Demostrar Marcos 15.16-39

INTRODUÇÃO

O livro de Marcos já havia apresentado a missão de Jesus como aquele iria morrer em resgate pelos pecadore (Mc 10.45). O proprio Senhor repetiu isso várias vezes. aqui nesse ponto do livro estamos prestes a ver como isso se realizou e qual foi a reação das pessoas envolvidas no ápice do evangelho.

Diante de Jesus precisamos tomar alguma atitude, não da pra ficar neutro.

GRANDE IDEIA

Jesus se revela como o filho de Deus ao suportar os sofrimentos da crucificassão e a morte para nos prover a salvação.

I - A ZOMBARIA (V.16-20)

Jesus enfrenta o sofrimento como prova do cumprimento da sua missão.

Jesus falou como detalhes do sofrimento que andecederia sua morte (Mc 10.33-34). No AT os sacrificios eram minuciosamente detalhados.

Esses versos nos mostram o grau de crueldade dos soldados. É como se eles nesse momento, tirassem de dentro de si o carrasco que estava escondido dentro deles. Hoje, o crime deles seria caracterizado como “assassinato com requintes de crueldade”. Depois de terem despido Jesus, (certamente seu corpo estava dolorido por conta dos açoites), colocaram um manto de púrpura (provavelmente tirado de uma das capas vermelhas dos soldados), teceram uma coroa de espinhos para aumentar sua tortura. Ela é colocada em sua cabeça de maneira que os espinhos entrassem em sua pele furando sua cabeça.

Essa é a realidade das pessoas sem Deus, aqueles homens maus manifestaram a natureza humana caida que busca satisfazer a sua vontade e a de Satanás, conforme Rm 3.13-18

Romanos 3.13–18 ARA

A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; são os seus pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos, há destruição e miséria; desconheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos.

A zombaria e o sofrimento tambem foram descritos pelos profetas. Agora podemos entender o que Isaias estava dizendo Is 53.7 “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca. Como cordeiro foi levado ao matadouro e, como ovelha muda diante dos seus tosquiadores, ele não abriu a boca”. Marcos nos apresenta quem são os “tosquiadores”. Marcos nos revela onde é o “matadouro” de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29, 35). Jesus está indo por vontade própria para o castigo, Jesus de maneira deliberada quer enfrentar a ira que está vindo contra Ele.

A reação aqui é marcada pela zombaria dos Romanos.

Hoje, assim como estes homens, muitas pessoas tem zombado de Jesus. Essas pessoas não batem fisicamente em Jesus como estes soldados, mas batem com palavras de rejeição e com atitudes terríveis mostrando total aversão à Jesus. É só olhar para os grupos como LGBTQ+, artistas que se dizem amantes da cultura fazendo escárnio do evangelho em suas atuações, grupos feministas ateando fogo em igrejas e depredando prédios cristãos.

Isso mostra o quão depravado é o coração do homem. Não pense que em nossos dias são diferentes, os homens são maus, são violentos, sádicos, essa é a natureza do homem sem Deus.

II — A CRUCIFICASSÃO (V.21-32)

Jesus suporta a humilhação da cruz como servo sofredor

1. Uma ajuda inespera (V.21) — Ele suportou a solidão por parte dos seus amigos. Um desconhecido precisou levar a cruz por Jesus, pois ele estava sozinho, todos os seus discipulos o abandonaram.

2. A firmeza de Jesus (V.22-23) — Recusou tomar algo para aliviar sua dor. Muito possivelmente, Jesus recusou porque não queria se embriagar com aquilo, queria passar por todo aquele sofrimento lúcido, sem burlar o que Ele deveria suportar na cruz. Jesus mostra firmeza mesmo naquela hora difícil. Qualquer homem pediria por aquela bebida, Jesus não.

3. A fidelidade das Escrituras (V.24-28) — Repartiram suas vestes, uma alusão ao Sl 22:18. Naquele tempo, os soldados encarregados da execução de um preso tinham o direito de ficar

V.26 — Por cima da cruz o escarnio dos romanos se transforma em testemunho para os judeus.

