Vida cristã e a liberdade

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Romans 14:13–23 ARA
13 Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão. 14 Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma coisa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura. 15 Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu. 16 Não seja, pois, vituperado o vosso bem. 17 Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. 18 Aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens. 19 Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros. 20 Não destruas a obra de Deus por causa da comida. Todas as coisas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem o comer com escândalo. 21 É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar [ou se ofender ou se enfraquecer]. 22 A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova. 23 Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.
Quando a gente é criança, é normal querer comer doce antes do almoço. Ou querer comer no sofá, no quarto, bem do nosso jeito. A gente reclama de tomar banho, de dormir cedo ou de ajudar nas tarefas de casa. Aos olhos de uma criança, as "regras" dos pais são obstáculos para a felicidade. Mas aí chega o dia em que saímos da casa dos nossos pais. E então descobrimos que aquelas "regrinhas chatas" faziam muito sentido.
Lembro de como foi comigo, quando saí da casa dos meus pais para morar numa república de estudantes. Agora, eu podia fazer tudo do meu jeito! Comia besteira toda hora e me empanturrava de doce antes do almoço… só para passar mal no dia seguinte. Comia no quarto, em cima da cama, e logo as formigas apareceram. Virava a noite jogando videogame, achando que era liberdade, mas no dia seguinte mal conseguia trabalhar de tanto sono.
Foi aí que percebi o que significa ser adulto: a gente aprende que nossas ações têm consequências. Descobrimos que nem tudo que podemos fazer, devemos fazer. Percebemos que a liberdade deve ser exercida com responsabilidade. Isso é maturidade.
E é exatamente isso que Paulo nos ensina aqui em Romanos 14. Ele trata de conflitos na igreja de Roma sobre questões de consciência. Alguns irmãos evitavam certos alimentos que consideravam impuros. Outros entendiam que, no evangelho, havia liberdade para comer de tudo. Paulo, nos versículos 1 a 12, exorta ambos os lados a não desprezarem uns aos outros e a não deixarem essas questões secundárias causarem divisão. Afinal, Deus acolheu a todos.
Mas, a partir do versículo 13, Paulo se dirige especialmente aos “fortes”. Quem são os fortes? São os que compreendem a liberdade que têm em Cristo, sabendo que nada é, em si mesmo, impuro. Eles tinham a melhor teologia – o próprio Paulo concordava com eles! – mas ainda precisavam desenvolver a maturidade.
Então, o que Paulo ensina aqui? Ele nos mostra que o cristão maduro age com amor, zela pelo testemunho da igreja e busca edificar os irmãos, mesmo que isso implique abrir mão de suas liberdades. Como o cristão maduro deve agir diante dos conflitos de consciência? Há três coisas aqui que devemos observar.

Amor ao irmão vem antes da liberdade pessoal (v. 13-15)

A primeira lição que aprendemos aqui é esta: o amor ao irmão vem antes da liberdade pessoal (v. 13-15). No exercício da liberdade, não podemos ignorar os efeitos de nossas ações sobre aqueles ao nosso redor.

Amor que não escandaliza

No v. 13, Paulo faz uma transição importante. Ele exortou os cristãos em Roma a não julgarem uns aos outros em questões secundárias. Agora, ele os chama a avaliar as suas próprias atitudes. Ele escreve:
Romans 14:13 ARA
13 … tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão.
Paulo faz aqui uma espécie de jogo de palavras. Ele usa a mesma palavra duas vezes no texto grego, onde está escrito “tomai o propósito” e onde está escrito “julguemos”. Ele usa o verbo que significa “julgar, avaliar”. É como se ele dissesse: “em vez de julgar uns aos outros, julgue a sua própria atitude”. O que cada um deve julgar? Se a sua atitude põe tropeço ou escândalo ao irmão.
Tropeço se refere a um obstáculo, algo que pode levar um irmão a cair espiritualmente. E escândalo tem a ideia de algo que causa mágoa ou ofensa, que fere a consciência do irmão. Devemos avaliar como nossas ações impactam os mais fracos na fé.

