Confissão Pessoal de Fé - SOBRE A SALVAÇÃO
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SOBRE A SALVAÇÃO
Creio que a redenção foi planejada pela Trindade antes da fundação do mundo, com o propósito de revelar a suprema riqueza da Sua graça e para Sua glória. Essa obra é exclusiva de Deus, que demonstra misericórdia aos que elege e justiça aos que rejeita (Efésios 1:4-6; Efésios 2:1-10; Romanos 9:11-16; 1Pedro 1:19-20).
Creio que a salvação é necessária por causa do pecado do homem, que o coloca em uma condição de ira e inimizade diante de Deus, que é Santo. Creio que o pecado trouxe morte ao homem, tornando-o incapaz de se inclinar para Deus, pois suas ações são sempre más (Mateus 19:25-26; João 3:19-20,36; Romanos 3:10-18; Efésios 2:1-3; Tito 3:3).
Creio que a graça salvífica de Deus não deve ser confundida com o favor que Ele estende a todos os homens, tanto crentes quanto incrédulos, sustentando a vida e proporcionando condições de ordem no mundo (Mateus 5:45; Atos 14:17; Gênesis 4:1-2,16-17, 20-22; Romanos 13:1-7).
Creio que a mensagem do evangelho, que chama ao arrependimento e fé em Cristo, por meio da pregação das Escrituras, feita pelos cristãos, é o meio pelo qual Deus chama Seus eleitos à salvação. Este chamado é sempre eficaz na vida dos escolhidos de Deus, sendo um ato da Sua graça e não uma recompensa por obras humanas. Creio ainda que é Deus quem concede tanto o arrependimento quanto a fé ao eleito para a vida (Atos 2:38; Atos 16:14; Romanos 8:29-30; Romanos 10:17; Efésios 2:8-9; 1Pedro 1:23,25; 1Pedro 2:9; 2Tessalonicenses 2:14; Atos 11:18; 2Coríntios 7:9-11).
Creio que o Espírito vivificador de Deus regenera o eleito, a fim de convertê-lo. Uma vez vivo, ele pode entender e responder sempre positivamente ao chamado do evangelho. Esta obra de regeneração é exclusivamente iniciativa de Deus, pois o homem, por si só, está morto e incapaz de realizá-la (João 3.3-6; 1Pedro 1.3,23; Tiago 1:18; 1João 3:9).
Creio que, no ato da conversão, Deus justifica o cristão, declarando-o justo, perdoando seus pecados e imputando-lhe a perfeita justiça de Cristo. Esta justiça é aplicada a todos os que colocam sua fé em Cristo, razão pela qual afirmo que a justificação é somente pela fé e que as boas obras do cristão são evidências de sua conversão (Atos 13.38-39; Romanos 3:20-28; Romanos 4.6-8; Romanos 5.1,18; Romanos 8.1; Romanos 8:33-34; 2Coríntios 5.21; Tito 3:7; Efésios 2:8-9).
Creio que, no ato da conversão, o cristão também passa a ser chamado filho de Deus por adoção, desfrutando de todos os benefícios de sua filiação. Ele também recebe o Espírito da Adoção, que passa a habitar nele, incorporando-o no corpo de Cristo – a Igreja (João 1:12; Romanos 8:15-21; Gálatas 4:6-7).
Creio que o Espírito Santo age continuamente na vida do cristão, separando-o do pecado e conduzindo-o progressivamente à imagem de Cristo. Este processo, no qual o cristão é chamado a participar, é conhecido como santificação e dura por toda a sua vida terrena, encontrando sua perfeição nos céus (João 17:17; Romanos 6:1-4, 19,22; Filipenses 2:12-13; 1Tessalonicenses 5:23; Efésios 5:25-27; Hebreus 12.14).
Creio que o objetivo de todo cristão é viver uma vida santa, à semelhança de nosso Senhor, ainda que, acidentalmente, venha a pecar. Nestes casos, o próprio Senhor o disciplina como a um filho, trazendo-o de volta à vida santa e produzindo nele o fruto pacífico de justiça. Por isso, afirmo que a caminhada cristã é sempre perseverante e segura, pois é o próprio Deus quem sela, protege e preserva o cristão até o retorno de Cristo, quando a salvação será gloriosamente completada (Levítico 19:2; Hebreus 12:5-11; 1Pedro 1:3-9; Filipenses 1:6; 1Coríntios 1:8-9; João 6:37-40; Efésios 1.13-14).