fé no Deus Verdadeiro.
O outro lado dessa afirmação é a própria aversão àquilo que é falso e pode ser usado de maneira vil e maquiavélica com vistas a prejudicar e arruinar a imagem do próximo, sendo essas coisas expressões de que na verdade, a paternidade à qual se pertence não é aquela revelada na ação redentora do SENHOR, mas no ardil do usurpador: Satanás.
Diante disso, os seguintes preceitos devem ser compreendidos pelo povo de Deus para a guarda do nono mandamento:
Aplicações
1. A verdade, em sua inteireza, deve nos conduzir à um modo de vida sempre franco, porém sábio, para com nosso próximo, testificando daquilo que é legítimo, e rejeitando o que é falso.
Sintetizando o princípio abarcado no nono mandamento, Calvino afirma:
“O fim desse preceito é que, porque Deus, que é a própria a Verdade, [e] execra [a] mentira, deveríamos preservar a verdade sem o mínimo engano” (Pink, Arthur. Os dez mandamentos (Portuguese Edition) (p. 46). Edições Calcedônia. Edição do Kindle).
Se amarmos o que é verdadeiro, se prezarmos pelo que é legítimo, não será dificultoso preservarmos a imagem uns dos outros, mantendo o bom testemunho.
Como já comentado, a ênfase do mandamento estabelece uma relação desenvolvida pela própria Escritura: em vista de que dificilmente alguém faltaria com a verdade prejudicando a si mesmo, devemos usar esse amor próprio em relação ao nosso irmão ou próximo, a fim de que o mandamento seja integralmente observado.
Ser verdadeiro não é apenas uma questão de ser contrário à mentira, isto é, à distorção da realidade ou dos fatos envolvendo outros, como visto, por exemplo, à luz das aplicações em relação ao oitavo mandamento (i.e. a pretensa “diferença” entre mentir e omitir), mas estar disposto a fazer prevalecer o que é honesto para com aqueles que conhecemos e que estão ao nosso redor, quando, ocasionalmente, a reputação destes for questionada e estivermos presentes, sendo sabedores de que tais indagações (ou mesmo divagações) são descabidas.
Palavras fraudulentas ou imprecisas acerca do que concerne ao outro, estão fora de questão em se tratando do povo de Deus, pois, se como disse Calvino, somos o reino sacerdotal do SENHOR que é a essência da própria verdade, como a mentira poderia habitar nossos lábios?
2. A expressão de nossa filiação celeste dá-se quando replicamos o caráter verdadeiro do SENHOR, rejeitando artimanhas meticulosas que visam o prejuízo e vilipêndio do próximo e de sua reputação, propagando sabiamente a verdade e nada mais do que a verdade.
Um questionamento deve abrir nossas considerações sobre o nono mandamento em termos de suas proibições: Quando foi que Deus omitiu alguma verdade de nós? Quando algo que deveríamos saber nos foi negado, ou a realidade dos fatos foi alterada, causando prejuízo à nós e a nossa fé? Quando os termos de nossa redenção contiveram cláusulas que não foram explicadas em suas minúcias, ao ponto de podermos falar que fomos atraídos à algo a respeito do qual não fomos completamente advertidos ou inteirados? O próprio Senhor Jesus deixou bem claro para nós os custos de segui-lo, nunca escondendo que nos aguardavam cadeias e tribulações em razão da natureza da obra salvadora que ele operou e opera em nós, contrastando esta com a natureza corrupta do mundo em que vivemos (cf. Mateus 8.18-22; Lc 9.23-27).
As respostas negativas a essas perguntas asseveram o caráter verdadeiro do Deus Triuno, que nos redimiu para sermos seu povo e refletirmos esse mesmo caráter em nossas vidas, a partir do mesmo comportamento íntegro e veraz. Porém, ressalta-se da virtude operada em nós pelo poder do Espírito, nesse caso, a aversão nossa (i.e. que devemos ter) pelo que é obscuro e inverídico em relação ao testemunho alheio e nosso. O nono mandamento expõe claramente o espírito ardiloso da mentira, como raramente é tratado atualmente, pois, como já reiterado, mentir não é apenas faltar com a verdade, mas é usar desse artifício pecaminoso para fazer com que outros sofram algum infortúnio ou sejam desmoralizados. As palavras de Cristo a seus discípulos são claras: “Seja, porém, a tua palavra: sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt 5.37).
Se os filhos de Deus são reconhecidos pelo habitar da verdade em suas bocas e corações, os filhos do Diabo são conhecidos exatamente pelo contrário, como fora dito aos fariseus e escribas (cf. Jo 8.43-45).
Um outro aspecto que não deve ser perdido de vista, é o princípio de que a verdade jamais andará separada da sabedoria. Dizer a verdade consiste não somente em falar o que condiz com a realidade acerca de algo ou alguém, mas fazer isso apropriada e prudentemente.
Novamente, Arthur W. Pink esclarece o princípio radicado no nono mandamento, enfatizando a pertinência da verdade, nos seguintes termos:
[…] Podemos violar esse nono mandamento até quando falamos a verdade, se a falamos de maneira desnecessária e por motivos não apropriados. Nós ferimos o caráter do nosso próximo quando contamos suas faltas verdadeiras, quando não há nenhuma necessidade de divulgá-las, quando as relatamos àqueles que não têm nenhum direito de sabê-las, e quando a contamos não para promover qualquer benefício final, mas para fazê-lo perder a sua estima na sociedade… Mais ainda, transgredimos esse preceito até quando não falamos, ao manter a nossa paz quando algo injurioso é dito sobre alguém e damos tacitamente o nosso consentimento, ocultando o que sabemos ser o contrário (PINK, Arthur. Os dez mandamentos (Portuguese Edition) (p. 48). Edições Calcedônia. Edição do Kindle).
Se o bem for nosso objetivo, haverá a ocasião devida e justa em que a verdade deverá ser publicada. Do contrário, não achemos, arrogantemente, que somos os guardiões da justiça ou da integridade, falando de maneira desenfreada o que não convém acerca de alguém, sob um pretenso escudo de sinceridade; você não estaria sendo virtuoso, apenas colaboraria, com uma mentira (i.e. com uma verdade dita irrefletidamente) para que a imagem de outro fosse denegrida.
Conclusão
Refletindo sobre o princípio promulgado no nono mandamento, Horton conclui:
Os cristãos, dentre todas as pessoas, devem buscar a verdade em cada relacionamento: com Deus, com os pais, filhos, cônjuges, colaboradores; patrões, empregados; pastores, rebanho; crente, incrédulo; amigo e inimigo.
Para aqueles de nós que têm violado esse mandamento (e aqueles que pensam não tê-lo violado, têm seus próprios problemas em dizer a si mesmos a verdade), há refúgio na justiça daquele que é a Verdade. Em Cristo, nossos enganos, erros, hipocrisia, mentiras, fofoca e difamação não são debitados em nossa conta porque Deus “o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5.21). Com essa condição diante de Deus, a despeito de nossas violações do nono mandamento, que possamos “Falar a verdade cada um com o seu próximo, executar juízo nas nossas portas” (Zacarias 8.16), prosseguindo em direção ao dia [do] retorno de Cristo [em que a] verdade não mais irá se encontrar morta na rua.
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