A comida e o conflito

Paulo estabelece aqui um princípio teológico importante (v. 14). Ele está convencido, com absoluta certeza, no Senhor, de que nada é, em si mesmo, impuro. Isso é algo que aprendemos com boa teologia. Todas as coisas foram criadas por Deus. E até mesmo a criatividade humana foi dada por Deus. De modo que nada, nada, é intrinsecamente mau. A música é uma bênção. Dança também. Comida e bebida também. Nada é mau em si mesmo. Tudo provém da boa criação de Deus.
Contudo, para aquele que tem reservas quanto a determinadas coisas, para ele aquilo é impuro. Mesmo que a coisa não seja, em si, pecaminosa; se a pessoa tem um conflito de consciência com aquilo, ela deve se abster. Pois ao seguir a sua consciência ela faz aquilo para Deus (Rm 14.6). E ao quebrar a regra de consciência, ela peca contra Deus.
Romans 14:6 ARA
6 Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.
Imagine a situação de um judeu cristão convidado para um jantar na casa de um gentio. Ao ser pressionado a comer carne que considera impura, ele fica dividido. Mesmo que a carne, em si, não tenha problema, a consciência o acusa. Ele sai da casa com um sentimento de culpa, ferido pela falta de sensibilidade do outro.
Então como devemos lidar com aqueles que têm a consciência mais fraca? Devemos amá-las. No v. 15, Paulo diz que se a minha atitude com a comida faz meu irmão tropeçar, eu falhei em amá-lo. E com o que o amor se parece? Nós amamos quando estamos dispostos a sacrificar a nós mesmos por alguém. Jesus disse:
John 15:13 ARA
13 Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.
Se eu amo, estou disposto a abrir mão de algo que eu aprecio em favor de alguém. Se eu não abro mão, eu falhei em amar. Falhei em imitar a Cristo, que deu a sua vida em favor daquela pessoa, a quem eu faço perecer por causa de comida (v. 15).

Priorize o seu irmão

O amor cristão exige que priorizemos o nosso irmão acima do exercício da nossa liberdade pessoal. Esse princípio se aplica a muitas áreas da vida.
Talvez você saiba que beber com moderação não é pecado, mas há irmãos que têm histórias familiares marcadas por destruição causada pelo álcool. Então você deve levar isso em consideração. A insensibilidade em ostentar seu "direito" pode se tornar um obstáculo para eles.
Talvez você goste de discutir política, sem se preocupar em como isso será visto por aqueles que ainda estão amadurecendo na fé. Talvez você goste de usar determinadas roupas sem se preocupar em como aquilo poderá criar ocasião para que seu irmão venha a pecar.
Em cada decisão, você deve perguntar a si mesmo: "Isso ajuda ou atrapalha o outro a crescer em Cristo?". E o peso dessa responsabilidade cai sobre você, que é “forte”. É você quem deve tomar a iniciativa. Lembre-se disto: Cristo abdicou de seu estado de glória por amor a nós (Filipenses 2.5-8). Ore para que Deus te conceda a mesma disposição.

Zele pela reputação da igreja e pelo Reino (v. 16-18)

Então você deve considerar o amor ao irmão mais importante que o exercício de sua liberdade. Além disso, você deve considerar que suas ações refletem sobre a reputação da igreja e do Reino de Deus (v. 16-18). Você deve levar em consideração não apenas o bem do seu irmão, mas também como aquela sua ação impactará aqueles que veem a igreja de fora.

Evite que o Bem seja difamado

Paulo adverte:
Romans 14:16 ARA
16 Não seja, pois, vituperado o vosso bem.
Em outras palavras: “que aquilo que é a coisa para valiosa para nós não venha a ser difamado”. E o maior bem que temos é a nossa liberdade em Cristo.
Qual o alerta aqui? É que o exercício imprudente da liberdade pode levar ao prejuízo do testemunho cristão. Não devemos usar a liberdade de forma imprudente, que traz escândalo àqueles que ainda estão fora do Reino (v. 16).

Valores do Reino sobre preferências pessoais

E no que consiste o reino de Deus? Paulo nos diz aqui o que ele não é e o que ele é. Paulo escreve assim:
Romans 14:17 ARA
17 Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
O reino não consiste em comida ou bebida. Ou seja, o Reino de Deus não são coisas temporais, não consiste em coisas deste mundo. O Reino de Deus é o governo exercido por Cristo na vida do seu povo, onde ele derrama as suas bênçãos espirituais, onde há justiça, paz e alegria concedidos pelo Espírito Santo. E aqui neste mundo ele é manifestado na igreja.
Veja, Paulo agora está nos falando de valores. Se o reino de Deus é o nosso maior tesouro, ele deve ser colocado acima de qualquer prazer. Quando priorizamos nossos direitos acima do avanço do evangelho, mostramos que ainda não entendemos o que realmente importa.
Logo, se houver momentos em que eu e você tivemos de abrir mão de algo que coloca em risco o testemunho do Reino, devemos fazer isso sem hesitação. Se tivermos de deixar de comer algo, de beber algo, para que o avanço do evangelho não seja prejudicado, devemos fazê-lo com alegria.

