A cura de um Surdo e Gago
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Como vimos no sermão anterior, quando Ele chegou a Tiro, Ele quis escapar de ser notado pelas multidões, mas não conseguiu. Marcos 3:8 diz que as pessoas de Tiro e Sidon o acompanhavam na Galileia. Ele já era conhecido por lá. E nessa viagem Jesus libertou a filha endemoninhada de uma mulher siro-fenícia (Marcos 7: 24-30).
Como vimos no sermão anterior, quando Ele chegou a Tiro, Ele quis escapar de ser notado pelas multidões, mas não conseguiu. Marcos 3:8 diz que as pessoas de Tiro e Sidon o acompanhavam na Galileia. Ele já era conhecido por lá. E nessa viagem Jesus libertou a filha endemoninhada de uma mulher siro-fenícia (Marcos 7: 24-30).
Após esse incidente, Jesus encerrou sua viagem à região de Tiro e Sidon (distante 32 km uma da outra) e começou a retornar para a Galileia, passando por Decápolis, região gentia formada por dez cidades.
Após esse incidente, Jesus encerrou sua viagem à região de Tiro e Sidon (distante 32 km uma da outra) e começou a retornar para a Galileia, passando por Decápolis, região gentia formada por dez cidades.
Marcos 7
Marcos 7
31 De novo, se retirou das terras de Tiro e foi por Sidom até ao mar da Galileia, através do território de Decápolis.
31 De novo, se retirou das terras de Tiro e foi por Sidom até ao mar da Galileia, através do território de Decápolis.
Não há registro de que Jesus ensinou, curou ou teve eventos públicos em Tiro e Sidon. Mas é possível que tenha havido, pois João escreveu:
Não há registro de que Jesus ensinou, curou ou teve eventos públicos em Tiro e Sidon. Mas é possível que tenha havido, pois João escreveu:
Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos (João 21:25).
Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos (João 21:25).
Jesus retornava para Galileia através de Decápolis, que ficava a leste do Mar da Galileia. Foi um caminho mais difícil, certamente Jesus queria ter mais tempo com os discípulos. Ele passou por áreas remotas da Galileia e Cesaréia de Filipe.
Jesus retornava para Galileia através de Decápolis, que ficava a leste do Mar da Galileia. Foi um caminho mais difícil, certamente Jesus queria ter mais tempo com os discípulos. Ele passou por áreas remotas da Galileia e Cesaréia de Filipe.
Ele sai saiu de Tiro e Sidon (cidades anexadas por um general romano à Síria), e foi em direção a Decápolis (dez cidades sob o governo sírio). Sua fama já havia se espalhado por todos os lugares, conforme relatado por Mateus:
Ele sai saiu de Tiro e Sidon (cidades anexadas por um general romano à Síria), e foi em direção a Decápolis (dez cidades sob o governo sírio). Sua fama já havia se espalhado por todos os lugares, conforme relatado por Mateus:
Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria […]E da Galileia, Decápolis, Jerusalém, Judeia e dalém do Jordão numerosas multidões o seguiam (Mateus 4: 23-25).
Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria […]E da Galileia, Decápolis, Jerusalém, Judeia e dalém do Jordão numerosas multidões o seguiam (Mateus 4: 23-25).
A cura de um surdo e gago em Decápolis
A cura de um surdo e gago em Decápolis
Então, quando Ele chegou em Decápolis, Ele não era um desconhecido. Mateus diz que ali Jesus foi procurado por grandes multidões que traziam coxos, aleijados, cegos etc. e Ele os curou (Mateus 15: 29-30). Esse foi o cenário que envolveu a cura de um surdo-mudo, que apenas Marcos registrou (Marcos 7: 31-37). Mateus escreveu que houve várias curas naquela ocasião:
Então, quando Ele chegou em Decápolis, Ele não era um desconhecido. Mateus diz que ali Jesus foi procurado por grandes multidões que traziam coxos, aleijados, cegos etc. e Ele os curou (Mateus 15: 29-30). Esse foi o cenário que envolveu a cura de um surdo-mudo, que apenas Marcos registrou (Marcos 7: 31-37). Mateus escreveu que houve várias curas naquela ocasião:
O povo se maravilhou ao ver que os mudos falavam, os aleijados recobravam saúde, os coxos andavam e os cegos viam. Então, glorificavam ao Deus de Israel. (Mateus 15:31)
O povo se maravilhou ao ver que os mudos falavam, os aleijados recobravam saúde, os coxos andavam e os cegos viam. Então, glorificavam ao Deus de Israel. (Mateus 15:31)
Foi no meio de tantas curas que Jesus realizou em Decápolis, que apenas Marcos registrou uma em particular:
Foi no meio de tantas curas que Jesus realizou em Decápolis, que apenas Marcos registrou uma em particular:
