GÊNESIS 16.1-15

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GÊNESIS 16

ICT - Sarai, por incredulidade na Promessa deu sua serva Hagar à Abrão causando desordem na família da fé, que foi restaurada pelo “Deus que vê”.
TESE - A incredulidade na Promessa da fé trás destruição que só pode ser restaurada pelo Deus que vê.
PB - Evangelístico/Pastoral
PE - Convidar os descrentes a se apoiar na Promessa para que sejam parte da família da fé e instruir os crentes sobre a confiança nas promessas eternas de Deus a de solucionarem suas dificuldades através do Evangelho.

INTRODUÇÃO

Imagine uma ponte magnífica, construída para ser uma das maiores realizações da engenharia moderna. A Ponte Tacoma Narrows, erguida em 1940, simbolizava o auge da criatividade humana, uma obra arquitetônica grandiosa que conectava margens e encurtava distâncias. Seu design esbelto e elegante fazia dela um espetáculo aos olhos. Porém, havia um problema oculto — os engenheiros, confiantes em seus cálculos, não levaram em consideração uma força invisível, algo que não estava nos planos: os ventos implacáveis da região.
Por alguns meses, a ponte se manteve, mas seus movimentos erráticos em dias de vento alertavam para algo errado. O que parecia ser uma pequena oscilação logo se transformou em um desastre iminente. No dia 7 de novembro de 1940, um vento forte atingiu a estrutura, e a ponte, como uma folha levada pela tempestade, começou a balançar violentamente. A confiança humana deu lugar ao caos. Aquilo que parecia ser estável, colapsou. Em poucos minutos, a grandiosa construção se despedaçou e desabou no rio abaixo.
Foi um fracasso monumental, não porque o projeto fosse mal-intencionado, mas porque, em sua ânsia e confiança no conhecimento humano, os construtores negligenciaram o poder das forças invisíveis. Mas o fracasso não foi o fim da história. Os erros foram analisados, lições foram aprendidas, e, com o tempo, a ponte foi reconstruída, desta vez com uma estrutura mais robusta e pronta para enfrentar as forças que antes haviam sido ignoradas.
Assim como os engenheiros da Tacoma Narrows confiaram em seus próprios meios e acabaram vendo seu projeto desmoronar, Sarai, em sua incredulidade, tentou acelerar os planos de Deus por conta própria, oferecendo Hagar a Abrão. Ela ignorou o "vento invisível" da promessa divina e, com isso, trouxe desordem para sua família. Mas o "Deus que vê", aquele que não apenas conhece nossos erros, mas também intervém para restaurar, estava presente. Ele restaurou a família de Sarai e trouxe à tona a verdadeira promessa.
Assim, em nossas vidas, quando tentamos consertar nossos problemas à nossa maneira, negligenciando a sabedoria e a promessa de Deus, o fracasso pode parecer inevitável. Mas Deus, como o Mestre que intervém para reconstruir o que foi quebrado, nos convida a confiar em Suas promessas eternas, a deixar que Ele guie nossas ações, e a permitir que Ele seja aquele que restaura nossos projetos falidos.

ELUCIDAÇÃO

Passaram-se 10 anos desde que Abrão entrou na terra prometida e fez duas grandes promessas: Dar um descendente que seria o pai de uma grande nação e uma terra para que este povo habitar, a terra de suas peregrinações;
Deus refez essa promessa várias vezes, inclusive quando fez um pacto com Abrão, quando os animais foram cortados em Aliança;
Na promessa feita a Abrão não apenas ele era o conquistador da bênção de Deus. A promessa foi feita a ele e a sua esposa Sarai;
Dez anos depois Sarai começa a duvidar da promessa. Ela planeja um projeto a fim de ajudar Deus em cumprir sua parte do pacto;
Abrão e Sarai parecem ser muito unidos, até mesmo no pecado. Eles fazem isso mentindo no Egito e fazem isso agora.

TEMA: PROJETOS FRACASSADOS PELA INCREDULIDADE

PS - Como podemos cair no pecado da incredulidade e como Deus age em nossas próprias confusões?

