EBD Atos dos Apóstolos 5.1-16
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Atos dos Apóstolos 5.1-16
Atos 5.1–4
Atos 5.1–4
Na igreja primitiva havia a comunhão de bens, mas compartilhar era individual e voluntário. Havia uma empolgação por terem recebido o Espirito Santo, por verem as maravilhas que estavam presenciando e participando, e isso aumentava o desejo de compartilhar qualquer coi sa para a expansão do movimento. E mais uma vez; faziam para dar testemunho de Cristo e que não era exigido de ninguém.
Estavam indo muito bem, temos um belo exemplo no final do capitulo quatro com Barnabé, até que surgiu o primeiro pecado cometido na igreja.
O nome Ananias significa “Deus é cheio de graça” e Safira quer dizer “Bela”.
Não sabemos ao certo como ou quando foram descobertos. Pedro pode ter recebido um aviso sobrenatural ou alguém pode ter descoberto o valor real que Ananias recebeu.
Não podemos concluir pelo texto, se aquele casal era verdadeiro convertidos ou estavam apenas “pegando onda” no movimento que estava surgindo; A igreja de Cristo.
De qualquer forma, Pedro está agindo como um profeta e faz seis perguntas aqui:
"Como é que Satanás encheu seu coração?" Isso mostra que esta é uma batalha espiritual e um desvio ético. Satanás está tentando enganar alguém mais uma vez.
"Por que você mentiu ao Espírito Santo?" Isso é o oposto de Atos 4:31, onde os santos estavam cheios do Espírito. Alguns intérpretes sugerem que isso questiona a verdadeira fidelidade., mas é provável que o pecado da avareza adentrou nos corações do casal.
"Por que vocês retiveram parte do dinheiro?" A ganância os levou a reter parte do dinheiro prometido a Deus e à Igreja, escondendo-o para uso pessoal.
"O dinheiro não era de vocês antes da venda?" A propriedade estava sob o controle deles, e eles não precisavam vendê-la se não quisessem.
"O dinheiro não estava à disposição de vocês?" A decisão de vender e entregar a renda era completamente deles. Por que prometeram e depois retiveram parte da renda? Se quisessem usar parte do dinheiro, tudo o que precisavam fazer era não prometer toda a renda aos necessitados. A decisão foi trágica e tola.
"O que aconteceu para fazerem uma coisa dessas?" Literalmente: "O que se passava no coração de vocês?" Eles pecaram deliberadamente, o que no Antigo Testamento é chamado de "pecado com a mão erguida" (Números 15:30).
R. C. Sproul, faz um resumo sobre esse ocorrido, ele diz que “Consequentemente, seu pecado não foi reter uma parte do montante, mas a pretensão, a hipocrisia. Eles mentiram para a igreja. Mentiram para Deus. Mentiram para o Espírito Santo. Eles fingiram que estavam dando o valor integral, quando não o estavam. Dar ofertas a Deus é algo sagrado, e macular uma oferta para o Senhor, escondendo-a num pacote de mentira, é uma espécie de blasfêmia contra a santidade de Deus. Então repito, Ananias e Safira foram mortos não porque deixaram de dar tudo a Deus, mas porque mentiram a respeito de sua oferta.”
Pessoal, esse relato sobre o Espirito Santo, é um dos versículosque utilizamos para defender a divindade e a pessoalidade do Espirito Santo.
Muitas seitas, como as testemunhas de Jeová, negam que o Espirito Santo é Deus e dizem que ele é apenas uma força, porém o texto é claro ao chamá-lo de Deus e que ele é pessoal, pois não podemos mentir para uma força, neste caso.
O texto também não diz o porquê decidiram mentir, mas o que vocês acham que poderia ter sido o motivo?
Ele pode ter simplesmente amado o dinheiro e se recusado a se desfazer de todo ele.
Desejava parecer mais piedoso afirmando que doaria todo o seu dinheiro.
Ele pode ter simplesmente criado o hábito de mentir ao longo de sua vida.
