DEMOSTRAR MARCOS 1.1-13
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Imagina se alguem te dissesse que está chegando um governante que vai resolver todos os problema do país, qual seria sua reação?
E além disso que você vai ter oportunidade de encontrar com ele, de conhece-lo…
É isso que Marcos faz no seu evangelho, mas não era qualquer rei, era o Rei dos reis, o Messias, o Servo do Senhor.
Na época em que Marcos foi escrito o povo hunilde e sofrido de Israel esperavam a chegada desse governante, eles esperavam a libertação do julgo do Imperio Romano, eles esperavam o governo de um Judeu que havia sido prometido no AT e que traria novamente a Glória dos dias de Davi e Salomão.
GRANDE IDEIA
GRANDE IDEIA
Jesus é o Rei divino que foi anunciado, autenticado e aprovado.
Jesus é o Rei divino que foi anunciado, autenticado e aprovado.
I — O TÍTULO DO REI (v.1)
I — O TÍTULO DO REI (v.1)
Marcos, diferente dos outros evangelistas, não apresentou nenhum detalhe acerca do nascimento ou da genealogia de Jesus. Sua preocupação foi apenas mostrar o principiio das boas novas do evangelho.
Um evangelho era uma proclamação de boas novas, de triunfo, de vitoria e libertação. Não é sobre o que nós devemos fazer, mas o que Deus fez pelos homens, essa é a parte mais importante das boas novas.
A mensagem do evangelho era a mensagem de esperança para os leitores, pessoas profundamente afetadas por provações e perseguições.
Era o evangelho de Jesus, que logo no inicio é identificado por dois títulos:
Jesus é o Cristo (Messias). O que para nós soa como um sobrenome, na verdade é um titulo, Cristo é a palavra grega para Messias, que no hebraico significa Ungido. Os reis de Israel eram ungidos e recebiam esse título de “ungidos”. Marcos identifica Jesus com seu povo, a nação de Israel. O Messias seria esse Rei libertador prometido no AT (v.2-3), o descendente de Davi tão aguardado pelo povo. O proprio livro mostra que essa era a expecativa deles na época (Mc 11.9-10). Em primeiro lugar, Jesus era o Rei esperado pelos Judeus
Tanto os que iam adiante dele como os que vinham depois clamavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o reino que vem, o reino de Davi, nosso pai! Hosana, nas maiores alturas!
2. Jesus é Filho de Deus. O messias não era apenas um rei humano, ele era divino. O objetivo de Marcos era progressivamente apresentar não somente o carater messianico, mas também o divino.
Sendo ele o filho de Deus, o seu reinado não se limitaria apenas ao territorio de Israel, ele tem autoridade para reinar em toda a Terra, pois ele mesmo é o criador dela (Jo 1.1-3). Esse título também era usado pelos reis romanos, que se auto proclamavam “filhos de Deus”, mas somente Jesus provou que ele realmente é o uníco e verdadeiro Filho de Deus (Mc 15.30).
Tanto os leitores Judeus quanto romanos poderiam identificar Jesus como seu Rei!
II — O ANUNCIO DO REI (v.2-8)
II — O ANUNCIO DO REI (v.2-8)
Quando um Rei ou uma auoridade ia visitar outro pais havia todo um preparativo. Assim com hoje, quando o presidente dos EUA vem para o Brasil é um exemplo disso.
O arauto era a pessoa que anunciava a chegado do rei, ele preparava as pessoas para sua chegada. Os profetas anunciaram a sua chegada (v.2-3)
João Batista era esse arauto. Todos precisavam saber da chegada do Rei!
Os v.4-6 mostram uma pessoa humilde: João estava no deserto, ele não estava em grandes cidades, nem morava num palacio. Ele não se vestia com pompa, sequer tinha uma comida requintada. Isso mostra que ele não estava preocupado com as coisas dessa terra, o seu anuncio mostrava que o rei que viria tambem seria diferente dos reis dessa terra.
A humildade de João representava a humildade de Jesus, a quem ele anunciava. Os servos do Rei são chamados a desenvolver um caráter semelhate seu.
O v.7 mostra a mensagem do arauto. Todo arauto tem uma mensagem, mas ele não fala de si mesmo, o foco era o rei. As Palavras de João sobre Jesus, Ele é importante, olhem para Jesus!
Ele é o que batizaria com o Espirito Santo: Uma afirmação de que realmente ele falava do Messias prometido no AT, pois a vinda do Messias estava ligada ao derramento do Espirito Santo.
João não buscou glória para si, ele apontou para Jesus. Ele proclamou a vinda do Rei.
Aplicação: E quanto a nós como ministros de Deus, somos chamados a ser seus arautos. Estamos sendo humildes como ele é humilde, nosso caráter está refletindo o caráter do ndquele a quem representamos? O Proprio Senhor Jesus disse que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”
Quando somos humildes nos tornamos mais parecidos com o Mestre, quando somos orgulhosos nos tornamos mais parecidos com o inimigo dele.
