Confissão Pessoal de Fé - SOBRE AS ESCRITURAS
Confissão Pessoal de Fé • Sermon • Submitted • Presented
0 ratings
· 6 viewsNotes
Transcript
SOBRE AS ESCRITURAS
Creio que Deus, em Seus propósitos eternos, revelou-Se de forma geral a todos os homens por meio das coisas criadas, para que Sua existência fosse claramente conhecida. Além disso, revelou-Se de forma especial a pessoas específicas, por meio de Sua revelação escrita — as Escrituras —, a fim de tornar conhecido Seu plano de redenção (Salmo 19.1-3, 7-10; Atos 14.15-17; Romanos 1:18-23; Colossenses 1.15; Hebreus 1.1-3; 2Timóteo 3.16; 2Pedro 1.20-21).
Creio que as Escrituras narram o pacto estabelecido pela Trindade antes da fundação do mundo, com o propósito de redimir o Seu povo. Esse pacto é o fundamento para o pacto de obras que Deus firmou com Adão, no qual prometia vida com a condição de que ele não comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Adão, no entanto, desobedeceu e, como representante de toda a humanidade, seu pecado foi imputado a todos os seus descendentes, que receberam a morte como consequência. Deus, então, fez uma promessa de redenção, revelada progressivamente ao longo do Antigo Testamento por meio de várias alianças, até que se cumpriu plenamente na pessoa de Jesus Cristo – o Filho unigênito de Deus. Ao contrário de Adão, Jesus viveu em perfeita obediência durante toda a sua vida terrena, morreu na cruz e ressuscitou ao terceiro dia, vencendo a morte e cumprindo todas as exigências da lei. Essa obra realizada por Cristo o torna o representante de um novo povo – os que são salvos pela graça, mediante a fé nEle. Assim, a humanidade pode ser dividida em dois grupos: aqueles que, como Adão, buscam justificação por obras, e aqueles que são salvos pela obra perfeita e redentora de Cristo. As Escrituras concluem a história revelando o destino de perdição para os que permanecem em Adão e de restauração e vida eterna para os que estão em Cristo. (Tito 1:2; 1Pedro 1:18-20; Hebreus 13:20; Efésios 1:4; Gênesis 2:16-17, 22; Romanos 5:12-19; João 5:39; João 1:29; João 3:16,36; Mateus 11:22-24; Apocalipse 5:13).
Creio que as Escrituras, compostas por 66 livros, são a Palavra escrita de Deus, inspirada, infalível, fonte de autoridade e suficientes para que o homem conheça o caminho da salvação e da santidade.
Creio que toda a Escritura é inspirada pelo Espírito Santo, que supervisionou os autores bíblicos, de modo que cada palavra no texto original fosse a Palavra de Deus, sem anular a personalidade, o estilo ou as características dos autores (2Pedro 1:20-21; 2Timóteo 3:16-17).
Creio que apenas os 39 livros do Antigo Testamento foram reconhecidos por Jesus e pelo povo judeu como a Palavra inspirada de Deus, assim como o Novo Testamento, com seus 27 livros, que foram aceitos com base na autoria apostólica (ou alguém sob sua autoridade), aceitação da igreja e harmonia doutrinária (Lucas 24:44; Gálatas 6.16; 1Coríntios 2.13; 1Coríntios 14.37; 2Pedro 3:15-16).
Creio que a Escritura é verdadeira em tudo o que afirma, não contradizendo os fatos nem se contradizendo em si mesma, sendo, portanto, totalmente digna de confiança (Salmo 119.9,11; João 10:35; João 17:17; Tito 1:2).
Creio que somente as Escrituras, nos seus 39 livros do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento, sendo a Palavra inspirada de Deus, são a maior e final fonte de autoridade na vida do cristão, no que ele deve crer, ser e fazer (Deuteronômio 30:16-18).
Creio que as Escrituras são suficientes para o seu propósito de instruir os eleitos para a salvação e uma vida santa (Salmo 19:7-11; Romanos 10:13-17; 2Timóteo 3:15-17).
Creio que, apesar de ser um livro antigo, a mensagem da Escritura pode ser interpretada por meios das regras normais de hermenêutica, a exemplo do próprio Jesus, buscando sempre o sentido pretendido pelo autor, mesmo diante dos textos mais difíceis de entender. No entanto, é apenas por iluminação do Espírito Santo que o homem pode acolher o que foi revelado. (Mateus 22.41-46; 2Pedro 3.15-16; Lucas 24.44,45; 1Coríntios 2.12).