Mas, independentemente do motivo, esses versículos nos alertam sobre a necessidade de falarmos a verdade e que o pecado da mentira é realmente grave aos olhos de Deus.
Pessoal há 3 breves reflexão sobre estes versículos;
A tentação de buscar aprovação humana sobre circunstâncias que deveríamos glorificar a Deus.
O perigo de buscar ou mostrar a aparência ao invés da integridade.
Precisamos colocar as verdades de Deus acima de qualquer coisa, para nosso testemunho entre os cristãos e principalmente para os não cristãos.
Atos 5.5–11
Quando a igreja percebeu que Deus puniu Ananias com morte instantânea, eles sabiam, que de acordo com as escrituras, que o corpo de uma pessoa amaldiçoada por Deus deveria ser sepultado no mesmo dia (Dt 21.22-23). No caso dos filhos de Arão, Nadabe e Abiú, que morreram junto ao altar, Moisés disse aos seus primos para carregarem os corpos, “ainda em suas túnicas”, para fora do acampamento a fim de serem sepultados (Lv 10.5). A Arão e a seus filhos, Eleazar e Itamar, não foi permitido prantear. Além disso, qualquer que tocasse um corpo era considerado imundo por sete dias (Nm 19.11).
Os jovens retiraram o corpo de Ananias da sala para evitar qualquer risco de contaminação. Percebendo que o julgamento de Deus havia ocorrido ali, não mostraram sinais de tristeza e não notificaram os parentes mais próximos. Ao sepultar Ananias rapidamente, eles purificaram o local de reuniões da maldição que havia caído sobre ele.
Quando Safira chega, três horas após a morte do seu marido, e sem saber do ocorrido (O texto não diz para onde ela foi neste período, mas parece provável, que devido á demora de Ananias para retornar para a sua casa, fez ela ir a sua procura no local onde sabia que ele estaria)
Pedro ao contrário de como foi com Ananias, não acusa Safira, mas pergunta a ela, mas não porque ele não sabia do pecado dela, mas Pedro está lhe dando a oportunidade de arrependimento. Ananias também teve esta oportunidade, mas diante das acusações não demonstrou em nenhum momento esse desejo.
Todos os que presenciaram e depois os que ouviram sobre as mortes de Ananias e Safira entenderam que era um julgamento direto de Deus. Os Cristãos deveriam e devem saber que Deus não condena a riqueza nem os ricos. Ele pune aqueles que, de forma enganosa, tentam testá-lo, fingindo ser generosos doadores, mas na verdade estão roubando de Deus.
Forjar algo intencional, mentir intencionalmente, esconder algo intencionalmente, nos dias de hoje pode até ser possível perante os homens (Pois esses poderes e autoridade que Pedro teve, foi restrito a apenas aos apóstolos e naquele período), porém nada escapa dos olhos do Senhor e nada podemos o enganar pois ele conhece nossos corações e nossas mentes.
Vimos no versículo 5, que todos ficaram aterrorizados com Ananias, e agora, com os dois caindo mortos pelo julgamento de Deus, o temor aumenta em toda a Igreja (Que é citada pela primeira vez no versículo 11 do livro de Atos) e pelas pessoas de fora, que ficaram sabendo do caso.
Essa história de Ananias e Safira tem uma advertência e uma verdade para nós:
Advertência: Este exemplo severo nos ensina que mentir para o Espírito Santo resulta em separação de Deus.
Verdade: A verdadeira maravilha nessa passagem não é tanto o fato de Deus ter matado Ananias e Safira, mas o fato de Deus não ter executado a justiça contra todos nós
Atos 5.12-16
Após a morte de Ananias e Safira, os apóstolos continuavam a realizar milagres no meio do povo, o poder de Deus era claramente visto entre eles, mas agora ninguém se atrevia a estar entre eles sem ter o desejo verdadeiro de seguir Jesus.
Os milagres e prodígios, ou sinais e maravilhas, era uma forma de autenticar os apóstolos sobre a autoridade de Cristo, e de acordo com o versículo 12, é provável que apenas os apóstolos realizavam esses relatos sobrenaturais.
