CONSTRUTORES DE PONTES
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Texto Bíblico: Lucas 10.1-12
Se seguimos a ordem do texto, reconhecendo que Lucas tenha colocado o texto em ordem cronológica aos fatos. Temos que, em resposta a renúncia de três discípulos, que apegados aos afazeres cotidianos, amarrados aos amores terrestres, buscam adiar o envolvimento com o Reino de Deus. Estes versículos de Lucas 10, mostram o exato oposto, Jesus elege, convoca 70 discípulos que estão prontos para a missão de irem e anunciarem o reino de Deus.
- O que é um discípulo de Jesus? O que é ser discípulo do Salvador?
Então, somos servos de Deus, então somos discípulos de Cristo, quando fazemos o que nos é ordenado, e porque nos é ordenado.
John Owen (teólogo puritano e estadista)
Esforcemo-nos por imitar a humildade demonstrada por nosso Salvador. O orgulho é o mais antigo e o mais disseminado dos pecados. A humildade é a mais rara e bela de todas as virtudes. Esforcemo-nos por ser humildes. Nosso conhecimento pode ser insuficiente. Nossa fé pode ser fraca. Nossas forças podem ser pequenas. Entretanto, se formos bons discípulos daquele que veio residiu em Nazaré, então, seja como for, seremos humildes.
John Charles Ryle (Bispo de Liverpool)
Se houver perseguição, você deve estar disposto a abrir mão de tudo o que possui, de sua liberdade, de sua própria vida, por Cristo, ou não poderá ser seu discípulo.
Charles Spurgeon
- Talmidha (Discípulo):
(ܬܼ݃ܠܡܝܼܕܼܵܐ, talmidha, talmido; hebraico: תלמיד, talmidh). Em aramaico o termo discípulo ou seguidor possui raiz em ܠܡܲܕ (lemad) que em seu sentido mais simples significa compilar os ensinamentos de alguém, assim um talmidha é um aluno. O termo posteriormente se tornou sinônimo de se converter ao cristianismo, e basicamente é isso mesmo, ser cristão, portanto, é ser discípulo de Cristo.
Portanto o discípulo é alguém que está aprendendo, sendo discipulado. Concorda com isso?
- Muito bem, portanto, concluímos inicialmente que o discípulo é alguém que está sendo discipulado a imitar a Jesus.
- Por isso mesmo que o cristão, como parte deste discipulado, tem que estar pronto a morrer, a perder a própria vida. Pronto a “tomar diariamente a sua cruz” e seguir Jesus.
- É isso! Contudo, no contexto cristão, a vida do discípulo, não se limitada a seguir a Jesus, ele é convocado a ajudar outras mais pessoas a seguirem a Jesus.
- Portanto o discípulo é alguém que imita a Cristo, mas que também, ajuda outras mais pessoas a imitarem a Jesus.
- Até agora, com exceção do envio dos doze, falamos sobre o discipulado tão somente focado no ato de imitar a Jesus. Neste texto falaremos do discipulado sob o aspecto de ajudar pessoas a imitarem a Jesus.
- Uma observação importante a ser feita aqui, é que essa dupla compreensão do que significa ser um discípulo de Jesus nem sempre é compreendida por nós. Eu não sei bem se, não é compreendida. O que eu quero dizer, é que na nossa cabeça, a ideia de discipulado, pode estar limitada a ideia daquilo que eu Jesus faz por mim e assim eu por ele. Enquanto a ideia genuinamente bíblica, implica naquilo que Jesus faz por mim, eu vivo para ele, e busco a fazer pelos outros afim de que os outros encontrem a Jesus e vivam o que o vivo, ou imitem a Jesus como eu imito.
Eu usarei uma analogia para expor todo esse texto, comparando o discípulo a um construtor de pontes.
Vamos ao texto!
v.1 – “Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir”.[1]
- É exatamente esse primeiro versículo que trás a ideia dos discípulos como construtores de ponte.
- Em primeiro lugar, não sabemos que são os 70, eles certamente não estão no mesmo nível de proximidade dos doze, ou não como eles (os doze) em sua reconhecida posição. Jesus escolhe doze, em um grupo maior de seguidores, e agora escolhe 70 em um grupo ainda maior.
- Qual é o objetivo desses discípulos?
- O texto diz que enviados de dois em dois “precedessem em cada cidade e lugar onde ele estava para ir”.
