VIVA POR QUEM VALE A PENA MORRER

1 TIMÓTEO 1.6-10

Introdução: Hoje eu quero falar sobre o seguinte tema: “VIVA POR QUEM VALE A PENA MORRER”.

Você viveria em função de alguém, sabendo que isto te levaria a sofrer ou até mesmo a perder a sua vida?

A Bíblia relata a história de alguns homens que viveram assim.

Um deles foi Paulo, que desde a sua conversão, aprendeu o significado de sofrer por causa do Evangelho, e ainda assim, permaneceu fiel ao Senhor Jesus.

Paulo viveu por quem vale a pena morrer.

Pergunta: Mas como eu faço para viver assim também? De que maneira o Evangelho pode me ajudar na minha caminhada com Cristo? Como posso demonstrar um bom testemunho mesmo diante das tribulações?

Sentença de Transição: Nesta noite veremos 4 atitudes que respondem a essas perguntas. Veremos 4 atitudes que podemos ter para testemunharmos de Cristo em tempos de tribulação, e o texto em que podemos encontrá-las é 2 Timóteo 1.6-10. A primeira delas é:

I. LEMBRAR - DEVEMOS NOS LEMBRAR DO DOM QUE DEUS NOS DEU MEDIANTE O EVANGELHO (v.6-7):

2Timóteo 1.6–7 NAA

Por esta razão, venho lembrar-lhe que reavive o dom de Deus que está em você pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.

A. Contexto

Paulo estava preso em Roma quando escreveu esta carta a Timóteo, seu filho na fé, por volta do ano 67 d.C. A carta, provavelmente a última que por ele foi escrita, trouxe consigo um ar de despedida do apóstolo, em que ele pediu ao seu “amado filho” que o visitasse uma última vez, para que pudesse revê-lo.

O apóstolo estava preocupado com Timóteo, que servia como líder da igreja em Éfeso, e provavelmente ouviu sobre as provações que este estava passando, assim como o desânimo que as provações ocasionaram. Diante disso, ele relembrou Timóteo sobre o que realmente importava.

B. Lembrar

Nem todos lembram da data precisa em que se renderam a Jesus, mas acredito que todos se lembram dos frutos que essa decisão produziu.

Nesta seção, Paulo quer que Timóteo lembre-se de reavivar o dom de Deus que ele possuía.

C. Reavive o dom de Deus que você possui

i. Reavive

O apóstolo fala ao seu pupilo que REAVIVE, ou seja, reacenda, ou ainda, sopre para que não apague. Como quando a gente acende o fogo na churrasqueira, e abana as brasas, para que o fogo seja fortalecido e não apague.

Paulo sabia que Timóteo amava ao Senhor, e que ele havia sido fervoroso em seu ministério quando foi ordenado, mas ficou sabendo que naquele momento, ele estava desanimado, fraquejando em sua fé.

ii. Dom

Ele não deixa claro o que seria esse dom que precisa ser reacendido, reavivado, mas ele pode ser aplicado a todos os dons espirituais que alguém possa ter, ou ainda à própria atuação do Espírito Santo, que concede os dons aos filhos de Deus no momento de sua conversão.

D. Deus não nos deu espírito de covardia

Deus não nos deu um espírito qualquer. Paulo destaca que Ele nos deu o próprio Espírito Santo, que é Deus, e que nos capacita a vivermos de maneira diferente.

i. Covardia

A palavra covardia era uma espécie de termo pejorativo, pois os covardes eram conhecidos por ter medo de lutar, e fugiam das lutas e de qualquer coisa que trouxesse um mínimo de problemas. Um covarde era um verdadeiro fujão.

Era contra essa falta de ousadia que Paulo estava chamando a atenção de Timóteo, que ele abandonasse esse tipo de pensamento.

Ele precisou ser duro com Timóteo, para que ele entendesse a gravidade da situação.

