A Visão do Cristo Glorificado
Local (vv. 9-11)
No entanto, esse som como de trombeta lhe revelou que sua origem era celestial. João foi lembrado da ocasião em que Deus entregou os Dez Mandamentos no monte Sinai, onde os israelitas também ouviram o som de uma trombeta (Êx 19.16, 19; 20.18).
Tudo que ele observa e ouve deve ser registrado para o benefício de toda a igreja.
Visão (vv. 12 - 16)
Apesar de João basear sua imagem no Antigo Testamento, nesse caso, ele usa a palavra candelabros e acrescenta a ela o número sete. Os candelabros são as sete igrejas (Ap 1.20), e o número sete indica completude. Ou seja, João apresenta uma imagem de toda a igreja.
As igrejas que recebem a luz dele precisam ser portadoras da luz; se elas deixarem de fazer isso, Jesus removerá seu candelabro do seu lugar e elas não serão mais a sua igreja (2.5).
A formulação de João retrata, portanto, a dignidade e a alta posição do Filho do Homem
Cabelos brancos ou grisalhos exigem respeito e deve ser visto como “coroa de honra” (Lv 19.32; Pv 16.31).
A expressão, então, simboliza abrigo e segurança por meio do poder divino que Jesus dá a seu povo que lhe serve como seu mensageiro. Dele, o povo recebe a autoridade delegada e sua presença sempre próxima.
O que podemos dizer é que de Jesus parte uma luz tão forte como a luz do sol em toda sua força. Em outras palavras: era humanamente impossível olhar diretamente para o rosto de Jesus.
essa imagem como um todo é símbolo de Cristo, o Santo, que vem para purificar as suas igrejas (2.16, 18, 23) e punir aqueles que perseguem os seus eleitos (8.5ss.).
Mensagem (vv. 17 - 20)
Que encorajamento é saber que Jesus está no início e no fim da história humana e que ele está sempre com os santos.
Mas ninguém na face desta terra é capaz de reivindicar o poder sobre a Morte e o Hades. Jesus, que triunfou sobre a morte e a sepultura, possui as chaves para abri-las.