O problema dos bens do Materialismo

Evangelho de Lucas  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Lucas 12.13-21

Você sabia que a preocupação é loucura? Jesus nos mostrou isso nos versículos anteriores: “Não se vende cinco pardais por dois centavos? Todavia nenhum deles é esquecido aos olhos de Deus... Não tenham medo; vocês são mais valiosos do que qualquer número de pardais”.
Em vista de tais palavras de ânimo, poder-se-ia pensar que a reação de cada um seria a de reconhecer “Quão ricos somos nós!”. Mas, como o texto nos mostra, parece que as palavras de Jesus não deixaram impressão alguma nos ouvintes, a ponto de alguém chegar para ele pedindo que ele seja juiz em um caso de família.
O ensino de Jesus avança, o discipulado continua à medida que passamos das questões de hipocrisia e confissão destemida para o problema dos bens e do materialismo.
Ora, se o povo de Cristo é consumido por Ele, eles não podem ceder ao consumismo. Isso começa com um pedido da multidão a respeito de uma questão familiar: “Mestre, diga a meu irmão para dividir a herança comigo”.
O que vemos aqui, era bastante comum para aquela cultura, pois os mestres (rabi) muitas vezes iam de cidade em cidade resolvendo apenas tais disputas. A regra era que o irmão mais velho tivesse dois terços e o mais novo um terço da herança. A Torá foi clara sobre isso (Nm 27.10, 11; Dt 21.17), mas aqui é possível que o irmão mais velho queira manter o patrimônio da família intacto para proteger sua posição na comunidade. Dividir a riqueza seria diminuir a família como um todo. Este é provavelmente o irmão mais novo que, como o filho pródigo, exige sua parte quando ele deseja.[1]
Penso que Lucas se destaca na estrutura de seus Evangelho, por compor um texto que dá ênfase no ensino de Jesus aos discípulos, não que outros evangelistas não estejam fazendo a mesma coisa. Contudo, como o intuito de Lucas é “dar por escrito, depois de acurada investigação (...) para que tenhas plena certeza das verdades em que fostes instruído”. Há um elemento formativo, educacional, chamaria de pastoral no modo como Lucas escreve o seu Evangelho. Por isso é notória a lógica e organização do texto.
Por exemplo, precisamos ter em mente que o Senhor, está trazendo uma resposta à crescente oposição, e busca instruir meticulosamente seus discípulos e ouvintes sobre a qualidade da vida no Reino isso se estenderá do (12.1–17.10).
1.           A instrução de Jesus para o círculo mais íntimo de seus discípulos diz respeito às respostas adequadas de súditos do Reino às pressões do ambiente (12.1–53).
- Eu imagino Lucas dizendo “ó excelentíssimo Teófilo” entenda que:
•             Os súditos do Reino devem guardar-se contra a hipocrisia farisaica (12.1–3).
•             Os súditos do Reino não devem temer a intimidação humana (12.4–11).
•             Os súditos do Reino não devem permitir que o materialismo controle sua perspectiva de vida (12.13–34).
•             A parábola do homem rico revela a tragédia de confiar nos tesouros (12.13–21).
•             A atitude do discípulo deve ser de confiar no Pai para as provisões terrenas enquanto busca os galardões celestes (12.22–34).
•             Os súditos do Reino não devem permitir que o desleixo reduza a sua firmeza espiritual (12.35–48).
•             A vigilância no serviço do Reino será recompensada com honra da parte do Rei, cuja vinda será inesperada (12.35–40).
•             O descuido com as oportunidades relativas ao Reino será punido na vinda inesperada do Rei (12.41–48).
•             Os súditos do Reino não devem aceitar falsos conceitos sobre o Reino (12.49–53).
•             A vinda do Rei produz o juízo do mundo após o sofrimento de Cristo (12.49–50).
•             A natureza controversa da mensagem do Reino produz divisão (12.51–53).[2]
Observe que o capítulo é todo dirigido ao ensino e instrução quanto ao discipulado.
Por fim, para entrarmos no texto, Jesus deixa o assunto da hipocrisia para tratar de outro grave perigo à vida cristã: o perigo da cobiça e da avareza. As aparências da hipocrisia são substituídas aqui pelo apego às coisas materiais.
Não existe nenhum outro pecado ao qual o coração é mais propenso do que a cobiça. Foi o pecado que arruinou os anjos caídos. Estes não se contentaram com seu primeiro estado; cobiçaram algo melhor.
