A GRANDE MISERICÓRDIA DO SENHOR
Evangelho de Lucas • Sermon • Submitted • Presented
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Lucas 8.26-39
O QUE É MISERICÓRDIA?
Eu sei que essa não é uma pergunta difícil, e que, certamente, todos nós temos uma resposta, carregada de uma pequena explicação para ela. Podemos dizer que Misericórdia, é Deus não dar aquilo que merecemos; ou que, segunda a Escritura: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim”. (Lm. 3.22)
- Tudo isso está correto e é verdade, conforme falamos sobre a fé no domingo passado, a misericórdia é tudo isso, mas não é só isso.
- Misericórdia é estado, ou condição em que se disponha o sentimento em função da compaixão. A misericórdia, é um sentimento entranhável, profundo amor benevolente, bondade excessiva.
- O texto desta noite, nos ensina muita coisa sobre a misericórdia, nos fala sobre a compaixão divina, que busca restaurar a dignidade perdida da criatura.
- Em toda Escritura, do primeiro ao último livro, as Misericórdias do Senhor estão presentes, mas Davi, é um dos que mais se destacam na relação com essa misericórdia, o Salmista diz: “não retenhas de mim, Senhor, as tuas misericórdias” (Sl. 40.11) ou “Baixem sobre mim as tuas misericórdias, para que eu viva;” (Sl.119.77) ou ainda “O Senhor é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras. Davi reconhece as misericórdias do Senhor como meio de existência e sobrevivência. Assim como Jeremias, Davi reconhece que as misericórdias do Senhor é causa real da sua existência.
- O profeta Daniel disse: “Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão, pois nos temos rebelado contra ele” (Dn.9.9)
- O texto desta noite, nos trás um elemento interessante a cerca da misericórdia que é o sua determinação e alcance.
- Para execerce-la, Deus em envia seu filho, cruzando um mar revolto, desafiando um terrível tempestade, para exerce-la sobre a sua criatura, desfigurada e escrava sob o poder de satanás.
Vamos ao texto!
Desde o versículo 22, temos uma nova sessão em Lucas 8, que nos fala sobre o poder de Jesus sobre a natureza. Os próximos movimentos de Jesus registrado por Lucas, demonstram seu poder sobre os endemoninhados, enfermos e os mortos.
Nem o mar revolto, nem a legião de demônios mais poderosa, nem os males físicos sobre o morto e tão pouco a morte, nada disso é grande o suficiente para parar a misericórdia e o amor de Deus.
Penso que textos como este de Lucas, nos servem de consolo, de conforto. Estão aqui para nos dá esperança, fortalecer a nossa fé, nos animar a crer, nos ensinar sobre confiança, que devemos depositar em nosso bendido Senhor.
- O reverendo Hernandes, começa o comentário deste texto com uma análise muito inteligente, ele diz:
“Este é o primeiro incidente transgalileu registrado por Lucas. Ele registra a jornada de Jesus de um mar agitado para um homem agitado. Humanamente falando, ambos eram indomáveis, mas Jesus subjugou a ambos.”[1]
O texto de Lucas 8 nos diz:
v.26 - “Então, rumaram para a terra dos gerasenos, fronteira da Galileia”.
- Gesara é a região leste do Mar da Galileia. Essa é uma daquelas cidades que compõe a Decápolis. Considerando os versículos seguintes, onde há uma manada de porcos, considera-se que essa é uma região gentílica, uma fazendo de porcos é algo impensável para os judeus.
- Alguns gostam de pensar que Jesus procurou essa região para descansar, eu afirmo que ele foi a Gesara para dar descanso, aquele homem que vivia como um prisioneiro, um escravo de uma legião de demônios.
v.27 – “Logo ao desembarcar, veio da cidade ao seu encontro um homem possesso de demônios que, havia muito, não se vestia, nem habitava em casa alguma, porém vivia nos sepulcros.”
- Mateus em seu Evangelho, diz que aquela era uma região intransitável, Jesus estava andando por um lugar onde os homens evitam andar com medo deste homem.
- Observação: Mateus, diferente de Marcos e Lucas, registra que há dois homens possessos nesta região que vivem em estado semelhante.
- Jesus ao desembarcar, encontra um homem com sérios problemas. Observe que Lucas, o médico, faz uma descrição trágica da sua situação.
- Lucas apresenta três aspectos preliminares que introduz ao horror da possessão.
- Em primeiro lugar, ele é “possuído de demônios”, como veremos no verso 30, ele possuía uma legião, múltiplos demônios.
- Esse é um assunto que nem sempre tratamos abertamente, e que em nossos dias, há toda uma preocupação em apontar e identificar possessão demoníaca.
- Uma das características da possessão demoníaca é a ocultação ou mesmo destruição da personalidade. Em conjunto com um roubo, daquilo que homem possuí: família, liberdade, saúde física e mental, dignidade, paz e decência.