No entanto, há uma pergunta, elaborada pelos adeptos da teologia dos milagreiros, que precisar ser respondida. Seu questionamento vem do capítulo 16 de Marcos. Vejamos a sua pergunta “Jesus não garante a todos os crentes a prática dos milagres como prova de fé?” Há um problema com esse raciocínio pois é ele uma prova do total desconhecimento escriturístico por parte dos seguidores desse pensamento teológico. O que eles não entendem que Marcos capítulo 16, não ensina o que eles pretendem. E um breve olhar neste contexto bíblico fará com que o leitor compreenda a perfeita vontade de Deus revelada na Bíblia. Livrando-se assim de ensinos humanos e diabólicos completamente separado das escrituras sagradas. Vamos ao nosso contexto. Marcos 16: 14-20, “Finalmente Ele foi manifesto aos onze, estando eles assentando à mesa, e lhes lançou em rosto a incredulidade e dureza de coração deles, porque não creram naqueles havendo-O visto já tendo sido ressuscitado. E Ele lhes disse: ‘Tendo ido para dentro de todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Aquele havendo crido e havendo sido submerso será salvo, mas aquele havendo descrido será condenado. E estes sinais seguirá- de- lado para aqueles havendo crido: No Meu nome eles expulsarão demônios; falarão novas línguas; levantarão serpentes; e, se eles beberem alguma coisa mortífera, de modo nenhum isto lhes fará dano; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes ficarão perfeitamente- bem.’ Na verdade, então, depois de o Senhor lhes falar, Ele foi tomado para acima, para dentro do céu, e assentou-Se à direita de Deus. E eles (apóstolos / discípulos), havendo partido, pregaram por todas as partes, o Senhor operando juntamente com eles, e confirmando a Palavra através dos sinais que a estavam seguindo. Amém”.
Os milagreiros costumam apegar-se a esse texto, principalmente aos versos 17 e 18, para assim defenderem os seus postulados, porém esquecendo-se de fazerem uma abordagem correta do assunto. A primeira regra para uma interpretação correta de um texto é não destacá-lo do seu contexto. Essa regra não é levada em consideração pelos defensores da teologia dos milagreiros. O contexto em questão mostra claramente que o Senhor Jesus está falando aos onze. Quem são esses? Essa é uma pergunta relevante para a compreendermos o nosso contexto. A resposta a essa importante pergunta está em Mateus cap.10:1-4 “E Jesus, havendo chamado a Si os Seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem todo tipo de enfermidade e todo tipo de mal. Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: Primeiramente, Simão (que é chamado Pedro) e André (o seu irmão); Tiago (o filho de Zebedeu) e João (o seu irmão); Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus (o publicano); Tiago (o filho de Alfeu) e Lebeu (aquele havendo sido apelidado Tadeu); Simão (o cananita) e Judas (o iscariote , aquele que também O traiu).” O texto bíblico mostra nominalmente, os homens a quem o Senhor Jesus deu autoridade para realizarem os prodígios e com certeza, nesta relação, não está o nome de nenhum dos milagreiros da atualidade.
Queremos destacarmos a importância de Mateus dez para a boa compreensão do contexto supracitado, pois o caro leitor não entenderá Marcos 16:14 a 20 se não souber a quem Cristo está falando. O exame das Escrituras leva-nos a concluir que ,neste contexto (Marcos 16:14-20) o Senhor Jesus Cristo está falando exclusivamente aos seus apóstolos. Menos o traidor Judas.
Os milagres e prodígios, ou sinais e maravilhas, era uma forma de autenticar os apóstolos sobre a autoridade de Cristo (cf Rm 15.18-19, 2Co 12.12, Hb 2.4 ).e uma forma de autenticar a mensagem com o que eles estavam buscando 1Co 1.22.
E de acordo com o versículo 12, é provável que apenas os apóstolos realizavam esses relatos sobrenaturais.
Mateus 7.21-23 nos mostra que a realidade desses versículos devem ser aplicado ao dias de hoje.
