Jesus Presente | NASCIDO NA HUMILHAÇÃO

Filipenses 2.7–11 “Pelo contrário, ele se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos seres humanos. E, reconhecido em figura humana, ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”

Para entender a dimensão da humilhação precisamos partir de quem Jesus era:

João 1.1–3 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.”

Por que a humilhação é necessária?

Mateus 23.12 “Quem se exaltar será humilhado; e quem se humilhar será exaltado.”

Ela não necessária. Ela é invetitável.

É a natureza da ação do pecado, humilhar o que Deus fez.

A humilhação é uma ferramenta pela qual o inimigo tentar fazer o que é santo se corromper.

É a tensão entre a glória terrena e celestial.. Quem quer glória terrena não aceita humilhação.

Quem busca glória eterna, será tentado a deixar esse caminho pela humilhação.

FATORES SOCIAIS E SITUACIONAIS DA HUMILHAÇÃO

A menor das cidades (belém-efrata / casa do pão)

A situação de pobreza

O desamparo

Perseguição ao recém-nascido

A negligência e desprezo dos que esperavam (Jesus não atendeu às expetativas) - recebido por animais, pastores e extrangeiros.

A morte como amaldiçoado

FATORES PESSOAIS DA HUMILHAÇÃO

Auto esvaziamento

Paulo usa uma imagem bem gráfica para representar esse ato

O verbo grego kenou, “se esvaziou”, literalmente significa “tirar algo de um recipiente até que fique vazio” ou “derramar algo até que não fique nada”

Esvaziado de quê?

Jesus renunciou o céu, a glória (ZONA DE CONFORTO)

Renunciuou suas prerrogativas de divindade (DIRETOS NATURAIS), o poder, a eternidade, a soberania.

Renunciou à sua vontade, para fazer unicamente a contade de Deus (AUTONOMIA - VONTADE PRÓPRIA)

De onde devemos sair? A que devemos renunciar?

Assumir forma de servo (escravo)

“ nasceu num berço pobre, numa família pobre, numa cidade pobre. Jesus nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz.” Hernandes Dias Lopes.

Ao renunciar glória, a eternidade e suas prerrogativas naturais, escolheu vir ao mundo no nível mais baixo da sociedade da época.

A palavra morphe, significa que ele assumiu essa forma. Se tornou isso. Não fazia eventualmente. Era quem ele escolheu ser. Quem era o servo ou escravo?

Jesus serviu a ladrões, corruptos, assassinos, prostitutas, doentes, oprimidos, pobres e desgarrados.

Jesus, o Deus que se tornou escravo. O escravo perfeito.

O que devemos nos tornar? A quem devemos servir?

Semelhante aos seres humanos

Assumiu a vida e a experiência de ser humano para si em todos os aspectos. Físico, emocional e espiritual.

Tornou-se como nós, exceto no pecar. Literalmente se colocou em nosso lugar.

É o sentido da empatia: a capacidade de se ver e colocar no lugar do outro. Físcamente, emocionalmente e espiritualmente.

Tudo motivado por obediência

Mas qual era a OBEDIÊNCIA? A humilhação? Não. A obediência era ser instrumento para a salvação.

A humilhação foi o caminho do serviço. Pela natureza da batalha que lutamos.

Lutamos com forças malignas. Essas batalha é emocional, psicológica e espiritual.

É como levar tiros, receber estilhaços de bombas na mente e na alma.

CONCLUSÃO

Pela obediência, devemos estar dispostos à humilhação de Cristo:

Renunciar zona de conforto e direitos que pensamos ter.

- Jesus se faz presente em nossas renúncias

Tornar-se servo de todos.

- Não escolhemos a quem servimos. Servimos onde Jesus se fizer necessário.

Colocou-se no lugar do outro.

- Considerar as demandas físicas, emocionais e espirituais daqueles que devemos servir

Por que devemos fazer isso?

Porque foi assim que Jesus se fez presente e foi presente para nós.

Porque é assim que ele se fará presente entre nós, sendo presente que muitos ainda carecem receber