[ESTUDO] Hebreus: Jesus Cristo é superior a tudo!

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Introdução! (Hendriksen)

Vamos começar a estudar a CARTA aos HEBREUS.
Serão 13 domingos caminhando e aprendendo na PALAVRA DE DEUS.
Hoje a ideia é dar uma visão panorâmica da CARTA aos HEBREUS.
Veremos CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DA EPÍSTOLA, TÍTULO, AUTORIA, DATA, PÚBLICO ALVO, PROPÓSITO, ESTRUTURA DA CARTA E ALGUNS TEMAS TEOLÓGICOS.
Como bons batistas precisamos reforçar aquilo que nos guia: AMAMOS A PALAVRA DE DEUS.
É por esse amor que investimos tanto no estudo da Palavra de Deus.
Cremos que a Bíblia é o fiel registro e a inerrante revelação da palavra do próprio Deus.
Como sempre falo: a Bíblia tem resposta para a todas as áreas da nossa vida.
Entendendo isso, vamos entrar de fato na visão panorâmica desta CARTA aos Hebreus.
Enquanto estudamos, vamos ver que essa epístola vai nos exortar a permanecer firmes na fé “nos últimos dias”.
Através de Hebreus, nós somos exortados a FIDELIDADE. Fidelidade a quem? Pastor? Igreja? Não, fidelidade a Deus.
Muitos teólogos definem a epístola aos Hebreus como a Epístola que aponta que JESUS CRISTO É SUPERIOR A TUDO. Superior aos anjos, Moisés, Josué, Arão e Melquisedeque.
De forma constante o autor implora aos leitores para que permaneçam fiel ao evangelho e não se desvie. (Hebreus 2.1; 3.12; 4.11; 6.11-12; 10.22-25; 12.25)
Mostra também para nós a responsabilidade comum a todos: cuidar para que ninguém se afaste do Deus vivo. (Hebreus 3.12-13; 4.1, 11)
Se afastar de Deus traz um perigo muito grande que é ressaltado em Hebreus 10.31.
Hebrews 10:31 NAA
31 Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
O autor de hebreus aconselha também o cristão a aprender com os ensinos da Palavra de Deus. (Hebreus 4.2-3, 6, 12).
Exorta a adorar a Deus de “modo agradável, com reverência e temor.”.
A conclusão da Carta é revelando que o nosso Deus que é amor, também se revela como “fogo consumidor”. (Hebreus 12.29)
A mensagem de Hebreus é completamente contemporânea. Vamos caminhar por essa epístola e aprender verdades aplicáveis a nossa vida cristã atual.

Quais são as características de hebreus?

A primeira questão, que é muito importante na CARACTERÍSTICA DE HEBREUS é saber se ela é uma CARTA OU EPÍSTOLA.
O que vocês acham? Alguém sabe diferenciar?

Carta ou Epístola?

Dentre os teólogos HEBREUS pode ser considerada uma CARTA. Devido a todo o aspecto que tem e as características mostram isso.
A primeira característica que faz uma boa diferença é a ausência da SAUDAÇÃO INICIAL que consta em 99% das Epístolas de Paulo, Tiago, Pedro, Judas e João.
O que reforça Hebreus de ser uma carta é a intimidade que o autor mostra, é uma grande evidência que foi algo destinado a um povo determinado e não uma localidade ou várias igrejas/pessoas.
A intimidade também pode ser vista quando ele chama Timóteo de “nosso irmão”, e também menciona que Timóteo, tendo sido liberto da prisão, o acompanhará quando for visitar os leitores. (Hebreus 13.23)
Por essa intimidade e pelo direcionamento ela é considerada uma CARTA.
Agora pode surgir uma outra dúvida. É uma carta PASTORAL ou DOUTRINÁRIA? O que acham?

Pastoral ou doutrinária?

Não tem como separar a Carta aos Hebreus, nela conseguimos ver que ela é tanto PASTORAL como também DOUTRINÁRIA.
Existe o interesse do autor em levar uma exortação pastoral ao mesmo tempo que ele entrega as suas admoestações apresentando doutrinas sobre a SUPERIORIDADE DE CRISTO, o SACERDÓCIO, a ALIANÇA e a FÉ.
Devido as suas características e apresentações podemos chegar a conclusão de que essa CARTA É: Pastoral e Doutrinária.

