Devocional Cidade de Deus 20.09.24
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Romanos 11.11-24
Romanos 11.11-24
Romanos 11.11–24 (NVI)
Introdução
Introdução
Você já conheceu alguém que parecia uma pessoa humilde e presente na sua vida, mas que depois de realizar um sonho ou alcançar certo status essa pessoa mudou completamente? Essa pesoa, não é mais a mesma coisa com você e parece ter um ar de superiodade em relação as outras pessoas. Você já vivenciou ou ouviu falar de alguma situação nesse sentido?
Argumentação
Argumentação
v. 11-12
Nestes versos Paulo demonstra “que as bênçãos foram reservadas tanto para os gentios quanto para os judeus, tudo isso por causa da maravilhosa e providencial direção e do amor de Deus”.
Deus tornou a transgressão de Israel, na rejeição do evangelho, em oportunidade de salvação para os gentios.
Sendo assim, os judeus eleitos, sentem ciúmes das bençãos que Deus está concedendo aos gentios. E, o Espírito Santo, usa o ciúme para salvar esses judeus.
“o pecado dos judeus em rejeitarem o evangelho – significa riquezas para o mundo; porquanto por meio dessa rejeição se abre a porta para a evangelização dos gentios...
V. 13-14
Quando Paulo diz: “É a vocês, gentios, que estou falando”; se refere especialmente à porção gentílica da igreja em Roma.
A expressão “visto que sou apóstolo para [os] gentios…”; demonstra que embora Paulo desenvolva seu ministério com autoridade sobre judeus e gentios, certa feira, ele obteve muito sucesso na propagação do evangelhos aos gentios...
“orgulho-me de meu ministério” O apóstolo se sente entusiasmado e acrescenta prestígio ao seu ministério destinado aos gentios
Paulo então objetivava: promover a salvação dos gentios para, assim, provocar ciúme em Israel visando à sua salvação
“…e salvar alguns deles.” A esperança de Paulo de que alguns judeus viessem a ser salvos por meio de seu ministério
V. 15-16
O evangelho estava agora sendo proclamado às nações do mundo. Os gentios que o aceitaram pela fé se reconciliaram com Deus, ou seja, o vínculo de comunhão entre Deus e eles foi restaurado.
Os israelitas obstinados no pecado, observando a paz e a alegria experimentadas por esses gentios, encheram-se de inveja, porém, de um modo maravilhosa, essa inveja é, por Deus, transformada em fé viva no Senhor Jesus Cristo.
Isso está de acordo com a ilustração que Paulo usa: se o bolo que é oferecido como primícias é santo, ou seja, separado para o uso sacro, então por certo que a massa inteira é santa. Se a raiz é santa, também o são os ramos, que são o produto dessa raiz e recebem dela sua nutrição.
De modo semelhante, se a raiz de uma árvore é consagrada ao Senhor, também o são todos os seus ramos.
v. 17-21
Parece que havia cristãos gentios que, enchendo-se de orgulho pecaminoso, sentiam-se tentados a olhar com ares de desprezo para seus irmãos judeus, membros da mesma igreja.
Tudo indica que, pouco a pouco, os membros gentios da igreja fizeram com que seu sentimento de superioridade se manifestasse também dentro da igreja.
O apóstolo deixa claro que alguns dos “ramos” revelavam o caráter oposto e tinham de ser podados. Tais ramos simbolizam claramente os membros infiéis da aliança. Eram descendentes dos patriarcas, porém haviam abandonado a fé dos pais.
Ele está informando ao membro gentílico típico da igreja romana que se inclinava a tornar-se um tanto arrogante, que ele, esse membro, não deve jamais esquecer quem na realidade ele é. Ele tinha vindo de fora e havia sido espiritualmente enxertado entre os judeus. Apenas assim é que ele poderia participar da “seiva nutritiva procedente da raiz da oliveira”. Paulo está dizendo ao orgulhoso membro gentílico: “Considere o quanto você deve aos judeus”.
“Foi por falta de fé que foram cortados e é pela fé que você permanece”. Essa fé, em virtude de sua própria essência, exclui toda vanglória, toda arrogância ou autoestima. Inclui temor piedoso, o tipo de temor que é salutar. Veja Provérbios 3.7; Filipenses 2.12–13; Hebreus 4.1; 1Pedro 1.17. Tal temor se inclina totalmente para Deus e sua graça soberana e não reivindica mérito nenhum para si. A conclusão segue muito naturalmente: “Pois se Deus não poupou os ramos naturais – os judeus a quem a promessa foi feita primeiro, mas que, em grande número, se afastaram de Deus – tampouco o poupará”.
V. 22-24
É Deus quem rejeita. É também Deus quem salva. Consequentemente, Paulo agora chama a atenção dos destinatários para a bondade e a severidade de Deus
A aspereza da severidade de Deus é direcionada para “os que caíram”, ou seja, os judeus, como claramente indica o contexto.
A manifestação dessa bondade requer fé genuína da parte do homem. Diz Paulo: “para com você, a bondade de Deus, se você permanecer em sua bondade. Do contrário, você também será cortado”
A salvação é sempre dom de Deus. Nunca é uma parceria de 50% para cada lado. Do princípio ao fim, ela é obra de Deus. Mas ela não anula a responsabilidade humana. Deus não exerce fé pelo homem nem em seu lugar. É e continua sendo o homem que deposita sua confiança em Deus, mas é Deus quem lhe comunica esta fé e o capacita a usá-la.
A igreja é um só organismo vivo. Para judeu e gentio, a salvação é a mesma. É obtida com base na expiação de Cristo, pela graça, por meio da fé.
Uma só oliveira representa todos os salvos, sem importar sua origem. E, como resultado da operação da graça salvífica de Deus, todos os renascidos são destinados ao mesmo lar eterno: UMA SÓ OLIVEIRA!
Apicação
Apicação
1. O que vc acha dessa afirmação de Paulo no verso 11: “…por causa da transgressão deles [veio] a salvação para os gentios com o fim de provocar ciúme em Israel”? Voce acredita que Deus pode usar um contexto de transgressão para trazer salvação aonde não se era esperado?
2. Paulo fala de seu ministério com orgulho (v.13), embora grande parte de seu ministério seja marcado por angústias e toda sorte de sofrimento. Por que você acha que Paulo sentia orgulho de algo que lhe causava tamanha dor?
3. No verso 18 Paulo afirma o seguinte: “Não é você que sustenta a raiz, mas a raiz é que o sustenta.” Muitas pessoas acham que são boas só porque são cristãs e tratam as pessoas que não são como pessoas inferiores. Quando julgamos e condenamos as pessoas por conta de seus pecados estamos realmente demonstrando e refletindo o amor de Jesus?
3. No verso 23, somos informados que “Deus tem poder para os enxertar outra vez”, isto é, por meio de seu Espírito, regenerá-los e reincorporá-los no organismo de sua igreja. O que você pensa de uma pessoa que mesmo que tenha sido criada em um lar cristão, ela se desviou e viveu uma vida de pecado totalmmente afastada de Deus e que no fim de sua vida parece demonstrar verdadeiro arrependimento. Essa pessoa merece uma segunda chance?