Segurança em meio ao caos
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Texto Base:
João 6:16-21
Texto Base:
João 6:16-21
Introdução
Introdução
O que temos certo nesse mundo que vivemos é a insegurança, vemos constantemente a busca pela segurança ela se encontra na busca de um diploma, no dinheiro, vemos nações inteiras fazendo investimentos para trazer segurança aos seus cidadãos, na politica encotramos varios discursos sobre trazer segurança. Mas é possivel encontrar de fato segurança e bonança nesse mundo de medos e perigos?
Idéia Principal:
Idéia Principal:
A idéia principal do texto que lemos é mesmo em perigos o senhor nos ver, ele mesmo vem ao nosso encontro e nos faz chegar ao destino que ele preparou para nós em segurança. Sobre essa ideia principal quero refletir com irmãos sobre 3 aspectos dessa narrativa que são:
Os discípulos longe de Jesus
Os discípulos e o Jesus desconhecido
Os discípulos e o Senhor a quem conhecem e que lhes traz a paz
I-Ponto: Os Discipulos Longe de Jesus
I-Ponto: Os Discipulos Longe de Jesus
Ao descambar o dia, os seus discípulos desceram para o mar. 17 E, tomando um barco, passaram para o outro lado, rumo a Cafarnaum. Já se fazia escuro, e Jesus ainda não viera ter com eles. 18 E o mar começava a empolar-se, agitado por vento rijo que soprava. vv 16–18.
A narrativa de João nos situa no final da tarde por volta das 18:00 como os judeus contam as horas nesse momento. João omite aqui o que Marcos 6:45 e Mateus 14:22 ressaltam Jesus insistiu para que eles entrassem no barco. Ora por qual razão temos esse motivo?
Temos pelo ao menos tres razões possiveis dentro dos relatos que se encontram nos textos de João Marcos e Mateus que trazem harmonia aos evangelhos.
João informa que a multidao queria fazer Jesus rei João 6.15 “Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte.” para livrar os discipulos da tentação Jesus insiste para que entrem no Barco
Segundo motivo que podemos encontrar é que Jesus queria testar os discipulos pois não haviam entendido o milagre dos pães e ainda tinha o coração endurecido como relata Marcos 6.52 “porque não haviam compreendido o milagre dos pães; antes, o seu coração estava endurecido.”
Terceiro motivo seria o do próprio senhor Jesus se retirar pra orar como era seu costume habitual Mateus 14.23 “E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.”
Veja que o fato é que João quer deixar claro é que os que estão sozinhos em meio a escuridão e caos em lugar perigoso sem a luz que dissipa as trevas como diz João 1.5 “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.”
João 6.16 enfatiza esta escuro e Jesus ainda nao veio ter com eles.
Estes discipulos nesse momento estão longe de Jesus5 a 6 km Marcos 6.47 relata que eles estão no meio do Mar e aqui devemos entender que não é somente o perigo do mar revoltoso , e um perigo real de morte fisica, mas tambem temos o conceito metaforico desses judeus sobre o mar que para eles é o simbolo do caos do mal de agitação Isaías 57.20“Mas os perversos são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo.” Nesse texto fica claro os inquitude dos peversos outro texto, Judas 1. 13 “ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades; estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre.” aqui mais uma vez nos mostra a punição dos impios com a comparação de que no dia do juizo agitados por todas as suas vergonhas expostas como uma ressaca do mar que joga para orla da praia toda sujeria.
No seu todo a biblia mostra o mar como sendo ostil e perigoso este é um fato que dos sinais que antecedem a segunda vinda de Cristo é que os ocenos ficaram agitados e destrutivos Lucas 21.25 “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas;”
As nações estarão pasmas assustadas pelo barulho do mar. Logo situação dos discipulos é de vida e morte todas as emoções e pensamentos vem a tona como uma tormenta igual ou pior daqui os atacava na noite escura .
Aplicação.
O que aprendemos sobre nós aqui?
Que longe de Jesus estamos navegando em mundo agitado, escuro e perigoso pois não temos qualquer esperança distante de Cristo Nossa natureza mesmo procurando com todo esforço não é capaz de vencer o mundo e os seus perigos na busca por segurança somos confrontados com o inesperado esses homens era eximios pescadores homens que sabiam e conheciam o mar agora estão enfrentado toda a furia do mar assim somos nós confiantes em nós mesmo nas nossas fortaleza! Quando na verdade o inesperado a noite escura pode vir e no conduzer a pensarmos que estamos sozinhos longe de Jesus e que não ha saida.
Aguem pode pensar, onde está Jesus nesse momento? Você ja se perguntou isso alguma vez diante da insegurança, do desespero, do inesperado onde está Deus?
O evangelho de Marcos 6.48 “E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite, veio ter com eles, andando por sobre o mar; e queria tomar-lhes a dianteira.” relata que Jesus está orando e vendo eles Jesus está distante deles e os vê além da tempestade, da escuridão da noite ele vê os discipulo nitidamente em oração, hoje Jesus não está em uma montanha vendo os seus ele está a destra de Deus intercedendo por nós, Romanos 8.34 “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.”