Revelação e inspiração.

Uma característica marcante nessa carta é também a REVELAÇÃO de DEUS.
O autor transmite a REVELAÇÃO DE DEUS.
Sabemos que o autor principal da ESCRITURA é o Espírito Santo.
É Deus quem fala nas frases introdutórias desta carta, existem também muitas citações do antigo testamento como os SALMOS. Tem também o Cântico de Moisés (Deuteronomio 32.43) e (2Samuel 7.14).
Existem muitas citações apontando para o próprio DEUS falando. (Hebreus 1.5-8, 10, 13; 2.12-13; 3.7; 4.3; 5.5-6; 7.21; 8.8; 10.5, 15, 17; 13.5)
O autor ensina que a Escritura é também divinamente inspirada, ou seja, ele não ouviu a voz do homem, mas a voz de Deus.

O antigo testamento!

Graças a Deus, hoje nós estamos acostumados a ter exemplares da Bíblia, mas não foi assim a época em que Hebreus foi escrita, na segunda metade do século 1º.
As cópias dos livros do Antigo Testamento eram mantidas na sinagoga e nas igrejas locais.
Elas eram usadas no culto de adoração para a instrução do povo. O povo que ia aos cultos não possuíam esses livros.
Literalmente as pessoas precisavam guardar a palavra em seus corações e mentes mediante a memorização de salmos e hinos.
Eles decoravam passagens messiânicas do Antigo Testamento. (Livro de Isaías)
Foi com muito cuidado que o autor de Hebreus escolheu suas citações para a compreensão da necessidade da época.
Como falamos, só no Capítulo 1 ele cita 5 salmos. Isso mostra o apelo que ele faz a memória dos leitores.

Estilo!

Uma outra característica muito interessante é o estilo da escrita. O autor escolhe muito bem as palavras e as sentenças para a compreensão do povo.
Ele era uma pessoa instruída e que escolhe as palavras de acordo com o público que está recebendo a sua carta.

Título!

Se você pudesse dar um título, qual daria para essa carta?
Não tem como pensar diferente, ainda mais para quem a carta foi escrita (veremos em breve), que aponta para apresentar a SUPERIORIDADE DE JESUS CRISTO.
Agora nós vamos para a discussão dos SÉCULOS.
Quem escreveu a CARTA AOS HEBREUS?

Autoria! (Pág 8)

Quem vocês acham?
Orígenes, um teólogo do 3º século (225 d.C) um dia foi questionado sobre a autoria de Hebreus e ele disse: “Somente Deus sabe com certeza quem escreveu a epístola.”.
Muitos eruditos tem sugerido possíveis candidatos e isso não é pecado, não podemos fechar ao certo, mas pensar sobre é interessante para o nosso conhecimento.

Apolo?

Alguém muito conhecido entre os Cristãos, Martinho Lutero, pensava que Apolo era o autor de Hebreus.
Ele baseou a sua indicação em Atos 18.24-26.
Acts 18:24 NAA
24 Nesse meio-tempo, chegou a Éfeso um judeu, natural de Alexandria, chamado Apolo, homem eloquente e poderoso nas Escrituras.
Isso porque Alexandria era um grande centro educacional onde Apolo aprendeu a se expressar com habilidade na língua grega.
Para Lutero, Apolo era o mais qualificado para escrever a Carta aos Hebreus.

Paulo?

Lutero pensava diferente de Clemente de Alexandria, esse pensa que foi Paulo quem escreveu essa carta.
Muitas pessoas durante os anos tem aceitado a autoria paulina dessa epístola.
Mas aqui também reside um problema: A carta aos Hebreus difere muito das outras cartas do Ap. Paulo.
Começando pela própria linguagem. Nada em hebreus pode nos lembrar o estilo de escrita, a maneira de falar, a escolha das palavras e o material das cartas de Paulo.
Tanto a escrita quanto as doutrinas que são encontradas em Hebreus não se assemelham em nada com as cartas paulinas.

