Eclesiastes 9.11-18 | ESSE MUNDO NÃO É PARA AMADORES

Introdução:

Pré: Graça e paz, irmãos. Sinto muito por não estar com Maria e Rutinha aqui entre vocês AINDA, mas se Deus quiser, em breve, vocês verão Maria e Rutinha, juntas. Por enquanto, vamos de Eclesiastes, abra sua Bíblia em:

Eclesiastes 9:11–18 - (11) Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso. (12) Pois o homem não sabe a sua hora. Como os peixes que se apanham com a rede traiçoeira e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enredam também os filhos dos homens no tempo da calamidade, quando cai de repente sobre eles. (13) Também vi este exemplo de sabedoria debaixo do sol, que foi para mim grande. (14) Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens; veio contra ela um grande rei, sitiou-a e levantou contra ela grandes baluartes. (15) Encontrou-se nela um homem pobre, porém sábio, que a livrou pela sua sabedoria; contudo, ninguém se lembrou mais daquele pobre. (16) Então, disse eu: melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre é desprezada, e as suas palavras não são ouvidas. (17) As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem mais do que os gritos de quem governa entre tolos. (18) Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador destrói muitas coisas boas.

ORAR

Pós: Imagine viver em um mundo onde o tempo é literalmente a moeda de troca que você usa para sobreviver. No sensacional, mas não tão sensacional assim: O PREÇO DO AMANHÃ, não é o dinheiro que importa, mas as horas, minutos e segundos de vida que você tem à disposição. O tempo é tudo. As pessoas carregam no braço um relógio, que funciona como um banco de horas e está sempre diminuindo, desde que a pessoa completa 25 anos. Então, quando ele zera, a vida simplesmente acaba. Nesse cenário distópico os ricos vivem por séculos e até milênios, enquanto os pobres lutam a cada dia por mais alguns minutos de existência.

O mundo parece uma loucura, viver parece uma loucura, não importa se você é feio ou bonito, forte ou fraco, inteligente ou não tão inteligente assim, só dinheiro (tempo) importa.

O personagem principal, Will Salas, que nasceu e cresceu nas regiões mais pobres, sobrevive dia após dia, com um relógio sempre em seus últimos minutos. Will sofre injustiças e padece em meio ao caos desse mundo. Mas, apesar de toda a opressão, ele consegue enfrentar o sistema, revelando que aqueles com menos tempo, menos poder e menos recursos podem, sim, vencer – mesmo quando as probabilidades estão contra eles.

E isso não é algo muito diferente do que vemos na vida real. Salomão, em Eclesiastes 9.11-18, nos lembra que a vida muitas vezes é imprevisível, cheia de surpresas. Assim como no filme, onde Will, vindo de um contexto desfavorável, acaba desafiando todo o sistema, na vida real nem sempre são os fortes ou rápidos que vencem. Muitas vezes, são aqueles que parecem estar em desvantagem que acabam prevalecendo.

Assim como no filme, a vida é cheia de incertezas e situações inusitadas, nos ensinando que não adianta confiar no braço ou na mente, a vida debaixo do sol é cheia de imprevisibilidade e os planos dos homens nem sempre prevalecem, então, precisamos de algo mais, precisamos de algo maior, precisamos de alguém maior.

FCD - Nesse mundo quebrado pelo pecado, as coisas nem sempre seguem uma lógica previsível, e graças a Deus por isso. Viver não é para amadores, por isso precisamos da Sabedoria Bíblica para um bom viver.

Contexto:

O Livro de Eclesiastes em seu primeiro capítulo começa com uma reflexão profunda e filosoficamente rica. Tradicionalmente Eclesiastes é atribuído ao Rei Salomão, o autor abre suas páginas com uma reflexão sobre a natureza cíclica da vida e a aparente futilidade das coisas.

Salomão se apresenta como "o Pregador", ele expressa suas frustrações e desesperanças em relação à vida. Ele argumenta que tudo é vaidade e correr atrás do vento, pois as coisas não mudam, e tudo o que temos é a futilidade da existência humana.

