SALMO 90
Sermon • Submitted • Presented
0 ratings
· 7 viewsNotes
Transcript
INTRODUÇÃO:
# Contexto: Época dificil onde o povo peregrinava no deserto, sofrendo muitas perdas de vidas e sem conquitas de terra.
# Tudo isso por causa da incredulidade do povo, por isso o salmo está cheio de referencias ao castigo de Deus.
# Todos os homens que saíram do Egito cuja idade fosse superior a vinte anos deveriam morrer antes de o povo chegar a Canaã.
# Moisés orou essa oração no desespero de ver o povo definhando.
# Ironicamente, o texto que estamos utilizando nessa noite para comemrar um aniversário é também muito utilizando em sepultamentos.
# é um salmo de lamento corporativo (destinado a ambientes de grupo) que enfatiza a fragilidade da vida humana.
I. O DONO DA VIDA (v. 1-8)
1. É AQUELE QUE SUSTENTA NOSSA VIDA (v. 1)
# A palvra significa casa, habitação. Até hoje, depois de um dia corrido de trabalho e afazeres, é lá na casa da gente onde encotnramos o melhor refugio para descansar.
# Mas aqui no texto, Moisés está falando de uma casa para um povo que não tinha casa. Eles estavam peregrinando no deserto. olhando por fora…
# Isso por um longo tempo..
# O favor e a proteção de Deus são o único descanso e conforto seguros da alma neste mundo mau.
# Tu tens sido como uma casa e defesa para nós em todos os nossos problemas e tribulações, agora nestes quatro séculos.
# “’Nosso lar’, ou ‘nossa habitação’. Esta imagem parece ter uma particular referência à condição incerta dos israelitas antes de seu estabelecimento na Terra da Promessa. ‘Estrangeiros e peregrinos temos sido até aqui; primeiro, peregrinos em Canaã; em seguida, escravos no Egito; agora andarilhos nesta vastidão seca. Não obstante, achamos os confortos de um lar e nos estabelecemos sob tua proteção miraculosa’.” – Horsley.
# declara que, como tinham sempre sido peregrinos e andarilhos, assim Deus era para eles um lugar de habitação.
# olhando por fora, parecia que era um povo mendigando no meio do deserto. Mas eles tinham uma casa, lar, refúgio. Deus.
# A graça que o Senhor exibia em sustentá-los em suas andanças, e protegendo-os com sua mão enquanto peregrinavam por entre nações selvagens e cruéis, e se viam expostos a injurioso tratamento em suas mãos – esta graça é enaltecida por Moisés em termos mui notáveis, ao representar ele a Deus como uma morada ou habitação para esses pobres fugitivos que estavam sempre vagueando de um lugar a outro em busca de abrigos.
# Ele magnifica esta graça desde o tempo quando ela passou a ser exercida; pois Deus não cessou de preservá-los e defendê-los pelo espaço de mais de quatrocentos anos, tempo esse durante o qual habitaram sob as asas de sua proteção
2. É AQUELE QUE EXISTE ANTES DA VIDA (v. 2, 4)
# As montanhas são os monumentos mais antigos da nossa terra. Se viajássemso no tempo para 5 mil anos atrás, veríamos que e a serra do Apodi já estava lá. Os montes são antigos
# Mas há alguem que precedeu os montes.
# Imutável, eterno
# ou como uma vigília na noite A palavra hebraica usada aqui, ashmurah, refere-se a um período de tempo durante a noite, quando a maioria das pessoas está dormindo e inconsciente.
# Em meio a tantas mortes e à transitoriedade da vida, Moisés encontra consolo na eternidade do Senhor. Embora tudo o mais definhe e desapareça, Deus é imutável e refúgio seguro para seu povo.
# O Deus que está fora do tempo. Não vive momento a momento…
# Ele é diferente da criação. acima, transcende
# Tampouco Moisés contrasta meramente mil anos com um dia, senão que os contrasta com ontem que já se foi; pois tudo quanto está ainda diante de nossos olhos exerce domínio em nossas mentes, porém somos menos afetados pela lembrança do que já passou.
