Jonas 3

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O Deus dos novos começos

Elucidação do sermão anterior:

tema: Nossas responsabilidades diante do mal e da injustiça
Pontos: 1) envolvimento intencional neste mundo mal e injusto (1-7)
2) Testemunho fiel para este mundo mal e injusto
3) freiar o avanço do mal e da njustiça
Cap. 2
O capítulo 2 traça uma imagem bem interessante da nossa experiência com Deus, transmitidas pelas lentes, ou palavras do profeta. Ele nos conta sobre um grande peixe sendo designado por Deus para que engolisse Jonas.
“Deus oquestrou uma circustância na história para ensinar Jonas algo que ele precisava saber.”
E Deus também age assim conosco: se você puxar aí na sua memória, poderá perceber que as lições mais importantes que aprendeu na vida são resultado da mais pura e simples misericórdia de Deus. Foram aquelas situações difíceis que aconteceram a você, de dor e sofrimento, mas que posteriormente trouxeram imensos benefícios que você nem sequer imaginava. O grande peixe é um exemplo disso.
O profeta decadente
O profeta segue sendo descrito como alguém que está em decadência; Jonas é aquele que desce até Jope, desce até as profundezas do návio e agora ele desce até as profundezas do oceano; Ali Jonas vai orar! quem esteve aqui semana passada deve lembrar que no capítulo 1 o autor nos apresenta todos os tripulantes da embarcação orando aos seus deuses, menos Jonas…
E curiosamente o capítulo 2 praticamente todo é uma oração do profeta.
A verdade é que, em muitos casos, é somente quando chegamos ao fundo do poço, quando tudo desmorona, quando todos os nossos esquemas e recursos estão falidos, é que finalmente nos abrimos para aprender como depender totalmente de Deus.
Há uma famosa frase que reflete bem essa ideia, que é “Você só percebe que Jesus é tudo o que precisa, quando Jesus é tudo o que você tem”.
O capítulo 2, portanto, nos deixa duas mensagens valiosas:
1)“O fracasso nos mostra que estamos a apenas um passo do amadurecimento”;
2) A descrição final do verso 9, que é, talvez a expressão que liga todo o livro de Jonas, que nos diz: “Ao Senhor pertence a salvação
Capítulo 3
O capítulo, portanto, nos relata o profeta Jonas tendo uma segunda oportunidade de rever seus preconceitos e abandonar sua justiça própria - algo que vai acontecer parcialmente, à luz do capítulo 4 -, mas também relata uma segunda chance dada aos Ninivitas, inimigos do povo de Israel, inimigos de Jonas.
O capítulo 4 vai relatar que o profeta não ficou muito feliz com este ato de Deus; mas foquemos no capítulo 3, sobre as oportunidades que Deus dá para Jonas e para os ninivitas, convidando você a olhar para este texto e enxergar que
o nosso Senhor é um Deus de novos começos -
ele oferece, em primeiro lugar, (1) A oportunidade de recomeço ao seu próprio povo; (1-4)
e em segunda lugar, (2) ele também oferece a oportunidade de recomeço para os descrentes, ou seja, aqueles que nunca entregaram suas vidas a ele; (5-10)
(1) A oportunidade de recomeço ao seu próprio povo
Jonah 3:1–2 (ARA)
(1) Veio a palavra do Senhor, segunda vez, a Jonas, dizendo: (2) Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e proclama contra ela a mensagem que eu te digo.
1.1 Compromissos da vida adulta
A vida adulta traz consigo alguns desafios e responsabilidades: Principalmente quando nos deparamos com coisas que não gostaríamos de fazer, mas temos uma responsabilidade com aquilo, e precisamos fazer - pense em uma pessoa que precisa abrir mão da gordura e açucar, pois já está pré-diabética; Ou alguém que não gostaria de pegar o metrô ou ônibus cedinho, no apertado, com pessoas não tão cheirosas, as vezes, mas ela precisa fazer isso, para se locomover para o trabalho;
1.2 A obediência forçada do profeta
O profeta Jonas, ao que parece, estava com este sentimento. O Senhor começou a tratar o seu coração - Mas veremos que o profeta permance relutante. Observe o verso 1: É praticamente uma repetição do início do livro, no capítulo 1.1, mas com uma súltil, todavia, significativa diferença: Veio a palavra do Senhor, segunda vez, a Jonas…
Deus preservou o seu profeta e deu-lhe uma segunda chance. A história está voltando para os trilhos; Agora Jonas está onde deveria estar; ele deve se dispôs (2), mas agora não para fugir da presença do Senhor, como fez anteriormente, ele deve deixar de lado suas questões pessoaís, seus preconceitos, e obedecer ao Senhor. Pouco ou nada importava os gostos pessoais de Jonas. E isso serve de lição para nós:
1.3 Relacionamentos na igreja
É sempre complexo tratar sobre relacionamentos iterpessoais na igreja; é comum a gente, mesmo após a conversão, ficar de birra com algum irmão ou irmão, e continuamos a reproduzir o que os descrentes falam: não vou com a cara de fulano, meu santo não bate com o de sicrano; precisamos entender uma coisa, irmãos, pouco importa as nossas opiniões pessoas, o que importa é o que Deus requer de nós, enquanto seu povo, pois somos uma família, criada pela graça e unida pelo sangue de Jesus.