Acompanhamos, ao longo das semanas, o desenvolvimento de uma imensa pesquisa de campo. Salomão mergulhou na busca por sentido, na busca por algo que não fosse vaidade, e agora, no capítulo 9 estamos chegando na reta final dessa busca.

Semana passada, com o Presbítero Itiel, fomos lembrados sobre uma vida que termina, fomos lembrados da morte certa e universal. Ouvimos que realmente o melhor é aproveitar com prazer as coisas boas que Deus nos dá, por meio de Jesus Cristo.

Agora, nos versos 11 a 18 do Capítulo 9 Salomão parece nos dizer “Esse mundo não é para amadores”. E é esse o título deste sermão, ou desta aula. E o resumo de tudo o que veremos aqui é o seguinte:

FCD - Nesse mundo quebrado pelo pecado, as coisas nem sempre seguem uma lógica previsível, e graças a Deus por isso. Viver não é para amadores, por isso precisamos da Sabedoria Bíblica para um bom viver.

Declaração do Tema - ESSE MUNDO NÃO É PARA AMADORES | Eclesiastes 9.11-18

Duas verdades sobre a vida neste mundo:

1. As coisas nem sempre seguem uma lógica previsível (vv. 11-12)

2. Precisamos da Sabedoria Bíblica para um bom viver (vv. 13-18)

AS COISAS NEM SEMPRE SEGUEM UMA LÓGICA PREVISÍVEL - vv. 11-12

Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso (11) - Nem sempre vale a pena ser rápido demais, já diziam os antigos “a pressa é inimiga da perfeição”, “apressado come cru”. Aliás, nós temos até mesmo fábulas nos mostrando essa verdade, como é o caso da Lebre e da Tartaruga. Nem tudo é sobre velocidade, as vezes o pneu fura no dia em que há mais pressa, a dor de barriga chega no dia em que mais estamos atrasados e atarefados, o nervosismo vem bem no dia da prova do Enem; e aí? Nem tudo é sobre velocidade, força, inteligencia, dinheiro ou capacidades.

A Bíblia nos mostra história que comprovam essa realidade de diversas maneiras. Pense lá em 1Samuel 17, Davi e Golias. Golias era gabaritado na arte da guerra, senhor da matança, um gigante que já havia vencido muitas batalhas e só de ouvir seu nome os exércitos inimigos tremiam. E bom, esse gigante, forte e capaz, vai enfrentar um garotão, um jovem, Davi. Davi tinha lá alguma experiência com batalhas, mas nem de longe eram comparáveis ao grandioso Golias, e adivinha? Golias foi derrotado.

Pense em Israel, o povo de Deus. Em quantas batalhas Israel entrou como coitadinho, povo pequeno, derrotado e insiginificante e saiu vencedor? Israel venceu batalhas absurdas, algumas contra vários povos ao mesmo tempo.

Mas pense em homens como José, do Egito. Um home sábio e capaz, capaz até mesmo de interpretar sonhos e praticamente liderar a maior nação do seu tempo, mas o que acontece a ele? Boa parte da sua vida foi em esquecimento, humilhação e cadeia.

A vida não é mesmo assim? As vezes quem preencha a vaga de emprego não é o mais preparado, o mais capaz ou o com maior currículo lattes, mas o indicado de um funcionário próximo ao patrão. Nem sempre é contratada a moça mais capaz, mas a que o patrão achou mais bonitinha. O nosso mundo é assim, muitas vezes quem merece não ganha.

Há quem pense: preciso ensinar os meus filhos a terem disciplina e prudência, assim serão bem-sucedidos e prósperos. Será? Nesse mundão podemos ver muita gente organizada, disciplinada, esforçada, prudente e cautelosa, que educou muito bem os filhos, mas mesmo assim “ficou sem nada”, mas mesmo assim “perdeu os filhos”. E parece que ao mesmo tempo veremos pessoas que se entregaram às farras, gandaias e folias e aparentemente “tem tudo” e conquistaram o mundo. Que loucura a vida por aqui, não é?

