Confissão de Fé

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ESTUDO 8. ADOÇÃO INTRODUÇÃO CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER, CAPÍTULO XII I. Todos os que são justificados é Deus servido, em seu único Filho Jesus Cristo e por ele, fazer participantes da graça da adoção. Por essa graça eles são recebidos no número dos filhos de Deus e gozam a liberdade e privilégios deles; têm sobre si o nome deles, recebem o Espírito de adoção, têm acesso com confiança ao trono da graça e são habilitados, a clamar “Abba, Pai”; são tratados com comiseração, protegidos, providos e por ele corrigidos, como por um pai; nunca, porém, abandonados, mas selados para o dia de redenção, e herdam as promessas, como herdeiros da eterna salvação.
A OBRA DA ADOÇÃO A adoção, assim como é verdadeiro de todas as obras de Deus, encontra sua causa primeira no decreto eterno. Ef 1.4-6 “Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado.” O fundamento para a adoção está na obra da justificação pela obra de Jesus Cristo em favor do seu povo. Gl 4.4-5 “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.”
A adoção é um ato da graça de Deus, pelo qual, por nada no pecador, mas completamente pelos méritos da vida e morte do Salvador, o eleito é transladado para a família de Deus para sempre. Isso é apropriado por meio da regeneração e da fé para justificação. (Jo 1.12-13)
A IDENTIDADE DAQUELES ADOTADOS Embora todos os seres humanos tenham sido criados por Deus e devam sua existência a ele, eles não são filhos no sentido espiritual. Como filhos somente por criação, eles desfrutam dos benefícios dessa relação de forma ingrata. A filiação rebelde deles merece a ira de Deus. A filiação espiritual foi perdida pela alienação da morte espiritual. Nesse estado perdido somos apropriadamente chamados de filhos de Satanás e filhos da ira de Deus. Ef 2.3 “Entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.” E, Jo 8.44; 1Jo 3.10
1João 3.10 NAA
Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica a justiça não procede de Deus, e o mesmo vale para aquele que não ama o seu irmão.
Aqueles que creem na “paternidade universal de Deus” e na “irmandade universal do homem” negam a palavra de Deus e diminuem a obra do Salvador à um mero exemplo para nós. Essa é uma doutrina de tragédia cósmica. Esse fundamento do humanismo religioso moderno é o espírito do anticristo e de um falso evangelho. Esse é o evangelho enganoso de Satanás que leva o espiritualmente cego orgulhosa e confiantemente para o fogo do inferno eterno. Os eleitos foram feitos filhos de Deus pela graça, baseado na expiação de Cristo. Cristo nos reconciliou com um Deus santo ofendido comprando-nos como filhos. A adoção é, portanto, uma mudança em nosso relacionamento com o Pai. Sua origem em seu amor eterno é manifesta em nossa fé para justificação. Diferentemente das adoções humanas que são comuns em nossa própria experiência, somos adotados quando nascemos na família de Deus. Adoção e nascimento são modos separados de se tornar membro de uma família entre os homens. Mas na revelação das obras de Deus elas veem juntas como realidades unidas. 1Jo 3.1-2 “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.” Uma distinção deve ser feita entre nossa filiação com o Pai e a filiação eterna de Jesus Cristo. Ele compartilha eternamente a essência da Trindade, e todos os atributos incomunicáveis dos outros membros da Deidade. Todavia, nós compartilhamos de sua filiação como coerdeiros para sempre de seus méritos. Jo 20.17 “Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.” E, Rm 8.14-17
Romanos 8.14–17 NAA
Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque vocês não receberam um espírito de escravidão, para viverem outra vez atemorizados, mas receberam o Espírito de adoção, por meio do qual clamamos: “Aba, Pai.” O próprio Espírito confirma ao nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se somos filhos, somos também herdeiros; herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo, se com ele sofremos, para que também com ele sejamos glorificados.
AS BÊNÇÃOS DA ADOÇÃO A adoção é uma das bênçãos decretadas por Deus para o seu povo. Ela é um dos meios ordenados para assegurar para sempre aquelas liberdades e privilégios expressos em sua palavra. Como a Confissão sumariza; filhos adotados de Deus têm o seu nome sobre eles, eles recebem o Espírito de Adoção e o acesso ao trono da graça, proporcionando-lhe a ousadia da oração. Eles clamam a Deus como seu Pai e se beneficiam de sua piedade paternal, de sua proteção, provisão e correção. Eles nunca podem ser lançados fora, pois foram selados como herdeiros para sempre até o dia da redenção. (Gl 4.6-7
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