(Rm 12:9-16) O Amor não fingido
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Romanos 12.9 “O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem.”
Amor. Os dons que devem ser exercidos pela igreja, não são apenas aqueles dons ministeriais, dons relacionados às funções em que você atua, mas há dons que todos devem possuir e buscar crescer neles mais e mais. De todos, o amor é o mais importante, e a base para todos os outros. Em outro lugar Paulo vai dizer que o amor é o vínculo da perfeição (Cl 3:14).
Sem hipocrisia. O amor só é real, ou saudável, se for sem hipocrisia, sem fingimento, quer dizer, misturado com sinceridade e verdade. O único verdadeiro é aquele que puro, sem dissimulação.
Detestai o mal. Junto desse amor vem não somente o ódio a tudo aquilo que é mal, mas também o apego ao bem. É interessante observar que Paulo começa falando pra amar, e logo em seguida ele fala pra detesta algo. O verdadeiro amor detesta, o verdadeiro amor odeia tudo aquilo que o impede. O falso amor moderno da falsa tolerância não é amor. O verdadeiro amor funcionado assim: Se eu amo a vida, eu odeio o aborto, se amo o casamento e a família, eu odeio o homossexualismo, se eu amo a Deus, eu odeio o diabo e tudo aquilo que me afasta do Senhor. Mas não apenas isso, não apenas aborrecer o mal, mas se apegar ao bem.
Nós podemos errar muito se abandonamos esse princípio, de não apenas proibir os pecados, mas recomendar as virtudes. Imagine o pai que só faz proibir, que nós repreende, critica, disciplina, diz não, não, não, mas nunca direciona ao que é certo, nunca senta pra ensinar sobre as coisas boas, para falar o que é bom. Essa é a verdadeira educação positiva. Proibir o mal, e ensinar o bem. E isso está intimamente relacionado ao amor não fingido.
Romanos 12.10 “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.”
Cordialmente. Paulo aqui usa duas palavras pra qualificar o amor da igreja - amor cordial e fraternal. São duas palavras realmente diferentes no grego, mas que trazem a mesma ideia. A palavra pra cordial, é uma palavra que é usada apenas aqui, por Paulo, e traz a ideia de afeição familiar, apega da família, geralmente entre pais e filhos. E o amor fraterno, é o amor entre irmãos. Paulo está falando que a igreja é uma família, portanto é essa espécie de amor que deve existir entre nós.
Efésios 3.14–15 “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra,”
Mateus 12.46–50 “Falava ainda Jesus ao povo, e eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar-lhe. E alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te. Porém ele respondeu ao que lhe trouxera o aviso: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe.”
Lucas 14.26 “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.”
Gálatas 6.10 “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.”
Podemos chegar a aborrecer nossos pais terrenos quando tentam nos impedir de seguir a Cristo. Aborrecer, como já expliquei, significa amar menos do que a Deus. Mas jamais somos recomendados a aborrecer nossos irmãos em Cristo. Nossa família na fé. Pelo contrário, somos exortados a nos dedicar a eles. Paulo vai nos ensinar que devemos amar a todos, e até nossos inimigos. Mas a um amor especial que devemos ter pela igreja. Uma intimidade peculiar, uma unidade espiritual que só pertence aos da família da fé, que nem nossos parentes mais chegados, que não são crentes, podem compreender e obter de nós.
Preferindo-vos. Paulo está ensinando que devemos preferir dar honrar ao outros, ao invés de a nós mesmos. Isso não quer dizer simplesmente que devo amar aos outros acima de mim, pois Jesus ensinou que devemos amar outros como a nós mesmos. Também não significa que devo sempre aprovar o que os outros façam. Mas Paulo está ensinando que humildemente eu devo considerar meu irmão na fé melhor do que sou.
Filipenses 2.3 “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.”
Hendriksen: “o cristão não tem o direito de considerar como sendo maus os motivos de seus irmãos e irmãs no Senhor. A menos que um padrão consistentemente mau seja claramente evidente na vida dos irmãos, seus atos externamente bons devem ser atribuídos a motivos bons, nunca a motivos maus.”
J. Edwards: “8. Resolvi agir, em todos os aspectos, tanto no falar quanto no agir, como se ninguém fosse tão vil quanto eu, e como se eu tivesse cometido os mesmos pecados, ou tivesse as mesmas fraquezas ou falhas dos outros; e que eu deixarei que o conhecimento de suas falhas não promova outra coisa senão vergonha em mim mesmo, aproveitarei esta ocasião para confessar meus próprios pecados e miséria a Deus.”