Barnabé?

Tertuliano, que viveu por volta de 225 d.C sugeriu que o autor de Hebreus fosse Barnabé.
Esse utilizou também das credenciais de Barnabé para concluir a sua sentença do autor de Hebreus. Ele usa o texto de Atos 4.36-37.
Acts 4:36–37 NAA
36 Então José, a quem os apóstolos chamavam de Barnabé, que quer dizer filho da consolação, um levita natural de Chipre, 37 vendeu um campo que possuía, trouxe o dinheiro e o depositou aos pés dos apóstolos.
Tertuliano não conseguiu ninguém mais para apoiar a sua tese e muitos tem sugerido que essa é apenas uma curiosidade.

Priscila?

O último nome que tem sido proposto é o nome da PRISCILA.
Priscila e o seu marido Áquila foram quem instruiu Apolo. (Atos 18.26)
Essa ideia é logo derrubada quando olham para a escrita no original. Hebreus 11.32 usa o particípio com terminação masculina quando se refere a si mesmo.
Qual pode ser a nossa conclusão?
Podemos seguir com a ideia de Orígenes: “Somente Deus sabe com certeza quem escreveu a epístola.”.
E quanto a data, alguém arrisca?

Data!

É sempre difícil entregar uma data precisa quando essa não está explícita no texto. De uma coisa é certa ela fora escrita ANTES DE 96 d.C.
Isso é porque existe uma carta de Clemente de Roma escreveu aos Coríntios (não-canonica) citando e fazendo alusões a carta aos Hebreus.
Vamos olhar para as evidencias internas (dentro da própria carta) e ver que existem algumas indicações do período.
Hebreus 2.3 o autor se coloca entre os leitores como sendo a 2ª geração de cristãos.
Entendemos então que ele não ouviu dos lábios de Jesus a respeito do evangelho, mas ouviu dos Apóstolos.
Devido aos muitos versículos e as situações, vemos que os leitores tinham resistido à perseguição depois de terem sido iluminados.
Isso mostra que o povo que recebeu a carta tinham experimentado sofrimentos, insultos e confisco de propriedades. (Hebreus 10.32)
Com essas indicações, podemos perceber que a carta fora escrita depois de 64 d.C quando Nero incendiou Roma.
Então temos o período de 64 d.C até 96 d.C.
Agora vamos olhar para o ambiente histórico. (Evidencias externas)
A história confirma que o declínio do fervor religioso, algo que o autor estava preocupado (Hebreus 2.1), estava em alta e preocupando.
Os leitores desta carta tinham sofrido perseguições, mas agora estavam em paz.
O tempo de paz e prosperidade era sempre muito perigoso pois isso fazia o fervor religioso entrar em declínio.
Um detalhe no contexto religioso é que o autor não faz nenhuma menção ao templo de Jerusalém.
Isso traz boas indicações de que a data aconteceu um pouco depois do ano 70 d.C quando o templo é destruído.
Podemos então diante dessas evidências internas e externas chegar a uma conclusão fazendo coro a muito estudiosos do novo testamento.
A data aproximada é entre 80 e 85 d.C.
Vamos agora falar do público alvo. para quem a carta foi escrita.

Publico Alvo! (Pag 7)

Quem foram os primeiros leitores?

É muito claro devido a tudo o que é escrito e ao nome da carta que os destinatários da Carta aos hebreus eram judeus cristãos.
O autor não aponta onde estes hebreus viviam e isso nos ajudaria a não trabalhar com hipóteses, mas… vamos tentar descobrir onde viviam os leitores da carta aos Hebreus.
Existem muitas hipóteses de onde esses judeus cristãos moravam. Vamos ver pelo menos 3 possibilidades.

Israel?

A possibilidade de ser para judeus cristãos de Israel acaba caindo se sustentamos que a carta foi escrita depois de 70 d.C.
Isso porque depois que os romanos destruíram a cidade de Jerusalém, eles a renomearam como Aelia Capitolina e proibiram os judeus de se restabelecerem lá.
Então Israel pode ser descartado.
Uma outra possibilidade era para judeus cristãos em Alexandria.

