IGREJA É COMPAIXÃO E GRAÇA
A Carta de Judas, escrita pelo irmão de Tiago e possivelmente de Jesus, é um apelo urgente aos cristãos para permanecerem firmes na fé e vigilantes contra falsos mestres. Judas destaca três grandes preocupações: Falsos ensinamentos: Alerta sobre pessoas ímpias que se infiltram na comunidade cristã, distorcendo a graça de Deus e negando Jesus Cristo. Ele relembra o juízo de Deus sobre os descrentes, exemplificando com Sodoma e Gomorra, e enfatiza a importância de combater tais influências. Cristãos desviados e frágeis: Judas encoraja a igreja a demonstrar compaixão e restaurar aqueles que estão em dúvida ou afastados, resgatando-os com sabedoria e temor. Crescimento espiritual e edificação: Exorta os cristãos a edificarem-se na fé, orarem no Espírito Santo, manterem-se no amor de Deus e aguardarem a misericórdia de Jesus para a vida eterna. A fé sólida é apresentada como o fundamento essencial para enfrentar desafios e avançar na missão. Mensagem central: Judas orienta a igreja a não se isolar, mas a lutar pela fé com perseverança, sendo um exemplo de compaixão e graça prática. Ele enfatiza que a igreja deve crescer espiritualmente, conectar-se com as pessoas e manter-se fiel aos ensinamentos de Cristo. Aplicação prática: A igreja deve ser um espaço de segurança e aprendizado, promovendo ações práticas que refletem o amor de Cristo. Para isso, é essencial manter um espírito ensinável, crescer no caráter e estar sempre pronto para trabalhar em unidade pela fé e pelas pessoas. Conclusão: A carta de Judas é um chamado à vigilância, ação e crescimento espiritual, com um foco claro em proteger a igreja e sua missão no mundo.
17 – Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo,
18 – os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões.
19 – São estes os que promovem divisões (ou: que se separam), sensuais (psíquicos), que não têm o Espírito.
20Mas vocês, meus amados, edificando-se na fé santíssima que vocês têm, orando no Espírito Santo, 21mantenham-se no amor de Deus, esperando a misericórdia do nosso Senhor Jesus Cristo, que conduz para a vida eterna. 22E tenham compaixão de alguns que estão em dúvida; 23salvem outros, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sejam também compassivos, mas com temor, detestando até a roupa contaminada pela carne.
A DECLARAÇÃO DE JUDAS representa um contraste claro contra tudo o que os adeptos da nova tendência dizem e praticam em sua vida.
A igreja não deve “separar” “fugir” ou ROMPER no sentido de se ISOLAR , mas edificar.
A edificação da igreja deve avançar pelo encaixe de uma “pedra viva” na outra.
A edificação da igreja deve acontecer pela MOBILIZAÇÃO.
A edificação da igreja deve aconterecer no meio de um mundo CANSADO.
A edificação da igreja deve acontecer por causa de CRISTO.
O alicerce, porém, sobre o qual se constrói, o único sobre o qual se pode edificar, é a “fé” - QUE É MENOSPREZADA PELAS PESSOAS.
O que os novos mestres desprezam e consideram no máximo um “estágio inferior”, precisamente isso constitui o verdadeiro fundamento, dádiva de Deus por intermédio de sua revelação e, portanto, santíssimo, intocável.
A igreja deve defender esse fundamento e basear-se nele com toda alegria e convicção.