Pedir, buscar e bater
Evangelho de Lucas • Sermon • Submitted • Presented
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Lucas 11.5-13
Almeida Revista e Atualizada Capítulo 11
A parábola do amigo importuno
5 Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, 6 pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. 7 E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar; 8 digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade.
Jesus incita a orar
A oração fará com que o homem pare de pecar, ou o pecado fará com que o homem pare de orar.
John Bunyan
Que você bata, você peça e fale realmente com Deus em oração. É através da oração, que o invisível, aquilo que não podemos nem mesmo tocar, e tão pouco ver, esteja comunicando conosco. Essa ligação entre Deus e nós, é um milagre, e como ocorre esse milagre? Deus não se encarnará, não fala pessoalmente, mas, o que aquilo que for falado, se manifeste como verdade em nossa vida.
As melhores orações costumam ter mais gemidos do que palavras, e essas palavras são apenas uma representação fraca e superficial do coração, da vida e do espírito dessa oração.
John Bunyan
Estamos tendo exposições no Evangelho de Lucas, e no domingo passado entramos no décimo primeiro capítulo com o sermão sobre a “Oração do Pai Nosso”, exposta pelo pb. Felipe. Os dois textos que acabamos de ler, são a continuação da Oração do Pai Nosso, ao menos é isso que Lucas nos faz compreender.
Jesus está a caminho de Jerusalém, o seu ministério na Galileia chegou ao fim, e agora ele se dirige ao seu destino final, a cruz, quanto mais esse momento de sua jornada se aproxima, torna-se mais frequente ver o nosso Senhor em oração com o Pai.
Eu imagino, que depois de nosso Senhor orar, apresenta-se de pé um de seus discípulos pedindo que ele os ensine a orar como João ensinou a seus discípulos. Jesus atende ao pedido do discípulo, e ensina-os a orar.
A oração ensinada pelo Senhor, não é complexa, ao menos não em suas palavras, “Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o seu nome, venha nós o vosso reino e seja feita a sua vontade. A simplicidade das palavras não significa falta de poder e profundidade, como o pb. Felipe salientou, poderíamos pregar diversos sermões sobre o tema, sem, contudo, esgotar o assunto, explorando cada uma das palavras contidas nesta oração.
Essa oração deve nos conduzir a refletir sobre o nosso próprio estado diante de Deus. Certamente pronunciamos essas palavras algumas centenas, ou milhares de vezes.
1 – Mas realmente nós as sentimos?
2 – Desejamos que essas súplicas nos sejam concedidas?
3 – Deus é realmente nosso Pai?
4 – E nós, somos realmente seus filhos? Nascemos de novo e nos tornamos seus filhos por meio de Jesus?
5 – Vivemos preocupados em santificar esse nome, buscando a sua vontade?
6 – Sentimos diariamente necessidade das misericórdias de Deus.
7 – Verdadeiramente desejamos que o reino venha?
Para desfrutar da Palavra, devemos continuar a lê-la, e a maneira de obter um espírito de oração é continuar orando; pois quanto menos lemos a Palavra de Deus, menos desejamos lê-la, e quanto menos oramos, menos desejamos orar.
George Müller (filantropo e pregador)
Essas não são meras perguntas retóricas, usadas como algum artifício retórico. Elas são perguntas sinceras e merecem atenciosa consideração.
A continuação do texto, que exploraremos essa noite, não fará verdadeiro sentido, ou mesmo, não haverá verdadeira eficácia em suas palavras se não considerarmos todas essas questões.
- E deixe-me te explicar o porquê!
(Forma, modo, ordem)
- Em Lucas 11.1-4 Jesus está atendendo aos seus discípulos que querem ser ensinados, querem aprender a orar. Do versículo 5 ao 8, Jesus ensina o modo, e dos versículos 9 ao 13, Jesus ensinará a ordem, instigando-os a orar.
- Jesus nos diz orem assim (Pai nosso...)
- Insistam assim...
- Peçam e creiam assim...
- Temos aqui toda a estrutura da oração, Jesus nos dando o caminho para nos achegarmos ao Pai e sermos por Ele ouvido, e nós ignoramos e negligenciamos o mais básico de tudo que é a própria oração.
Vamos ao texto!
Nos versículos a seguir, o nosso bom salvador, nos ensina uma verdade central sobre a oração, a de que nós sempre devemos insistir na oração.
