Formação MMA
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O Ministério de Música e Artes e sua Missão no Grupo de Oração
1. O Ministério de Música e Artes:
o É um serviço que propaga a cultura de Pentecostes por meio do louvor e adoração, utilizando expressões de música, dança, teatro e artes visuais.
2. Ministério:
o O ministério é um lugar de atuação, um serviçosagrado, onde cada membro, desde o animador ao técnico de som, é um ministro de louvor.
Significado de Ministério:
Latim: Ministerium: Serviço, função de um servo ou assistente.
Grego: diakonia: Serviço, administração, ministério.
Hebraico: sharat: Servir, ministrar.
o Portanto, o Ministro de musica e Artes é chamado a reconhecer que é um: Servo do Senhor!
3. Aspectos Bíblicos do Serviço:
No Antigo Testamento, o ministro serve ao sagrado:
Isaías 42 fala sobre o Servo do Senhor, que é escolhido para cumprir a missão divina.
Números 3.6-7 Os levitas são descritos como servindo ao sagrado no tabernáculo:
6 “Manda vir a tribo de Levi e apresenta-a ao sacerdote Aarão para servi-lo. 7 Os levitas se encarregarão de tudo o que foi confiado aos seus cuidados e aos de toda a assembleia, diante da tenda de reunião: e farão assim o serviço do tabernáculo.
Salmos 134.1 Os servos de Deus que ministram no Templo são chamados a louvar o Senhor:
1Louvai o nome do Senhor, louvai-o, servos do Senhor, 2 vós que estais no Templo do Senhor, nos átrios da casa de nosso Deus.
Os Levitas
Os Levitas
Os levitas eram membros da tribo de Levi, Levi foi um dos filhos de Jacó e Lea. Seus descendentes formaram a tribo de Levi, uma das doze tribos de Israel.
Eles desempenharam um papel crucial na vida religiosa e comunitária de Israel, especialmente no serviço ao Tabernáculo e, posteriormente, no Templo em Jerusalém.
Funções dos Levitas
Funções dos Levitas
1. Serviço no Tabernáculo e Templo
- Cuidado com os Objetos Sagrados: Números 1:50-53.
- Assistência aos Sacerdotes: Números 3:6-9.
2. Funções Litúrgicas e Musicais
- Música e Canto: Durante os cultos no Templo. Eles tocavam instrumentos musicais e cantavam louvores a Deus (1 Crônicas 15:16-24, 2 Crônicas 29:25-30).
No Novo Testamento, o ministro serve ao Evangelho de Jesus
2 Timóteo 4.5
"Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério."
Paulo enfatiza que Timóteo deve realizar plenamente as responsabilidades de seu ministério, servindo fielmente ao Evangelho.
Efésios 4.11-12:
"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo."
Aqui, Paulo menciona que Cristo deu diferentes ministérios para a edificação da Igreja, destacando a importância de cada papel no serviço ao Evangelho.
Catecismo da Igreja Católica, 1157 "O cântico e a música desempenham seu papel próprio nos sinais litúrgicos e ensinam a unidade de todos os corações em ação e em amor. Assim, a beleza das palavras e da melodia suscita a consciência do mistério celebrado na Eucaristia e nas demais celebrações sacramentais."
Importância: Destaca a música como uma forma de unir os fiéis e elevar os corações a Deus durante a liturgia.
Cantate Domino (2020)
"A música é uma forma de oração e deve ser vista como tal, com uma preparação que envolva não apenas técnica, mas também espiritualidade e devoção." (Cantate Domino, 17)
Importância: Enfatiza a espiritualidade da música na liturgia e o papel dos músicos como ministros que facilitam a oração da comunidade.
Cantate Domino (2020)
"A música é uma forma de oração e deve ser vista como tal, com uma preparação que envolva não apenas técnica, mas também espiritualidade e devoção." (Cantate Domino, 17)
Importância: Enfatiza a espiritualidade da música na liturgia e o papel dos músicos como ministros que facilitam a oração da comunidade.