Não siga o exemplo do profeta.
1.4 Nínive era importante para Deus
Jonas obedece (3), e vai à Nínive, segundo a palavra do Senhor. O texto vai seguir dizendo que”Nínive era uma cidade mui importante diante de Deus e de três dias para percorrê-la”, algumas traduções trazem ao invés de “importante diante de Deus”, apenas “grande cidade”, o texto hebraico traz literalmente o segunte: “e Nínive era cidade grande diante de Deus”;
de qualquer forma sabemos que ela era importante para Deus, pois de tantas outras cidades fora do territória de Israel Deus poderia ter mandado um profeta, ele escolheu especificamente Nínive. Mas também sabemos que ela era grande, pelos dias necessários para percorrê-la: (3) três dias[…]
Certamente Jonas não estava circulando os muros da cidade, mas indo a lugares públicos como as portas da cidade, as praças e os templos.
Mas algo no verso 4 nos chama a atenção:(4) começou Jonas a percorrer a cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.
Rapaz, um dia só? algumas questões podem ser levantadas aqui:
(1) Será que Jonas falou tudo o que Deus mandou ele falar? o texto nos apresenta apenas uma declaração de juízo para aquela cidade, visto que ele sabia que Deus era misericordioso para salvá-los (4.2)?;
2) Será que Jonas pregou correndo na cidade?
3) será que Jonas realmente aproveitou a oportunidade dada por Deus para recomeçar, rever seus conceitos e obedecer? dado o histórico do profeta, talvez seja plalsível considerar isso.
1.5 Temos um exemplo maior e melhor que Jonas
É por essas e outras coisas que Jonas não pode ser o nosso exemplo… não somente Jonas, mas nenhum outro personagem do antigo e do novo testamento podem, a não ser Jesus, o o profeta totalmente obediente as ordenanças de Deus. Se Jonas foi levado a força por um peixe até Nínive, o nosso Senhor foi expontaneamente ao monte das oliveiras;
Enquanto Jonas ignorou a ordem de Deus e seguiu a voz do seu próprio coração, Lucas nos descreve o Senhor Jesus orando do seguinte modo: Pai, se querer, passa de mim este cálice: contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua (Lc 22.42); temos um exemplo perfeito para seguir.
O problema, irmãos, é que estamos longe desse padrão; longes dessa obediência plena, como foi a de Cristo; portanto não precisamos apenas de uma segunda chance para recomeçar, mas de uma terceira, quarta, quinta, infinitamente. Mas aqui está a boa notícia do evangelho:
para aqueles que entregaram suas vidas a Jesus, lhes foi dada gratuitamente a justiça do seu Senhor, de forma que todos os pecados, passados, presentes e futuros, foram perdoados pela sua obediência, indo até aquela rude cruz, mas ressucitando ao terceiro dia.
Portanto, o Deus de novos começos oferece a oportunidade de recomeço ao seu pov, sua igreja amada: Mas ele também oferece oportunidade de recomeço para aqueles quem ainda não o conhece
(2) ele também oferece oportunidade de recomeço para aqueles quem ainda não o conhece (5-10)
Jonah 3:5 (ARA)
(5) Os ninivitas creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor.
Apesar de todos os esforços do profeta para que a mensagem não chegasse a Nínive, ela chegou e ele foi o seu porta voz, e contragosto do profeta, Deus realizou aquilo que ele já esperava: “(5) Os ninivitas creram em Deus
2.1 Sobre o ato de crer dos ninivitas
Teólogos se dividem sobre o significado desta “conversão” de Nínive; alguns, por exemplo, dizem que a repreensão de Deus por meio do profeta era de origem moral e social, visto a expressão do rei no verso 8 sobre uma conversão, que quer dizer mudança de atitude, ou literalmente “dar meia volta, retornar...”, do seu mau caminho e da violência das suas mãos.”, tendo em vista a perversidade do império assírio, do qual Nínive é sua capital, que era famoso por sua injustiça, pela opressão ao pobre e suas diversas e terríveis práticas de conquistas:;
Todavia, se acompanharmos o fluxo do texto, observarmos o paralelo entre os ninivitas e os marinheiros do capítulo 1, e mais ainda, se olharmos a declaração de Jesus de que “Ninivitas se levantarão, no juízo, com esta geraão e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas […]”, parece haver uma conversão genuína. Isso pode ser observado também pelas suas atitudes:(5) “proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor...”, o próprio rei (6)tirou de si as vestes reais, cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre a cinza”.