- Eles deveriam antecipar a chegada de Jesus anunciando o Reino de Deus. Esses homens eram verdadeiros construtores de pontes. O objetivo era, de certo modo, semelhante ao de João Batista, prepara o caminho para o Senhor.
Pense um pouco quanto ao Evangelho, nós fomos alcançados por Jesus, é verdade, e isso se deu por meio de algum construtor de ponte, alguém que preparou o caminho, que testemunhou Jesus, que orou por nós, que nos ofereceu ombro amigo, consolo por meio do Evangelho.
- Não vendemos salvação, não somos daqueles que oferecem caminho fácil para Jesus. Somos chamados a imitar Jesus, e nesta imitação conduzir pessoas a imitá-lo.
- Nós atravessamos a ponte, alguém antes de nós a construiu para que pudesse conhecer Jesus, e se você acha que não, engana-se profundamente.
- Ambrósio, Atanásio, Agostinho, Clemente, Comodiano, Cipriano, Cirilo, Gregório Magno, Evágrio do Ponto, Gregório de Nazianzo, Hilário de Poitiers, Inácio de Antióquia, Irineu de Lyon, Jerônimo, João Crisóstomo, Justino Mártir, Orígenes, Policarpo de Esmirna, Taciano, Tertuliano, Martinho Lutero, João Calvino, John Knox e muitos outros. Poderia passar a noite falando sobre os construtores de pontes.
- Deus não fez desses homens, salvadores, não somos salvos por eles, nem para eles, eles foram feitos discípulos de Jesus, imitaram nosso Senhor, e atendendo ao chamado, buscaram ajudar outras pessoas a imitarem a Jesus.
- Alguém construiu uma ponte, o que pra mim significa levar a Cristo, anunciar o Evangelho, e uma vez alcançados pela salvação de Jesus, eles passam a ajudar outras mais pessoas a encontrarem essa mesma salvação, desfrutarem da mesma graça.
v.2 – “E lhes fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”.[2]
- Uma outra lição tirada destes versículos é a centralidade da oração. Não podemos cumprir uma obrigação tão importante sem nos banharmos nela e em oração a Deus.
- Para que não venhamos a pensar que a analogia do construtor de pontes, diz respeito a nossa força ou poder para salvar alguém. Esse versículo nos ensina completamente o contrário. Que embora devamos ir, e anunciar, construir pontes, antes de tudo, devemos “orar ao Senhor da seara, que envie trabalhadores para a sua seara”.
- Deixe-me te fazer uma pergunta: Você concorda que precisamos de mais trabalhadores na seara? Concorda que dentro desta pequena plantação (igreja) precisamos de mais pessoas para que as coisas aconteçam mais e melhor?
- Muito bem, o que você está fazendo com respeito a isso?
- Tem orado?
- Veja bem, a necessidade é grande e “a colheita é abundante”, tão abundante que não há agricultores suficientes para a tarefa.
- E veja bem, os que realizam essa função não podem ser escolhidos apenas por meio da palavra, pois somente “o Senhor da colheita” pode encontrar o trabalhadores certos.
- Ninguém está pronto para a tarefa, como ficou claro mediante todo o treinamento dos discípulos até então.
- “Os trabalhadores são poucos” por dois motivos — poucos são capazes de fazê-lo, e poucos estão dispostos a trabalhar nas condições difíceis da colheita. Portanto, é necessária uma oração profunda. A tarefa precisa de intervenção divina.
v.3 – “Ide! Eis que eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos”.[3]
- As palavras de Jesus fluem como forma de aviso. Nesta missão, eles não estão sendo enviados para um ambiente confortável e seguro. Como “cordeiros entre os lobos” (10.3), eles experimentarão um grande perigo daqueles que se opõem a tudo aquilo em que acreditam. - Esta é uma das principais razões pelas quais eles devem depender completamente do Senhor, o tema principal desta seção. Eles estão totalmente vulneráveis, e o risco é grande.
v.4 – “Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho”[4]
- Diante deste perigo e a fim de cumprir sua missão, recebem instruções bastante semelhantes às de 9.3. Os itens aqui — sem bolsa, saco de viagem ou sandálias (veja 9.3; 22.35) — são bastante extremos e os tornariam empobrecidos, como que mendigos, completamente desamparados em uma perspectiva terrena e dependentes dos cuidados de Deus.
- Esse versículo se coloca como a condição anterior daqueles que rejeitaram servir a Jesus, preocupados com casa, bens e tudo mais. Esses aqui, não devem preocupar-se com coisa alguma.