A nossa missão é apontar para Jesus. No ministerio estamos buscando Gloria do Rei Jesus, ou a nossa gloria? Não devemos usar o ministerio cmo trampolim para nos promover ou promever a minha igreja, a nossa missão é apontar para Jesus!
III — A AUTENTICAÇÃO DO REI (V.9-11)
III — A AUTENTICAÇÃO DO REI (V.9-11)
Jesus foi Batizado por João, uma demostração de humildade.
O Batismos de Jesus apresenta uma triplece autenticação:
1. A purificação das aguas: O batismo simbolizava a purificação. Os Judeus costumavam batizar os prosélitos (gentios convertidos ao judaismo) como representação de um ritual de passagem para purificação do candidato.
2. A capacitação pela unção do Espirito Snato., conforme profetizado por Isaias (Is 61.1-3). O Espírito Santo desceu sobre ele, ungindo-o para o serviço e investindo-o de poder. O ministerio de Jesus foi realizado pelo poder do Espirito Santo.
O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória.
3. A confirmação do Pai. Deus dá testemunho acerca do Seu filho, autenticando sua natureza divina.
Aplicações:
Os homens precisam ouvir o testemunho que Deus dá do seu filho para ser salvo. Em 1Jo 5.10-11 diz isso.
Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho.
O poder do Espírito Santo é indispensável para o nosso misterio. Uma pessoa pode ser letrada, talentosa e fluente, mas, sem essa qualidade misteriosa que chamamos de “unção”, seu serviço será sem vida e sem significado.
A pergunta é básica: “Tenho dependido do Espírito Santo para realizar meu ministério? Ou estou confiando nas minhas habilidades, no meu conhecimento ou no poder financeiro da minha igreja? É necessario buscar a cada dia essa experiencia com o Espirito Santo, buscando depender do seu poder para realizar o serviço do Senhor.
IV — A APROVAÇÃO DO REI (v.12-13)
IV — A APROVAÇÃO DO REI (v.12-13)
O Espirito o impeliu Jesus para o deserto. Deserto nas Escrituras é lugar de provação e privação. Moises enfrentou o deserto ao fugir do Egito, o povo de Israel peregrinou 40 anos no deserto, Davi enfrentou provaçoes no deserto ao fugir de seu filho Absalão, o profeta Elias, da mesma forma, atravessou o deserto para ser provado no monte Sinai.
Um verdadeiro rei precisava ser testado e aprovado. Jesus ficou 40 dias sem comer, e depois enfrentou a tentação do Inimigo, Satanás. Em nada Jesus pecou, ele foi aprovado (Hb 4.15).
Jesus fez o que Adão não conseguiu, por isso ele foi aprovado para cumprir a sua missão, como aquele que eio resgatar os pecadores. Jesus é cordeiro de Deus que tira o pecado mundo. O cordeiro para ser aceito como sacrificio presisa ser ser defeitos, Jesus atendeu a todas essas exigencias, ele era justo, puro e santo. Pedro declara essa verdade em 1Pe 3.18:
Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito,
Hebreus 4.15-16 ensina que Jesus, o Rei aprovado, se identificou o homem na sua tentação, e agora nos ajuda nas nossas fraquezas, precisamos tomar posse dessas bençãos espirituais!
Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.
Aplicação:
Nos somos falhos e em algum momento vamos cometer erros, vamos falhar com a nossa igreja, com a nossa familia, e principalmente com Deus. Mas precisamos entender que dependemos dessa graça de Cristo, ele é o nosso Senhor, ele nos perdoa e nos socorre em momento oportuno.
Jesus e tantos outros servos de Deus passaram pelo deserto, nós também algumas vezes enfrentaremos “desertos” onde seremos provados pelas circunstancias e até por Satanás, mas na dependencia de Jesus, atraves da sua Palavra e com ajuda do Espirito santo seremos aprovados. Não é isso que diz Romanos 8.37?
Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Jesus é o Rei divino que foi anunciado, autenticado e aprovado.
Jesus é o Rei divino que foi anunciado, autenticado e aprovado.
A vinda do Messias não era novidade, mas a maioria das pessoas não se aperceberam da chegada do Rei. Assim tambem é nossos dias, muitos não percebem a presença do Rei no nosso meio.
Receber o Messias envolve preparação do coração, por isso João Batista veio pregar sobre arrependimento. Hoje o rei Jesus foi anunciado, mas para recebe-lo você precisa primeiro preparar o seu coração se arrependendo do seus pecados e então crer nele para alcançar a vida que plena ele quer te dar, essa é a boa noticia do Evangelho de Cristo!
E nos pastores, estamos anunciando esse Rei com fidelidade? O quanto de Jesus preenche meus sermões? Ele é o centro da minha mensagem?
A forma como apresentamos a Jesus vai influenciar a visão da minha igreja sobreJesus. Ele esta sendo mesmo o Rei?
Quando Jesus é obedecido e honrado nas nossas congreções, é porque ele está reinando no meio dela!