A música faz parte dos elementos básicos do Grupo de Oração (canto, pregação e oração), e este precisa sempre estar à disposição da condução da oração e da palavra. O condutor da oração e o pregador contam com o apoio do Ministério de Música para que a evangelização aconteça. Por isso, cada servo deve ter total consciência de que não serve à arte em si, mas, sim, ao Senhor, em um Grupo de Oração, buscando esforçar-se para que a unidade aconteça sempre, estando à disposição do núcleo e do pregador para contribuir com a graça de Deus.
(Apostila 1 - Formação para ministério de Música e Artes – Cap 2, Pg 16)
4. O Contexto de 2 Crônicas 20 e a Relevância para o Ministério
Contexto Histórico
Contexto Histórico
Os livros de 1 e 2 Crônicas oferecem uma perspectiva particular sobre a história de Israel, focando principalmente na genealogia, nos reis de Israel e em aspectos do culto no Templo.
Rei Josafá
Rei Josafá
Josafá foi filho do rei Asa. Ele foi o quarto rei do Reino de Judá e reinou em Judá por 25 anos, de aproximadamente 872 a 848 a.C... durante a Divisão do Reino de Israel, que ocorreu após a morte de Salomão e resultou na formação dos reinos de Judá (sul) e Israel (norte).
Sua história é relatada principalmente em 1 Reis 22:41-50 e 2 Crônicas 17-20. Ele é lembrado como um rei que procurou seguir os caminhos de Deus e fez várias reformas religiosas e militares.
Principais Acontecimentos Durante o Reinado de Josafá
Principais Acontecimentos Durante o Reinado de Josafá
1. Reformas Religiosas
a. Reavivamento Espiritual: Ele removeu os altares pagãos
b. Educação e Ensino da Lei: Ele enviou sacerdotes e levitas para ensinar o povo sobre a Lei de Deus.
Passagem Relevante: 2 Crônicas 17:7-9
2. Fortalecimento Militar e Político
a. Fortificação das Cidades: Ele fortificouas cidades e estabeleceu guarnições em várias localidades.
b. Aliança com Israel: Josafá fez uma aliança com Acabe, rei de Israel, por meio do casamento de seu filho Jeorão com Atalia, filha de Acabe e Jezabel.
Passagem Relevante: 2 Crônicas 18:1 “Josafá tinha riquezas e glória em abundância, e aliou-se por casamento com Acabe.”
2 Crônicas 20 descreve uma ameaça iminente de uma coalizão de três nações: Moabe, Amom e os habitantes do monte Seir (provavelmente edomitas), que se uniram para atacar Judá.
Narrativa de 2 Crônicas 20
Narrativa de 2 Crônicas 20
1. Ameaça Inimiga e Resposta de Josafá (2 Crônicas 20:1-4)
1 Depois disso, os moabitas e os amonitas, acompanhados dos maonitas, fizeram guerra a Josafá.
2 Vieram informar o rei: “Uma tropa enorme, vinda do outro lado do mar Morto, avança contra ti. Ei-los já em Asasontamar, isto é, Engadi”.
3 Perturbado, Josafá se dispôs a recorrer ao Senhor e promulgou um jejum para todo o Judá.
4 A população de Judá reuniu-se para invocar o Senhor. De todas as cidades de Judá o povo acorreu para invocar o Senhor.
Josafá é informado da aproximação de um grande exército inimigo. Ele convoca uma assembleia para buscar ajuda divina através de jejum e oração.
2. Oração de Josafá (2 Crônicas 20:5-13)
5 Diante do novo átrio do Templo do Senhor, Josafá ergueu-se na presença da grande assembleia dos homens de Judá e de Jerusalém.
6 “Senhor – disse ele –, Deus de nossos pais, não sois vós o Deus do céu e o soberano de todos os povos? Tendes em vossa mão a força e o poder e ninguém vos pode resistir.
7 Não sois vós, Senhor nosso Deus, que desalojastes diante de vosso povo de Israel os habitantes desta terra e a destes para sempre à descendência de Abraão, vosso bem-amado?