1º A INCREDULIDADE NA PROMESSA NOS LEVA A CONSTRUIR NOSSOS PRÓPRIOS PROJETOS LONGE DO PLANO REDENTIVO DE DEUS. V.1-3.

1.1. A IMPOSSIBLIDADE HUMANA DE SARAI GERAR FILHOS. V.1.

O verso primeiro aponta a impossibilidade de Sarai gerar filhos, provavelmente por sua avançada idade, visto que se aproximava dos setenta anos, tendo-se passado o costume das mulheres. Talvez quando a promessa foi recebida, dez anos antes, ela ainda pudesse gerar filhos, apesar de não ser tão jovem. Mas agora ela olha para a impossibilidade humana e desvanece na fé.
Diante do contexto de Sarai e até mesmo depois, mulheres estéreis eram profundamente rejeitadas e desprezadas. Lembram da aflição de Ana antes do nascimento de Samuel? Para Sarai essa aflição deveria ser ainda mais profunda pelo fato dela esperar uma promessa da parte de Deus que parecia ser frustrada dez anos depois.

1.2. A SOLUÇÃO APARENTEMENTE PIEDOSA PARA O CUMPRIMENTO DA PROMESSA. V.2.

O texto, porém, apresenta a brilhante solução que apareceu na mente de Sara: Eu tenho uma serva egípcia, bem mais jovem, em plenas condições de gerar uma criança. O nome dela era Agar.
Sara, então começa a argumentar com Abrão afirmando que o Senhor a havia impedido de gerar filhos. Não sabemos se há aqui alguma queixa para com o Senhor, mas no mínimo, há um profundo sentimento de incredulide. Como se ela dissesse: “O teu Deus, que prometeu fazer de ti uma grande nação me impediu de gerar filhos. Façamos, então, algo sobre isso”.
A solução encontrada foi a de dar sua serva para que seu marido a tomasse por mulher e desse filhos a ela por meio da escrava. Isso talvez pareça estranho para nós, mas era perfeitamente permitido nos tempos bíblicos em questões culturais. A lei dizia que os filhos das servas poderiam ser considerados como filhos das suas senhoras, de modo que a serva não teria direito sobre os filhos. Isso acontece com Raquel e Lia, que dão suas servas para Jacó tivesse filhos com elas.
É por isso que o texto nos diz também que ela afirmou: “Me edificarei por meio dela”. Isso indica o ato de edificar uma casa e uma família, até mesmo um nome por meio de Agar. Sara esquece que Deus havia prometido que os descendentes de Abrão seriam seus também, a promessa incluía seu próprio ventre e não o de uma serva.

1.3. A DINÂMICA DA QUEDA POR CAUSA DA INCREDULIDADE. V.3.

Mas o fato dessa atitude ser aceita cuturalmente não quer dizer que Deus tenha aprovado a atitude de Sara e há um aspecto pecaminoso. Note que o texto diz: “Sara disse ao seu marido”, “toma pois a minha serva”, “e Abrão ouviu o conselho de Sarai”. Lembra de alguma coisa? Lembra de algum outro episódio em que isso deu muito errado? Há aqui uma semelhança com Gênesis 3, quando a dinâmica da queda é descrita. Tomou a mulher do fruto e comeu, tomou e deu ao seu marido e ele ouviu a sua voz e também comeu do fruto. Duas mulheres, desconfiando da palavra de Deus e dois homens passivos diante do pecado produziram consequências terríveis para toda uma descendência.
E o texto tem a proposta de mostrar a queda de sara assim como Eva, por não confiar na promessa de Deus. Uma de que viveriam eles e seus descendentes na presença de Deus e outra de que a sua descência seria bênção para as famílias da terra, como redenção para o que a primeira mulher fez.
Mas assim como Eva ela cai do mesmo modo, tentando dar uma pequena ajuda a Deus para que ele pudesse cumprir o seu propósito, como se Deus não estivesse lembrado da sua promessa ou como se ele não tivesse poder suficiente para cumprir com ela.

ILUSTRAÇÃO

Eva se cobrindo com folhas de figueiras. A tentativa de resolver os problemas do pecado pelas próprias ideias. Assim como Sarai.