Marcos 7
Marcos 7
32 Então, lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse as mãos sobre ele.
32 Então, lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse as mãos sobre ele.
33 Jesus, tirando-o da multidão, à parte….
33 Jesus, tirando-o da multidão, à parte….
Mesmo em Israel surdos-mudos eram vistos pelos rabinos como loucos, e fora de Israel a situação era ainda pior. Também havia o estigma de que eles eram amaldiçoados por Deus, sendo vistos como impuros pelos saduceus e fariseus. Era uma condição muito pior do que a de um cego, que tem a capacidade de interagir.
Mesmo em Israel surdos-mudos eram vistos pelos rabinos como loucos, e fora de Israel a situação era ainda pior. Também havia o estigma de que eles eram amaldiçoados por Deus, sendo vistos como impuros pelos saduceus e fariseus. Era uma condição muito pior do que a de um cego, que tem a capacidade de interagir.
Mesmo sendo um homem desprezado, houve amigos ou parentes que o trouxeram aos pés de Jesus e suplicaram que Jesus impusesse as mãos sobre ele. Ele estava ali no meio do caos barulhento da multidão, mas Jesus o chamou à parte e mostrou sua compaixão e bondade. Ele não viu aquele homem como apenas mais um na multidão.
Mesmo sendo um homem desprezado, houve amigos ou parentes que o trouxeram aos pés de Jesus e suplicaram que Jesus impusesse as mãos sobre ele. Ele estava ali no meio do caos barulhento da multidão, mas Jesus o chamou à parte e mostrou sua compaixão e bondade. Ele não viu aquele homem como apenas mais um na multidão.
Marcos 7
Marcos 7
33 Jesus, tirando-o da multidão, à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva;
33 Jesus, tirando-o da multidão, à parte, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe tocou a língua com saliva;
34 depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá!, que quer dizer: Abre-te!
34 depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá!, que quer dizer: Abre-te!
Jesus colocou os dedos no ouvido daquele homem, pois o homem não escutava. Jesus usou seu próprio modo particular de linguagem de sinais para dizer-lhe que estava prestes a curá-lo da surdez.
Jesus colocou os dedos no ouvido daquele homem, pois o homem não escutava. Jesus usou seu próprio modo particular de linguagem de sinais para dizer-lhe que estava prestes a curá-lo da surdez.
E depois Jesus lhe tocou a língua com saliva, também um modo de linguagem de sinais por meio do qual Jesus ofereceu ao homem a esperança de recuperar a fala.
E depois Jesus lhe tocou a língua com saliva, também um modo de linguagem de sinais por meio do qual Jesus ofereceu ao homem a esperança de recuperar a fala.
Então Jesus olhou para o céu, e após um suspiro profundo, disse: “Efatá!”. Palavra aramaica que quer dizer “abre-te”. Jesus queria que ele soubesse que seu poder vinha do alto.
Então Jesus olhou para o céu, e após um suspiro profundo, disse: “Efatá!”. Palavra aramaica que quer dizer “abre-te”. Jesus queria que ele soubesse que seu poder vinha do alto.
Por que Jesus fez um suspiro profundo? Foi uma expressão de simpatia, de dor pelo sofrimento do homem, de compaixão e ternura, mostrando que Deus é poderoso e compassivo. Jesus via as multidões e se movia de profunda compaixão (Mateus 9:36; 14;14; 15:32; 20:29-34; Lucas 7: 11-22 etc.). E o resultado:
Por que Jesus fez um suspiro profundo? Foi uma expressão de simpatia, de dor pelo sofrimento do homem, de compaixão e ternura, mostrando que Deus é poderoso e compassivo. Jesus via as multidões e se movia de profunda compaixão (Mateus 9:36; 14;14; 15:32; 20:29-34; Lucas 7: 11-22 etc.). E o resultado:
Marcos 7
Marcos 7
35 Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente.
35 Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava desembaraçadamente.
Em um instante, aquele homem podia ouvir perfeitamente e falar claramente. Não foi uma cura parcial, que dependia de terapias complementares. Ele recuperou plenamente sua capacidade de ouvir e falar imediatamente, de forma que já saiu dali totalmente curado.