# Com respeito à palavra vigília, os antigos, como se sabe muito bem, costumavam dividir a noite em quatro vigílias, consistindo cada uma em três horas.5 que mil anos a seus olhos nada difere de três horas da noite nas quais os homens mal sabem se estão acordados ou dormindo.
3. É AQUELE QUE DEFINE O FIM DA VIDA (v. 3, 5-6)
# Você os varre Enfatiza as reivindicações de Deus sobre as pessoas. Ele, não forças impessoais, tem a capacidade de varrer as pessoas. A imagem de uma inundação fornece um contraponto ativo às imagens passivas do ciclo do tempo (v. 4) e da grama seca (vv. 5–6).
# a morte é meramente comparada, em geral, a dilúvio; pois quando tivermos permanecido um curto tempo no mundo, então somos introduzidos no túmulo e somos cobertos com terra. E assim a morte, que é comum a todos, é com propriedade chamada uma inundação.
# O tempo da nossa vida não está nas mãos dos homens, do destino ou da aleatoriedade, nem em nossas mãos, mas nas mãos de Deus.
# O contraste entre a eternidade de Deus e brevidade do ser humano.
# SONO: A vida se parece com o sono. Quando dormimos não temos noção do tempo que passou. Parece que foi apenas um instante.
# tempo passa despercebido por nós, como homens dormindo; e quando passa, é como nada
# Não tem como ter pressa ou paciencia dormindo, o sono tira nossa conscienca do tempo.
# RELVA: Floresce de manhã e seca-se a tarde.
# 90:3 ao pó A palavra hebraica usada aqui, dakka (que significa “algo esmagado”), enfatiza a fragilidade das pessoas diante do Criador. Esta não é a mesma palavra que aparece em Gênesis 2:7 (aphar em hebraico).
# Não é daí que procede a grande estupidez dos homens, ou, seja, embaraçados pelo presente estado de existência continuam nos afazeres da vida como se fossem viver dois mil anos, só porque não elevam suas concepções acima dos objetos visíveis?
# Eis a razão por que Moisés nos desperta fazendo nossas mentes volver-se para a eternidade de Deus; e sem tal ponderação não perceberemos quão depressa se esvai nossa vida
4. É AQUELE QUE JULGA NOSSA VIDA (v. 7-8)
# Visto que os homens estão assim cegos, Moisés põe diante de seus olhos Deus como seu Juiz.
# O desígnio de Moisés é elevar as mentes dos homens ao céu, desvencilhando-as de suas próprias concepções grosseiras
# 90:7–8 O versículo 5 introduziu o poder destrutivo de Deus, mas não descreveu Seu motivo para varrer os humanos (veja v. 5). Esses versículos indicam que a ira e o julgamento de Deus sobre a humanidade são resultado do pecado humano. As pessoas não são apenas mortais e frágeis, elas também são responsáveis perante Deus e passíveis de julgamento.
# Aqui, o julgamento divino — não o envelhecimento natural — é o principal componente da mortalidade humana (veja v. 10 e nota).
# pecados ocultos na luz de Deus vê todas as ações das pessoas, mesmo quando elas tentam escondê-las.
# Um incentivo a viver a vida eem obediência a Deus
# Pecados secretos são conhecidos por Deus e serão contabilizados. Veja a loucura daqueles que andam por aí para encobrir seus pecados, pois eles não podem fazê-lo.
# omos ensinados por tudo isso a ficarmos admirados. Os anjos que pecaram conhecem o poder da ira de Deus; os pecadores no inferno o conhecem; mas quem de nós pode descrevê-lo completamente? Poucos o consideram seriamente como deveriam. Aqueles que zombam do pecado e menosprezam Cristo certamente não conhecem o poder da ira de Deus. Quem entre nós pode habitar com esse fogo devorador? (V . 11)
# AP: A MELHOR FORMA DE APROVEITAR A VIDA É LEMBRANDO DESSE JULGAMENTO
II. A TRAJETÓRIA DA VIDA (v. 9-12)
1. É UMA VIDA BREVE (v. 9-10a)
# Todos nós crescesmos escutando o choro de pessoas perto de um caixote de madeira, escutando o carro de som na rua anuncando a nota de falecimento, escutando o sino da igreja catolica soar pela cidade no meio do dia.