APLICAÇÃO

As falsas tentativas humanas de redenção e buscar justificação e o cumprimento de promessas através dos seus próprios projetos e religiões.
As religiões tentam religar o homem a Deus pelos próprios meus;
O homem, por meio de suas filosofias, tecnologias, estratagemas sempre busca uma forma de resolver seus problemas e as coisas que estão quebradas;
Todos nós, sempre buscamos meios de resolver nosso problema do pecado pelos nossos esforços, nossa aujojustiça.
Meras tentativas falidas.

2º A INCREDULIDADE NA PROMESSA É A CAUSA DAS CONFUSÕES DO NOSSO CORAÇÃO. V.4-6.

2.1. SARAI CRIOU CONFUSÃO DE IDENTIDADE EM SUA CASA POR CAUSA DA INCREDULIDADE. V.4

Apesar daquele plano parecer a estratégia perfeita no coração de Sarai e agora de Abrão, o projeto foi por água a baixo e uma grande confusão foi causada. Quando Agar concebeu de Abrão, seu coração se encheu de orgulho sontra sua senhora. Ela deixa de se sentir uma serva e começa a pensar, talvez, que tinha direitos sobre a casa de Abrão, inclusive sobre Sarai. Ela foi desprezada por hagar. Esse não parece ser apenas uma simples rejeição, mas a palavra usada indica que ela proferiu maldição contra sua senhora.
O sofrimento de Sarai foi ainda mais agravado. Uma mulher estéril, afligida pela sua questão física diante de uma sociedade que zombava da incapacidade de gerar filhos quando sua própria serva, uma escrava egípcia, zomba dela. Que terrível humilhação. Isso nos lembra o que acontece com Ana, mãe de Samuel, quando a segunda esposa de seu marido, chamada Penina, ria de sua situação.

2.2. ABRÃO FOI RESPONSABILIZADO COMO CABEÇA POR SUA PASSIVIDADE QUANTO AO PECADO. V.5.

No versículo 5 Sara procura Abrão para queixar-se e agora sua palavra se volta para Abrão como uma acusação. Sara lança contra Abrão a maldição de Agar sobre ela. Perceba que ao contar a Abrão sobre a afronta de Agar nós notamos mais uma semelhança com Eva. Ela não olha para sua estratégia de dar Agar à Abrão, mas ela lança a responsabilidade sobre seu marido. Ela diz: A serva que eu te dei e tu possuistes me desprezou. Que o Senhor seja o juíz entre mim e ti.
Abrão, assim como Adão, que foi responsabilizado pelo Senhor pela sua passividade diante do risco da queda, teve através da palavra de Sarai a grande responsabilidade pela sua passividade. Toda confusão foi gerada por uma mulher que não confiou no Senhor e um marido que não se posicionou diante de sua tarefa.
E mesmo diante diante de todo esse conflito Abrão continuou sem se posicionar. Ele dá a Sarai a tarefa de corrigir sua serva, que carregava seu próprio filho em seu ventre.

2.3. A ESTRATÉGIA DE SARAI SE TORNOU FRUSTRADA PELA SUA PRÓPRIA ATITUDE. V.6.

Diante dessas atitudes de Sarai todo o plano desmorona. Qual era o alvo dela? Era ser edificada através de filhos por meio de Agar. Mas o que acontece com Agar depois da humilhação sobre a qual Sarai a submeteu? Ela foge da presença de sua senhora, provavelmente voltando para o Egito. E quem ela levava no ventre? Ela levava uma criança que parecia ser a esperança de Abrão.
Diante dessa condição, a única coisa que Sarai conseguiu fazer foi uma tremenda confusão diante da promessa de Deus. Uma confusão espiritual, uma confusão familiar e até mesmo uma confusão social entre uma senhora e uma escrava fugida.
O que acontece aqui é uma consequência imediata do pecado da incredulidade, confusão em cima de confusão. Toda tentativa humana de contribuir com o projeto de Deus de salvação termina em fracasso.