Em um instante, aquele homem podia ouvir perfeitamente e falar claramente. Não foi uma cura parcial, que dependia de terapias complementares. Ele recuperou plenamente sua capacidade de ouvir e falar imediatamente, de forma que já saiu dali totalmente curado.
Jesus pediu para não divulgassem a cura
Jesus pediu para não divulgassem a cura
Mas jesus dá uma ordem a todos ali, para que não divulgassem aquela cura. Foi uma ordem que parece estranha, não?
Mas jesus dá uma ordem a todos ali, para que não divulgassem aquela cura. Foi uma ordem que parece estranha, não?
Marcos 7
Marcos 7
36 Mas Jesus lhes ordenou que a ninguém o dissessem…
36 Mas Jesus lhes ordenou que a ninguém o dissessem…
Jesus fez esse pedido algumas vezes, tais como:
Jesus fez esse pedido algumas vezes, tais como:
Ele ordenou ao leproso curado que não contasse a ninguém (Marcos 1:44)
Ele ordenou ao leproso curado que não contasse a ninguém (Marcos 1:44)
Ele ordenou que não divulgassem que Ele havia ressuscitado a filha de Jairo (Marcos 5:43)
Ele ordenou que não divulgassem que Ele havia ressuscitado a filha de Jairo (Marcos 5:43)
Ele mandou que o cego curado fosse para casa e não entrasse na aldeia para divulgar a cura (Marcos 8:26).
Ele mandou que o cego curado fosse para casa e não entrasse na aldeia para divulgar a cura (Marcos 8:26).
Mas quando Jesus libertou o endemoninhado de Gadara, Ele deu uma ordem diferente, mandando que o homem liberto dos demônios fosse para sua terra anunciar tudo o que Deus havia feito por Ele.
Mas quando Jesus libertou o endemoninhado de Gadara, Ele deu uma ordem diferente, mandando que o homem liberto dos demônios fosse para sua terra anunciar tudo o que Deus havia feito por Ele.
Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam. (Marcos 5:18-20)
Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam. (Marcos 5:18-20)
Por que Jesus agiu diferente nesses casos, ora mandando que as pessoas se calassem e, como no caso do endemoninhado de Gadara, mandou que divulgasse seus feitos? Qual é a diferença? Como podemos explicar isso?
Por que Jesus agiu diferente nesses casos, ora mandando que as pessoas se calassem e, como no caso do endemoninhado de Gadara, mandou que divulgasse seus feitos? Qual é a diferença? Como podemos explicar isso?
O endemoninhado de Gadara, após ser liberto, foi o primeiro missionário em Decápolis. Até ali, ninguém havia falado sobre Jesus em Decápolis. E aquele homem anunciou quem era Jesus, seu poder e misericórdia. Como vemos no capítulo 8 de Marcos, havia em Decápolis multidões enormes seguindo Jesus, talvez fruto da pregação daquele homem.
O endemoninhado de Gadara, após ser liberto, foi o primeiro missionário em Decápolis. Até ali, ninguém havia falado sobre Jesus em Decápolis. E aquele homem anunciou quem era Jesus, seu poder e misericórdia. Como vemos no capítulo 8 de Marcos, havia em Decápolis multidões enormes seguindo Jesus, talvez fruto da pregação daquele homem.
Alguns entender que a razão das advertências de Jesus era a mensagem ainda não estava completa. Jesus não queria que se espalhasse a mensagem de que Ele era um fazedor de milagres. Essa não era toda a história. Seria como se você tivesse uma parte da história do evangelho de que Jesus nasceu de uma virgem, veio ao mundo, fez milagres, curou pessoas e pregou o reino de Deus. Essa não é a história, pois não inclui a morte, a ressurreição e a exaltação de Cristo.
Alguns entender que a razão das advertências de Jesus era a mensagem ainda não estava completa. Jesus não queria que se espalhasse a mensagem de que Ele era um fazedor de milagres. Essa não era toda a história. Seria como se você tivesse uma parte da história do evangelho de que Jesus nasceu de uma virgem, veio ao mundo, fez milagres, curou pessoas e pregou o reino de Deus. Essa não é a história, pois não inclui a morte, a ressurreição e a exaltação de Cristo.