Alexandria?

Estudiosos dizem que a Alexandria era o lugar onde os hebreus viviam, pela suposta informação que por séculos lá tinha sido o lar dos judeus.
Foi dali que surgiu a Septuaginta, o texto do Antigo Testamento em Grego, para ajudar os judeus de fala grega a ler o antigo testamento.
Mas nenhum escritor dos primeiros séculos testifica sobre Alexandria como destino, sendo assim veremos mais um e o mais indicado. ROMA.

Roma?

Muitos fatores apontam para ROMA. A saudação final da carta menciona a Itália. (Hebreus 13.24)
A preposição DA, no grego pode significar EM, então poderia indicar como “os irmão na Itália mandam saudações”.
Dando a entender que os cristãos da Itália, que estavam longe de sua terra natal, enviaram saudações ao amados na Itália, precisamente em Roma.
Existe uma posição de conforto ao encontrar com Roma, mas devo sempre lembrar que são hipóteses, não vamos conseguir fechar se foi em Roma ou não.
Vamos ao propósito pela qual foi escrita.

Propósito!

Existem algumas correntes ou posições que podem ser distinguidas.
Vamos a primeira: Alguns enxergam que o alvo do autor era apresentar o caráter absoluto do cristianismo.
Scott, professor de um seminário teológico de Nova York, diz: No cristianismo, portanto, o mundo deve reconhecer a religião definitiva. Judeus e gentios, devotos de todos os credos e filosofias, verão suas diferenças reconciliadas nesta nova mensagem que reúne em si todas as mensagens enviadas aos homens por Deus […] Assim sendo, a carta toma a forma de uma demonstração do valor absoluto do cristianismo.
A segunda posição era que o alvo do autor era despertar cristãos judeus estagnados à ação missionaria.
William Manson, um professor de NT da Universidade de Edimburgo, crê que o autor estava escrevendo para cristãos conservadores em Roma que ainda estavam apegado a fé dos seus ancestrais, somente pela segurança que o judaísmo oferecia.
Ele explica: O pecado do grupo de “Hebreus” não foi abandonar o cristianismo pelo judaísmo, mas permanecer como cristãos debaixo da proteção do judaísmo, vivendo exageradamente no lado judaico de seu cristianismo, e assim perdendo o verdadeiro horizonte da vocação escatológica.
A terceira posição era que o autor estava alertando os cristãos judeus contra a apostasia. F. F. Bruce diz: Muito provavelmente eles estavam relutantes em cortar seus últimos vínculos com uma religião que desfrutava da proteção da lei romana e encarar os riscos do compromisso irrevogável para com o caminho cristão. O escritor os alerta contra voltarem atrás, pois isso poderia resultar em abandonar completamente a fé cristã; ele os encoraja com a segurança de que têm tudo a perder caso voltem atrás, mas tudo a ganhar se perseverarem
Dito isto, podemos pensar a respeito. O que vai nos ajudar a definir o propósito pelo qual esta carta foi escrita está no texto da carta: Hebreus 13.22.
Hebrews 13:22 NAA
22 Irmãos, peço que escutem com paciência esta palavra de exortação, porque, na verdade, escrevi de forma bem resumida.
Os destinatários estavam acomodados na vida cristã, eles buscaram essa acomodação com o medo da perseguição.
Com isso eles estavam em grande perigo de se distanciarem da revelação principal de Deus em Jesus Cristo.
Podemos então chegar a uma posição quanto ao propósito desta carta. O autor desejava ENCORAJAR os cristãos a perseverança fiel em meio a qualquer luta (inclusive a perseguição), demostrando a superioridade de Cristo em sua pessoa e obra.

Estrutura da Carta!

