O Palco da Adoração

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O objetivo de Deus na criação claramente é criar um ambiente no qual ele fosse adorado. isso pode ser visto de um modo claro quando percebemos que os mesmos termos usados na Bíblia para se referir a criação são os mesmos termos que ele usa quando da construção do tempo.
Por exemplo, os mesmo atributos de Deus que são usados para descrever a criação são também os mesmos atributos que Deus deu a Bezalel para a construção do templo (Pv. 3.19-20 e Ex. 31.3).
O primeiro dia é sem sombra de dúvida o dia da criação que coloca mais dúvida na cabeça dos leitores de Gênesis, porque ele aparentemente não foi escrito da forma que nós esperávamos ou gostaria que ele tivesse sido escrito. Por exemplo, uma das questões mais levantadas é: “Como a luz foi criada no primeiro dia, como que houve tarde e manhã se o sol e a lua só foram criados no quarto dia?”
Mas Deus criou o mundo dessa forma e nos relatou dessa forma propositalmente, é possível que até mesmo essa duvida Deus queria que fosse levantada para que nós buscassemos entender a o relato da criação como mais do que apenas Deus querendo matar a nossa curiosidade sobre a origem das coisas, não é assim que capítulo nenhum da Bíblia deve ser lido, muito menos Gênesis 1.
Se olharmos para o último capítulo da Bìblia nós veremos uma revelação clara sobre o porque Deus criou a luz antes de criar o sol e a resposta é simples: nós não fomos criados para sermos iluminados pelo sol, nós fomos criados para sermos iluminados pelo próprio Deus. Ele criou a luz antes do sol porque o sol exerce uma das funções mais importantes no mundo. Ele nos ilumina e, aparentemente, é impossível que a vida exista nas condições que em que ela existe a não ser pelo sol, sua importância é tão grande que ele foi um dos objetos que recebeu mais adoração na história da humanidade. Quando Deus cria a luz antes do sol é o mesmo que nos dizer que, nós não precisamos da criação, nós precisamos do Criador. Nós precisamos de alimento, mas Jesus nos disse: Nem só de pão viverá o homem, Eu Sou o pão da vida. Ap 21 e 22 nos ensinam que Deus é a luz que precisa brilhar sobre nós e isso é ensinado também em 2Coríntios 4.6: “Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.” ou seja, Ele é a luz que nós precisamos de verdade, a nossa necessidade da luz do sol é temporária, mas nós precisamos da luz de Cristo agora e para sempre. João 1 nos ensina que Ele é a luz dos homens.
O versículo de apocalipse já nos ajuda a resolvermos outra questão sobre o primeiro dia, porque em Gênesis não fala especificamente da criação das trevas e isso faz com que alguns interpretem o versículo dois de um modo absurdo. Por Moisés não ter falado sobre a criação das trevas sobre a face do abismo e nem da criação da água, fala apenas que elas estavam lá, alguns irão dizer que essas coisas existia eternamente com Deus, ou que elas existem de alguma forma fora do domínio de Deus, e que assim como os falsos deuses, Deus não tem poder completo sobre essas coisas e precisa lhe dar com elas. No entanto, como nós vimos em apocalipse 22, é dito claramente que Deus acabará com as trevas de modo completo e em Isaías 45.7 vai dizer que Deus criou as trevas, então não é algo que existe fora da vontade de Deus. Então por que Genesis 1.2 é escrito dessa forma como se Deus não tivesse criado as trevas nem o mar? É porque as trevas e o mar eram, e em certa medida ainda são, uma representação daquilo que é mau, obscuro, inconstante, incerto e que causa medo nos homens. A mensagem de Gênesis 1 e da Bíblia como um todo não é de que as coisas ruins existem sem consentimento de Deus, mas que todas as coisas ruins que acontecem em nossas vidas Deus permite que aconteçam e elas continuaram acontecendo até que elas cumpram os propósitos para os quais Deus determinou que elas existam e que quando Cristo retornar, nenhuma dessas coisas existirá mais. Ele enxugará dos olhos toda a lagrima, não haveram mais trevas e, apocalipse diz ainda que o mar, que representa insegurança, inconstância e medo, junto com as trevas, também não existiram mais (Ap 21.1).
Vou fazer a exposição dos dias em pares
Imagem e Semelhança de Deus significam respecitivamente: Representação (de Deus) e Comunicação (com Deus)
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