Mais a frente, Jesus disse algo intrigante aos discípulos:
Mais a frente, Jesus disse algo intrigante aos discípulos:
Quem dizem as multidões que sou eu? Responderam eles: João Batista, mas outros, Elias; e ainda outros dizem que ressurgiu um dos antigos profetas. Mas vós, perguntou ele, quem dizeis que eu sou? Então, falou Pedro e disse: És o Cristo de Deus. Ele, porém, advertindo-os, mandou que a ninguém declarassem tal coisa (Lucas 9:18-21)
Quem dizem as multidões que sou eu? Responderam eles: João Batista, mas outros, Elias; e ainda outros dizem que ressurgiu um dos antigos profetas. Mas vós, perguntou ele, quem dizeis que eu sou? Então, falou Pedro e disse: És o Cristo de Deus. Ele, porém, advertindo-os, mandou que a ninguém declarassem tal coisa (Lucas 9:18-21)
A mesma situação ocorre aqui. A história ainda não estava completa até a crucificação e a ressurreição. Os próprios discípulos ainda não entendiam a cruz. Mas depois que Jesus morreu, ressuscitou e foi exaltado, ele voltou aos discípulos e disse:
A mesma situação ocorre aqui. A história ainda não estava completa até a crucificação e a ressurreição. Os próprios discípulos ainda não entendiam a cruz. Mas depois que Jesus morreu, ressuscitou e foi exaltado, ele voltou aos discípulos e disse:
Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mateus 28:18-20)
Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mateus 28:18-20)
Agora a história estava completa. E os discípulos saíram para levar a mensagem completa ao mundo. E Pedro proclamava: “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”. (Atos 2:36)
Agora a história estava completa. E os discípulos saíram para levar a mensagem completa ao mundo. E Pedro proclamava: “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”. (Atos 2:36)
Marcos 7
Marcos 7
36 Mas lhes ordenou que a ninguém o dissessem; contudo, quanto mais recomendava, tanto mais eles o divulgavam.
36 Mas lhes ordenou que a ninguém o dissessem; contudo, quanto mais recomendava, tanto mais eles o divulgavam.
37 Maravilhavam-se sobremaneira, dizendo: Tudo ele tem feito esplendidamente bem; não somente faz ouvir os surdos, como falar os mudos.
37 Maravilhavam-se sobremaneira, dizendo: Tudo ele tem feito esplendidamente bem; não somente faz ouvir os surdos, como falar os mudos.
Jesus ainda não havia cumprido sua obra, Ele queria uma mensagem completa. Isso não impediu que as pessoas divulgassem, em um claro exemplo de desobediência.
Jesus ainda não havia cumprido sua obra, Ele queria uma mensagem completa. Isso não impediu que as pessoas divulgassem, em um claro exemplo de desobediência.
A reação da multidão em Decápolis (Marcos 7:37)
A reação da multidão em Decápolis (Marcos 7:37)
1) “Tudo ele tem feito esplendidamente bem”, ou seja, Ele fez perfeitamente, sem necessidade de complementos. O surdo não saiu dali para fazer um treinamento para voltar a falar corretamente, ele foi totalmente recuperado instantaneamente. As pessoas que estavam doentes, ficaram perfeitamente saudáveis, os aleijados saiam andando perfeitamente.
1) “Tudo ele tem feito esplendidamente bem”, ou seja, Ele fez perfeitamente, sem necessidade de complementos. O surdo não saiu dali para fazer um treinamento para voltar a falar corretamente, ele foi totalmente recuperado instantaneamente. As pessoas que estavam doentes, ficaram perfeitamente saudáveis, os aleijados saiam andando perfeitamente.
Assim como Jesus fez na criação, Ele deu novos ouvidos, olhos, pernas, braços etc. por meio de sua palavra. E tudo foi muito bom, perfeito. Foi assim como Deus fez na criação: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gênesis 1:31). E sabemos que tudo foi criado por meio de Jesus (João 1:3). E foi perfeito. Tudo o que Ele fez foi perfeito, absolutamente perfeito.
Assim como Jesus fez na criação, Ele deu novos ouvidos, olhos, pernas, braços etc. por meio de sua palavra. E tudo foi muito bom, perfeito. Foi assim como Deus fez na criação: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gênesis 1:31). E sabemos que tudo foi criado por meio de Jesus (João 1:3). E foi perfeito. Tudo o que Ele fez foi perfeito, absolutamente perfeito.
2) “não somente faz ouvir os surdos, como falar os mudos”. A palavra grega “mogilalon” traduzida como “mudo” ou “gag é encontrada apenas neste versículo em todo o Novo Testamento.
2) “não somente faz ouvir os surdos, como falar os mudos”. A palavra grega “mogilalon” traduzida como “mudo” ou “gag é encontrada apenas neste versículo em todo o Novo Testamento.