Se eu pudesse ouvir Cristo orando por mim na sala ao lado, não temeria um milhão de inimigos. No entanto, a distância não faz diferença; Ele está orando por mim.
Robert Murray McCheyne (Ministro escocês)
II-Ponto: Os discípulos e o Jesus desconhecido
II-Ponto: Os discípulos e o Jesus desconhecido
Apontar para o Texto
João 6.19–20 “Tendo navegado uns vinte e cinco a trinta estádios, eis que viram Jesus andando por sobre o mar, aproximando-se do barco; e ficaram possuídos de temor. Mas Jesus lhes disse: Sou eu. Não temais!”
Explicar o Texto
João relata a distância que os discipulos navegaram fazendo com que seu leitor tenha uma dimensão mais apurada teriamos aqui cerca de 5 a 6 km que eles estão navegando o que para remadores experientes fariam esse trajeto em torno de uns 45 minutos a 1:00 hora. Harmoniosamente os evangelhos complementam um ao outro em Mateus 14.25 “Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar.” Essa quarta vigilia da noite corresponde em nosso horario 3:00 a 6:00 horas da manha essas informações são importantes para revela-nos o quadro completo o quanto esses discipulos se esforçaram para sair do meio do caos e da noite tempestuosa e nada, por 9 horas eles navegaram e o que torna o ainda mais aterrador é o fato deles de repente verem um homem se aproximando como se estivesse em terra firme e como se não houvesse tempestade alguma em passos firmes sobre as águas ele caminha em direção a eles...aproximando-se do barco; e ficaram possuídos de temor.” Estes homens com toda certeza concluiram que estavam a beira da morte estão espantados por presenciar algo totalmente estranho ao que eles conhecem da natureza nunca puderam imaginar algo desse tipo, eles não reconhecem a Jesus e o medo deles se dá em razão justamente dessa compreensão limitada a cerca da pessoa de Jesus. Eles estão amedrontados com tal situação que tanto em Marcos quanto em Mateus eles gritam “É um fantasma”! O perigo real estava lá logo seremos como esse fantasma. Eles não compreenderam quem era Jesus por isso concluiram erroneamente a situação João coloca a em nossa frente como um espelho que tipo de conhecimento podemos ter sem a palavra de Deus. Notamos que nesse momento de terror e confusão os discipulos que caminharam com o Mestre que presenciaram o mutiplicação dos pães agora deconhecem esse Deus da providência e do impossivel. A biblia relata em Jó 9.8 “quem sozinho estende os céus e anda sobre os altos do mar;” O texto de Jó mostra o controle de Deus sobre a natureza quão aterrador foi aos discipulos contemplarem com os próprios olhos esse Jesus Divino e ao mesmo tempo homem.
Se alguma vez o homem foi Deus, ou Deus homem, Jesus Cristo foi ambos.
Lord Byron (grande poeta)
João 6.20 “Mas Jesus lhes disse: Sou eu. Não temais!” Aqui temos Jesus tão masjestoso mostrando a sua real natureza aos discipulos antes do agir do Senhor temos a revelação acerca de seu Ser pois é em seu Ser que temos todas as suas ações.
Com as palavras Eu Sou temos aqui o consolo e a segurança real. Palavra tão importante que João usa no seu evangelho muitas vezes exemplo:
João 8.24 “Por isso, eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque, se não crerdes que Eu Sou, morrereis nos vossos pecados.”
João 13.19 “Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que Eu Sou.”
João 6.35 “Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.”
Tanto em nossa passagem como nas outras temos aqui textos que refletem a revelação de Deus na Sarça em Êxodo 3.14 “Disse Deus a Moisés: Eu Sou o Que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros.” Jesus se identifica aqui como o Verdadeiro Deus assim sendo o Unico portador do Nome Divino!
Aplicar o Texto.
Sobre a nossa natureza apredemos
Como somos fracos nossa fortalezas são facilmente abaladas quando qualquer um de nós poderiamos agir como os discipulos ao sermos desafiados com noticias inexperadas pegos desprevinidos pelas circunstancias da vida podemos facilmente desconhecer o Senhor que vem ao nosso encontro na escuridão mais densa, quando temos um filho internado na incerteza da vida, quando vemos tragédias constantes nossa fé testado como um fio de tensão a ponto de se romper podemos sim estremecer, como Elias depois do desafio com os profetas de Baal, como Móises que ao receber a lei descobre que o povo estava fazendo um bezerro de ouro e quebras as tabuas da Lei em um momento de indignação Essa é a nossa natureza!
Sobre Jesus aprendemos
Que ele nos ele vem ao nosso encontro no momento certo e faz o seu caminho na Tormenta Naum 1.3 para dar a vida , Exemplo em Betania no caso de Lazaro em Daniel na cova dos Leões, ele chegou no momento certo o mesmo Senhor revela a sua natureza a Nós como o Senhor Soberano sobre a natureza sobre todo o espaço e todas as Leis naturais o Ser soberando criador vai caminhando e colocando toda agitação primeiro dos discipulos antes de acalmar o mar caótico ele cuida dos seus discipulo. Nessa noite ele pode colocar todas as suas agitações, temores e medos em ordem e te trazer a paz Sob a ordem de não tememos ganhamos o consolo em nosso coração Filipenses 4.7 “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” não tenham medo!
