A Beleza do Advento.
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· 8 viewsComo o antigo testamento nos apresenta a vinda de Jesus.
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A Beleza do Advendo: Revelando a Glória de Cristo
A Beleza do Advendo: Revelando a Glória de Cristo
Introdução:
Introdução:
Na história das tradições de Natal, muitos ainda se lembram das decorações simples que adornavam as casas nas semanas que precediam o grande dia. Essa prática não é apenas uma tradição, mas um reflexo do advento, um período de preparação e expectativa. Assim como os cristãos de outrora aguardavam a chegada do Salvador, nós também somos convidados a reconhecer a beleza nesta espera ativa, transformando cada momento em uma oportunidade de adoração e gratidão.
Em 1530, com a chegada dos primeiros colonizadores portugueses ao Brasil, a celebração do Natal começou a tomar forma em terras brasileiras. Em meio a florestas exuberantes e culturas indígenas, as festividades natalinas surgiram de uma mescla de tradições. Imagine a emoção dos primeiros cristãos ao celebrar o nascimento de Jesus em um novo mundo, onde a luz da Estrela de Belém iluminava tanto o céu quanto os corações ansiosos por esperança e fé.
Jo 1.14
Jo 1.14
João 1.14 “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.”
O Verbo se fez carne.
O Verbo se fez carne.
No Livro de Isaías, somos lembrados das promessas que Deus fez ao seu povo: "Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho" (Isaías 7:14). Esta promessa nos mostra que, mesmo nos momentos de maior desespero, a beleza do advento é visível nas promessas divinas que se cumprem. A expectativa que acompanhou a chegada de Jesus é uma lição para nós: a beleza do advento reside na nossa fé nas promessas de Deus, que sempre se concretizam.
a. Isaías 9.6 “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: “Maravilhoso Conselheiro”, “Deus Forte”, “Pai da Eternidade”, “Príncipe da Paz”.”
b. quando Jesus nasceu como um bebê em uma manjedoura em Belém. Ele sempre existira como o Filho de Deus, com o Pai, no céu, mas agora escolheu vir ao mundo em corpo humano.
William MacDonald, Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento, 2a edição. (São Paulo: Mundo Cristão, 2011), 237.
É o terror da Divindade é o que mantém afastados da reconciliação os pecadores; mas vejam como a Divindade se escondeu graciosamente em um bebê, em um terno infante, um bebê que necessitava ser envolto em panos como qualquer outro menino recém nascido. Quem teme aproximar-se dele? Quem já ouviu de tremer na presença de um bebê? Contudo, a Divindade está ali.
Charles Spurgeon
Cheio de graça e Verdade.
Cheio de graça e Verdade.
O Salvador estava cheio de graça e de verdade. Por um lado, cheio de bondade imerecida para com os outros; por outro, inteiramente honesto e correto, e nunca deu pretexto ao pecado ou aprovou o mal. Ser perfeitamente gracioso e ao mesmo tempo completamente justo é algo que só Deus pode ser.
William MacDonald, Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento, 2a edição. (São Paulo: Mundo Cristão, 2011), 237.
1. Perfeitamente Gracioso
Lembre-se, Cristo não era um homem deificado, nem era um Deus humanizado. Ele era perfeitamente Deus e, ao mesmo tempo, perfeitamente homem, feito semelhante a seus irmãos em todas as coisas.
Charles Spurgeon
Há uma diferença entre ter uma opinião de que Deus é santo e gracioso, e ter um sentido da beleza dessa santidade e graça. Há uma diferença entre ter um julgamento racional de que o mel é doce, e ter um senso de sua doçura. Um homem pode ter o julgamento e não saber o sabor do mel, mas um homem não pode ter o sentimento da doçura, a menos que tenha uma idéia do sabor do mel em sua mente.
Jonathan Edwards (Pregador Evangélico Norte-americano)
Completamente Justo.
Não peça para ver Deus no fogo da sarça ardente, nem no relâmpago no Monte Sinai; fique satisfeito em vê-Lo no homem Cristo Jesus, pois ali Deus é manifestado. Nem toda a glória do céu e do mar, nem todas as maravilhas da criação e da providência, podem apresentar a divindade como o faz o Filho de Maria, que da manjedoura foi à cruz, e da cruz à tumba, e da tumba ao Seu trono eterno à direita de Seu Pai na glória.
Charles Spurgeon
Jesus suportou a pena de morte em nosso lugar. Veja a maravilha! Lá Ele está pendurado na cruz! Esta é a melhor visão que você verá. Filho de Deus e Filho do Homem, ali está Ele pendurado, suportando dores indizíveis, o justo pelos injustos, para nos levar a Deus. Oh, a glória daquela visão!
Charles Spurgeon
Vimos sua Glória.
Vimos sua Glória.
Finalmente, esta Palavra cheia de glória “veio do Pai, cheio de graça e de verdade” (rememorando Ex 34.6). Praticamente todos concordam que o panorama disso é encontrado em Êxodo 33–34, onde Moisés pede para ver a glória de Deus (Ex 33.18) e Deus passa diante dele, declarando-se “o Deus de compaixão e misericórdia […] [cheio de] amor e fidelidade infalíveis” (New Living Translation). “Graça e verdade” refletem os dois principais termos hebraicos usados para tratar de Deus no Antigo Testamento, chesed (“benignidade graciosa”) e emet (“fidelidade genuína à aliança”). A Palavra encarna o amor gracioso de Deus e sua fidelidade absoluta.
Grant R. Osborne, Evangelho de João, trans. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 49.
Os componentes da palavra são monos e ginomai, e aqui eles significam “o único da espécie”, enfatizando a singularidade do “único Filho”, o Deus-homem que compartilhou sozinho a glória divina.
Grant R. Osborne, Evangelho de João, trans. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 49.
Conclusão
Conclusão
Ó Deus, que pelo guiar de uma estrela manifestou seu Filho unigênito aos gentios:
misericordiosamente conceda que nós, que agora te conhecemos pela fé, possamos depois desta vida ter a fruição da tua gloriosa Divindade;
por Jesus Cristo nosso Senhor, Amém.
Livro de Oração Comum
Na história da humanidade, sempre houve grandes líderes e filósofos, mas nenhum como Jesus. Em um momento crucial, Deus fez algo inesperado: Ele se tornou um de nós, um ser humano. Ao se fazer carne, Ele não só construiu um relacionamento com a humanidade, mas também experimentou as nossas dores e alegrias. Essa é a essência do amor divino, que se encarna nas nossas vidas diárias.