Inicialmente, aprendemos, nesses versículos, a importância de perseverar na oração. Essa lição foi transmitida pelo Senhor por meio de uma parábola simples, comumente chamada de parábola do “Amigo Inoportuno”.
- A parábola nos recorda o que uma pessoa pode receber de outra por causa de importunação. Embora sejamos egoístas e indolentes, temos a capacidade de ser levados a fazer alguma coisa somente por alguém estar constantemente nos pedindo aquilo. O homem que não queria dar os três pães à meia-noite por amor àquela pessoa o fez para livrar-se de continuar sendo incomodado.
- A aplicação da parábola é evidente. Se a importunação produz tão bons resultados entre os homens, mais ainda devemos esperar que ela obtenha as misericórdias divinas quando a utilizamos em nossas orações.
Essa é uma lição que sempre faremos bem em recordar. É mais fácil iniciar o hábito de orar do que preservá-lo. Milhares daqueles que se professam crentes frequentemente são ensinados a orar quando ainda são crianças; no entanto, pouco a pouco, quando se tornam adultos, vão abandonando essa prática.
Muitos, inclusive, criam o hábito de orar por certo tempo, quando estão enfrentando algum problema ou aflição especial; porém, logo se tornam frios e, por fim, abandonam o hábito.
O pensamento íntimo que assalta o coração dos incrédulos é este: “Não há proveito na oração”. Eles não percebem nenhum benefício visível; persuadem a si mesmos de que vivem muito bem sem a oração. A indolência e a incredulidade prevalecem em seu coração e, por conseguinte, recusam “a devoção a ele devida” (Jó 15.4).
- Afastemos esse tipo de pensamento sempre que surgir em nosso íntimo. Determinemos pela graça de Deus que, por mais simples e frágeis que sejam nossas orações, continuaremos a orar. Não é em vão que a Bíblia nos instruiu com frequência: “Sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações” (1Pe 4.7); “Orai sem cessar” (1Ts 5.17); “Perseverai na oração” (Cl 4.2; Rm 12.12); “Orar sempre e nunca esmorecer” (Lc 18.1 )
Todas essas passagens têm o mesmo propósito: recordar-nos acerca de um perigo e despertar-nos à realização de um dever. O tempo e a maneira como nossas orações serão respondidas é um assunto que precisamos entregar inteiramente a Deus.
- Mas não podemos ter dúvida de que toda súplica que apresentamos com fé certamente terá resposta. Apresentemos sempre nossos assuntos a Deus, todos os dias, semanas, meses e anos. A resposta pode demorar, como aconteceu a Ana e a Zacarias (1Sm 1.27; Lc 1.13); mas, apesar disso, continuemos a orar e a esperar. No tempo certo, a resposta virá.
O texto bíblico diz:
v.5-8 - “5 Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, 6 pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. 7 E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar; 8 digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade.”
- Jesus conta essa primeira parábola para nos ensinar através do contraste, acerca da necessidade de perseverar na oração.
Deus não é como esse vizinho indisposto e rabugento que já está deitado com os filhos, com a porta fechada e sem disposição para levantar-se.
- Este, mesmo sem nenhuma disposição, em virtude da insistência do amigo, atende ao seu pedido.
- Deus, porém, não está deitado à meia-noite. Sua porta nunca está fechada para nós. Sua disposição de nos atender e suprir nossas necessidades é constante. Ora, se até um homem indisposto atende a um amigo importuno, quanto mais Deus atenderá e suprirá as necessidades de seus filhos, que perseverantemente batem à porta da sua graça!
Por que Deus exige a perseverança na oração? Para nos ensinar a refletir sobre quais são nossos anseios e compromissos. Jesus reprovou aqueles que se dispuseram a segui-lo sem reflexão.
- Morris diz que a oração que Deus atende não é uma oração tépida, morna, sem persistência.
Shedd, dizia que a palavra insistência não é a melhor tradução para expressar o que ocorre nesta parábola. O homem, que responde ao pedido do amigo, não o faz simplesmente pela insistência, faz também por sua reputação, pois no dia seguinte todos, naquela vila, teriam conhecimento de sua avareza e indisposição para com seus compatriotas.
- As pequenas vilas orientais, até hoje desfrutam desse costume, de que, quando uma pessoa chega na casa de seus amigos, as demais pessoas têm a obrigação de recebe-la da melhor maneira possível. Caso aquele homem tivesse rejeitado ao pedido do amigo, certamente ele seria mal falado se persistisse em sua indisposição.