O pastor Emílio Garofalo nos diz: “o ponto [de Salomão] é: a vida é mais complicada do que nossa ideia de que os fortes, rápidos, inteligentes e prudentes se dão bem e os outros se dão mal. Habilidade e capacidade não são garantia de sucesso nos projetos dessa vida”.

Nesse mundo quebrado pelo pecado, as coisas nem sempre seguem uma lógica previsível, sofremos com o “tempo e o acaso” como encerra o verso 11. Calma, Salomão não está dizendo que as coisas saíram do controle de Deus, ele está falando numa ótica humana, aos nossos olhos, do nosso ponto de vista, as coisas não podem ser previstas, não podem ser calculadas ou milimetradas. Na nossa perspectiva as coisas nos pegam de surpresa, nem tudo é previsível.

Por isso, o verso 12 diz:

Pois o homem não sabe a sua hora. Como os peixes que se apanham com a rede traiçoeira e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enredam também os filhos dos homens no tempo da calamidade, quando cai de repente sobre eles (12) - Os homens não sabem “sua hora”, como os peixes não sabem que o anzol pode os matar, como os passarinhos não sabem que aquela comida naquele lugar específico é uma armadilha. Salomão não está falando sobre imprudência aqui, se o peixe soubesse que o anzol traz morte, ele não morderia, se o pássaro soubesse que a comida está numa armadilha ele não cairia. Mas o que está em questão aqui é que mesmo com muita cautela e capacidade, podemos ser pegos de surpresa, podemos ser derrubados.

Resumo: Nesse mundo quebrado pelo pecado, as coisas nem sempre seguem uma lógica previsível, e graças a Deus por isso, somos lembrados da nossa limitação, das nossas incapacidades e percebemos que precisamo de alguém maior, alguém melhor para nos conduzir, guiar e guardar.

Aplicação: Aliás, talvez aqui caiba uma breve aplicação: o começo da queda é exatamente a confiança exagerada em nossas capacidades. Ah, é claro que vou passar na prova tal, eu sou inteligente, não preciso estudar com tanta antecedência quanto os demais… ah, é claro que não vou ser assaltado, eu sou malhado, conheço 38 artes marciais… bom… quem está de pé, cuide para que não caia.

Infelizmente, muitas vezes criamos nossos filhos com essa mentalidade: você os matricula em futsal, judô, karatê, jiu-jitsu, natação, inglês, espanhol, francês e coloca até numa escola de programação. Por que? Porque você quer que seu filho cresca com boas possibilidades para o futuro, que ele voe alto, que alcance lugares que você não alcançou. E bom, nenhuma dessas coisas é ruim, nenhuma delas! Mas parece que estamos investido para que sejam mais rápidos, mais fortes, mais inteligentes, e… Salomão já nos alertou: isso não garante absolutamente nada.

Aí agora você vai lá desmatricular seu filho de tudo? Não, não faça isso, não diga que fui eu que sugeri, se for pra tirar, que seja por alguma decisão familiar, mas há um caminho mais “barato”, mais “seguro”, mais “eficiente” para garantir que seu filho viva bem nesse mundo, é exatamente o que veremos nos versos 13 a 18.

Declaração do Tema - ESSE MUNDO NÃO É PARA AMADORES | Eclesiastes 9.11-18

Duas verdades sobre a vida neste mundo:

1. As coisas nem sempre seguem uma lógica previsível (vv. 11-12)

2. Precisamos da Sabedoria Bíblica para um bom viver (vv. 13-18)

PRECISAMOS DA SABEDORIA BÍBLICA PARA UM BOM VIVER - vv. 13-18

Também vi este exemplo de sabedoria debaixo do sol, que foi para mim grande (13) Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens; veio contra ela um grande rei, sitiou-a e levantou contra ela grandes baluartes (14). Encontrou-se nela um homem pobre, porém sábio, que a livrou pela sua sabedoria; contudo, ninguém se lembrou mais daquele pobre (15) Então, disse eu: melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre é desprezada, e as suas palavras não são ouvidas (16) - Depois de mostrar que esse mundo não é pra amadores e que as coisas por aqui nem sempre seguem uma lógica previsível, Salomão passa a demonstrar, por meio de uma história, seja um fato ou meramente uma ilustração, o que realmente importa para o bom viver aqui nessa terra: SABEDORIA.