8 Nela habitaram e construíram um santuário para a glória de vosso nome, dizendo:
9 Se nos sobrevier alguma desgraça, guerra, flagelo de vingança, peste ou fome, nos apresentaremos diante de vós neste templo, pois vosso nome é nele invocado e clamaremos para vós do fundo de nossa angústia, então havereis de nos ouvir e salvar.
10 Eis, portanto, agora, os amonitas, os moabitas e os habitantes da montanha de Seir pela terra dos quais não permitistes que os israelitas atravessassem, quando da sua saída do Egito e dos quais eles se desviaram sem destruí-los.
11 Eis que eles nos recompensam vindo expulsar-nos desta herança cuja possessão nos destes.
12 Ó nosso Deus, não exercereis sobre eles vossa justiça? Pois a força nos falta diante dessa multidão que avança contra nós. Não sabemos o que fazer e nossos olhos se voltam para vós”.
13 Toda a população de Judá lá estava, de pé, diante do Senhor, com suas crianças, suas mulheres e seus filhos.
Josafá faz uma oração fervorosa em que reconhece o poder de Deus e pede intervenção divina.
3. Profecia de Jaaziel (2 Crônicas 20:14-17)
14 Então, no meio dessa grande multidão, o espírito do Senhor apoderou-se de Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Banaías, filho de Jeiel, filho de Matanias, um levitada linhagem de Asaf.
15 “Prestai atenção – disse ele –, homens de Judá e de Jerusalém e tu, rei Josafá! Eis o que vos diz o Senhor:
Não temais, não vos deixeis atemorizar diante dessa multidão imensa, pois a guerra não compete a vós, mas a Deus.
16 Amanhã ireis descer para atacá-los. Vede: eles subirão pela colina de Cis e os encontrareis no fim do vale, diante do deserto de Jeruel.
17 Não tereis que combater nesse caso. Colocai-vos lá e permanecei lá, para contemplar a salvação que o Senhor vos concederá. Não temais Judá e Jerusalém, nem tenhais pavor. Saí-lhes amanhã ao encontro e o Senhor estará convosco.”
Jaaziel, um levita, recebe uma profecia assegurando que a batalha pertence a Deus e que os israelitas não precisam lutar.
4. Preparativos para a Batalha e Louvor (2 Crônicas 20:18-21)
18 Josafá prosternou-se com o rosto por terra e todo Judá e os habitantes de Jerusalém fizeram o mesmo em adoração diante do Senhor.
19 Os levitas da linhagem de Caat e de Coré levantaram-se para louvar o Senhor, Deus de Israel, em alta voz.
20 No dia seguinte, de manhã, puseram-se a caminho para o deserto de Tícua. Na partida, Josafá disse-lhes: “Escutai-me, homens de Judá e de Jerusalém! Ponde vossa confiança no Senhor e estareis seguros. Crede nos seus profetas e tudo vos correrá bem”.
21 Em seguida, depois de se ter entendido com o povo, ele designou os cantores que, revestidos de ornamentos sagrados, haveriam de marchar à frente do exército, cantando: “Louvai o Senhor, pois sua misericórdia é eterna!”.
Papel dos Músicos na Batalha: Os músicos foram colocados na linha de frente, louvando a Deus. Isso simboliza a batalha espiritual que é travada através do louvor e adoração.
5. Vitória Milagrosa e Saque (2 Crônicas 20:22-30)
22 No momento em que era entoado esse cântico de louvor, o Senhor fez cair numa emboscada os amonitas, os moabitas e os habitantes da montanha de Seir que tinham vindo atacar Judá. Foram destruídos.
23 Os amonitas e os moabitas atiraram-se então sobre os povos das montanhas de Seir para um massacre de exterminação e, isso feito, puseram-se a matar uns aos outros.
24 Tendo chegado os homens de Judá à altura donde se vê o deserto, olharam para a multidão; e eis que lá não havia mais que cadáveres estendidos por terra, não tendo podido escapar ninguém.
25 Então, avançou Josafá com seu exército para despojá-los e encontraram riquezas, vestimentas e objetos preciosos em abundância. Agarraram em tal quantidade que não puderam levar tudo. A pilhagem durou três dias, pois o despojo era enorme.