Então, ao invés de esperar louvor dos outros, deveríamos nos antecipar em dar honras aos outros. Isso é humildade. Mas devemos lembrar que essa humildade, que prefere o outro, que buscar honrar e reconhecer o outro, não deve me fazer negligenciar a minha responsabilidade de líder por exemplo, ou de repreender um irmão. Pelo contrário, eu devo usar esses dons para promover o meu irmão, ainda que isso signifique repreendê-lo, ou discipliná-lo, mas de alguma forma devo agir para promove-lo em primeiro lugar, leva-lo para mais perto do Senhor.
Romanos 12.11 “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor;”
Não sejais remissos. Quer dizer que não devemos ser devagar, vagarosos, no serviço. Imagine que você que alguém faça um favor pra você, e a pessoa vira os olhos, dá um suspiro, sai reclamando e arrastando os pés. Um pai que manda o filho fazer uma coisa e sair murmurando, batendo o pé. Que fardo é receber um favor desse jeito. Você pede pra alguém fazer algo na igreja, no serviço do Senhor, e quanta relutância, quanto desânimo e servir ao Senhor. Você vem pra igreja com a cama nas costas?! Vem por pura obrigação, ou medo de Deus… Paulo diz “não seja indolente.”
Gálatas 6.9 “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.”
Sede fervorosos. Paulo quer que sejamos entusiasmados no Serviço do Senhor. A gente tem um medo, com razão, das coisas que a gente vê nas igrejas evangélicas. É um excesso de entusiamos, ou um falso entusiamos, um falso fervor, apenas emocionalismo. Da pra saber que é mentira quando uma pessoa é cheia de fervor, e diz que está cheia do Espírito Santo, mas a vida dela está fora do lugar, ela tem relação sexual no namoro, ou vive em adultério, ou na pornografia, ou fala palavrão, cheia de conversas obscenas, ou vive na mentira, na fofoca, ou odeia os irmãos etc. Esse fervor não pode ser do Espírito, porque o Espírito não habita em um coração assim. Mas a gente não pode usar esse falso fervor de muitas igrejas, pra não termos fervor. Deve existir fervor na nossa vida. Na verdade, quanto mais conhecemos o Senhor, mais fervorosos somos e devemos ser.
Hnedriksen: “Os santos não devem apenas tomar o cuidado de não apagar o Espírito, de não resistir ao Espírito nem mesmo de entristecer o Espírito, mas devem rogar ardentemente que o Espírito Santo os encham de zelo, do entusiasmo necessário para cumprirem adequadamente seus deveres cristãos e atingirem seu alvo.”
Então aqui a gente nessa exortação de Paulo o antídoto contra o cansaço espiritual, a preguiça de servir ao Senhor.
Murray: “Quando o desânimo se apossa do crente, tendo como resultado o espírito de desânimo, isto ocorre por que as responsabilidades do serviço do Senhor têm deixado de ser prioridade em nossos pensamentos.”
Fujam disso, irmãos, fujam dessa indisposição em servir ao Senhor, em adorar ao Senhor, em ir pra igreja, em amar os irmãos. Isso vai acabar com você, e você ainda vai fazer mal à igreja do Senhor, porque a igreja sempre sente essas coisas.
Jeremias 48.10 “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente!
Romanos 12.12 “regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes;”
Regozijai-vos. Paulo nos ensina duas coisas preciosas aqui pra podermos viver bem nessa vida amarga: primeiro, se alegrar na esperança, se alegrar naquilo que está por vir. Segundo, ter paciência na tribulação. Essas duas coisas estão ligadas entre si.
Calvino: “a alegria que nasce da esperança, e a paciência que nasce da adversidade. Somente a pessoa que aprendeu a buscar sua felicidade para além deste mundo, com o fim de aliviar as amarguras da cruz com a consolação da esperança, se sujeitará calma e tranqüilamente a carregar a cruz.”
Na oração perseverantes. Como fazer essas coisas está acima das nossas, então precisamos orar sempre. Orar com perseverança. Sem oração você não vai conseguir se alegrar na esperança e ter paciência na adversidade. Você tem orado?! Sem oração você vai desmaiar. Você não vai suportar a vida. A diligência na oração é o melhor antídoto contra o risco de sucumbirmos.
