Por que Estudamos Teologia?
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Texto:
Texto:
33 Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
34 Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?
35 Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?
36 Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!
Ideia Central:
Ideia Central:
É porque todas as coisas são de Deus, vieram por intermédio de Deus e vão para Deus que a glória só pertence a Ele.
Proposição:
Proposição:
Mostrar que Deus é o criador de todas as coisas, o sustentador de Sua Criação e toda a Criação foi feita para Sua Glória, por isso devemos conhece-lo mais para o adorar mais.
Introdução:
Introdução:
Estamos a meses já estudando o livro da Bíblia mais denso no quesito Teologia, o livro que mais aborda o estudo sistemático da Teologia, mas por que devemos nos aprofundar na Teologia, qual o propósito maior para isso?
É isso que veremos hoje.
Contexto:
Contexto:
A Carta de Romanos pode ser dividida em 2 partes, a 1° parte, dos capítulos 1 ao 11, é muito mais focada em ensinos doutrinários, onde Paulo aprofunda a teologia da igreja de Roma, com assuntos como Justificação, Fé, Salvação, Eleição e Soberania Divina.
A 2° parte, dos capítulos 12 ao 16, já se assemelha mais a exortações práticas para a igreja de Roma, assim como ele fez aos Coríntios por exemplo.
Paulo termina aqui a 1° parte do livro de Romanos, encerando assim essa parte mais Teológica com o que chamamos de Doxologia: “Doxologia, é uma fórmula litúrgica dirigida a Deus, geralmente ritmada.
Ou seja, é uma expressão poética e musical de louvor a Deus.
A palavra é um substantivo feminino e provém da junção de dois termos em grego: “doxa” (glória) + “logia” (palavra).
O seu significado concebe o conceito de usar palavras para dar forma ao louvor, usando poesias, preces, hinos como forma de expressão de louvor à glória de Deus.
A doxologia não pode estar desassociada da verdadeira adoração. Ela exige adoração. Portanto, a doxologia geralmente está presente como parte da liturgia em um culto de adoração ao Deus Criador”.
O estudo da Teologia deve nos levar ao louvor e a adoração.
Esboço:
Esboço:
1. O estudo da teologia precisa se transformar em louvor – doxologia (vs. 33-35)
1. O estudo da teologia precisa se transformar em louvor – doxologia (vs. 33-35)
Paulo passa da teologia para a doxologia, da doutrina para o louvor, do argumento para a adoração.
John Stott diz que NÃO devemos separar a teologia (nossa crença em Deus) da doxologia (nosso culto a Deus).
Devemos sempre 2 cuidados:
Não deve haver teologia sem devoção
Não deve haver devoção sem teologia.
2. O estudo da teologia deve levar à compreensão da profundidade de Deus (vs. 33)
2. O estudo da teologia deve levar à compreensão da profundidade de Deus (vs. 33)
33 Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
A profundidade da riqueza de Deus (v. 33).
A profundidade da riqueza de Deus (v. 33).
Paulo já havia falado sobre as riquezas de Deus
“Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade” Rm 2.4
“a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória” Rm 9.23;
“Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam” Rm 10.12.
Portanto, a riqueza a que Paulo se refere não é a de dinheiro, mas sim, a abundancia em atributos de Deus e a generosidade de Deus em distribuí-los a nós.
Mas Paulo ressalta dois aspectos diferentes em relação a riqueza de Deus
A riqueza vista na sabedoria de Deus (v. 33).
A riqueza vista na sabedoria de Deus (v. 33).
A profundidade da Sabedoria de Deus é algo inacessível a nós humanos, mas mesmo assim, Deus é rico em generoso em Sua Sabedoria, distribuindo aos Seus Filhos de forma abundante.
5 Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida.
Mesmo não conseguindo compreender a profundidade da Sabedoria, podemos ter acesso a ela, só nos basta pedir.
A riqueza vista no conhecimento de Deus (v. 33).
A riqueza vista no conhecimento de Deus (v. 33).
Além de ser rico e generoso com Sua Sabedoria, Deus também o é com Seu conhecimento.
Esse conhecimento é adquirido através de:
Andar com Deus: quanto mais andamos com Deus, em oração, em Seus caminhos, mais de Deus nós conhecemos. Por isso Jó chega a incrível conclusão no final de seu livro: Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Jó 42.5.