Conclusão
Conclusão
Eles comentaram a respeito de nosso Senhor: “Tudo ele tem feito esplendidamente bem”.
Eles comentaram a respeito de nosso Senhor: “Tudo ele tem feito esplendidamente bem”.
É provável que, ao pronunciarem tais palavras, essas pessoas fossem pouco sensíveis em relação ao seu significado pleno, quando aplicadas a Jesus Cristo. À semelhança de Caifás, eles não falaram de moto próprio (Jo 11.51). Porém, a verdade que testificaram está repleta de profundo e indizível consolo, devendo ser lembrada diariamente por todos os crentes verdadeiros.
É provável que, ao pronunciarem tais palavras, essas pessoas fossem pouco sensíveis em relação ao seu significado pleno, quando aplicadas a Jesus Cristo. À semelhança de Caifás, eles não falaram de moto próprio (Jo 11.51). Porém, a verdade que testificaram está repleta de profundo e indizível consolo, devendo ser lembrada diariamente por todos os crentes verdadeiros.
Lembremo-nos dela quando considerarmos os dias passados de nossas vidas, desde a hora de nossa conversão. Nosso Senhor “tem feito esplendidamente bem” todas as coisas. No ato inicial de nos trazer das trevas para sua maravilhosa luz, ao nos humilhar e nos fazer reconhecer nossa própria fraqueza, nossa culpa e nossa insensatez, ao nos despir de nossos ídolos e escolher todas as nossas porções, ao nos colocar onde nos encontramos e nos dar aquilo que possuímos, quão bem ele tem feito tudo! Quão grande é sua misericórdia por não termos conseguido andar em nosso próprio caminho!
Lembremo-nos dela quando considerarmos os dias passados de nossas vidas, desde a hora de nossa conversão. Nosso Senhor “tem feito esplendidamente bem” todas as coisas. No ato inicial de nos trazer das trevas para sua maravilhosa luz, ao nos humilhar e nos fazer reconhecer nossa própria fraqueza, nossa culpa e nossa insensatez, ao nos despir de nossos ídolos e escolher todas as nossas porções, ao nos colocar onde nos encontramos e nos dar aquilo que possuímos, quão bem ele tem feito tudo! Quão grande é sua misericórdia por não termos conseguido andar em nosso próprio caminho!
Lembremo-nos disso quando estivermos meditando acerca dos dias vindouros. Não sabemos como serão, se brilhantes ou tenebrosos, se muitos ou poucos. Todavia, sabemos que estamos nas mãos daquele que tudo “tem feito esplendidamente bem”. Ele jamais se equivocará em todo o seu relacionamento conosco. Ele dará e retirará; ele afligirá e consternará; ele removerá e estabelecerá, com perfeita sabedoria, no tempo certo, da maneira correta. O grande pastor das ovelhas nunca erra. Ele guia cada ovelha de seu rebanho pelo caminho certo até a cidade celestial.
Lembremo-nos disso quando estivermos meditando acerca dos dias vindouros. Não sabemos como serão, se brilhantes ou tenebrosos, se muitos ou poucos. Todavia, sabemos que estamos nas mãos daquele que tudo “tem feito esplendidamente bem”. Ele jamais se equivocará em todo o seu relacionamento conosco. Ele dará e retirará; ele afligirá e consternará; ele removerá e estabelecerá, com perfeita sabedoria, no tempo certo, da maneira correta. O grande pastor das ovelhas nunca erra. Ele guia cada ovelha de seu rebanho pelo caminho certo até a cidade celestial.
Lembraremos todo o caminho pelo qual fomos guiados e confessaremos que tudo foi “feito esplendidamente bem”. O porquê e a finalidade, as causas e as razões de todas as coisas, que agora podem deixar-nos perplexos, tudo se tornará claro e evidente, como a luz do sol ao meio-dia. Então, vamos nos admirar de nossa cegueira passada, maravilhando-nos do fato de termos duvidado do amor de nosso Senhor. “Porque agora vemos como em espelho, obscuramente, então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13.12).
Lembraremos todo o caminho pelo qual fomos guiados e confessaremos que tudo foi “feito esplendidamente bem”. O porquê e a finalidade, as causas e as razões de todas as coisas, que agora podem deixar-nos perplexos, tudo se tornará claro e evidente, como a luz do sol ao meio-dia. Então, vamos nos admirar de nossa cegueira passada, maravilhando-nos do fato de termos duvidado do amor de nosso Senhor. “Porque agora vemos como em espelho, obscuramente, então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13.12).