- A tomar o exemplo deste homem, satanás desfigurou completamente este homem, transformou ele em um animal.
- Um exército de espíritos impuros tomou conta de seu corpo, e sua verdadeira personalidade está perdida em algum lugar em sua mente.
- A possessão demoníaca muito provavelmente significa a perda da individualidade e de tudo o que faz de uma pessoa um indivíduo pensante.
- Por mais que busquemos definir a possessão, é algo horrível além do que se pode crer. A possessão não é matéria vencida, ela continua acontecendo hoje, eu teria diversas experiências com pessoas possessas de demônios.
- Ser um cristão batista, não significa não acreditar em possessão demoníaca. A própria Escritura nos diz e testifica que: “nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal...”
- Cremos que existe um reino espiritual e há espíritos malignos que atormentam as pessoas. Há simplesmente muitas evidências sobre isso.
- Não quero apresentar aqui uma “Demonosiologia”, um estudo dos demônios e possessões. Mas, quero dizer que há níveis diferentes de possessão, eu já tive que lhe dar com situações que a possessão era de certo modo leve, causando um tipo de depressão, um desânimo sobre a vida, também já vi pessoas que desanimadas desta mesma forma, tinham desejos suicidas.
- Já tive a experiência de lhe dar com pessoas violentas e agressivas. Me recordo uma vez que uma mulher possessa de demônios, não conseguia ser contida por quatro homens, que tentavam segurar ela.
- Com isso, eu quero dizer que a possessão demoníaca pode ter várias manifestações, algumas mais públicas e extravagantes, outras mais reclusas e discretas. Não consideramos alguém viciado em pornografia, bebidas, fazendo uso de entorpecente como uma pessoa possessa, mas certamente nestas pessoas há uma ação demoníaca movendo-as para a destruição de suas próprias vidas.
- Em segundo lugar, o homem andava nu. Não havia mais nenhuma preocupação com a higiene ou segurança ou mesmo com a decência comum. Ele havia perdido todo o senso de ser humano e havia se tornado praticamente um animal selvagem (como evidenciado nos demônios possuidores de porcos, 8.33). A repugnância judaica pela nudez, mesmo em estátuas, torna isso ainda mais forte. Ele teria sido visto com absoluta repugnância.[2]
- Em terceiro lugar, ele vivia nos túmulos, a morada esperada para os demônios nos escritos judeus (b. Berakot [Brachot] 3b; b. Sanhedrin [Sinédrio] 65b). ]
- Todos precisam de abrigo das intempéries, e ele não teria sido bem-vindo em nenhum lugar perto das pessoas.
- As tumbas gentílicas eram lugares especialmente sujos, não eram caiadas ou muito bem cuidadas. As tumbas judaicas eram muito melhores, mas ainda eram lugares de morte, com corpos em decomposição.
- Por serem sujos e impuros, os túmulos eram abrigos para leprosos, bem como para pessoas possuídas por demônios.[3]
Algumas outras observações sobre o estado deste homem. Ele não tinha controle sobre si mesmo. Suas palavras e suas atitudes eram determinadas pelos espíritos imundos que estavam dentro dele.
- Falamos sobre o poder de Jesus sobre forças da natureza, mar, vento. Sobre seu poder para perdoar pecados, ou curar enfermos. Mas, agora, estamos diante de um campo de atuação, que nem sempre damos a devida atenção. Estamos falando sobre o poder de Jesus sobre o mundo cósmico, sobre um mundo, ainda invisível para nós, um poder sobre poderes e entidades espirituais.
- Esses poderes, ou essas entidades, fazem escravos, amarram pessoas, destroem suas personalidades, acabam com suas vidas, roubam tudo o que essas pessoas possuem.
- Eu tenho na mente uma imagem, uma cena, de alguém escravo de satanás. A princípio, sua escravidão, carrega uma ideia de liberdade e prazer, ela começa com passos na direção da autonomia, dos direitos de realizar a própria vontade. E terminam com pessoas amarradas, totalmente escravizadas, vendo sua vida se destruindo, sua família se perdendo, seus valores se desfazendo, até que se perca completamente o domínio do próprio eu.
v.28 – “E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo em alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que não me atormentes.” [4]
- Reforçando aquilo que falamos anteriormente, que os demônios se apoderam da personalidade, fazendo com que tais pessoas realizem atividades que, em muitos casos não se lembrarão.