# 90:10 são setenta anos ou se pela força oitenta Descreve uma expectativa de vida média; esta é a primeira identificação no salmo do envelhecimento humano normal sendo uma causa de morte (compare os vv. 7–8, 9).
# Embora o homem pense que sua vida é longa, ela é realmente muito curta
# A que se deve o fato de experimentarmos tão profunda ansiedade em nossa vida, que nada nos satisfaz e nos sentimos continuamente molestados, senão porque estupidamente imaginamos que permaneceremos neste mundo para sempre?
# Ilustração: melhorar o quarto do hotel?
2. É UMA VIDA DIFÍCIL (v. 10b)
# alguns conseguiam atingir os setenta ou oitenta anos de idade, porém, mesmo nesses casos, era uma vida desagradável, cheia de doenças, cansaços e aborrecimentos, e logo morriam.
William MacDonald, Comentário Bíblico Popular: Antigo Testamento, 2a edição. (São Paulo: Mundo Cristão, 2011), 464.
3. É UMA VIDA VALIOSA (v. 12)
# 90:12 nos ensina a contar nossos dias Uma resposta ao poder e à ira de Deus — enfatizando que as pessoas devem prestar atenção aos caminhos de Deus a cada dia e apreciar a vida que lhes foi dada.
# um coração de sabedoria A sabedoria começa com estar devidamente orientado para Deus.
# 2. Assim, ele ora para que possamos saber ou entender, para numerar ou apreciar adequadamente a brevidade dos nossos dias, para que sejamos sábios.
III. AS ALEGRIAS DA VIDA (v. 13-17)
1. É DESFRUTAR DA BONDADE DE DEUS (v. 13-14)
# Moisés implora ao Senhor que volte e demonstre compaixão pelo povo
2. É VENCER AS DIFICULDADES (v. 15)
# Uma inversão completa:
# 15. Como foram nossas tristezas, assim sejam nossas alegrias grandes e longas.
# Moisés pede “equivalência de tempo”, isto é, que o Senhor concedesse tantos anos de alegria a Israel quantos os anos de aflição e adversidade que enfrentaram. O povo já conhecia o poder do julgamento de Deus; agora, porém, desejava conhecer a outra face do poder do Senhor, a saber, suas obras de misericórdia.
# 90:14 Satisfaz-nos pela manhã Em contraste com a grama murcha dos vv. 5–6, aqueles satisfeitos por Deus desde o momento em que acordam podem suportar a adversidade. Veja o v. 5 e observe.
# todos os nossos dias No v. 6, a grama é descrita como murchando após um único dia quente; em contraste, as pessoas a quem Deus ajuda esperam uma vida longa.
# Não é apenas alguns dias, mas todos os dias.
3. É VER AS OBRAS GLORIOSAS DE DEUS (v. 16)
# 16. tua obra — ou atos providenciais.
# familia, emprego, filhos, casa, alimento, segurança,
# tua glória — (Sl 8:5; 45:3), a honra advinda de Tua obra de misericórdia para conosco.
# devemos responder a provedencia de Deus com gratidão.
# 90:16 sua obra Refere-se à reação de Deus aos apelos anteriores por compaixão, satisfação e alegria (vv. 13–15).
# Respota a oração
# seus filhos O salmista quer que a bênção de Deus se estenda além da geração atual para as gerações posteriores do povo de Deus
# . Até mesmo tua misericórdia, que é tua principal obra.
# o. Assim como as bênçãos de Deus pertencem tanto à sua posteridade quanto a eles, assim Moisés ora pela posteridade.
4. É RECEBER A GRAÇA DE DEUS (v. 17a)
5. É TRABALHAR PARA DEUS (v. 17b)
# A obra de nossas mãos, estabelece-a tu; e, para isso, estabelece-nos nela. Em vez de desperdiçar nossos preciosos e fugazes dias perseguindo fantasias, que deixam os possuidores para sempre pobres, busquemos o perdão dos pecados e uma herança no céu.
# q. Pois, a menos que você nos guie com seu Espírito Santo, nossos empreendimentos não terão bom sucesso.
# 17. que a beleza — ou soma de Seus atos graciosos, em sua harmonia, seja ilustrada em nós e favoreça nosso empreendimento.