Salomão conta em poucos versos a história de alguém que era de uma cidade pequena, e que não tinha um grande exército, então vem um grande rei, com um grande exército para cercar a cidadezinha, mas naquela cidadezinha havia um homem pobre, mas cheio de sabedoria, que conseguiu salvar a cidade, e depois caiu no esquecimento. Que história rápida, mas como ela é preciosa…

Não sabemos se ela é de algum registro histórico da Bíblia, de alguma guerra que realmente aconteceu, ou não, mas o ponto é: não importa muito a veracidade da história, a intenção não é fazer um registro histórico, é ilustrar um conceito, e o conceito é: sabedoria salva vidas, salva pessoas, salva cidades, salva um povo, salva empresas, salva governos, salva famílias, salva igrejas… guarde isso, isso é muito precioso para nós.

As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem mais do que os gritos de quem governa entre tolos (17) Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador destrói muitas coisas boas (18) - E o verso 17 complemente o conceito ilustrado na história apresentada por Salomão: muitas vezes o governo, ou a liderança, na nossa sociedade, se perpetua em meio aos gritos. Sim, muitos pais educam seus filhos por meio do grito, há igrejas regidas por autoritarismo e gritaria, há governos - não estou aqui pra dizer que é ou não o caso da Paraíba ou do Brasil - que são conduzidos por meio de gritaria, abuso de autoridade, censura, autoritarismo e exageros do poder… nosso mundo é assim, as coisas são meio absurdas aqui mesmo.

Mas, é a Palavra de Deus quem diz: ouvir as palavras do sábio em silêncio, vale mais que a gritaria de um governo entre tolos. Ou seja, gritos, ameaças, falar forte, usar o braço… tudo isso é apelar para o “governo entre tolos”, a sabedoria, ao contrário, mora na reflexão, no ouvir, no praticar… é o que diz o verso 18: sabedoria vale muito mais que armas de guerra.

Comentando esse verso 18 o Pr. Emilio Garofalo diz: “Basta lembrar da Guerra do Vietnã, em que os norte-americanos, com toda a sua força militar, apanhavam de simples vietcongues com suas armadilhas espertíssimas em matas densas e miseráveis… ou a Batalha de Canae, ou a Guerra dos 100 anos, ou a Guerra dos Seis Dias, quando um acuado, inferior e cercado Israel, com ferocidade inigualável rechaçou invaões do Egito, Jordânia e Síria ao mesmo tempo, não somente repelindo seus inimigos, mas ganhando territórios, ou ainda a Batalha de Termópilas (aquela do filme 300)... a pena é mais forte que a espada. Sabedoria é mais forte que armas de guerra.

E olhe que interessante como se encerra o verso 18: “melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador destrói muitas coisas boas”. Salomão está dizendo que o oposto da sabedoria é o pecado! Por que ele diz isso? Provérbios nos responde: o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. É olhar para essa vida pela lente da Palavra de Deus, é viver nossos dias buscando a glória de Deus. Sabedoria é isso, é temer a Deus e andar nos caminhos dEle. Por isso, o oposto é o pecado.

Sabedoria não é filosofia, não é conhecimento, não é inteligência, é temor do Senhor, e sabe como nós, meros pecadores, passamos a temer ao Senhor? Quando a sabedoria de Deus se faz homem, quando o Filho, totalmente santo, totalmente justo, totalmente perfeito, se faz um de nós e nos mostra que há algo mais, que há algo maior.

Sim, mesmo que você seja um cristão, você ainda pode sofrer, as coisas ainda podem fugir do “seu controle”, mas em Cristo temos uma certeza: nem mesmo a morte é o nosso fim, nada nos arrancará das mãos do nosso Deus.