Testemunho no dia a dia

Devemos fazer isso por uma razão muito simples: nós estamos sendo observados. Antes de ouvir qualquer palavra nossa, as pessoas verão o nosso comportamento. E dificilmente elas ouvirão nossa mensagem se nós não formos cuidadosos em nosso proceder.
Pense, por exemplo, nos missionários que vivem em contextos transculturais. Eles sempre procuram se adaptar ao lugar onde estão. Eles se importam em vestir as roupas adequadas. Alguns se abstém de usar barba, ou de consumir bebida alcoólica. Fazem de tudo para remover obstáculos, a fim de que possam pregar livremente o evangelho.
Você deve fazer o mesmo. Você deve saber portar-se em nossa sociedade. Você deve estar atento às maneiras como suas atitudes impactam a maneira como os outros nos veem.
Infelizmente, há cristãos por aí que fazem questão de exibir seu copo de bebida, de exibir sua tatuagem, seu piercing, suas opiniões controversas, suas palavras politicamente incorretas, sem se importar com maneira como isso será visto pelos de fora. Muitos foram influenciados pelo individualismo expressivo de nosso tempo, que diz assim: seja o que você quiser, faça o que quiser, expresse-se como quiser, não importa o que os outros pensam.
É certo que, por um lado, não devemos viver com base na opinião dos outros. Não temos de viver para obter elogios. Temos de fazer o que é certo ainda que sejamos criticados. Por outro lado, temos de ser prudentes. Porque somos embaixadores de Cristo. Representamos Cristo à sociedade. Não podemos agir impensadamente.
Lá no seu trabalho ou nas redes sociais, as suas atitudes refletem o Reino de Deus? Se os descrentes ao redor descobrem que você é cristão, isso será bom ou ruim para o testemunho da igreja? Elas verão coerência entre a sua fé e sua conduta?
Para algumas pessoas, tais restrições podem parecer uma prisão. Mas não para nós. Pois já fomos libertos da verdadeira prisão: da culpa do pecado. Já desfrutamos das bênçãos espirituais em Cristo. E agora somos servos de Cristo. Vivemos para Cristo. E se eu vivo para Cristo e faço o que ele ordena, não será difícil para mim viver de maneira que obtenha uma boa reputação (v. 18). É um preço pequeno a se pagar.

Busque sempre a paz e a edificação mútua (v. 19-23)

Por fim, Paulo nos desafia a buscar aquilo que promove a paz e a edificação mútua (v. 19-23). A igreja é descrita na Bíblia como um edifício espiritual, onde cada crente contribui para sua construção. Devemos evitar atitudes que causem divisão ou destruição.

Unidade e construção

Paulo escreve:
Romans 14:19 ARA
19 Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros.
A palavra “seguimos” aqui tem o sentido de perseguir, buscar com empenho. Devemos nos dedicar, ser intencionais em promover aquilo que beneficia o corpo de Cristo. As nossas decisões devem priorizar a harmonia e o desenvolvimento da igreja. Devemos evitar tudo que possa causar divisão. Devemos contribuir com a construção.
Isto é bem diferente do espírito de nossa época. As pessoas hoje em dia preferem abandonar a comunidade do que abrir mão de algum direito. Se fazer parte de uma comunidade exige algum sacrifício, sacrificamos a comunidade. Mas Paulo nos chama a fazer o oposto: devemos estar dispostos a nos sacrificar pelo bem da igreja.

Liberdade que edifica

Ainda mais quando se trata de algo tão pequeno quanto comida. Veja a ordem que Paulo nos traz:
Romans 14:20 ARA
20 Não destruas a obra de Deus por causa da comida. [...]
A igreja é a obra de Deus, é o grande projeto de Deus. No último dia ela será apresentada santa e pura diante dele. Não atrapalhe o Deus está fazendo por causa de algo tão pequeno quanto comida ou bebida.
Paulo diz, novamente, que todas as coisas são puras (v. 20). Contudo, comer com escândalo é mau.
Romans 14:20 ARA
20 [...] Todas as coisas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem o comer com escândalo.
Perceba isto: algo bom, como o alimento, pode ser usado para o mal. O uso imoderado da liberdade leva a tornar o bem em mal.
Veja, por exemplo, o uso do celular. O celular é uma bênção. O homem fez com a criatividade que Deus lhe deu. Mas pode ser usado para postar fotos sensuais. Pode ser usado para postar piadas nojentas. Pode ser usado para humilhar pessoas. Quando você não tem controle, aquilo que é bom se torna mau.