Foi o pecado que contribuiu para que Adão e Eva fossem expulsos do paraíso e para que a morte entrasse no mundo. Este é um pecado que desde a queda tem sido a causa de miséria e infidelidade na terra. Guerras, conflitos, brigas, divisões, disputas, invejas, ódio de todos os tipos, manifestados tanto em público como em particular – todas essas coisas têm a mesma fonte: a cobiça.[3]
Vamos ao texto!
v.13-14 “13 Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. 14 Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?”[4]
- Inicialmente já tratamos sobre o contexto deste pedido, referindo-se a uma prática comum entre os judeus, que buscam em seus “mestres” (rabis) que solucionam questões e problemas internos, como brigas e disputas familiares.
- O homem, aparece no meio da multidão, apresentando a Jesus um problema, e solicitando que este “ordene” a solução, que neste caso seria a repartição dos bens.
- Jesus se recusa a ser juiz das causas terrenas, contudo, coloca o dedo na ferida apontando a causa dos conflitos financeiros entre as pessoas, o problema é avareza.
- Em outras palavras, Jesus estaria dizendo àqueles dois irmãos em litígio: “Nenhum acordo entre vocês será satisfatório, enquanto vocês forem governados pela ganância”.
- Leon Morris, comentando esta passagem, diz corretamente: “Jesus veio para trazer os homens a Deus, e não trazer bens materiais aos homens”.
- Nessa mesma linha de pensamento, Fritz Rienecker expõe: “Não era incumbência do Senhor nem finalidade de sua vinda ajudar o pedinte a alcançar sua justa herança, mas curá-lo de sua mazela principal”[5]
O versículo seguinte temos a resposta de Jesus a esse problema:
v.15- “Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”[6]
- O que é avareza?
πλεονεξια pleonexia -  desejo ávido de ter mais, cobiça, avareza[7]- Pleonexia é
AVAREZA. A palavra se refere ao desejo desordenado e totalmente absorvente de possuir bens materiais.
- A avareza é um desejo dominante em relação ao dinheiro; e a cobiça, o mesmo desejo dominante em relação às posses de outrem. O décimo mandamento (Êx 20.17 e Dt 5.21) lida, de modo expressivo, com este pecado, enquanto outros mandamentos tratam de vícios a ele relacionados.
- Jesus admoestou quanto ao poder das riquezas (Lc 12.15; Mt 6.19–24; 19.16–22; etc.).
- Na lista de vícios oferecida por Paulo (Rm 1.29ss., 1Co 5.11; 6.9; 2 Co 12.20; Gl 5.19; Ef 4.31; 5.3; Cl 3.5ss.), o destaque da avareza vem logo depois dos pecados sexuais.
- Isso se confirma nos ensinamentos e na experiência dos cristãos desde a igreja primitiva. A lista dos “sete pecados mortais” formulada por Gregório, o Grande, incluía a avareza.[8]
- Em sua essência, a avareza é o mesmo pecado da idolatria (Cl 3.5).
- O desejo de possuir as coisas de maneira fácil consome as pessoas, moldando a vida humana de reverso ao que Deus quer fazer. Além de atrapalhar a vida social (Pv 28.25) e de conduzir a outros pecados, a avareza é errada porque dá valor máximo a um bem temporal e porque leva à apostasia (Sl 10.3).
- No final, será sempre necessário escolher entre Deus e Mamom, como ensinou Jesus (Mt 6.24).
- Na Idade Média os homens eram ensinados a vencer a avareza por meio da prática da virtude oposta, a de generosidade ou liberalidade.
- Embora não deixe de ter seu valor (Ef 4.28), essa solução poderá gerar uma atitude legalista.
- No lugar da avareza deveríamos desejar somente os valores de Deus e deixar que outros valores encontrem seu lugar com referência nele.
- Nas palavras de Agostinho: “Não permito que esses ocupem minha alma, mas que Deus ocupe todo meu ser” (Confissões x.51).[9]
- Não era incumbência do Senhor nem finalidade de sua vinda ajudar o pedinte a alcançar sua justa herança, mas curá-lo de sua mazela principal. “E disse-lhes: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza!” Ele advertiu todos os ouvintes, porque quase todas as pessoas sofrem desse mal fundamental.
- Destaco aqui os dois imperativos “vede”e “tende cuidado” no v. 15a que até poderiam ser vistos como recomendação: “Mantenham bem abertos os olhos contra a avareza!” Contudo a tradução mais correta talvez seja: “Vede este homem que acaba de dirigir-se a mim com uma demanda legal, e cuidai-vos!”