Significa uma peça de roupa usada para expressar contrição (1Rs 20:31-32; Sl 35:13), lamentação (Jr 4:8), luto (Gn 37:34; Sl 30:11), súplica (Josephus, Antiquities 12.300) ou arrependimento (1Rs 21:27; Mt 11:21). Quando usado como um sinal de pesar, às vezes é acompanhado com o uso de cinzas (Et 4:1; Is 58:5; Mt 11:21; Lc 10:13).
Certo autor disse que: “esse milagre moral da conversão dos ninivitas excede de muito em grandeza o milagre físico vivido por Jonas no ventre do grande peixe.”
2.2 Deus oferece a oportunidade de recomeço
Podemos entender, portanto, que Os nínivitas atenderam a pregação de Jonas, que curiosamente constava apenas de palavras de Juízo: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.”
Observem o que o autor está querendo mostrar: O Deus misericordioso está salvando pessoas improváveis, concedendo uma oportunidade de recomeço para pessoas improváveis. Isso era terrível aos olhos de Jonas. E a resposta dessas pessoas é positiva, elas aceitam a oportunidade e se agarram a um fio de esperança presente na pregação de Jonas. O resultado desta ação está presente no verso 10 “Deus se arrepender do mal que havia dito que faria e não o fez.”
O curioso é que o autor, talvez ironicamente, usa a palavra “phafar”, que aparece no verso 4 como descrição do que aconteceria com a cidade, ela seria subvertida; porém, esta mesma palavra pode significar: causar uma mudançça; fazer diferente ou causar uma transformação. Por exemplo, em salmo 30.12 nos é dito: convertestes o meu pranto em folguedos; tiras o meu pano de saco e me cingistes de alegria.”; o salmo 114.8 nos diz: o qual converteu a rocha em lençois de água.”
Fato é que Deus, como descrito no verso 10 “Viu o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.”
2.3 Deus é diferente de nós
alguém já disse que “Jonas podia ser uma pessoa insensível, mas o seu Deus não era.”
E graças a ele por isso, é um motivo de conforto e descanso saber que nosso Senhor é diferente de nós. Diante da perversidade da dos homens, Deus estende sua misericórdia e oferece a oportunidade de recomeço.
Isso aconteceu com os perversos Ninivitas, mas aconteceu conosco também. A única diferença é que Deus, pela sua graça, freiou os nossos impulsos e não nos deixou externar toda a malícia e perversidade do nosso coração; POrtanto não pense que nosso coração é melhor do que o daqueles homens e mulheres.
2.4 Nós merecíamos o castigo de DEUS
Entendam uma coisa, meus irmãos, eu e vocês deveríamos ser subvertidos por conta dos nossos pecados;
A doutrina da graça de Deus só pode ser bem compreendida se tivermos consciência do nosso “deserto do mal moral”, ou seja, da necessidade de arrependimento e mudança diante do mal que praticamos;
Mal este que até escondemos quando estamos diante das pessoas ou na igreja, mal este semelhante ao de Jonas, que é o mal do preconceito com pessoas diferentes de nós, seja social ou racialmente;
mal este que nos faz questionar a Deus quando pessoas tidas como improváveis para a salvação se entregam a Jesus; que nos faz desejar negligenciar o estudo das escrituras e consequentemente pregar de todos jeito, tal como Jonas.
Deus te oferece hoje a chance de recomeçar. A oferta da graça só pode ser bem compreendida se tivermos consciência do nosso “deserto do mal moral”
Esta Não é uma mensagem muito presente em nossas igrejas, e talvez por isso estamos tão longe de parecermos com o nosso Senhor Jesus. Vivemos numa cultura onde é ofensivo falar contra o pecado, onde é ofensivo chamar pessoas ao arrependimento, porém, irmãos,
A graça do Senhor só é entendida e valorizada quando nos damos conta de quem somos, mas também quando nos damos conta do tamanho da obra que Deus realizou em nós; A cruz não é apenas um símbolo ou um exemplo; ela é a demonstração de Deus subvertendo seu filho Jesus, para que eu; para que você não fosse destruído.
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