- Os obreiros não devem ocupar-se prioritariamente com a provisão nem se distraírem com agendas paralelas e secundárias. Devem ter censo de urgência.
- Isso não significa ser insensível ou antissocial; significa que a obra é urgente e não há tempo a perder. Barclay está correto ao dizer que esta não é uma ordem para ser descortês; significa que o homem de Deus não deve deter-se em coisas de pouca importância quando coisas maiores o chamam. A. T. Robertson corrobora dizendo: “O perigo dessas saudações pelo caminho era o excesso de conversas e o atraso. Os assuntos do rei exigiam pressa[5]
- Estes comandos são provavelmente hiperbólicos, destinados a fazer com que os discípulos se concentrem em sua dependência de Deus.
- O mesmo é verdade com o comando: “Não cumprimentar ninguém na estrada”. Isso era exigido dos viajantes e considerado uma cortesia comum. Como as saudações eram muitas vezes bastante longas, a mensagem se centra na urgência da tarefa. Eles não podem se dar ao luxo de se distrair, porque a situação da nação sem Deus é crítica, e a mensagem de arrependimento é desesperadamente necessária.
v.5-7 “5 Ao entrardes numa casa, dizei antes de tudo: Paz seja nesta casa! 6 Se houver ali um filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; se não houver, ela voltará sobre vós. 7 Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem; porque digno é o trabalhador do seu salário. Não andeis a mudar de casa em casa”[6]
Os versículos 5–7 são paralelos de Mateus 10.12, 13 e dizem-lhes como se comportar enquanto ministram, cidade após cidade. Eles começam com a saudação judaica. Embora a saudação tenha sido proibida no caminho (v. 4b), aqui ela faz parte da proclamação do evangelho, pois em uma visita profética ou apostólica a saudação dá uma “benção” sacramental de Deus.
- A oferta, “Paz a esta casa”, se baseia na saudação Hebraica shalom, ou “paz”, e é messiânica, referindo-se ao reino “paz” prometido no Antigo Testamento (Is 54.7–10; Ez 34.25; 37.26).
- A saudação pede ao povo que responda à oferta de paz. Como em Atos 10.36, sua tarefa é “anunciar a boa nova da paz através de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos”.[7]
v.8 – “Quando entrardes numa cidade e ali vos receberem, comei do que vos for oferecido”.[8]
- Esse versículo ele é um pouco mais complexo do que parece. Jesus não está simplesmente para que eles comam de tudo. Isso, é claro, está implicado em todo o contexto.
- O que é mais complexo? Jesus estaria liberando os seus discípulos das prescrições rabínicas sobre o que é puro e impuro (Mt. 15.1-3).
- Essa opinião é confirmada pela palavra de Paulo: “Comam o que for posto na frente de vocês” (1 Co 10:27). A excursão de pregação dos setenta deveria ser mantida livre de inibições, como o permanente temor da contaminação por meio de contato exterior com a vida gentia.
v.9 – “Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: A vós outros está próximo o reino de Deus”.[9]
- Cita-se expressamente a atividade de cura de enfermos dos setenta em uma cidade hospitaleira. No caso dos setenta, a prática da cura e a pregação estavam interligadas. A derradeira e melhor coisa que os discípulos podiam anunciar a uma cidade na verdade era a proximidade do reino de Deus.
v.10-12 – “10 Quando, porém, entrardes numa cidade e não vos receberem, saí pelas ruas e clamai: 11 Até o pó da vossa cidade, que se nos pegou aos pés, sacudimos contra vós outros. Não obstante, sabei que está próximo o reino de Deus. 12 Digo-vos que, naquele dia, haverá menos rigor para Sodoma do que para aquela cidade”.[10]
- Penso que com esses versículos, Jesus nos mostra o poder do seu evangelho e a punição para quem o rejeitar.
- Somos construtores de pontes, levamos as boas novas de salvação. Jesus é a alegria dos homens. Mas, não significa dizer que os homens desejarão essa salvação.
- A chegada dos setenta a uma população mista de judeus e gentios talvez fosse indesejada. Nesse caso os mensageiros do Senhor são constrangidos a sair da cidade. Sacudir o pó dos pés simboliza a eliminação de qualquer comunhão intelectual com os habitantes não hospitaleiros da cidade.