Como tomar decisões

Comer com escândalo é mau. Então, o que é bom?
Romans 14:21 ARA
21 É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar [ou se ofender ou se enfraquecer].
É melhor abrir mão daquilo que é lícito do que prejudicar um irmão em Cristo. Veja, Paulo não está dizendo que você não pode ter as suas convicções. Pelo contrário, ele diz:
Romans 14:22 ARA
22 A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. [...]
Você pode ter em seu coração a convicção de que aquela prática não tem problema algum. Você pode até mesmo exercer a sua liberdade com discrição. Sem ficar ostentando. Sem ficar discutindo. Sem ficar querendo convencer outros da sua prática. Porque:
Romans 14:22 ARA
22 [...] Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova.
Isto é, você é um abençoado se houver total concordância entre o que você acredita e aquilo que você faz. Se você não tem nenhum peso na consciência, se a Bíblia não condena, vá em paz.
Contudo, não é bom fazer nada com dúvidas. Paulo diz:
Romans 14:23 ARA
23 Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer [...]
Aquele que tem conflito em sua consciência a respeito de algo, ao prática-lo, se condena. Em outras palavras: você deve procurar fazer tudo com plena convicção moral. Na dúvida, não o faça.
Este é um excelente princípio para decisões nessas áreas “cinzentas”. Não sabe se vai ou não vai àquele lugar, que pode causar escândalo? Não vá. Não sabe se publica ou não publica aquele post duvidoso nas redes sociais? Não publique. Bem-aventurado é quem faz apenas aquilo que a sua consciência a prova, sem ter dúvidas.
Por quê?
Romans 14:23 ARA
23 [...] porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.
O que Paulo quer dizer com isto? Que nós devemos viver movidos pela fé. Lembre-se do exemplo de Abraão. O próprio Paulo, no capítulo 4, diz que Abraão creu e viveu com base na promessa (Rm 4.20-21). Ele viveu pela fé. E assim ele glorificou a Deus.
Romans 4:20–21 ARA
20 não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, 21 estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera.
A essência do viver pela fé é glorificar a Deus. É viver de tal maneira que confia em Deus e atribui a ele toda a glória, e tomar cada decisão com o objetivo de honrá-lo (v. 23). É pensar, antes de cada decisão: isto glorifica a Deus? Para isso, eu devo ter convicção do que estou fazendo. E devo contribuir com o propósito de Deus, que é a edificação da sua igreja.
Então, como é isto na prática? O que devemos pensar diante de um conflito de consciência? Sempre que você for tomar uma decisão em alguma área controversa, faça estas perguntas:
Isto será benéfico para o meu irmão?
Isto será benéfico para a reputação da igreja?
Isto será benéfico para a unidade e edificação da igreja?
Isto glorifica a Deus?
Pense, por exemplo, na questão da bebida alcoólica. A Bíblia proíbe? Não proíbe. Em lugar algum. Mas também não incentiva. A Bíblia fala dos perigos da bebida. Ela fala do problema da embriaguez. Ela diz que você deve ter domínio próprio. E, de fato, muita gente tem sua vida destruída por causa do vício da bebida. De modo que, em muitos casos, é melhor se abster.
Então, uma coisa é beber em sua casa ou com amigos próximos, moderação, sem abusar, sem se embriagar. Outra coisa é ostentar sua taça de vinho nas redes sociais. Exibir a coleção de garrafas na sala de estar. Beber na presença de crentes neófitos ou de pessoas que lutam com o alcoolismo. Frequentar o barzinho, um ambiente cheio de abusos. Isso vai beneficiar alguém? Isso vai fazer bem para a reputação da igreja? Isso vai promover a unidade e a edificação da igreja? Isto glorifica a Deus? Não. Então exerça a sua liberdade com responsabilidade.

Conclusão

O que nos motiva a abrir mão de nossas liberdades pelo bem do próximo? O exemplo de Cristo.
Cristo é o modelo supremo de amor sacrificial. Ele abriu mão de Sua glória, tornando-se servo, para nos redimir. Da mesma forma, somos chamados a sacrificar nossas preferências pelo bem do Reino, da igreja e do próximo.
Pergunte-se:
Minhas atitudes têm promovido amor, paz e edificação?
Ou tenho insistido em minha liberdade, causando tropeço e divisão?
Que sejamos embaixadores de Cristo, exercendo nossa liberdade com sabedoria, para a glória de Deus. Que Deus nos abençoe.
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