Filipenses 4.4–6 “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.”
Romanos 12.13 “compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade;”
Compartilhai. Paulo retorna aos deveres do amor. O principal deles aqui é fazer o bem àqueles de quem menos poderíamos esperar uma recompensa. É interessante que esse aqui parece ser o dom do exercício da misericórdia, que Paulo falou antes. Algumas pessoas tem esse dom, outras não. Mas aqui Paulo diz que isso deve ser uma prática da igreja em geral. Todos podem e devem participar. Na verdade, a palavra “compartilhar” aqui não é a melhor tradução. Literalmente a palavra aqui é “participar”. A ideia é “participar das necessidades dos santos”. Isso muda um pouco o sentido. É como se Paulo estivesse dizendo que a gente não deve apenas ajudar, mas que devemos nos identificar com as necessidades uns dos outros, tornando a necessidade do meu irmão, a minha própria necessidade. Ou seja, não partilhamos apenas dos dons uns dos outros, mas também das necessidades.
Praticai a hospitalidade. Umas das necessidades daqueles tempos era a necessidade de um lugar para dormir. Os pregadores principalmente eram itinerantes, e era muito necessário a casa dos irmãos. Também os hotéis não eram como nosso tempo. A palavra “praticar” aqui é a mesma palavra usada no versículo seguinte para “perseguir”. Ou seja, praticar a hospitalidade seria literalmente “perseguir” a hospitalidade. O sentido seria de buscar sempre ser uma pessoa hospitaleira, fazer de bom grado. Quer dizer que não devemos apenas esperar alguém pedir, mas se tem alguém precisando, devemos prontamente oferecer nossa casa. Claro que com responsabilidade. Isso deve ser feito especialmente aos irmãos crentes
1Pedro 4.9 “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração.”
Imagine que o mundo vai ser julgado pelo Senhor Jesus, e um dos critério será a hospitalidade.
Mateus 25.35 “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes;”
Romanos 12.14 “abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis.”
Abençoai. É muito difícil lidar com o sentimento de vingança. Quando alguém um mal contra nós, a gente tem que se segurar. Mas Paulo pede algo ainda mais difícil do que isso. É que não só não devemos nos vingar, como também devemos abençoar os que nos fazem mal. Por isso, devemos orar, e estar sempre firmes, em comunhão com Senhor, porque o domínio próprio é um fruto do Espírito, assim como o amor aos inimigos. Pastor, eu não consigo fazer isso, sou muito temperamental, simplesmente não consigo. Sim, eu também não. Você precisa orar, pedir a Deus, e obedecer. Não importa o que você sente, obedeça o Senhor. Algumas coisas que devem te ajudar nesse propósito é lembrar que Jesus sofreu isso, ele foi perseguidor, e não revidou, antes, orou por seus inimigos.
1Pedro 2.21–23 “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente,”
Lembre-se também que as pessoas que buscam fazer mal aos outros, especialmente à igreja, aos crentes, elas é que se prejudicam. Elas trazem destruição para si mesmas. Não só porque o pecado destrói elas, mas porque Deus vingará o seu povo. Então, por enquanto, devemos orar pela conversão delas, e pra que Deus lhes traga arrependimento.
Outra coisa interessante, é que se seu coração está tomado de amargura, de raiva por causa de alguém, a melhor coisa que você pra o seu próprio bem é orar por aquela pessoa. Isso vai acalmar o seu coração, e Deus ainda pode te ouvir e derrotar aquela, mudando o coração dela.
Mas uma coisa. Ser perseguido por causa de uma coisa boa, é uma bênção. Lembrem-se da promessa de Jesus, de que os que são perseguidos por causa da justiça, terão um grande galardão nos céus.
Mateus 5.43–48 “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.”
Romanos 12.15–16 “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos.”
Com os que se alegram. Existem duas razões pra você não se alegrar sinceramente com a vitória do seu irmão: ou você não ama genuinamente seu irmão a tal ponte de ser indiferente as vitórias dele ou dela, ou você está tomado de inveja. Bom, se você crente, então você ama o seu irmão, provavelmente, sua falta de alegria não é por falta de amor. Então é mais provável que seu problema seja o segundo: inveja. Você é uma pessoa despeitada, com complexo de inferioridade, que fica triste porque os outros prosperam enquanto você não. Isso é inveja! Você tem esse problema? De não se alegrar com a alegria do outro. Então mude isso. Veja o que nós lemos aqui - é uma ordem bíblica: alegrai-vos com os que se alegram. Isso é uma forma de você observar se seu coração está no lugar certo.
