Sem título Sermão (6)

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A Oração de Paulo

Esboço Expositivo de Efésios 3.14-21
Introdução
- Contexto da carta aos Efésios: escrita por Paulo enquanto estava preso.
- A importância da oração na vida cristã.
- O desejo de Paulo de que os efésios compreendam a profundidade do amor de Cristo.
I. A Postura de Oração (v. 14)
Com esse gesto Paulo oferece a Deus a honra e a adoração que lhe competem. Ao mesmo tempo, porém, ele se volta a Deus com sua prece suplicante.
A postura durante a oração nunca é assunto de somenos importância. Uma atitude displicente do corpo enquanto supostamente se ora é uma abominação ao Senhor.
William Hendriksen
1. Prostrar-se diante do Pai:
- Reconhecimento da soberania de Deus.
- A importância da humildade e reverência na oração.
Para que uma oração seja realmente para Deus, deve haver uma abordagem definida e consciente a Deus quando oramos; devemos ter uma compreensão definida e vívida de que Deus está se curvando sobre nós e ouvindo enquanto oramos.
R. A. Torrey
II. A Origem da Força Espiritual (vs. 16 - 17)
1. Pedir ao Pai:
- O desejo de que os efésios sejam fortalecidos interiormente.
A esfera em que este poder opera é o “ser interior”, o funcionamento interior da mente e do coração. Esta realidade interna determina o curso de nossa vida e de nossas ações. Ela precisa de constante renovação e força do Espírito, como em 1.17, onde Paulo pede sabedoria “para conhecê-lo melhor”
2. A Habitação de Cristo:
- A importância da presença de Cristo nos corações dos crentes.
À primeira vista, Paulo pedir a Cristo que habite no coração dos Efésios pode parecer estranho, já que Cristo entra no coração de cada crente na conversão. O pedido de Paulo aqui é semelhante a “sejam cheios do Espírito” no capítulo 5.18.
O termo “coração” indica o centro da vida espiritual que controla todos os aspectos do comportamento.
- A relação entre fé e a habitação de Cristo.
1. Enraizados e alicerçados no amor:
“O amor é o solo em que a nossa vida deve estar enraizada e a rocha sobre a qual a nossa fé deve sempre repousar”. Estar arraigados e alicerçados em amor equivale nos fixar no amor na nossa vida diária. A vida de amor é uma vida de benevolência, abnegação e docilidade. É a vida de Cristo se expressando na vida do crente (1Co 13:4–7).
- A necessidade de uma base sólida no amor de Cristo.
Quando Cristo tem acesso irrestrito ao coração, os cristãos se tornam arraigados e alicerçados em amor.
- Como isso afeta o relacionamento com Deus e com os outros.
IV. A Compreensão da Dimensão do Amor de Cristo (vv. 18-19)
1. Amor que ultrapassa o conhecimento:
- A largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo. v.18.
Os pedidos anteriores forneceram um esboço do programa de crescimento espiritual que prepara o filho de Deus para compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade.
Aliás, podemos facilmente encontrar essas dimensões no próprio texto:
1. A largura vem descrita em 2:11–18. Refere-se à largura da graça de Deus que salva judeus e gentios incorporando-os depois à sua igreja. O mistério abrange ambos os segmentos da humanidade.
2. O comprimento se estende de eternidade à eternidade. Quanto ao passado, os crentes foram escolhidos em Cristo antes da fundação do mundo (1:4). Quanto ao futuro, na eternidade haverá em Cristo Jesus uma revelação contínua da suprema riqueza da sua graça e bondade para conosco através de Cristo Jesus (2:7).
3. A profundidade é descrita vivamente em 2:1–3. Estávamos atolados num abismo indizível de pecado e degradação. Jesus entrou nessa selva de imundície e corrupção a fim de morrer no nosso lugar.
4. A altura é vista em 2:6, que mostra que fomos não somente ressuscitados, mas também entronizados com Cristo nos lugares celestiais para compartilhar da sua glória.
- O convite para experimentar esse amor em suas vidas. v.19
Em seguida o apóstolo pede que os santos possam conhecer por experiência o amor de Cristo que excede todo o entendimento. Nunca poderíamos sondá-lo completamente porque se trata de um oceano sem praias. Porém, cada dia podemos aprender um pouco mais. Assim, Paulo pede que os crentes desfrutem de um profundo conhecimento experiencial do maravilhoso amor do nosso maravilhoso Senhor.
2. O resultado dessa compreensão:
- Ser cheio da plenitude de Deus.
O clímax dessa magnífica oração é atingido quando Paulo pede que sejam tomados de toda a plenitude de Deus. Toda plenitude da Divindade reside no Senhor Jesus (Cl 2:9). Quanto mais ele habita no nosso coração pela fé, mais tomados ficamos de toda a plenitude de Deus. Não é possível ficarmos absolutamente cheios de toda a plenitude de Deus. Porém, é esse o alvo que temos diante de nós.
V. A Doxologia (vv. 20-21)
1. Deus é capaz de fazer infinitamente mais:
- A capacidade ilimitada de Deus em responder às nossas orações.
Os meios que Deus utiliza para responder às orações são mencionados na expressão: conforme o seu poder que opera em nós. Trata-se de uma referência ao Espírito Santo, o qual trabalha constantemente na nossa vida procurando produzir um caráter semelhante ao de Cristo, repreendendo-nos por causa do nosso pecado, dirigindo-nos em oração, inspirando-nos em adoração e guiando-nos no serviço. Quanto mais nos rendemos a ele, maior é a sua eficácia em nos conformar com Cristo.
- O papel da igreja como testemunha do poder e glória de Deus.
2. Glória a Deus na igreja e em Cristo Jesus:
- A importância da glorificação a Deus em todas as gerações.
- O propósito eterno da igreja como corpo de Cristo.
A igreja deve dar glória ao seu nome “nos cultos de louvor, na vida pura dos seus membros, na proclamação do evangelho a todo o mundo e no seu ministério de redução da necessidade e aflição da humanidade.
Conclusão
- Recapitulação dos temas: oração, força espiritual, amor, compreensão e glorificação.
- Exortação à prática: buscar a força em Deus, compreender o amor de Cristo e viver para Sua glória.
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