A nova missão: Testemunhas do Rei - Atos 1.1-11
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Introdução
Introdução
Atos dos Apóstolos é a única história inspirada da Igreja; também é a primeira história da Igreja e o único registro histórico original a tratar do início da fé. Todos os outros relatos se valem da obra de Lucas e acrescentam algumas tradições (e várias conjecturas).
Se não fosse por Atos, não teríamos nenhuma informação acerca da igreja primitiva e haveria uma enorme lacuna entre a vida de Jesus nos evangelhos e as epístolas.
A quem as epístolas foram endereçadas e como essas congregações se formaram?
Autor e data
Autor e data
A única obra que em todo o Novo Testamento se apresenta como continuação de outra é Atos dos Apóstolos. O autor, identificado tradicionalmente com Lucas. O autor do terceiro Evangelho não quis dar por concluído no seu primeiro livro o relato “dos fatos que entre nós se realizaram” (Lc 1:1-4), mas, no seu segundo volume, recompilou a informação que teve ao seu alcance sobre os inícios da propagação do Cristianismo.
O livro provavelmente foi escrito por volta do ano 63 d.C., pois termina com o período de dois anos que Paulo ficou preso em Roma (At 28.30). Como Lucas não menciona o resultado do julgamento da apelação de Paulo a César, é pouco provável que o livro tenha sido escrito em periodo posterior a essa data.
Esboço de Atos
Esboço de Atos
O evangelho em Jerusalém - Cap. 1-7
O evangelho na judeia e Samaria - Cap. 8-9
O evangelho aos gentios - Cap. 10-12
O evangelho aos confins da terra - Cap. 13-28
Grande ideia
Grande ideia
A capacitação para a tarefa de testemunhar de Jesus seria o poder do Espírito Santo, dado como a promessa do Pai para os discípulos enquanto eles esperam o cumprimento das promessas do seu Reino.
I — A mensagem do Mestre foi autenticada pelo cumprimento da promessa de sua ressurreição (v. 1-3).
I — A mensagem do Mestre foi autenticada pelo cumprimento da promessa de sua ressurreição (v. 1-3).
O livro começa com um prefácio retrospectivo, um curto parágrafo que recapitula uma obra anterior e estabelece a ligação entre esta e a obra atual.
Temos que entender que Jesus cumpriu a promessa que diversas vezes repetiu durante os três anos de ministério: Ele seria preso, maltratado, crucificado, mas ao terceiro dia ressuscitaria!
De forma incontestável Jesus cumpriu essa promessa: Varias pessoas testemunharam isso nesse período de 40 dias, conforme Lucas e ou outros evangelistas relatam (Cf. Mt 28:16–20; Mc 16:12–19; Lc 24:13–51; Jo 20.19—21.25). Paulo confirma essa informação em 1Co 15:5–7.
O principal ensino da vida de Jesus continuou após a sua ressurreição, a enfase de Jesus era no Reino de Deus. aqui temos duas importantes lições:
Jesus capacita os enviados através do discipulado, esse foi o mesmo método que ele deixou para os discípulos na Grande Comissão (Mt 28.18-20).
Essa também deve ser a nossa mensagem como mensageiros do Rei, anunciar o seu Reino. Mas isso só vai acontecer se a esperança desse Reino for uma realidade em nossas vidas. Estamos mesmo vivendo aqui, mas vislumbrando a chegada desse Reino?
Aplicação: A nossa missão deve estar alinhada com os propósitos e métodos de Jesus. Vamos ensinar as pessoas através do discipulado, e o conteúdo do ensino são as coisas concernentes ao Reino.
Mas se essa esperança não é uma realidade para nós vamos estar sempre presos as coisas dessa terra e vamos perder o melhor que Deus tem a oferecer (1Co 15.19).
Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.
II — A nova instrução do Mestre para os discípulos também é baseada no cumprimento de uma promessa: O envio do Espirito Santo (v. 4-8).
II — A nova instrução do Mestre para os discípulos também é baseada no cumprimento de uma promessa: O envio do Espirito Santo (v. 4-8).
V. 4-5 — Para cumprir a missão eles precisavam seguir as instruções do mestre e esperar novamente pelo cumprimento da promessa da vinda do Espirito Santo, a qual Jesus havia também falado previamente durante seu ministério conforme Lc 24:49; Jo 14:16–17; 14:26; 15:26;
Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.
A obediência as instruções de Jesus era algo imprescindível para eles se habilitarem para a nova missão, era uma determinação não uma sugestâo.