- O termo grego, traduzido por avareza, designa mais precisamente “a avidez de ter cada vez mais”, e não o desejo de conservar aquilo que já se possui. Esse último aspecto, porém, faz parte do primeiro. Esse duplo anseio está baseado numa confiança supersticiosa em bens terrenos, cuja posse é equiparada à felicidade.
- A continuação do versículo 15b, Jesus está deixando claro aos discípulos que “Ainda que alguém tenha em abundância, não conquistará vida por meio de seus bens”.
- “A vida de um homem”, hoje pela manhã na EBD, falando sobre o a morte, fizemos uma pequena explicação sobre a ideia ou o conceito de vida. No grego ζωη zoe – Carrega a ideia de vitalidade, ação vigorosa, ânimo.
- Jesus aqui está nos ensinando que a vitalidade, a ação vigorosa, o ânimo que move as pessoas não pode se consistir na abundância de bens que possui, nem tão pouco na falta deles.
- Avareza é pecado!
v.16-19 “16 E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. 17 E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? 18 E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstrui-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. 19 Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te”.[10]
- Jesus então ilustra isso com uma parábola (vv. 16–21), que novamente se origina na rica terra agrícola da Galiléia. Não se trata de um arrendatário ou mesmo fazendeiro, mas de um rico proprietário de terras e de um fazendeiro com uma safra hiper abundante.
- Seu debate consigo mesmo a princípio parece uma questão prudente, a saber, encontrar um bom lugar para armazenar sua extraordinária colheita. Ele acredita que suas riquezas vão durar e continuar e assim desenvolve planos para uma instalação de armazenamento muito maior. No entanto, implícito aqui é o lugar central que ele ocupa em todas as suas reflexões — tudo é sobre “eu, eu mesmo, e eu”, como vemos aqui e nos versículos subsequentes. Ele ignora Deus e a família em favor de si mesmo.[11]
-     Essa parábola no material exclusivo de Lucas é tão simples que praticamente dispensa explicação. A narrativa da tolice do rico é original. A riqueza é considerada nessa parábola como meio para providenciar uma vida despreocupada por muitos anos, como se a continuidade da vida dependesse apenas de comer e beber.
    A simples formulação “a lavoura de uma pessoa rica havia dado boa produção” proporciona à exposição subsequente um fundo eficaz. O rico ponderava como deveria armazenar o grande produto da colheita.
   - Se pensarmos bem, a princípio a pessoa não fez nada de mau. Diante de todo o mundo ele se apresenta como cidadão sábio, sendo muito laborioso, eficiente e bem-sucedido em sua profissão, mas não deixa de ser um tolo perante Deus. O agricultor diz a si mesmo: “Meus produtos, meu armazém, meus bens, minha alma”, como se tudo isso pertencesse unicamente a ele, como se ele pudesse dispor apenas por si só e por decisão própria. – Ele perceberá que tudo isso não lhe pertence. Igualmente são bem característicos os seis “eu” do agricultor: que farei eu – não tenho – onde eu – hei de – eu quero – eu direi.
- Percebemos que em seus planos, Deus é deixado de fora, e tudo gira em torno do homem: “O que devo fazer […] demolirei […] e construirei […] guardarei […] direi a mim mesmo…”
- Ele comete o pecado do homem cristão de negócios que é superficial em Tiago 4.13–17 que diz:
“13 Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. 14 Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. 15 Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. 16 Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna. 17 Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.[12]”
 Esse homem de Tiago planeja ir de cidade em cidade apenas para ganhar dinheiro e esquece-se de Deus no processo.
- A elevação do eu acima de Deus é a própria definição de ganância. Novamente, há certa prudência quando a colheita exige celeiros maiores. O plural “galpões” mostra a produtividade da colheita. Ele parece ser um homem de negócios sábio até que percebemos a natureza egocêntrica de tudo isso.[13]
v.20-21 “20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? 21 Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus”. [14]
- O homem que se considerava tão prudente e protegido em armazenar toda a sua colheita para o seu desfrute por longos anos é confrontado com uma voz que ecoa desde o céu, a própria voz de Deus: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? (12.20). Jesus mostra a tragédia irremediável da avareza, e isso por quatro razões.[15]
- Em primeiro lugar, é loucura colocar a confiança nas coisas materiais, acreditando que nelas haverá segurança ou felicidade. O dinheiro pode nos dar conforto por um tempo, mas não paz permanente. Pode nos dar alimento farto para o corpo, mas não descanso para a alma. Pode nos dar alguma proteção terrena, mas não escape da morte. Pode nos dar prazeres na terra, mas não a bem-aventurança eterna.