- O texto diz que o amigo não apenas lhe atenderá com os pães que precisava, mas tudo quanto mais tiver necessidade.
v.9-10 “9 Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. 10 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. ”
- Persistimos em oração porque Deus prometeu responder-nos. Esta é a mensagem aqui. O perigo é expresso em Tiago 4.2: “Não o tendes porque não pedis a Deus”. Portanto, o próprio Jesus encoraja a oração contínua.
Ore com frequência, pois a oração é um escudo para a alma, um sacrifício para Deus, e um flagelo para Satanás.
John Bunyan
- Há algo que precisa ser notado quanto a esse texto, eu já ouvi pessoas utilizando-o completamente fora de contexto. Todas as aplicações deste texto, estão conectadas a parábola precedente. Todas as metáforas são retiradas de lá: bater à porta, pedir, procurar.
Essa procura, por exemplo, alude aos esforços do amigo, que tem de procurar a porta à noite, tentando abri-la. É interessante como o zelo do amigo pedinte se destaca, que mesmo diante de empecilhos cada vez maiores, se dispõe com persistência e insistência.
- Veja bem, há pequenas distinções no emprego das três metáforas. Quem pede visa obter algo que não possui. Quem procura é porque perdeu algo ou porque visa obter algo cuja busca demanda tempo e esforço. Quem bate à porta tem de conseguir o acesso à pessoa da qual espera o cumprimento de seu desejo. O incentivo para procurar significa um anseio sério (cf. Jr 29:13s). Bater à porta designa um anseio persistente ainda que a concessão do pedido se atrase e pareça difícil (cf. Lc 18:1).
- Isso começa com um desafio triplo à oração tenaz nos versículos 9 e 10, lidando com o modo de orar. Estas são ordens do tempo presente que nos dizem que devemos sempre perguntar, buscar e bater. Esta persistência contínua na oração se constrói em intensidade ao levar nossos pedidos a Deus para buscar a resposta de Deus com fé e bater para ser admitido na presença de Deus. A motivação para esta enérgica ação de oração vem das três promessas subjacentes, todas elas definindo a certeza de sua resposta. Isso é comumente chamado de “sabedoria do suplicante”, o conhecimento de que obterá resultados. Temos a certeza de um Deus amoroso, cujo próprio nome está em jogo ao responder nossas orações.
- As promessas do Senhor são encorajadoras. Quando nos achegamos a ele em oração perseverante, Deus nos “dará” nossos pedidos, “encontraremos” as respostas, e “a porta se abrirá”.
- Nossas necessidades serão atendidas!
- Veja que, isso não é teologia da prosperidade, a promessa de Deus quer nos dar tudo o que queremos, manter-nos saudáveis e ricos se pedirmos a ele, é falso ensinamento, é falso evangelho.
- Há três respostas possíveis à oração, e Deus decide qual é a melhor em toda e qualquer situação — sim (dar o que pedimos), não (recusar-se a dar porque ele sabe que não é o melhor), e esperar (dar o pedido, mas em seu tempo, não no nosso). Deus é soberano, não nós, mas em tudo podemos estar certos de que “em todas as coisas Deus trabalha para o bem” (Rm 8.28) e responde com amor e compaixão às nossas orações.
v.11-12 “Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? 12 Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião?”
- Nestes versículos, Deus, que é bondoso e compassivo, é contraposto com um pai terrível que faz uma piada cruel e mortífera com o seu filho.
- A chave é que em ambos os casos o que ele dá se parece com o que a criança está pedindo. A criança chega para o almoço e pede um peixe e um ovo. Ao invés do peixe, o pai dá uma cobra (obviamente venenosa) que se assemelha um pouco a um peixe, e ao invés de um ovo ele dá um escorpião que pode se enrolar em uma bola para atrair suas presas.
- Nenhum pai verdadeiro faria algo tão cruel, mas é essa a questão.
V.13 – “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? ”
- O contraste está escrito no versículo 13. Se vocês “maus” (pecadores) “sabem dar bons presentes” que ajudarão em vez de prejudicar os outros, quanto mais é esse o caso com seu Pai celestial.
- A única coisa de que podemos ter certeza é que Deus é um Pai amoroso que cuida de nós e quer somente o melhor. Isso está provado em seu maior dom, o Espírito Santo.
- Cristo está prevendo a vinda do Espírito Santo como o próximo grande dom da nova era da história da salvação (Lc 24.49; Jo 14.15–17; At 1.4, 5), a ser cumprido no Pentecostes (At 2.2–4).