ILUSTRAÇÃO

O Fracasso do Edifício John Hancock – O Projeto Espelhado que Quebrou
Nos anos 1970, em Boston, foi erguido um edifício grandioso, o John Hancock Tower, um arranha-céu de vidro espelhado que simbolizava a inovação e modernidade da época. O prédio deveria ser um marco arquitetônico, refletindo a beleza da cidade e do céu ao seu redor. Mas, logo após a inauguração, algo imprevisto começou a acontecer: os vidros das janelas, pesadas e luxuosas, começaram a se soltar e despencar das alturas. As ruas ao redor precisaram ser fechadas, causando caos e colocando em risco a vida das pessoas.
Esse grande projeto, destinado a ser um símbolo de progresso, tornou-se sinônimo de fracasso e confusão. O problema? Os engenheiros não haviam considerado adequadamente a pressão do vento sobre as placas de vidro. Assim como na história da ponte de Tacoma, forças invisíveis e desprezadas resultaram em desastre.
A solução foi demorada e custosa: foi necessário reforçar a estrutura, substituir todas as janelas e, finalmente, restaurar o edifício, para que ele pudesse cumprir seu propósito.
Assim como o Edifício John Hancock, que deveria refletir a beleza ao seu redor, Sarai, em sua incredulidade, tentou “mudar os planos” de Deus, oferecendo Hagar a Abrão. O que ela esperava ser uma solução rápida gerou confusão, dor e conflito na família da fé. Ela ignorou o “vento invisível” da promessa divina e criou um caos que só poderia ser corrigido pela intervenção de Deus.

APLICAÇÃO

Todas as dinfuções da nossa sociedade, todas as desigualdades, todas as disfunções familiares. De onde elas vem, se não do pecado e da tentativa humana de resolver seus próprios problemas longe da Promessa verdadeira de Deus que é a sua Palavra.
Olhe para a sociedade, quanta desigualdade, quanta pobreza, fome, miséria, guerras. Por que tudo isso? Apenas questões sociais? Não! Pecado, porque o homem está distante de Deus. Essa é a resposta que precisamos dar ao mundo sobre esse mal moral;
Por que tantos problemas entre pais e filhos? Por que tantos divórcios? Porque conflitos em casa? porque andamos longe da Promessa revelada na Palavra! Disfunções sobre papel do homem, da mulher, de autoridade. Assim como essa família.
Todos os nossos projetos longe de Deus terminam em confusão!

3º A INCREDULIDADE PODE SER TRANSFORMADA EM FÉ ATRAVÉS DA MISERICÓRDIA DO DEUS QUE VÊ. V.7-15.

3.1. O DEUS QUE VÊ VAI AO ENCONTRO DOS PECADORES PARA TRANSFORMAR SUAS CONFUSÕES. V.7-8.

O Anjo do Senhor é quem vai em busca de uma escrava buscando restaurar toda essa confusão. Mesmo diante das confusões humanas sempre temos um Deus que intervém.

3.2. O SENHOR ORDENA QUE HAGAR SE HUMILHE POR CAUSA DO SEU PECADO, COM A PROMESSA DE TER UMA GRANDE NAÇÃO. V.9-10.

O Senhor ordena que ela se humilhe pelo seu pecado, afinal, se levantou com soberba contra sua senhora.
Mas ele faz isso também pela promessa de que daria uma grande nação através daquele filho a Abrão. O Senhor olha para o seu servo mesmo em uma condição de pecado e é fiel ao que prometeu.

3.3. O SENHOR VÊ A AFLIÇÃO DOS QUE O BUSCAM. V.11.

O Senhor viu a aflição de Agar e a socorreu naquele poço. O nome de Ismael indicaria isso, que ele é o Deus que vê a aflição dos pecadores.

3.4. O SENHOR REVELA SUA FIDELIDADE APESAR DA FRAQUEZA HUMANA E REAFIRMA SUA PROMESSA. V.12.

Entretanto, apesar de dar a Agar um filho que seria uma numerosa nação, não era esta a nação prometida. Esse menino seria uma grande nação por amor a Abrão, mas não estaria sobre ele a bênção para as nações. Afinal, ele viverá longe do lugar da bênção.
Mas o que é mais extraordinário aqui é o seguinte. Perceba que ele diz que aquele menino viveria fronteiro a seus irmãos que era uma referência a viver fronteiro à terra prometida. O que ele está reafirmando é que aquela terra pertenceria a outro filho de Abrão. o herdeiro da promessa.
Apesar de todo pecado de Sarai, Deus relembra a promessa feita a escrava. Lembra do que acontece com Eva? Apesar do seu pecado ele faz a promessa pela mandição contra a serpente.