O que pode ajudar você a tratar isso é o mesmo princípio de antes, da participação. É saber que a vitória do seu irmão é sua vitória, porque somos um corpo.
1Coríntios 12.26 “De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam.”
O mesmo deve ser aplicado às tristezas dos meus irmãos. Precisamos chorar com os que choram. Há momento pra tudo, há momento pra se alegrar e para chorar. Precisamos honrar esses momentos. Fico triste quando um irmão perde um ente querido e eu não vejo algumas pessoas no funeral. Eu fico me perguntando: “Porque aqueles irmãos não vieram?” Então mudemos isso, irmãos. Vamos nos importar mais uns com os outros. São coisas simples que podemos fazer. Uma mensagem no whatsapp, um parabéns, um abraço, um “estou orando por você meu irmão, minha irmã”, “vai dar tudo certo”, “conte comigo”, “se precisar fale comigo”, “do que você está precisando?”… Vamos praticar isso.
Não sejais sábios. Os que se acham demais geralmente são pessoas que não andam com os mais humildes, que não querem amizade ou comunhão com os mais frágeis, ou mais pobres. Os ricos devem tomar isso consideração com relação aos mais pobres; os mais inteligentes, com relação aos mais ignorantes etc.
Calvino: “nada é mais danoso para destruir a unidade cristã do que nos exaltarmos e aspirarmos uma posição mais elevada que a dos outros, sentindo-nos superiores aos demais. […] Nada inflama mais o espírito do que uma exagerada opinião de nossa própria sabedoria. Portanto, ele quer que ponhamos esta opinião de lado, ouçamos os outros e nos sujeitemos a seus conselhos.”
Assim, uma forma poderosa de você destruir a sua soberba, é você se relacionar com todos os seus irmãos, ouvi-los, partilhar de suas alegrias e dores. Assim você tirar todo espaço pra soberba. Não deve haver aristocracia na igreja, grupos de classes sociais, divisões. Isso destrói o propósito e a natureza da igreja, e isso acaba com nosso coração. Veja que terrível. Se a igreja não for cultivada assim, então seremos um grupo de pessoas amarguradas, vingativas, arrogantes, hipócritas, insensíveis… Só o amor pode curar isso. Deus nos ajude!
APLICAÇÃO
Promovam a unidade da igreja. O quanto estiver ao seu alcance, faça de tudo para que a igreja seja uma unidade. Exorte, esteja presente, escute, anime, se alegre e chore com seus irmãos, ajude no que puder, e faça isso com prontidão, não esperando ser convocado. Mas se você sabe do problema, ofereça ajuda, se apresente.
Abençoe o que te persegue. Há muitas razões, nós podemos pensar, pra estar com raiva, pra nos vingarmos, mas Paulo nos pra abençoarmos. Então toda dor e amargura que você tiver no coração, leve para a oração. Ore por seus inimigos, pelas pessoas que te ofenderam. Ore pra Deus transforme o coração delas. Ore pra Deus vença o orgulho delas, não pela espada, mas pelo Espírito. Você vai descobrir como isso é bom pra o coração, como é terapêutico quando você entrega ao Senhor. Como na verdade é ela quem está em apuros e não você. Tenha mais desejo de ver as pessoas servindo a Deus e louvando junto com você, do que vê-las destruídas. Haverá um dia pra isso e não é agora. Agora, queremos ver o evangelho se espalhar, queremos ver a igreja crescer, queremos ver nos outros e que vimos em nós, nós que éramos inimigos e fomos conquistados.
Conclusão
Lembre-se que Cristo foi perseguido e morto. Ele se entregou e orou por seus inimigos: “Pai, perdoa-os porque não sabem o que fazem”. O Pai ouvir a oração de Jesus, e Paulo foi convertido. Ele mesmo que era um perseguidor, passou a ser perseguido. Paulo sabia bem que estava falando. Então descansemos no Senhor em oração, esperemos nele, e vamos viver moderadamente, servindo uns aos outros, buscando o Reino de Deus e o seu crescimento, para glória de Deus e o bem deu sua Igreja. Amém!