Em segundo lugar, É loucura acreditar que somos senhores de nossa própria vida. O homem, por mais rico que seja, não determina os dias de sua vida nem tem controle sobre a hora de sua morte. O homem, por mais abastado que seja, não tem nas mãos o destino de sua alma. Na hora da morte, sua alma é requerida. O espírito volta para Deus e nesse momento o homem terá de prestar contas ao reto juiz.
Em terceiro lugar, é loucura acreditar que somos donos das coisas que desvanecem. O homem plantou, colheu, derrubou, construiu, armazenou e falou à sua alma para desfrutar de tudo por longos anos. Mas, de tudo o que ajuntou, não desfrutou nada e não levou nada. Tudo foi passado para outras mãos.
Em quarto lugar, o homem que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus é louco (12.21). O que significa ser rico para com Deus? Significa reconhecer com gratidão que tudo o que temos vem de Deus e nos esforçar para usar o que ele nos dá para o bem de outros e para a sua glória.
- Ser rico para com Deus é deixar de confiar na provisão para confiar no provedor. É depositar sua fé em Deus, e não nas bênçãos de Deus.
- A prosperidade tem seus perigos (Pv 30.7–9). A riqueza é capaz de sufocar a palavra de Deus (Mt 13.22), de criar armadilhas e tentações (1Tm 6.6–10) e de dar uma falsa sensação de segurança (1Tm 6.17). Portanto, os que se contentam com as coisas que o dinheiro pode comprar correm o risco de perder aquilo que o dinheiro não pode comprar.
Concluo com as palavras de John Charles Ryle:
Quando podemos afirmar que um homem é rico para com Deus? Nunca, até que ele seja rico em graça, fé e boas obras, até que se dirija ao Senhor Jesus suplicando que lhe dê o ouro refinado pelo fogo (Ap 3.18). Nunca, enquanto não tiver uma casa feita não por mãos humanas, eterna, nos céus. Nunca, até que seu nome esteja escrito no livro da vida e que ele seja herdeiro de Deus e coerdeiro juntamente com Cristo. Este é o homem verdadeiramente rico! Seu tesouro é incorruptível. Seu banco nunca há de falir. Sua herança não fenece. Os homens não podem impedir que ele a desfrute. A morte não pode arrebatá-la de suas mãos. Todas essas coisas já pertencem àquele que é rico para com Deus – as coisas do presente e as do porvir. E o melhor de tudo, o que ele possui agora não significa nada em comparação ao que possuirá no futuro.[16]
SDG.
[1]Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trad. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 340.
[2]Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, Foco & Desenvolvimento no Novo Testamento, org. Juan Carlos Martinez, 2aEdição revisada e atualizada (São Paulo: Hagnos, 2014), 138–139.
[3] Hernandes Dias Lopes, Lucas: Jesus, o Homem Perfeito, org. Juan Carlos Martinez, 1‍aedição, Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2017), 387–388.
[4] Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 12.13–14.
[5]Hernandes Dias Lopes, Lucas: Jesus, o Homem Perfeito, org. Juan Carlos Martinez, 1‍aedição, Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2017), 388.
[6]Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 12.15.
[7]James Strong, Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong (Sociedade Bíblica do Brasil, 2002).
[8]Donald W. Dayton, “Avareza”, in Dicionário de Ética Cristã, trad. Elizabeth Gomes (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 68.
[9]Donald W. Dayton, “Avareza”, in Dicionário de Ética Cristã, trad. Elizabeth Gomes (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 69.
[10]Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 12.16–19.
[11]Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trad. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 341.
[12]Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Tg 4.13–17.
[13]Grant R. Osborne, Evangelho de Lucas, trad. Renato Cunha, Comentário Expositivo do Novo Testamento (Bellingham, WA; São Paulo: Lexham Press; Editora Carisma, 2023), 342.
[14]Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Lc 12.20–21.
[15]Hernandes Dias Lopes, Lucas: Jesus, o Homem Perfeito, org. Juan Carlos Martinez, 1‍aedição, Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2017), 390–391.
[16]Hernandes Dias Lopes, Lucas: Jesus, o Homem Perfeito, org. Juan Carlos Martinez, 1‍aedição, Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2017), 391–392.
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