3.5. HAGAR INVOCA AO SENHOR QUE A VÊ PROVANDO A GRAÇA DO SENHOR NAS CONFUSÕES HUMANAS. V.13-15.

Deus recebe um nome dado por Agar, que aforma que ele é o Deus que vê. Ele é o Deus que age mesmo nas confusões dos homens.

ILUSTRAÇÃO

A mulher samaritana no poço assim como Agar.

APLICAÇÃO

Cristo é aquele que vem ao nosso encontro buscando pecadores perdidos, pois ele é o Deus que vê. Por isso a fé cristã é diferente de todas as religiões. Deus vai em busca de um casal que estava se escondendo no jardim, ele vai em busca de uma família em Ur dos Caldeus, ele vai em busca de uma escrava no deserto, ele vai em busca de uma humanidade caída e afastada dele através de seu Filho. Ele vem até nós nos buscando em nossas confusões e nas aflições que criamos por causa do pecado.
Cristo vem ao nosso encontro para refazer os nossos projetos humanos fracassados;
Devemos abandonar nossos projetos de autojustificação e crer no maior projeto de Deus a nós;
Devemos aprender a depender de Deus e não dar os nossos jeitinhos;
Devemos lembrar que ele é o Deus que vê nossa aflição e é poderoso para transformar o mal em bem, até mesmo os males causados por nossos pecados, por nós mesmos.

CONCLUSÃO

Imagine uma ponte magnífica, construída para ser uma das maiores realizações da engenharia moderna. A Ponte Tacoma Narrows, erguida em 1940, simbolizava o auge da criatividade humana, uma obra arquitetônica grandiosa que conectava margens e encurtava distâncias. Seu design esbelto e elegante fazia dela um espetáculo aos olhos. Porém, havia um problema oculto — os engenheiros, confiantes em seus cálculos, não levaram em consideração uma força invisível, algo que não estava nos planos: os ventos implacáveis da região.
Por alguns meses, a ponte se manteve, mas seus movimentos erráticos em dias de vento alertavam para algo errado. O que parecia ser uma pequena oscilação logo se transformou em um desastre iminente. No dia 7 de novembro de 1940, um vento forte atingiu a estrutura, e a ponte, como uma folha levada pela tempestade, começou a balançar violentamente. A confiança humana deu lugar ao caos. Aquilo que parecia ser estável, colapsou. Em poucos minutos, a grandiosa construção se despedaçou e desabou no rio abaixo.
Foi um fracasso monumental, não porque o projeto fosse mal-intencionado, mas porque, em sua ânsia e confiança no conhecimento humano, os construtores negligenciaram o poder das forças invisíveis. Mas o fracasso não foi o fim da história. Os erros foram analisados, lições foram aprendidas, e, com o tempo, a ponte foi reconstruída, desta vez com uma estrutura mais robusta e pronta para enfrentar as forças que antes haviam sido ignoradas.
Assim como os engenheiros da Tacoma Narrows confiaram em seus próprios meios e acabaram vendo seu projeto desmoronar, Sarai, em sua incredulidade, tentou acelerar os planos de Deus por conta própria, oferecendo Hagar a Abrão. Ela ignorou o "vento invisível" da promessa divina e, com isso, trouxe desordem para sua família. Mas o "Deus que vê", aquele que não apenas conhece nossos erros, mas também intervém para restaurar, estava presente. Ele restaurou a família de Sarai e trouxe à tona a verdadeira promessa.
Assim, em nossas vidas, quando tentamos consertar nossos problemas à nossa maneira, negligenciando a sabedoria e a promessa de Deus, o fracasso pode parecer inevitável. Mas Deus, como o Mestre que intervém para reconstruir o que foi quebrado, nos convida a confiar em Suas promessas eternas, a deixar que Ele guie nossas ações, e a permitir que Ele seja aquele que restaura nossos projetos falidos.
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