- Se aqui na terra o pedido dos filhos já exerce grande poder sobre os pais, a oração dos filhos de Deus move o coração do Pai no céu com muito mais intensidade. Nenhum pai terreno dá ao filho uma serpente em lugar do peixe e um escorpião em lugar do ovo (as palavras “quando o filho pede ao pai um pão este lhe dá uma pedra” faltam nos manuscritos mais antigos - aparecem somente nos manuscritos da Koiné). O verdadeiro pai não dá ao filho nada que não seja comestível, nada nocivo ou até mesmo assustador.
- Um ser humano, que talvez pode ser duro e severo contra um semelhante, não renegará seu filho, sua carne e seu sangue.
- Infinitamente menor é a possibilidade de Deus renegar seus filhos. Sua bondade ultrapassa qualquer capacidade e compreensão humanas. Se os humanos, que por natureza são maus, concedem boas dádivas a seus filhos quando estes lhes pedem, o Pai no céu fará isso de modo muito mais radical.
- Consequentemente, o desfecho dessa seção acerca da instrução para a oração certa leva de volta ao ponto de partida, ao título “Pai”, dado a Deus e que pressupõe a relação filial.
- À primeira vista, os dois mantimentos citados por Jesus parecem escolhidos ao acaso. No entanto, Bovet observa que peixes assados e ovos cozidos constituem justamente os ingredientes comuns do almoço de um viajante no oriente. Mateus não menciona o “ovo”, mas Lucas com certeza não o acrescentou por conta própria. Saltam aos olhos as correlações exteriores entre peixe e serpente, ovo e escorpião. Tudo nos discursos instrutivos de Jesus é tangível, certeiro, perfeito até nos mínimos detalhes.
No entanto, ainda que frequentemente pareça que Deus não ouve nossas orações, apesar disso devemos persistir fielmente na oração. O Pai no céu, que é bom, nem sempre cumpre o que desejamos, porém sempre cumpre aquilo que resulta em nosso bem maior, como peixe e ovo. Aqui o exemplo de Agostinho poderá servir como lição excelente para nós. Ele relata que sua mãe Mônica pediu a Deus que impedisse que o filho se mudasse para Roma, a tentadora metrópole. Apesar disso Agostinho se mudou para lá, e dessa maneira encontrou a Cristo.
Pelo fato de Jesus dirigir essas palavras sobre a oração a seus discípulos, não somente seus adversários, mas todos os seres humanos são chamados de “maus”. Somos maus desde a juventude (cf. Jó 15:14–16; Mt 19:27), ao contrário de Deus, o único que é bom. Ele, o Deus exclusivamente bom, concede o Espírito Santo a quem pede, não como escreve Mateus: “Deus concede boas dádivas”. O Espírito Santo é a dádiva suprema. Não é dito “o Pai no céu”, mas que “o Pai a partir do céu” concede. O céu é o ponto de origem ou a pátria do Espírito Santo. É significativo que, em sua exortação para orar com verdadeira seriedade e persistência, o Senhor por fim cite somente o “Espírito Santo” como objeto da oração.
Mas, ao sintetizar tudo no fim dessa instrução na oração pelo Espírito Santo, o Senhor ao mesmo tempo dá a entender para quais orações podemos esperar atendimento incondicional e quais só podem ser atendidas de forma condicional. A oração por dons espirituais sempre é atendida, o desejo por determinadas bênçãos temporais somente se de fato for um peixe, e não uma serpente (serpentes e escorpiões são os símbolos mais precípuos do deserto e da aridez, que ferem e não curam nem beneficiam!).
Conclusão
Chegamos ao final de um sermão que nos ensina a orar, nos mandando ser insistente e persistente nesta oração.
- Por que o Senhor nos ensinaria tudo isso, se não tivesse o objetivo de nos ouvir? Melhor ainda, de nos aproximar dele?
- Eu vejo tudo isso, como Deus nos ensinando que deseja sempre nos ter por perto “Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas” (Mt. 23.37)
Não é suficiente começar a orar, ou orar direito, nem continuar durante um tempo em oração. Precisamos continuamente, pacientemente, continuar em oração até obter uma resposta, acreditando que Deus realmente nos ouve e que irá responder nossas orações. Na maioria das vezes, nós falhamos em não continuar em oração até recebermos o que pedimos e em não ter a expectativa de que o receberemos.
George Müller (filantropo e pregador)
SDG.