V.27-28 — Contado com os maufeitores, conforme predito no AT. Ver Is 53.12

A Palavra de Deus se cumpriu, a Palavra de Deus é fiel, a Palavra de Deus não muda, por isso ela é totalmente confiável.

V.29-32 — Sofreu a incredulidade e o escarnio dos lideres judeus. Jesus foi cruciificado sob a acusação falsa de que ele queria destruir o Templo.

Nesse ponto a reação é marcada pela incredulidade dos Judeus.

III — A MORTE (V.33-39)

A morte de Jesus atesta que ele é o Filho de Deus e o Salvador

V.33 — A criação testemunhou sovre a divindade de Jesus. Esse eclipse sobrenatural do meio dia as 3h da tarde mostrou que aquele momento era especial, os homens precisavam ver e crer.

V.34- 35 — Ele suportou a solidão por parte do Pai. Jesus sentiu profundamente o abandono do Pai, resultante da ira de Deus sendo derramada sobre ele como o substituto dos pecadores

V.35 — Mais zombaria dos homens. Elias seria o precusor do Messias.

V.36 — A indiferença e o escarnio se transformam em crueldade. A incredulidade leva o homem de mal a pior.

V.37-38 — O brado de Jesus indicou o cumprimento da missão. O Messias deu a sua vida em substitição dos pecadores. O justo pelo injusto 1Pe 3.18 e Is 53.4-5.

1Pedro 3.18 ARA

Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito,

Isaías 53.4–5 ARA

Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

O véu do santuario rasgou-se de alto a baixo. Não foi obra de homem, mas de Deus. Esse foi a comprovoção dos resultados da missão: Jesus providenciou o livre acesso a Deus pelo sua morte. Em Hebreus 10.19-20 diz que não precisamos mais de um sacerdote humano, ele mesmo é o caminho de acesso ao Pai, ele é o nosso sacerdote eterno.

Hebreus 10.19–20 ARA

Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne,

Jesus triunfou na sua morte, ele cumpriu a promessa de Genesis 3.15, ele é o descendente da mulher que foi ferido, mas que ao final tiunfou esmagando a cabeça da serpente.

V.39 — Apesar de toda a incredulidade dos lideres judeus, houve alguem que comprendeu o que estava acontecendo naquele que era o momento mais especial da história.

A reação em destaque é a fé do soldado Romano

A fé de um romano contrasta a incrededulidade dos lideres judeus. O reconhecimento do soldado confirma o que Marcos afirma no inicio do evangelho: Jesus é o filho de Deus!

Esse é justamente o proposito do evangelho promever a fe no filho de Deus, o homem precisa crer nele para ser salvo. João tambem ensina isso em 1Jo 5.10-11

1João 5.10–11 ARA

Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho.

CONCLUSÃO

Jesus se revela como o filho de Deus ao suportar os sofrimentos da crucificassão e a morte para nos prover a salvação.

Qual é a sua reação diante de Jesus e do que ele fez na cruz?

Voce é daqueles que zombam, fazem pouco caso? Ou está incredulo, se recusa a aceitar que ele é Messias, o filho de Deus que deu a sua vida para salvar o mundo?

A reação que Deus requer do homem é a fé no filho Deus, precisamos crer nele!

O sofrimento e a morte de Jesus são o resultado do seu serviço. Serviço obrigatoriamente envolve uma disposição abgneda para em prol dos outros. Jesus mostrou a expressão maxima desse conceito, ele se dispôs a dar a sua própria vida por nós.

O verdadeiro discipulado que imita a Jesus deve refletir esse serviço e a nossa identificação no seu sofrimento e humilhação.

O meu ministerio reflete esse serviço abnegado pelos meus irmãos?

Estou mesmo andando nos passos do Mestre e diposto tomar a minha cruz?

Mauitas vezes achamos o ministerio pesado demais, as pessoas são ingratas, não reconhece nosso trabalhos, muitas vezes as pessoas nos abandonam… pra que se desgastar por essas pessoas? As vezes esse é o nosso pensamento.

Já pensou se Cristo tivesse olhado para essas? Ceratmente estariamos perdidos.

Nosso serviço pela igreja que foi comprada pelo sangue de Jesus deve imitar a disposição abgneda dele!