O impechmant de Deus...
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· 5 viewsAbandonamos Deus para termos nossos "reis" (pecados) pessoais.
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Dá-nos um rei!
Dá-nos um rei!
1 samuel 8.1-22
Introdução:
Samuel foi um dos grandes líderes da Bíblia, que julgou “todos os dias de sua vida a Israel” (1Sm 7.15).
Ele desempenhou um papel historicamente vital na transição da nação de uma confederação tribal para uma monarquia.
Os anos depois da sua grande vitória sobre os filisteus viram um retorno à paz, à prosperidade e ao vigor nacional.
Mas havia um problema com Samuel. Sendo homem, era mortal.
O capítulo 8, assim, começa com esta realidade perturbadora: “Tendo Samuel envelhecido […]” (1Sm 8.1). Como envelhecido nomeou seus filhos a juízes do povo de israel.
Vivemos em tempos marcados por uma crescente desordem moral e social.
A cada dia, somos bombardeados por notícias que revelam a fragilidade da condição humana e a incapacidade de sistemas políticos e sociais em oferecer soluções duradouras para os problemas que nos afligem.
Essa realidade nos leva a questionar: por que o homem, criado à imagem e semelhança de Deus, é capaz de tamanha crueldade e destruição?
A resposta a essa pergunta nos leva às profundezas da história bíblica e nos revela a raiz do problema: a queda do homem.
Desde o Jardim do Éden, a humanidade tem lutado contra as consequências do pecado, que corrompeu a natureza humana e a levou à alienação de Deus.
As Escrituras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, nos apresentam um retrato vívido da condição pecaminosa do homem e das trágicas consequências que dela decorrem.
Deus fala para Samuel que os israelitas O desprezaram fazendo isso, como fizeram no deserto quando forjaram um bezerro de ouro e o adotaram como sendo o deus verdadeiro que os havia livrado de faraó.
Os israelitas esnobaram, fizeram pouco caso do poder e da grandeza de Deus e, consequentemente, desagradaram e pecaram contra Ele.
Da mesma forma o governo do homem, é marcado pela imperfeição e pela corrupção, e isso tem contribuído para a degradação moral da sociedade.
Olhando para a situação de nosso país hoje, será que não fizemos o mesmo?
Como nação que a muito tempo pediu o impeachment de Deus?
Em seus governos, uma nação idólatra, corrupta não só em seus políticos mas também em sua fé. Um povo que se entrega ao carnaval ao pecado e tem se comportado como se Deus não existisse.
"Agostinho de Hipona já dizia: 'A nossa cidade, a Jerusalém celestial, não está neste mundo, mas no céu. No entanto, a nossa peregrinação neste mundo nos obriga a buscar a justiça e a paz, mesmo que não as encontremos em sua plenitude."
Diante do quadro atual da sociedade, marcado por uma crescente degradação moral e espiritual, este sermão busca analisar o papel do governo do homem à luz das Escrituras Sagradas.
Existe a necessidade da intervenção divina na vida das nações.
Existe a necessidade da intervenção divina na vida das nações.
1. A incapacidade do homem em governar a si mesmo:
1. A incapacidade do homem em governar a si mesmo:
Romanos 3.23 “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,”
Jeremias 17.9 ““Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto. Quem poderá entendê-lo?”
A natureza pecaminosa do homem o impede de governar a si mesmo de forma justa e equitativa.
A história da humanidade é repleta de exemplos de líderes corruptos e governos tirânicos.
2. As consequências do pecado na sociedade:
2. As consequências do pecado na sociedade:
Romanos 1.28–32 “E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a um modo de pensar reprovável, para praticarem coisas que não convém. Estão cheios de todo tipo de injustiça, perversidade, avareza e maldade. Estão cheios de inveja, homicídio, discórdia, engano e malícia. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes, orgulhosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, desleais, sem afeição natural e sem misericórdia. Embora conheçam a sentença de Deus, de que os que praticam tais coisas são passíveis de morte, eles não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.”
O pecado gera um ciclo vicioso de violência, injustiças e sofrimento.
A sociedade, quando se afasta de Deus, colhe os frutos amargos da desobediência.
3. A esperança em Cristo:
3. A esperança em Cristo:
João 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Tito 2.11–14 “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos. Ela nos educa para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos neste mundo de forma sensata, justa e piedosa, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Ele deu a si mesmo por nós, a fim de nos remir de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, dedicado à prática de boas obras.”
A única esperança para a humanidade é Jesus Cristo.
Através da fé em Jesus, podemos experimentar a transformação e a renovação interior, e assim contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
4. O papel da igreja:
4. O papel da igreja:
Mateus 5.13–16 “— Vocês são o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. — Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada no alto de um monte. Nem se acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto, mas num lugar adequado onde ilumina bem todos os que estão na casa. Assim brilhe também a luz de vocês diante dos outros, para que vejam as boas obras que vocês fazem e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos céus.”
A igreja tem a missão de ser a luz do mundo e o sal da terra.
Os cristãos são chamados a ser agentes de transformação social, buscando promover a justiça, a paz e o bem-estar de todos.
Conclusão
Conclusão
O governo do homem, por si só, é incapaz de solucionar os problemas da humanidade. A única solução é a intervenção divina na vida das pessoas e das nações. A igreja, como corpo de Cristo, tem um papel fundamental a desempenhar nesse processo, sendo um farol de esperança em meio às trevas.
Apelo:
Arrependimento: Convidar a todos a se arrependerem dos seus pecados e a buscarem um relacionamento pessoal com Jesus Cristo.
Engajamento: Incentivar os cristãos a se envolverem em ações sociais e políticas que promovam a justiça e a equidade.
Oração: Convidar a igreja a orar pelos governantes e pelas nações, intercedendo por sabedoria e justiça.