26 No quarto dia, reuniram-se no vale de Beracá (lugar de benção), onde louvaram o Senhor. Por isso, esse lugar ainda é chamado Beracá.
27 Os homens de Judá e de Jerusalém, tendo à frente deles Josafá, retomaram alegres o caminho da cidade, pois o Senhor tinha levado ao máximo sua alegria, livrando-os de seus inimigos.
28 Entraram em Jerusalém, no Templo do Senhor, ao som de cítaras, harpas e trombetas.
29 O terror do Senhor apoderou-se de todos os reinos estrangeiros, ao ouvirem a notícia de que o Senhor combatia os inimigos de Israel.
Quando o povo de Judá começa a louvar, Deus cria uma confusão entre os exércitos inimigos, que se destroem mutuamente. Josafá e seu povo colhem os despojos da vitória.
6. Reconhecimento e Paz (2 Crônicas 20:31-37)
30 Depois, o reino de Josafá gozou de tranquilidade, porque o Senhor lhe deu paz com todas as nações vizinhas.
A vitória resulta em paz e respeito pelos vizinhos de Judá. Josafá é reconhecido como um líder fiel que confiou na intervenção divina.
5. Critérios e Qualidades para o Serviço no Ministério
1. Disposição:
o Exemplo Bíblico: Josafá prontamente buscou a Deus e liderou o povo em oração (2 Crônicas 20:3-4).
o Aplicação Prática: Incentivar os participantes a estarem sempre dispostos a servir e a buscar a Deus.
2. Técnica:
o Exemplo Bíblico: Os levitas tinham habilidades musicais e conhecimento da Lei (1 Crônicas 25).
o Aplicação Prática: Desenvolver habilidades musicais e artísticas com excelência para melhor servir.
3. Compromisso:
o Exemplo Bíblico: Josafá era comprometido com Deus e com a justiça (2 Crônicas 19:4-7).
o Aplicação Prática: Comprometer-se com o ministério, participando ativamente dos ensaios e encontros.
4. Zelo:
o Exemplo Bíblico: Josafá mostrou zelo pela casa de Deus e pela justiça (2 Crônicas 19:8-9).
o Aplicação Prática: Ter cuidado e respeito pelos instrumentos e pelo espaço de adoração.
5. Perseverança:
o Exemplo Bíblico: Josafá perseverou na oração e na confiança em Deus mesmo diante da ameaça (2 Crônicas 20:20).
o Aplicação Prática: Persistir no serviço ao ministério, mesmo quando surgirem dificuldades.
6. Obediência:
o Exemplo Bíblico: Josafá obedeceu às instruções divinas e viu a vitória (2 Crônicas 20:15-17).
o Aplicação Prática: Obedecer à liderança e às orientações do Espírito Santo no ministério.
6. Enfrentando as Tentações do Serviço
1. Autossuficiência: Sentimento de que não se precisa de Deus ou da comunidade.
2. Sentimento de Superioridade: Pensar que é melhor que os outros no ministério.
3. Roubar o Louvor de Deus: Desejar a glória para si em vez de dar glória a Deus.
4. Busca de Seguidores Pessoais: Focar em construir um público pessoal em vez de levar as pessoas a Deus.
5. Inveja: Desejar o que os outros têm em termos de dons e talentos.
6. Desequilíbrio Afetivo-Sexual: Envolver-se em relacionamentos inadequados ou permitir que as emoções interfiram no serviço.
7. Prática e Reflexão
Exercício de Oração e Louvor:
Momento de louvor intenso e oração, buscando a presença de Deus e pedindo direção para o ministério. Reflexão Pessoal:
Incentivar cada membro a refletir sobre sua participação no ministério e a identificar áreas em que podem melhorar em termos de disposição, técnica, compromisso, zelo, perseverança e obediência. Planejamento de Ações:
Planeje, junto com o grupo, ações práticas para melhorar o serviço do ministério, como mais ensaios, estudo da Palavra, workshops de técnica musical, etc.