Mais à frente nesta carta, Paulo comentou sobre a atitude de Demas (4.10), alguém que já havia cooperado no ministério, mas que o havia abandonado, e isso em um dos momentos que ele mais precisava de seus companheiros. A atitude de Demas é a de uma pessoa covarde, alguém que não só fugiu, mas também deixou Paulo na mão. Ele não queria que Timóteo agisse como Demas.

E. Deus nos deu espírito de poder, amor e moderação

O apóstolo, então, destaca o que o que deve estar na mente de Timóteo: ele deveria lembrar-se que Deus nos deu o Espírito Santo. É algo que parece óbvio, mas que podemos facilmente nos esquecer. Deus nos deu o Espírito Santo.

Quando foi a última vez que você conscientemente agradeceu ao Senhor por ser morada do Espírito Santo?

Em 1 Coríntios 6.19, ao alertar os Coríntios sobre a imoralidade sexual, Paulo declara que “o crente é o santuário/templo do Espírito Santo”.

Nós somos habitação do Espírito Santo. O próprio Deus habita em nós, e Paulo diz mais: que este mesmo Espírito nos concede poder, amor e moderação.

i. poder

O poder aqui não é a força para fazermos o que queremos. É a força dada pelo Espírito Santo, que nos capacita a vivermos com coragem e com ousadia para evidenciar a nossa fé em Deus.

A própria presença de Deus dá coragem ao crente e força para vencer o medo.

Deus nos provê com um Espírito que nos capacita a vencer a covardia.

ii. amor

Quanto ao amor, esse é justamente o amor perfeito de Deus para conosco, um amor em que Deus não pede nada em troca, e que nos dá livremente.

Também é o amor que deve ser refletido pelos crentes no Senhor Jesus: o amor que se deve ter para com Deus e para com os outros, acima até do que se possui por si próprio.

O nosso amor para com os outros e para com Deus são evidências de que o Espírito Santo habita em nós, ele é, afinal, o fruto do Espírito.

iii. moderação

Já a moderação é o equilíbrio, uma mente disciplinada autocontrolada, e que prioriza aquilo que é mais importante.

É exatamente oposta à desordem causada pelo medo e covardia, e por isso, nos permite confiar de maneira sábia no Senhor em qualquer situação.

Em suma, Paula está dizendo a Timóteo: “Olha, Timóteo, eu sei que a sua fé é verdadeira, por isso, eu quero que você se lembre do que aprendeu, e se anime novamente a fazer o que Deus ordenou você a fazer, assim como na vez em que você, através de mim, foi consagrado a Deus e ordenado no seu ministério pastoral. Porque Deus, não nos fez covardes, fujões, mas através do Espírito Santo, Ele nos fez pessoas fortes, amorosas e controladas.”

Irmãos, é exatamente isso que Deus requer de nós, que nos lembremos da obra maior que Ele já fez, e que nos voltemos para Ele, para o Seu Evangelho, animados em sermos chamados de filhos de Deus, e cheios do Espírito Santo.

F. Aplicação: Cuidado com a frieza espiritual.

Devemos analisar nossas vidas à luz do Evangelho, e vermos como temos sido sensíveis a esta Verdade.

Como tem sido a nossa vida com Deus? Tem sido apenas um conjunto de atividades que realizamos em um fim de semana, ou temos tido o desejo genuíno de, dia após dia, semana após semana, nos entregarmos por completo ao Senhor?

É comum, apesar de nunca ser bom, o esfriamento durante a nossa vida com Deus, mas não devemos pensar nisso como um argumento para relativizarmos a comunhão com o Senhor, pois ela deve ser priorizada.

A frieza espiritual pode, facilmente, nos levar para bem longe do Senhor.

Por isso, devemos viver para glorificar a Deus na vida diária e ordinária, nas coisas simples e cotidianas, assim, estaremos sempre alimentados por Sua Palavra e em conexão com Ele por meio da oração, na dependência do Espírito Santo.