V. 6-8 — Jesus estabelece os apóstolos como testemunhas do Reino sob a influência e o poder do Espírito prometido.
O conceito que os discípulos tinham do estabelecimento do Reino é refinado por Jesus no que diz respeito ao seu tempo (1.6–7). De certa forma os discípulos estavam alinhados com os planos do mestre, mas não compreendiam a natureza da sua missão naquela nova dispensação. Por isso Jesus os reorienta em relação as suas expectativas. Esse entendimento correto só viria após a descida do Espirito Santo.
A comissão de Jesus aos discípulos é que sejam testemunhas do Rei sob o poder do Espírito Santo que lhes seria concedido (1.8).
A missão dos discípulos na dispensação da Graça não mais estaria atrelado ao Israel nacional como nação de sacerdotes, esse plano havia sido adiado por causa da dureza de coração dos judeus. Agora os discípulos deveriam ser testemunha do Rei a todos os lugares, não somente a nação de Israel.
O poder para realizar essa missão seria concedido pelo Espirito Santo. Eles teriam tudo que precisavam!
Esse poder é o elemento absolutamente indispensável do testemunho cristão. Uma pessoa pode ter muitos talentos, treinamento e experiência, mas, sem poder espiritual, será ineficaz. Em contrapartida, uma pessoa pode ter pouca instrução, ser pouco atraente e polida, mas, ao receber o poder do Espírito Santo, é capaz de fazer grandes coisas para Deus.
Os discípulos temerosos precisavam de poder para testemunhar e de ousadia santa para pregar o evangelho. Esse poder lhes seria dado quando o Espírito Santo descesse sobre eles.
Quanto a abrangência deviam testemunhar tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. Esse é precisamente o esboço do livro de Atos, os discípulos capacitados pelo Espirito Santo cumpriram a missão
A motivação final dos discípulos é baseada na promessa de sua volta pessoal e corporal (v. 9–11).
A motivação final dos discípulos é baseada na promessa de sua volta pessoal e corporal (v. 9–11).
V. 9-10 — Logo depois de comissionar os discípulos, Jesus foi elevado às alturas. As Escrituras dizem apenas: foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. Um acontecimento tão espetacular é descrito de forma tão simples e discreta!
Depois Lucas narra a aparição de dois varões vestidos de branco uma cena muito parecida com a do túmulo logo depois da ressurreição em Lucas 24.4, mas aqui sem nenhuma expressão de surpresa ou espanto.
O principal destaque aqui não era a cena sobrenatural, mas sim, a mensagem que os anjos traziam.
V. 11 — Eles continuavam olhando para as alturas por talvez por tristeza, adoração ou espanto… Sem dúvida, uma mistura dos três, principalmente tristeza. Por isso, receberam uma palavra de consolo: o Cristo transportado ao céu voltaria.
Temos aqui uma promessa clara da segunda vinda do Senhor para estabelecer seu reino na terra.! Não se trata do arrebatamento, mas da vinda do reino.
Os anjos confirmaram as expectativas dos discípulos a cerca do Reino que eles tanto esperavam. Essa expectativa messiânica continua bem presente na vida e na pregação da igreja primitiva ao longo do livro.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Aplicação: Para ser uma testemunha de Jesus é necessário seguir alguns passos:
Precisamos obedecer as instruções de Jesus que estão na sua Palavra. O primeiro passo a ser dado é se arrepender dos seus pecados e crer em Jesus como único e suficiente Salvador.
Ser capacitado pelo Espirito Santo. Somente quem deu o primeiro passo pode receber o Espirito Santo — Ef 1.13. É o Espirito Santo que nos capacita e dá o poder para testemunharmos de Jesus aqui na nossa cidade, no nosso Estado, Pais e até aos confins da Terra!
em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa;
3. Precisamos estar alinhados com os planos de Jesus tendo sempre em a mente essa espareça do seu Reino para nos motivar, Jesus vai voltar para estabelecer o Reino de Deus aqui na terra!
Essa esperança é mesmo real em nossa vidas, ela nos motiva a testemunhar de Jesus, estamos mesmo vivendo pra isso? Os discípulos viveram e morreram por isso!
E quanto a nós? As nossas atitudes muitas vezes mostram que não cremos realmente nas promessas. Faça a seguinte pergunta:
Em que estou dedicando meus esforços, meus dons e meus recursos? Jesus alerta sobre isso em Mateus 6.21
porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
Decida hoje ser uma testemunha fiel de Jesus, pois certamente a sua volta nâo tardará, os sinais do fim dessa era já se manifestam e o que ele dizer de você é “Servo bom e fiel, entra no gozo do teu senhor” ou vai ser “Servo mau e negligente, apartai-vos de mim, pois nunca vos conheci”.
A capacitação para a tarefa de testemunhar de Jesus seria o poder do Espírito Santo, dado como a promessa do Pai para os discípulos enquanto eles esperam o cumprimento das promessas do seu Reino.