A evangelização dos setenta encontraria uma alternativa ou outra. Ou as casas e cidades aceitavam a paz, ou a rejeitavam e, por consequência, eram julgadas.
v.13-16 “13 Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom, se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido, assentadas em pano de saco e cinza. 14 Contudo, no Juízo, haverá menos rigor para Tiro e Sidom do que para vós outras. 15 Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno. 16 Quem vos der ouvidos ouve-me a mim; e quem vos rejeitar a mim me rejeita; quem, porém, me rejeitar rejeita aquele que me enviou”. [11]
- O perigo da arrogância, daqueles que rejeitam o Salvador.
- Ai daqueles que rejeitam (10.13–15)
Estes versículos são paralelos aos sofrimentos (ou “ais”) do Sermão da Planície, segundo consta em 6.20–26 e, como eles, não significam apenas “eu tenho pena de você”, mas sim “o julgamento de Deus veio sobre você”. O primeiro pesar cai sobre duas cidades vizinhas perto de Cafarnaum — Corazim (a três quilômetros de distância) e Betsaida.
- Esta última provavelmente não é a casa de Simão e André no lado noroeste do lago (Jo 1.44; 12.21), mas uma cidade diferente, Betsaida Julio, que estava mais próxima de Corazim.
- Eles estão em pior situação que as cidades pagãs de Tiro e Sidom na Síria, duas cidades fenícias condenadas em profecia (Is 23; Ez 26–28) e conhecidas por sua rebelião contra Deus.
- Elas foram destruídas quando Alexandre, o Grande, construiu uma estrada para a fortaleza da Ilha de Tiro e a nivelou em 332 a.C.
- O objetivo de Lucas é que eles teriam se arrependido “vestindo roupas de saco [pano grosso de pelo de cabra usado em tempo de luto] e se coberto de cinzas [colocada na cabeça para significar luto]” se os milagres de Jesus tivessem sido feitos entre eles. Estas cidades se recusaram a fazer isso e, portanto, são mais culpadas diante de Deus.
Será “mas no juízo haverá menor rigor para Tiro e Sidom do que para vocês”.
- O argumento de Jesus é que estas cidades galileias são mais culpadas, mais uma vez porque rejeitaram muito mais.
- Portanto, eles terão mais vergonha no julgamento final. À Galileia, porque Jesus e seu grupo apostólico têm ministrado lá e trazido o reino messiânico com eles, tem sido dada uma enorme oportunidade, mas está a desperdiçou.
Cafarnaum (10.15) era a cidade-central de Jesus na Galiléia e assim tinha visto mais do que qualquer outra cidade. As pessoas de lá tinham recebido mais e, portanto, eram responsáveis por mais. Se as outras duas cidades são culpadas, Cafarnaum é mais do que isso. Seu povo também se recusou a se arrepender. A pergunta espera uma resposta negativa: “Você será elevada aos céus?” Eles deveriam ser exaltados e se orgulhar de suas realizações, mas rejeitaram tudo isso e como resultado “descerão ao Hades”, onde terão “tormento” (16.23).[12]
Conclusão
Aqueles que se envolvem em missões não precisam se preocupar com o nível de sua autoridade, pois eles são o terceiro estágio de um poder de três níveis, de Deus a Jesus para eles.
- Nós somos os enviados ou emissários de Jesus, que é o Enviado de Deus. Assim, toda a divindade está conosco, aonde quer que formos.
- Portanto, aqueles que estão dispostos a ouvir e responder, assim como aqueles que se recusam a fazê-lo, estão na realidade respondendo a Jesus e aquele que o enviou quando nos respondem.
- É por isso que não precisamos nos preocupar com o quanto somos dotados ou quanto carisma exalamos quando falamos ou lideramos um grupo. A Trindade está conosco.[13]
- Somos construtores de pontes e não salvadores, os construtores de pontes normalmente são desconhecidos, milhões cruzarão aquela ponte, sem que se lembrem ou reconheçam que homens a construíram. E isso importa? Claro não, importa que “ele cresça e eu diminua” que “ele apareça e nós estejamos escondidos atrás dele”.
SDG.
[1] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 10.1.
[2] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 10.2.
[3] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 10.3.
[4] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 10.4.
[5] Hernandes Dias Lopes, Lucas: Jesus, o Homem Perfeito, ed. Juan Carlos Martinez, 1aedição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2017), 330–331.
[6] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 10.5–7.
[7] Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trans. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 289–291.
[8] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 10.8.
[9] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 10.9.
[10] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 10.10–12.
[11] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 10.13–16.
[12] Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trans. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 293–294.
[13] Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trans. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 294–295.