William MacDonald diz que, “Como Hebreus 2:4 deixa claro, esses milagres constituíram o selo de Deus sobre o ministério dos apóstolos. Uma vez que o NT foi concluído em sua forma escrita, esses sinais tornaram-se, em sua maior parte, desnecessários. No tocante às “campanhas de cura” realizadas hoje, basta observar que todos os enfermos levados aos apóstolos eram curados. Não se pode dizer o mesmo daqueles que afirmam realizar curas miraculosas em nossos dias.”
Doenças como Câncer, Aids, o período da COVID19 são amostras que não existem poderes de curas milagrosas como na época dos apóstolos.
Não existe um relato dos pais da igreja e dos reformadores que estes sinais e maravilhas aconteciam no meio deles
O versículo 15 relata que as pessoas colocavam os doentes nas ruas para a sombra de Pedro passar sobre eles, O texto não diz que essas pessoas eram curadas, mas podemos acreditar que eram, assim como o relato de Lucas 8.43-48 Jesus curou a mulher que tocou em seu manto, em Atos 19.11-12 vemos que os lenços e aventais de Paulo curava os enfermos.
Craig Kenner diz sobre este versículo, que “Para os antigos a sombra era a extensão da pessoa. Na lei judaica por exemplo, se a sombra de uma pessoa tocasse um cadáver, ela ficaria impura como se tivesse tocado fisicamente no defunto”
Podemos ver nestes versículos, que a igreja crescia rapidamente, que as pessoas eram convertidas e as que sram de outras cidades, vinham, ouviam, criam e compartilhava sua nova fé quando voltava para as suas cidades, os do caminho (como eram conhecidos) seguidores de Jesus, causaram um “Boom” no pátio do templo, a igreja se multiplicava e o Senhor era glorificado. Com todo esse crescimento e com esta velocidade, certamente o diabo não ficaria assistindo sem começar a perseguir a igreja, e foi isto o que aconteceu e é o que veremos na próxima aula.
Pessoal, nós enfrentamos essa tentação em alguns ambientes de nossas vidas.
Na vida familiar: A honestidade é fundamental para relacionamentos saudáveis.
No trabalho: Talvez você tenha se sentido pressionado a serem menos transparente sobre suas capacidades para garantir uma promoção ou evitar críticas. Para superar isso, comprometa-se a ser honesto sobre suas habilidades e limitações. Compartilhe com seu superior sobre pontos que você pode desenvolver, mostrando que você valoriza a integridade acima da aprovação temporária. Essa postura irá surpreender seus colegas e líderes, promovendo um ambiente de respeito e apoio mútuo.
Na Escola/faculdade: Pode haver a pressão de se apresentar como alguém que tem todas as respostas, como Ananias e Safira que queriam passar uma imagem falsa. Em vez disso, reconheça que não há problema em pedir ajuda quando não sabe algo. Coloque-se em um lugar de vulnerabilidade ao perguntar a um professor ou colega sobre dúvidas que você tem. Essa atitude de humildade não apenas enriquecerá seu aprendizado, mas também ensinará aos outros a importância da honestidade.
Na Igreja: Se você está lidando com a pressão de parecer perfeito na igreja, lembre-se que cada um de nós é falho. Como Ananias e Safira, a busca por aceitação pode levar à desonestidade. Em vez de ocultar suas lutas, considere compartilhar sua história em um grupo pequeno da igreja. Isso não só aliviará o peso que você carrega, mas também mostrará aos outros que a vulnerabilidade pode levar à cura e ao crescimento espiritual, promovendo um ambiente de graça.
Na vida pública: É comum se sentir tentado a mostrar uma imagem ideal, como Ananias e Safira. Contudo, isso pode resultar em estresse e exaustão. Em vez disso, escolha se apresentar autenticamente. Ao invés de esconder suas imperfeições ou realizar 'performances' sociais, compartilhe suas experiências reais em redes sociais ou interações públicas. Isso não apenas liberará você do peso da mentira, mas também inspirará outros a fazer o mesmo, criando uma comunidade mais honesta e verdadeira.