Não tenha medo de morrer. Não temas ir para o túmulo; Emmanuel esteve lá. Ele irá para a sepultura; Ele nos tirará do pó novamente. Pois “Emanuel” é “Deus conosco,” que é Deus sobre a morte, sobre o pecado, sobre a ira de Deus, Deus sobre todos, bendito para sempre; e triunfou sobre tudo.
Richard Sibbes
Logo é por meio da Palavra de Deus revelada que agora podemos começar a desfrutar da paz pois não temos apenas a aproximação de Jesus queremos ele conosco em nossa vida.
III-Ponto: Os discípulos e o Senhor a quem conhecem e que lhes traz a paz
III-Ponto: Os discípulos e o Senhor a quem conhecem e que lhes traz a paz
Apontar para o Texto
João 6.21 “Então, eles, de bom grado, o receberam, e logo o barco chegou ao seu destino.”
Explicar o Texto
Esses discipulos receberam Jesus de bom grado esse termo usado aqui quer nos mostrar que agora de fato eles reconheceram Jesus como sendo o Rei não o rei que a multidão queria no v15 mas a verdadeira essencia do ser de Jesus era o Rei sobre a criação!
Por meio da suas palavras o mestre ele chegou no momento certo ele acalmou os discipulos e acalmou o mar e o vento cessou Marcos 6.51 “E subiu para o barco para estar com eles, e o vento cessou. entrou no barco, rumo a destino deles que era Carfanaum João6:17 Ele está com seus conduzindos ai porto de forma imediata João faz o relato podemos ainda levar em conta que o autor desse evangelho ele tem como objetivo mostrar a natureza divina de Jesus podemos concluir que ao informar apenas que “logo o barco chegou ao seu destino.” estaria fazendo alusão ao Salmo 107.29–30 “Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram. Então, se alegraram com a bonança; e, assim, os levou ao desejado porto.” Cristo viu a situação dos seus discipulos seu drama e tomou medidas extraordinarias para assisti-los e mante-los seguros e levou-os ao porto.
Comparar com outros Textos:
Aqui temos a real segurança pois vemos em toda a Biblia de forma vasta o cuidado do Senhor com o seu povo no Salmo 121.4 “É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel.” sua vigilancia milagrosa mostrada em João e no salmos ainda temos textos que nos mostram essa segurança no Senhor como por exemplo no Salmos 107.7 “Conduziu-os pelo caminho direito, para que fossem à cidade em que habitassem.” uma rota direita sem perigos a cidade segura e farta temos aqui tambem o Próprio pedido de Esdras quando proclama um Jejum para que o exilados retornem em segurança Esdras 8.21 “Então, apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos perante o nosso Deus, para lhe pedirmos jornada feliz para nós, para nossos filhos e para tudo o que era nosso.” A confiança de um caminho tranquilo para Esdras estava no Deus de Israel, para os Discipulos estava em Jesus que vem ao encontro deles João informa a chegada imedita dos discipulos ao porto Mas nos informa que Mateus 14.33 “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!”
Aplicar o Texto.
Aqui enfrentamos vales tribulações e nunca teremos uma vida totalmente segura pois mesmo sendo eleitos de Deus passaremos por aflições o nosso Senhor com grande clamor e lagrimas orou ao Pai que o podia livrar das ansias da morte, logo enquanto vivemos nesse mundo poderemos sofrer tristezas então onde podemos encontrar a verdadeira segurança ela se encontra no consolo na promessa do próprio senhor Jesus que disse João 14.1–3 “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” Para as inseguranças, medos e noticias esmagadoras o antidoto é Creiam! Na esperança que o Senhor mais uma vez irá atravessar a tempestuosa vida nesse mundo para nos buscar e nos conduzir ao porto Celestial Seguro. O conselho de Paulo para nós em Romanos 12.12 “regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes;”
Conclusão
Assim é possivel encontrar segurança nesse mundo de caos?
Temos um sonoro sim aqui, não estaremos fora dos perigos mas temos o consolo e a força em Cristo para enfrentarmos as tentações, os desalentos e as situações inesperadas confiando que o Senhor vem ao nosso encontro revela a sua palavra aos nossos ouvidos e corações e ainda sabemos que na esperança futura de sua 2° vinda teremos o conforto e a plenitude de segurança no porto celestial.
Uma das maiores glórias do evangelho é sua promessa de segurança eterna a todos os que realmente acreditam nele. O evangelho não apresenta nenhum médico de terceira categoria competente para tratar apenas os casos mais brandos, mas aquele que cura “todas as espécies de doenças,” que é capaz de curar os casos mais desesperadores. Não proclama nenhum redentor débil, mas aquele que é “poderoso para salvar.”
Arthur Walkington Pink