Sentença de Transição: O Evangelho nos fortalece e nos ajuda a testemunharmos do Senhor Jesus, para isso, a primeira atitude que devemos ter é que DEVEMOS NOS LEMBRAR DO DOM QUE DEUS NOS DEU MEDIANTE O EVANGELHO. Veremos agora uma segunda atitude que devemos ter a fim de testemunharmos de Jesus Cristo, que é:

II. TER CORAGEM - DEVEMOS SER CORAJOSOS DIANTE DAS PERSEGUIÇÕES, E NÃO NOS ENVERGONHARMOS (v.8a):

2Timóteo 1.8 (ARA)

Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu;

Em 2010, eu fui morar em João Pessoa, para estudar na universidade. Quando cheguei naquele ambiente, eu poderia ter testemunhado de Cristo, assim como eu fiz na minha época de escola. Ali, porém, diante de tantas pessoas “inteligentes” e capazes, eu tive vergonha e medo de ser ridicularizado, e me reservei enquanto cristão por vários dias.

O medo pode provocar em nós atitudes covardes.

Paulo sabia que Timóteo estava com medo, e que ele não desejava passar por situações semelhantes à do mestre.

Apoiar Paulo poderia trazer uma atenção indesejada para Timóteo.

Paulo, então, pediu para Timóteo ser corajoso, e não se envergonhar nem dele, nem do Evangelho de Jesus Cristo.

A. De testemunhar de Jesus

B. De quem testemunha de Jesus

Você já agiu assim? Com medo, com vergonha de ser chamado de crente?

Irmãos, o medo de envergonhar o nome de Cristo deveria ser maior do que o nosso medo de testemunhar em Seu nome.

Além disso, o medo de testemunhar de Cristo pode, muito provavelmente, estar escondendo o pecado que habita em nós, de preferirmos o louvor dos homens, em vez de glorificarmos a Deus.

Portanto, irmãos, devemos agir corajosamente. Davi foi um grande exemplo de alguém que agiu assim. Ele não se deixou intimidar pelo tamanho ou pela força de Golias, mas defendeu o nome do Senhor. Você está disposto a agir assim?

Lembre-se de que o Espírito Santo te dá forças para falar e testemunhar de Jesus Cristo.

C. Aplicação: A covardia e a vergonha têm algo a nos dizer.

Timóteo corria o risco de viver de maneira covarde, e de, com vergonha, agir como um fujão diante das dificuldades, se não vivesse na dependência do Espírito Santo.

Na nossa vida cotidiana, podemos até não fugir das pessoas, nem nos ocultarmos, até porque o Evangelho não é proibido no Brasil; mas podemos facilmente ocultar a nossa fé e nossa vida com Deus, como “agentes secretos” por medo de testemunhar de Jesus.

Isso traz alertas, pois precisamos sondar nossos corações e responder com sinceridade às perguntas:

· Eu compartilho as boas novas do Evangelho com as pessoas?

· Eu falo de Jesus, e de como Ele mudou a minha vida?

· Eu vivo o Evangelho de forma autêntica?

A resposta a essas perguntas pode nos ajudar a saber se temos verdadeiramente amado ao Senhor Jesus

Ainda possuímos a natureza pecaminosa, que fará de tudo para nos afastar do Senhor, através do medo e da vergonha, mas o mínimo que devemos fazer é lutar pela fé que nos traz esperança e vida eterna.

Sentença de Transição: Já vimos até aqui duas atitudes que devemos ter para sermos fortalecidos pelo Evangelho em meio ao sofrimento: devemos nos LEMBRAR DO DOM QUE DEUS NOS DEU MEDIANTE O EVANGELHO e DEVEMOS SER CORAJOSOS DIANTE DAS PERSEGUIÇÕES. A terceira atitude que devemos ter é:

III. APRENDER A SOFRER - DEVEMOS APRENDER A SOFRER PELO NOME DE CRISTO (v. 8b):

2Timóteo 1.8 (ARA)

pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus,

A. Pela causa do Evangelho

Certo pregador disse que “Deus não é glorificado pelo sofrimento e pela dor, mas Ele é glorificado quando o Seu povo, mesmo em meio ao sofrimento e à dor, faz a Sua vontade.”