Na página 8 da nossa revista está muito bem dividido a estrutura e quero usar deste recurso.
De acordo com o que vimos a respeito do título e do propósito, podemos ver que o autor é totalmente cristocêntrico e deseja apresentar Cristo em todas as possibilidades na vida do homem.
A ênfase está na encarnação de Jesus e no ofício sacerdotal por ele exercido.
O Novo Dicionário da Bíblia propõe um esboço que, por limitação de espaço, aqui está resumido.
Há duas divisões: (1) A pessoa de Cristo (Hb 1.1-4.13); (2) A obra sacerdotal de Cristo (Hb 4.14- 10.18).
Cristo é identificado como sendo superior: aos profetas (Hb 1.1-4); aos anjos (Hb 1.5-2.18); a Moisés (HB 3.1-4.13); e aos sacerdotes arônicos (Hb 4.14-7.28), tendo sido “proclamado sumo sacerdote por Deus, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 5.5-10). Isto foi definido pelas prerrogativas da nova aliança (Hb 8.1-9.10) e, por isso, sua obra está centralizada numa expiação perfeita (Hb 9.11-10.18).
A aplicação prática que o autor faz do tema doutrinário (Hb 10.19-13.25) compõe-se dos seguintes itens: (1) Exortações sobre a perseverança, fazendo uma grave advertência contra a apostasia e encorajando os leitores (Hb 10.19-39); (2) O exemplo motivador dos heróis da fé (Hb 11.1-40); (3) Admoestação a respeito dos sofrimentos presentes (Hb 12.1-29); (4) Princípios comportamentais para a conduta cristã na sociedade e um encerramento da epístola com algumas referências pessoais (Hb 13.1-25).
E dentro dessas divisões da estrutura nós podemos ver alguns temas teológicos.

Principais temas teológicos! (Osborne)

O primeiro que vamos destacar é “A DOUTRINA DE DEUS”. (Teologia).
Nesta carta, vemos muitas referências e utilizações da palavra THEOS (DEUS). Ela, durante os 13 capítulos, foi usada 68 vezes.
A segunda é “A NATUREZA, EXALTAÇÃO E ENCARNAÇÃO DO FILHO”.
Tanto na introdução da carta quanto por toda ela vemos uma exposição focada em apresentar o Filho de Deus.
O terceiro é “O FILHO COMO SUMO SACERDOTE E A SUA OFERTA SUPERIOR”.
O sumo sacerdócio de Jesus é outro tema-chave do livro de Hebreus. Ele utiliza de Hebreus 4.14 até Hebreus 10.25 para apresentar essa verdade aos leitores.
O quarto tema teológico é “A PALAVRA DE DEUS”.
Nos faz entender que a Palavra de Deus é como Deus fala com o seu povo. O início aponta para isso, mas o texto mais conhecido e usado para isso é Hebreus 4.12.
Hebrews 4:12 NAA
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para julgar os pensamentos e propósitos do coração.
E o quinto e último apresenta a “PERSEVERANÇA E A QUEDA”.
Ele apresenta a necessidade de perseverança fiel a Cristo e faz advertencias, traz promessas, exemplos negativos, positivos e muitas instruções.

Porque estudar Hebreus em nossos dias?

Diante de tudo o que falamos porque devemos estudar hebreus em nossos dias?
Diante de tudo o que vimos da introdução até os principais temas teológicos existe muito o que aprender e aplicar na vida da Igreja Cristã.
Existem muitos perigos e tenho de vez em quando falado sobre alguns deles. A apostasia (abandono da fé) está em alta.
Muitas pessoas tem deixado o evangelho por questões simples de serem resolvidas. Isso mostra a imaturidade cristã vivida em nossos dias.
Muitos cristãos estão se chateando muito facilmente com qualquer coisa que acontece na igreja.
Um outro perigo é o desvio dos ensinamentos bíblicos. Diante de tantas igrejas que tem surgido, vem também o perigo dos ensinos falsos e isso leva também a apostasia.
É por isso que insistimos sempre em permanecer firme na Palavra de Deus e pregando somente o evangelho de Jesus Cristo.
O que combate a apostasia são as verdades da Palavra de Deus e Hebreus é uma carta que vai nos orientar a permanecer firme nos ensinos de Jesus e nos fazer entender toda a sua obra de salvação.
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