- As palavras deste versículo, revelam um conhecimento sobrenatural. Ele sabia quem era Jesus. Sabia que Jesus é o Filho do Deus Altíssimo, que tem todo poder para atormentar os demônios e mandá-los para o abismo. Os demônios creem na divindade de Cristo e na sua total autoridade. Eles oram e creem nas penalidades eternas. A fé dos demônios é mais ortodoxa do que a fé dos teólogos liberais.[5]
- Uma das marcas da possessão demoníaca é o fato de que eles, os demônio, são atormentados pela presença de Jesus. A luz do Senhor, resplandece sobre a escuridão e leva grande tormento aos espíritos imundos. (Cuidado com esse tipo de ideia).
- Perceba que a reação dos demônios é como quando uma pessoa comum está diante do imperador romano. Há uma submissão imediata e total, posto que o endemoninhado cai no chão aos pés de Jesus.
- Isso não significa que eles estão desistindo, apenas que estão protelando o tempo enquanto tentam descobrir como fazer com que Jesus os deixe em paz.
- Eles sabem que não podem derrotá-lo, e apenas querem sua liberdade (ironicamente, sua liberdade de escravizar o homem). Sua resposta é muito semelhante à de 4.34 (e Mc 5.7), “O que você quer de mim” (ti emoi kai soi, “O que é para mim e para você”), que significa “Vá embora, deixe-me em paz, nós não temos nada em comum”.[6]
v.29 “Porque Jesus ordenara ao espírito imundo que saísse do homem, pois muitas vezes se apoderara dele. E, embora procurassem conservá-lo preso com cadeias e grilhões, tudo despedaçava e era impelido pelo demônio para o deserto”.[7]
- Neste versículo temos explicado a ação do espírito imundo, que conduz esse homem a um extremo de força e desordem.
- Esse texto nos ensina um pouco de como o mundo trata esse tipo de situação.
- Em primeiro lugar, a sociedade afastou esse homem do convívio social (8.27,29). O máximo que a sociedade pôde fazer por esse homem foi tirá-lo de circulação e enviá-lo para o deserto. Arrancaram-no da família e da cidade. Desistiram do seu caso e consideraram-no uma causa perdida. Trataram-no como um caso irrecuperável e descartaram-no como um ser asqueroso.[8]
- Em segundo lugar, a sociedade acorrentou esse homem(8.29). A prisão foi o melhor remédio que encontraram para deter o homem possesso. Colocaram cadeias em suas mãos. Mas a prisão não pôde detê-lo. Ele arrebentou as cadeias e continuou espalhando terror por onde andava.
- Aqui cabe uma observação: embora o sistema carcerário seja um fato necessário, não é a solução do problema. O índice de reincidência no crime daqueles que são apanhados pela lei e lançados num cárcere é de mais de 70%.
- O máximo que a sociedade pode fazer por pessoas problemáticas é isolá-las, colocá-las sob custódia ou jogá-las numa prisão. As prisões não libertam as pessoas por dentro nem as transformam; ao contrário, tornam-nas ainda mais violentas. Ainda hoje, é mais fácil e mais cômodo lançar na caverna da morte, no presídio e no desprezo aqueles que caem nas garras do pecado e do diabo.[9]
- Émile Durkheim, um famoso sociólogo, defendia que a Igreja era importante para a coesão da sociedade, entendendo da importância dela, em reestabelecer a vida de ordem nas pessoas.
v.30-31 – “Perguntou-lhe Jesus: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião, porque tinham entrado nele muitos demônios. 31 Rogavam-lhe que não os mandasse sair para o abismo.[10]
- Jesus então pergunta: Qual é o teu nome? Jesus não está entrevistando o demônio, mas falando com o homem que está aprisionado pelos demônios.
- Os demônios que dominam sua pessoa, respondem: “legião”.
- E pedem que não sejam lançados no abismo.
- Esta imagem deriva das profundezas sem fundo do oceano que no mundo antigo era muito profundo para ser mergulhado, muitas vezes chamado “o grande abismo” (Gn 7.11; Sl 42.7; Is 51.10).
- Tornou-se uma expressão idiomática para o lugar dos mortos. (Sl 63.9; 71.20) e depois como uma “prisão” para espíritos impuros (1Enoque 10.4–6; 18.14). Em 2Pedro 2.4 e Judas 6, esses anjos malignos são “mantidos na escuridão, presos com correntes eternas para julgamento no grande dia”.[11]
v.32-33 “32 Ora, andava ali, pastando no monte, uma grande manada de porcos; rogaram-lhe que lhes permitisse entrar naqueles porcos. E Jesus o permitiu. 33 Tendo os demônios saído do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do lago, e se afogou”.
- No versículo 32, os espíritos imundos sabem que a batalha terminou e que eles estão à mercê de Jesus. Portanto, eles apresentam uma opção alternativa que lhes permita conservar sua liberdade e evitar as correntes: “um grande rebanho de porcos […] alimentando-se ali na encosta da colina”. Eles clamam para que ele os permita entrar naqueles porcos e os possuir, algo muito mais viável, já que os porcos eram considerados animais impuros (Lv 11.7). Marcos 5.13 nos diz que eles eram dois mil.[12]
- Isso é altamente ofensivo para muitos leitores modernos, pois Jesus dá permissão para destruir os animais, como ele sabia que eles fariam.