O VITORIOSO - Logo no começo do nosso Hinário Novo Cântico está registrado um hino muito precioso, o 49 - Sempre Vencendo, que faz menção direta ao texto que trabalhamos hoje aqui, e ele explica de maneira muito clara a questão.

Sabe por que não é dos fortes a vitória, nem dos que correm melhor? Porque se assim fosse, nenhum de nós venceria. Nós não somos a nata do mundo, nós não somos a última bolacha do pacote, não somos a última coca-cola do deserto, não somos os mais fortes, mais rápidos, mais corajosos, mais inteligentes, não, meus irmãos, nós não somos… então, graças a Deus que nem sempre vence o mais forte...

Aliás, Paulo nos ajuda a lembrar de maneira muito clara o que aconteceu quando Deus nos chamou, lá em 1Coríntios 1.26-29

1 Corinthians 1:26–29 ARA

Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.

Se o mundo não funciona de maneira lógica e previsível, graças a Deus por isso, graças a Deus porque sendo fracos, Deus nos chamou, sendo pequenos, Deus nos escolheu. O Evangelho nos humilha mesmo, para que vejamos como somos indignos, pequenos, minúsculos, e quão grande é o amor de Deus, o sacrifício de Cristo por nós. Somos os fracos que alcançam a vitória, os pequenos que herdam a vida eterna, os minúsculos que vão mmorar no novo mundo, por meio de Cristo.

Ilustração: O Evangelho é a prova de que as coisas nem sempre precisam ser lógicas e previsíveis por aqui. Na cruz nos vemos Deus sendo humilhado, derrotado e aparentemente injustiçado, e dessa vergonha vem a justiça, a beleza, a glória, vem a salvação, vem o próprio Evangelho.

Resumo: Nesse mundo quebrado pelo pecado, as coisas nem sempre seguem uma lógica previsível, e graças a Deus por isso. Viver não é para amadores, por isso precisamos da Sabedoria Bíblica, de Cristo, para um bom viver por aqui.

Aplicação: Essa deve ser a nossa busca: Sabedoria. Queridos, é isso que precisamos ensinar aos nossos filhos, é nisso que precisamos investir tempo. Não adianta somente ser forte, rápido, inteligente e ter muitas qualidades, se seu filho for um tolo, tudo é jogado fora, se você for um tolo, tudo é perdido. Precisamos buscar a verdadeira sabedoria, a sabedoria bíblica, para um bom viver nesse mundo.

Conclusão

Em “O Preço do Amanhã”, vemos um mundo problemático, parecido com o nosso, em que nem sempre os fortes prevalecem, nem sempre o mais preparado ganha. Assim como no filme, nossa vida não segue um script previsível. Nem sempre o mais forte, o mais sábio ou o mais preparado vence. E é exatamente isso que Salomão quer nos ensinar em Eclesiastes: em um mundo tão imprevisível, a única certeza que temos é a de que Deus está no controle, e nós devemos buscar viver de acordo com a Sabedoria de Deus nesta Terra”.

Lembre do que diz o Hino 49: Sempre vencendo, mui vitorioso, Cristo Jesus, o Senhor! É Cristo o vencedor, é Cristo o vitorioso, é Cristo o Senhor. Por isso: Não é dos fortes a vitória, Nem dos que correm melhor; Mas dos fiéis e sinceros Que seguem junto ao Senhor! É seguindo a Cristo, a Sabedoria encarnada de Deus, que seremos também vitoriosos, é vivendo em Cristo e por Cristo que viveremos bem deste lado da eternidade.

De fato, o mundo não é para amadores, as coisas nem sempre são muito lógicas por aqui, muitas coisas fogem do controle e nos pegam de surpresa, mas podemos confiar no Evangelho que fala de um Cristo maravilhoso que sempre permanece o mesmo, de um Deus Vivo e Poderoso que nos concede sabedoria se pedirmos, que nos ajuda a viver em retidão, para a sua glória. É assim que devemos viver.