Irmãos, o sofrimento é, de fato, desagradável para nós. E devemos lembrar que Deus não se alegra com o nosso sofrimento. Isso pode ser visto em Lamentações 3.32-33.

Em seu livro, O Sofrimento Nunca é em Vão, a missionária americana Elisabeth Elliot define o sofrimento como: “ter o que você não deseja, ou desejar o que você não tem.”

Paulo entendia exatamente o que era sofrer pela causa do Evangelho. Ele estava preso em um local frio, se sentindo sozinho, e com a sensação de estar abandonado por todos ao seu redor.

Antes, ele já havia sido chicoteado, apedrejado, perseguido, naufragado, e mesmo diante disso, permaneceu fiel ao Senhor, porque ele entendeu que vale a pena sofrer, se necessário, pela verdade salvadora do Evangelho de Jesus Cristo.

Em Romanos 8.36 ele escreveu que: “Por amor de ti (por amor a Cristo), somos entregues à morte continuamente; fomos considerados como ovelhas para o matadouro.”

Pelo menos aqui no Brasil, é improvável passarmos por situações semelhantes, mas Paulo não estava competindo pra ver quem sofria mais.

· Se o seu sofrimento acontece no trabalho, quando você é desprezado por agir corretamente, se alegre porque você está honrando o nome de Jesus.

· Se o seu sofrimento ocorre na universidade, olhe com compaixão para aqueles que estão perdidos sem o Espírito Santo que habita em você, e não desiste de falar de Cristo para tais pessoas.

· Se você sofre em casa ou se o seu lar é lugar de amargura, lembre-se de Jesus Cristo. Ele entente o seu sofrimento. Ele foi rejeitado pelos seus, e sofreu a ponto de morrer para que você tivesse vida.

B. Pelo poder de Deus

Lembre-se que é o poder de Deus que te fortalece e te capacita a andar com Jesus, mesmo em meio ao sofrimento.

Sentença de Transição: Nós vimos três atitudes que devemos ter para sermos fortalecidos pelo Evangelho em meio ao sofrimento: devemos nos LEMBRAR DO DOM QUE DEUS NOS DEU MEDIANTE O EVANGELHO, devemos SER CORAJOSOS DIANTE DAS PERSEGUIÇÕES, devemos ainda APRENDER A SOFRER PELO NOME DE CRISTO. A quarta e última atitude é:

IV. CONFIAR - DEVEMOS CONFIAR NO DEUS QUE NOS SALVOU MEDIANTE A SUA GRAÇA (v.9-10):

2Timóteo 1.9–10 ARA

que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho,

A. Com santa vocação

Irmãos, Deus nos chamou com santa vocação. Isso quer dizer que Ele nos salvou e nos chamou para uma vida de separação do pecado, uma vida de santidade.

Essa vocação, esse chamado eficaz na vida do crente não ocorre porque merecemos:

B. Não pelas obras

Efésios 2.8 diz que “[...] pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus;”

À semelhança do que ensina aos efésios, Paulo diz que as obras não contribuem em nada para a salvação dada por Deus. E é aí que entra em cena a graça de Deus.

PODEMOS CONFIAR NO SENHOR PORQUE ELE É UM DEUS GRACIOSO.

C. Pela Sua graça, que:

É pela Sua graça que somos salvos. É dom de Deus! É um presente Seu!

Deus nos salvou quando o que merecíamos era a condenação. Sofremos? Sim, mas temos que nos lembrar que o sofrimento é resultado do nosso pecado.