- Os demônios são todos destruidores, e assim que entram nos pobres porcos indefesos, eles os fazem atravessar “a margem íngreme para o lago” e o rebanho “fora afogado”. No entanto, devemos ter em mente o contexto do primeiro século.
- Esta cena prova duas coisas — a completa natureza maligna e impura de todos os espíritos impuros, e seu propósito implacável neste mundo. Qualquer um que brinca com o oculto é um completo insensato e traz a destruição cabal sobre si mesmo. As igrejas devem conscientizar seu povo sobre a seriedade da guerra espiritual.[13]
V.34 – “Os porqueiros, vendo o que acontecera, fugiram e foram anunciá-lo na cidade e pelos campos.”
- O propósito de Cristo no ministério está agora completo, e outro “prisioneiro” foi libertado (4.18).
- Depois de outra incrível demonstração do poder de Deus em Jesus, o relato mais uma vez se espalha como fogo selvagem, e a “cidade e o campo” rapidamente ouvem tudo sobre o que aconteceu (v. 34).
- O problema é que os resultados não são apenas a vitória espiritual sobre as forças das trevas, mas também o desastre econômico para muitos na comunidade, a perda de seu sustento.
- A principal atenção, no entanto, está no lado positivo. Como praticamente toda a cidade vem à tona “para ver o que tinha acontecido”, eles são tratados com uma visão incrível. No restante desta seção, o homem do qual os demônios haviam sido expulsos é mencionado três vezes.[14]
v.35-39 – “35 Então, saiu o povo para ver o que se passara, e foram ter com Jesus. De fato, acharam o homem de quem saíram os demônios, vestido, em perfeito juízo, assentado aos pés de Jesus; e ficaram dominados de terror. 36 E algumas pessoas que tinham presenciado os fatos contaram-lhes também como fora salvo o endemoninhado. 37 Todo o povo da circunvizinhança dos gerasenos rogou-lhe que se retirasse deles, pois estavam possuídos de grande medo. E Jesus, tomando de novo o barco, voltou”.
Diferente da sociedade, ou mesmo da ciência da época, Jesus restaurou completamente aquele homem, deu dignidade e ela.
- O vestiu, recobrou o juízo, fez ele voltar a viver e como uma pessoa deve viver.
- Ontem foi um dia em que estive ministrando a disciplina de Direitos Humanos e Direito Religioso. E sempre que estou em uma turma de teologia, eu faço questão de falar de que somente o Evangelho, não há nada que se compare com Ele, tem o poder dar e proteger a dignidade humana.
- A Escritura, por toda parte, registra diversos momentos em que os homens são restaurados, os pobres são cuidados, os enfermos ajudados.
- O Evangelho não faz distinção de homem ou mulher, de cor ou raça.
V.38-39 – “38 O homem de quem tinham saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; Jesus, porém, o despediu, dizendo: 39 Volta para casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por ti. Então, foi ele anunciando por toda a cidade todas as coisas que Jesus lhe tinha feito.” [15]
- Jesus envia o homem, para que possa ir e testemunhar tudo o que lhe aconteceu.
- Isso é o poder do Evangelho, se outrora, falávamos para o diabo, agora anunciamos o grande poder de Deus.
Conclusão
O texto desta noite nos fala da Grande Misericórdia de Deus, que atravessa um Mar revolto para salvar uma única vida. Para libertar um único homem e abalar toda uma cidade com seu grande poder e sua infinita misericórdia.
Os homens se preocupam com os porcos, Deus, em Jesus, em restaurar os homens que vivem pior que os porcos.
[1] Hernandes Dias Lopes, Lucas: Jesus, o Homem Perfeito, ed. Juan Carlos Martinez, 1aedição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2017), 255.
[2] Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trans. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 240.
[3]Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trans. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 240–241.
[4] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 8.28.
[5] Hernandes Dias Lopes, Lucas: Jesus, o Homem Perfeito, ed. Juan Carlos Martinez, 1aedição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2017), 257.
[6] Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trans. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 241.
[7] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 8.29.
[8]Hernandes Dias Lopes, Lucas: Jesus, o Homem Perfeito, ed. Juan Carlos Martinez, 1aedição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2017), 258.
[9] Hernandes Dias Lopes, Lucas: Jesus, o Homem Perfeito, ed. Juan Carlos Martinez, 1aedição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2017), 258–259.
[10] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 8.29–31.
[11]Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trans. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 243.
[12]Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trans. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 243.
[13]Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trans. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 243–244.
[14]Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trans. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 244.
[15] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 8.35–39.