VENHA O TEU REINO | 2025
VENHA O TEU REINO
βασιλεία, -ας, ἡ, soberania, autoridade real, domínio; reino; “sinal de realeza” (Souter); “o poder real de Jesus, o triunfante Messias; o território sob o domínio de um rei (?); “aquela perfeita ordem de coisas que Jesus havia de estabelecer, na qual todos de todas as nações que nele cressem haviam de ser unidos numa comunhão, dedicados e unidos a Deus, e feitos participantes da eterna salvação” (Thayer)
poder real, realeza, domínio, governo
1a) não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
1b) do poder real de Jesus como o Messias triunfante
1c) do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
2) um reino, o território sujeito ao governo de um rei
3) usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
Quanto ao uso, devemos notar (1) a expressão alternativa “reino dos céus”, encontrada apenas em Mateus, sem contar Jo 3.5, que é textualmente incerto. Mateus também usa “reino de Deus”, mas as expressões parecem intercambiáveis. A nuança “dos céus” sugere que a expressão essencial seja “reino” e que esse reinado não se concretize por meio de esforço humano.
O reino não é alcançado por meio de qualquer conquista ética individual, mas por meio da filiação na comunidade para qual valem as promessas
o reino de Deus está presente onde quer que o rei seja encontrado
Jesus está presente por seu Espírito tanto na igreja quanto no mundo
A igreja é uma organização missionária, ao passo que o reino é mais frequentemente concebido como o resultado desse cumprimento da missão.
Dimenões do Reino de Deus
Referências principais:
Referências Secundárias:
Propostas Mensagens de Séries
e. Muitos termos descrevem a nossa relação com o reino. Deus nos dá o reino como um presente (Lc 12.32). Ele é tirado de alguns e conferido a outros (Mt 21.43). Cristo dá a Pedro as suas chaves (Mt 16.19). Ele confia o reino a nós assim como o Pai o fez com ele (Lc 22.29). Deus nos chama para ele (1Ts 2.12), nos estabelece nele (Cl 1.13), nos faz dignos dele (2Ts 1.5), nos salva para ele (2Tm 4.18) e o promete a nós (Tg 2.5). Ele não fecha o reino como os fariseus (Mt 23.13). Nós o recebemos como crianças (Mc 10.15; cf. Hb 12.28), o herdamos (Mt 25.34; cf. 1Co 6.9–10; Gl 5.21; Ef 5.5; Tg 2.5), o vemos (Mc 9.1; Jo 3.3), entramos nele (Mt 5.20; 7.21, etc.), ou vamos a ele (Mt 21.31). Devemos ser filhos do reino (Mt 8.12). Talvez não estejamos “longe dele” (Mc 12.34), ou “preparados para ele” (Mt 13.52). Quando nos decidimos por Deus, estamos preparados para ele (Lc 9.62). Ele demanda esforço, devemos trabalhar por ele (não somos trabalhadores dele! Cl 4.11), lutar por ele (Hb 11.33), buscá-lo fervorosamente (Mt 6.33). O reino é destinado aos pobres (Mt 5.3), aos perseguidos (Mt 5.10), às crianças (Mt 19.14). Portanto, o convite de Deus exige metánoia (conversão). Várias parábolas apontam a importância da decisão (cf. Mt 22.1ss.; 13.44ss.). Devemos cortar fora a mão ou arrancar um olho (Mt 5.29–30) ou até nos fazer eunucos (Mt 19.12) pelo reino. A última expressão não requer autoemasculação nem mesmo celibato voluntário, mas ilustra a natureza drástica da decisão que precisa ser tomada. Poucos serão escolhidos (Mt 22.14). Entusiasmo temporário não é o suficiente (Lc 9.62). O custo precisa ser calculado (Lc 14.28ss.). Ouvir sem nada fazer não é o suficiente (Mt 7.21, 24ss.). Prontidão irrestrita ao sacrifício é requerida (Mt 10.37).