Jesus Acalma as Tempestades (Pt 2)

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Marcos 4.39-41

introdução:
Há algumas quartas-feiras, iniciamos uma reflexão sobre o temor dos discípulos diante da tempestade, conforme descrito no livro de Marcos. Jesus havia tido um dia difícil, extremamente cansativo, sem tempo para descansar ou parar um momento. Sabendo que a multidão continuaria a procurá-lo e que isso poderia ser um obstáculo para outras tarefas, Ele decide atravessar para o outro lado do mar da Galileia, onde o número de pessoas seria menor. Mesmo assim, algumas ainda o seguiram, tentando aproveitar mais um pouco da presença do Mestre.
O dia havia sido exaustivo, tanto que Jesus, rapidamente, deitou-se e logo adormeceu. Bastou encontrar um lugar para reclinar a cabeça, e os olhos logo se fecharam. Porém, durante esse breve descanso, uma grande tempestade surgiu. O que era para ser uma travessia tranquila transformou-se em uma situação perigosa para os que estavam no pequeno barco. Os discípulos ficaram aflitos, preocupados com a possibilidade de morrer antes de alcançar a outra margem. E Jesus? Continuava dormindo. Nem mesmo a força do vento foi capaz de despertá-lo.
Os discípulos questionam o Mestre, mas esse questionamento foi fruto, principalmente, daquilo que lhes faltava: fé. Contudo, essa pequena fé pode ter uma origem profunda, e, nesse acontecimento, Jesus deixa claro quem Ele é, despertando a admiração e a surpresa dos discípulos. O Mestre demonstra que se importa, sim, com os seus seguidores, mas essa situação serve como um ensinamento para cada um de nós: Nossa pequena fé pode revelar que conhecemos pouco o Senhor. Pouco conhecimento sobre o Senhor, gera uma fé inconstante. Vamos notar isso no texto, observando como a tempestade se comporta mediante às ordens de Jesus:
I – Ela obedeceu ao seu comando (v.39)
Verso 39 -
O verso 39 indica que, após o questionamento dos apóstolos, Jesus despertou. Houve um pequeno intervalo entre a pergunta deles e a sua ação. Qual conclusão podemos tirar disso? Será que Jesus não se importava com eles? De modo algum! É mais provável que fosse exatamente o contrário.
Jesus se levanta e imediatamente repreende o vento, ordenando que ele cesse e trazendo alívio aos discípulos. Mesmo naquele dia, após tantas obras realizadas, Ele já havia dado sinais claros de quem era. Contudo, os discípulos ainda não compreendiam plenamente a pessoa do Mestre, e Jesus sabia que ainda lhes faltava entendimento.
Como homem, Jesus conhece nossas fraquezas e tem misericórdia das nossas preocupações. Ele aproveita essa situação para dar mais uma amostra do seu poder. Afinal, Ele acalmou uma tempestade! Quem tem esse tipo de poder? Que homem poderia realizar algo assim?
O texto nos oferece uma indicação clara da humanidade de Jesus ao mostrar que Ele foi afetado pelo cansaço. Porém, ao acalmar um mar revolto, Ele revela algo muito além da mera humanidade. Não estamos falando de um homem comum, mas de alguém com autoridade divina. Isso nos ensina que...
II – Isso nos diz que Jesus é Deus
Verso 40 -
No verso 40, Jesus questiona seus discípulos: "Como vocês ainda podem duvidar de mim? Não mostrei tantas vezes o que sou capaz de fazer? Por que ainda não têm fé em mim?" Esse questionamento também se aplica a nós, irmãos.
Deus nos abençoou com toda sorte de bênçãos espirituais, como nos lembra Efésios 1.3, mas ainda assim não confiamos plenamente n'Ele. Continuamos a nos preocupar com o futuro, planejamos tantas coisas ao nosso bel prazer e, muitas vezes, deixamos o Senhor de lado.
Assim como os discípulos ignoraram o cansaço de Jesus naquele momento, nós, muitas vezes, ignoramos o que Ele já fez por nós.
Se Ele tem o poder de acalmar as tempestades naturais, será que Lhe faltaria poder para acalmar as tempestades da nossa vida? Indo além: há algo que o Senhor não possa fazer?
Verso 41 -
Ao observarmos o espanto dos discípulos no verso 41, percebemos que eles ficaram perplexos ao compreender, finalmente, quem estava com eles: "Quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?" Apenas Deus tem poder para acalmar uma tempestade marítima! Assim, o propósito dos versos 35 a 41 é destacar que Jesus é tanto homem quanto Deus.
Jesus acalma a tempestade porque Ele é Senhor sobre ela e sobre todas as situações da nossa vida. Ao lermos os textos dos evangelhos, não devemos cair na rotina ou nos acostumar com a pessoa de Cristo. Ele é incomparável! Essa verdade deve nos encher de espanto, temor e reverência diante d’Ele.
Aquele a quem os ventos obedecem é o mesmo que sustenta e mantém o universo. É o mesmo a quem devemos clamar em meio às tempestades da nossa vida. Ele está no barco conosco, guiando-nos, e também está diante do Pai, intercedendo por nós quando falhamos. Ele ouve nossos gemidos e nos socorre.
Por isso, não tenha receios de se aproximar do Senhor. Reconheça a totalidade de quem Ele é. Não precisamos temer os problemas, porque o Senhor reina soberano sobre todos eles!
Aplicação:
1 – Pedir em nome de Jesus é reconhecer que somos dependentes dele, e que não somos os donos do nosso destino.
2 – Pedir em nome de Jesus é reconhecer que ele tem o poder para suprir nossas necessidades.
3 – Pedir em nome de Jesus é crê nele completamente, confiando que ele controla tudo.
Conclusão:
Nesta noite, clame ao nome de Jesus e agradeça pelo fato de Ele ter vivido entre nós. Ele se compadece de nós, pois conhece as angústias de viver neste mundo. Mas também peça que Ele realize a Sua vontade em nossa vida. Jesus conhece profundamente a humanidade e sabe que, muitas vezes, pedimos aquilo que não nos convém. Em sua graça, Ele nos oferece algo muito melhor: o cumprimento da Sua vontade em nossa caminhada.
Que, diariamente, aprendamos a pedir e a esperar pela vontade de Deus em nossas vidas, confiando plenamente em Seu plano perfeito para nós!
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