Assim, Paulo enfatiza que a nossa redenção é totalmente pela graça, e não, de maneira alguma, em resposta aos nossos esforços ou por eles fundamentada.

ii. Foi Dada antes dos tempos eternos por Cristo Jesus

Também é importante notar que Deus decretou a nossa redenção por meio de Jesus Cristo desde antes da fundação do mundo.

Deus já está trabalhando desde muito antes de nos darmos conta disso!

ii. Foi Manifestada agora pelo aparecimento do Salvador Cristo Jesus, que:

No verso 10, Paulo diz que a graça de Deus se manifestou por meio de Jesus em sua primeira vinda, na Sua encarnação.

Antes ela era esperada, mas ali, ela já havia se tornado real para eles, e isto trouxe dois resultados:

a. Jesus destruiu a morte

Por meio de Sua morte e ressurreição, Jesus teve o Seu sacrifício aceito pelo Pai, e a morte não pode mais detê-lo (At 2.24).

b. Jesus trouxe a vida e a imortalidade

Jesus nos trouxe vida, irmãos, não uma vida qualquer, mas a própria vida eterna.

Ao abolir e anular o efeito da morte, Jesus também comprou para Si os que são Seus, podendo livrá-los do seu efeito eterno, apesar de os crentes ainda estarem sujeitos à morte física.

Essa morte física, entretanto, não é mais uma ameaça verdadeira para os crentes.

Por causa do Seu sacrifício, Ele garantiu que a morte não tem efeito duradouro sobre a vida de nenhum crente, pois todos os que creem verdadeiramente no Senhor Jesus têm a certeza da vida eterna.

Há um corinho bastante conhecido, que diz:

“Conheci um grande amigo

Ele é filho de Deus Pai

O seu nome é Jesus Cristo

E nele a gente pode confiar”

Irmãos, podemos confiar em Jesus porque Ele resolveu o nosso maior problema, e podemos ter nEle a garantia da vida eterna.

Nisso tudo, podemos ver a ação de Deus sobre as nossas vidas. O Senhor é um Deus fiel, que nos salvou de forma graciosa, sem pedir nada em troca.

D. Aplicação: viva por quem vale a pena morrer.

Por isso, irmãos, a suma de tudo o que ouvimos é isso: VIVA POR QUEM VALE A PENA MORRER. É bem verdade que ao decidirmos viver pelo Senhor Jesus, não há garantia de vida fácil, água de coco e uma rede para se balançar.

Jesus nunca prometeu isso, pelo contrário, Ele mesmo disse que passaríamos por tribulações (João 16.33).

Mas a certeza e a garantia que Deus nos dá ao confiarmos plenamente no Senhor Jesus é maravilhosa demais para a deixarmos de lado.

Viver aqui, em meio a um mundo caótico e anticristão não se compara à glória que será revelada a nós.

Paulo bem disse em Romanos 8.18: o crente no Senhor Jesus vive na expectativa de um dia, em corpo glorificado, ser liberto do sofrimento momentâneo, e da dor que o pecado e a queda nos proporcionaram.

Conclusão: Nesta noite, nós vimos quatro atitudes que devemos ter para sermos fortalecidos pelo Evangelho em meio ao sofrimento: devemos nos LEMBRAR DO DOM QUE DEUS NOS DEU MEDIANTE O EVANGELHO, devemos SER CORAJOSOS DIANTE DAS PERSEGUIÇÕES, devemos APRENDER A SOFRER PELO NOME DE CRISTO e devemos CONFIAR NO DEUS QUE NOS SALVOU MEDIANTE A SUA GRAÇA.

Irmãos, não entendemos todos os propósitos de Deus, mas estejam certos de que o próprio Deus nos dá forças para testemunharmos Dele, mesmo em meio ao sofrimento.

Que possamos, à semelhança de Paulo e de tantos outros heróis da fé, VIVER POR QUEM VALE A PENA MORRER.

A Deus seja a glória para todo o sempre, amém!