Estudar sobre Deus: Para conseguirmos andar com Deus e conhece-lo, precisamos estudar mais sobre Deus, e isso vem do examinar constante e profundo das Escrituras.
Deus se revelou a nós, se fez conhecer e deixou um livro no qual podemos aprofundar nosso conhecimento nEle, basta a nós a dedicação em estudar.
A profundidade da Soberania de Deus (33)
A profundidade da Soberania de Deus (33)
33 Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
Eu gosto da tradução que a NVT fez do segundo trecho do versículo 33: “É impossível entendermos Suas decisões e Seus caminhos”.
Mesmo nos esmerando em conhecer a Deus, Sua Palavra, em rogar e receber a Sabedoria de Deus, mesmo assim continuaremos seres limitados, incapazes de entender por completo a grandeza de nosso Senhor.
Então por que perdemos tempo tantas vezes questionando a Deus?
Se reconhecemos que Deus é Rico e Profundo demais em Sabedoria e Conhecimento, quem somos nós para questionarmos Seus propósitos?
3. O estudo da Teologia deve nos mostrar a absoluta independência de Deus (v. 34-35).
3. O estudo da Teologia deve nos mostrar a absoluta independência de Deus (v. 34-35).
34 Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?
35 Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?
Deus não depende de nós, nem de nada da Sua criação.
Deus já era Deus desde antes da Criação do mundo.
Ao estudarmos Deus e Suas doutrinas, percebemos que Deus não depende de nós, mas nós dependemos plenamente de Deus.
Deus não é um deus grego, que sua existência estava atrelada a crença nele.
Deus não é um ser que trabalha para os homens.
Ao estudarmos Deus aprendemos que não podemos ordenar nada, impor nada ou exigir nada de Deus, pois entendemos quem somos e quem Ele é.
Ao estudarmos Deus e sua grandeza percebemos o Seu amor, pois sendo quem É, se fez carne e habitou entre nós, morreu por nós para nos salvar.
Por isso, ao entendermos a independência de Deus, o louvamos por Sua misericórdia e amor.
4. O estudo da teologia deve nos levar à completa rendição a Deus (v. 36)
4. O estudo da teologia deve nos levar à completa rendição a Deus (v. 36)
36 Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!
Deus é a origem de todas as coisas.
Deus é a origem de todas as coisas.
“Porque dele...”
Deus é a origem do mundo natural e do mundo espiritual. E a origem da criação material e da igreja multirracial.
Todas as coisas são de Deus, pois ele é o autor de tudo; sua vontade é a origem de toda existência.
Por isso ao conhecermos mais estudando, devemos nos render ao Seu Soberano poder, saber que Dele vem todas as coisas.
Deus é o sustentador de todas as coisas.
Deus é o sustentador de todas as coisas.
“e por meio dele...”
Se perguntarmos de onde surgiram todas as coisas, nossa resposta será: “De Deus”.
Se indagarmos como todas as coisas vieram a existir e como continuam existindo, a resposta será: “Por intermédio de Deus”.
Todas as coisas são por Deus, pois todas as coisas são criadas por ele como grande agente.
Deus é o herdeiro de todas as coisas.
Deus é o herdeiro de todas as coisas.
“e para ele...”
Se perguntarmos para onde irão todas as coisas, e qual é o propósito último para o qual todas as coisas existem, a única resposta possível será: “Para Deus”.
Estas três preposições: “de”, “por meio de”, e “para”, indicam que Deus é o criador, sustentador e herdeiro de tudo, sua fonte, seu meio e seu fim.
Todas as coisas são para Deus, pois todas as coisas tendem à sua glória como seu objetivo final.
Tudo o que Estudamos e aprendemos em Romanos, vieram DE DEUS, POR MEIO DA PALAVRA DE DEUS, PARA GLÓRIA DE DEUS.
Deus é o alvo de todas as coisas.
Deus é o alvo de todas as coisas.
“A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”
Paulo conclui com sua declaração final: “A ele seja a glória para sempre! Amém”.
É porque todas as coisas são de Deus, vieram por intermédio de Deus e vão para Deus que a glória só pertence a Ele.
A finalidade do Estudo de Deus, da Teologia e das Doutrinas é glorificar a Deus
O Objetivo da existência do homem é glorificar a Deus.
Que esse seja também o objetivo final de suas vidas.
Glorifiquem a Deus em todos os seus atos, em todos os momentos de suas vidas.
