146 - Um obreiro aprovado - Barnabé

Um Obreiro Aprovado  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Como a experiência de falha, rejeição e reconciliação de Barnabé, o apóstolo, nos ensina sobre o perdao e a dinâmica de aprendizado de vida aplicada ao Ministério cristão

Notes
Transcript

Heróis invisíveis, obreiros aprovados [Atos 4.36-37]

Introdução

Semana passada falamos sobre João Marcos, um jovem, primo de Barnabé, que protagonizou um conflito sério entre Paulo e Barnabé devido sua deserção durante a primeira viagem missionária empreendida por eles, e que veio a se tornar uma figura importantíssima de suporte, tanto para Paulo quanto para Pedro em tempos sombrios do cristianismo primitivo;
Estamos falando de Marcos, evidentemente; Interessante relembrar alguns tópicos:

O que houve com Marcos?

Marcos protagonizou um conflito sério entre irmãos e servos em Cristo
foi visto como um desertor e um traidor por ninguém mais do que Paulo
ele entrou para a black-list de alguém com muito prestígio
mas, de repente ele está em Roma suportando Paulo nos últimos dias de seu ministério
de repente ele está em algum lugar da Ásia Menor apoiando Paulo em outra prisão
de repente ele está trabalhando como secretário de Pedro (durante sua prisão)
de repente, Paulo, aquele que descartou Marcos como colaborador sente sua falta e pede sua presença...
encontramos em Marcos a história de um servo que caiu e foi levantado por Deus, sempre nos bastidores;
mas seria interessante hoje focarmos em outro personagem que orbita esta mesma história em um dado momento
Vamos falar de Barnabé

Quem foi o homem “apelidado” de Barnabé?

BARNABÉ, O APÓSTOLO (Βαρναβᾶς, Barnabé). Barnabé ("filho do encorajamento") era o apelido que os apóstolos deram a José,
um membro proeminente da igreja primitiva (Atos 4:36).
foi companheiro do apóstolo Paulo nos primeiros anos de seu ministério.
Barnabé apresentou Paulo aos outros apóstolos após sua conversão.
Ele também levou Paulo a Antioquia, que serviria como base para sua missão aos gentios.
Barnabé também acompanhou Paulo em sua primeira viagem missionária
também se juntou a ele na defesa do verdadeiro evangelho daqueles que exigiam que os gentios fossem circuncidados
Seu nome? Filho da consolação, do encorajamento, de Nebo, Filho do profeta, um arauto de Deus, um porta voz da esperança
Barnabé desempenhará um papel maior mais adiante no livro, especialmente no que diz respeito à extensão da missão da Igreja aos gentios (ver Acts 9:27; 11:28–30; 13:2; 15:2–12).
filho do encorajamento
Este título é característico de como Deus usa Barnabé em Atos para edificar outros e apoiá-los em seu trabalho para o reino, especialmente Paulo (compare cap. 13).
Chipre O antigo escritor judeu Filo menciona colônias judaicas na ilha mediterrânea de Chipre.
Um filósofo judeu helenístico de Alexandria, Egito, que viveu no primeiro século d.C
Barnabé e Paulo visitarão Chipre em sua primeira viagem missionária (13:4), e Barnabé retornará mais tarde com João Marcos (15:39).
trouxe o dinheiro A linguagem neste versículo é semelhante à de Atos 4:34–35.
A narrativa retrata Barnabé como um cristão individual que coloca as necessidades da comunidade em primeiro lugar, sem se importar consigo mesmo.
Lucas (o narrador) apresentará Ananias e Safira como a antítese de Barnabé (5:1–11).

Texto Base

Acts 4:36–37 (NAA) 36 Então José, a quem os apóstolos chamavam de Barnabé, que quer dizer filho da consolação, um levita natural de Chipre, 37 vendeu um campo que possuía, trouxe o dinheiro e o depositou aos pés dos apóstolos.

Textos Complementares

Acts 9:26–27 (NAA)
Barnabé atua como mediador junto aos apostolos e à Igreja para que aceitassem Paulo sem medo.
26 Quando chegou a Jerusalém, Saulo procurou juntar-se aos discípulos de Jesus. Porém todos tinham medo dele, não acreditando que ele fosse discípulo. 27 Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos. Contou-lhes como Saulo tinha visto o Senhor no caminho, e que o Senhor tinha falado com ele. Também contou como, em Damasco, Saulo tinha pregado ousadamente em nome de Jesus.
Acts 11:20–30 (NAA)
O Evangelho chega atraves de alguns crentes de Chipre e Cirene a Antioquia e muitos se convertiam. A Igreja de Jerusalém recebe esta notícia e envia Barnabé até Antioquia. Ele exortava a todos que permanecessem firmes no Senhor, pois ele era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. Depois foi a Tarso buscar Paulo para levá-lo a Antioquia. Em Antioquia os discípulos foram chamados de cristãos. Naqueles dias Agabo profetizou uma grande fome nos tempos de Cláudio. Os discípulos decidiram enviar ajuda para a Judeia e enviaram essa ajuda por Barnabé e Paulo.
20 Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus. 21 A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor.
22 A notícia a respeito deles chegou aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia. 23 Quando ele chegou e viu a graça de Deus, ficou muito alegre. E exortava todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. 24 Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.
25 Depois Barnabé foi a Tarso à procura de Saulo. 26 E, quando o encontrou, levou-o para Antioquia. E, durante um ano inteiro, se reuniram naquela igreja e ensinaram numerosa multidão. Em Antioquia, os discípulos foram, pela primeira vez, chamados de cristãos.
27 Naqueles dias, alguns profetas foram de Jerusalém para Antioquia. 28 E, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo. Essa fome veio nos dias do imperador Cláudio.
29 Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram mandar uma ajuda aos irmãos que moravam na Judeia. 30 E eles o fizeram, enviando essa ajuda aos presbíteros por meio de Barnabé e Saulo.
Acts 13:1–12 (NAA)
1 Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé; Simeão, chamado Níger; Lúcio, de Cirene; Manaém, que tinha sido criado com Herodes, o tetrarca; e Saulo.
2 Enquanto eles estavam adorando o Senhor e jejuando, o Espírito Santo disse: — Separem-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. 3 Então, jejuando e orando, e impondo as mãos sobre eles, os despediram.
4 Barnabé e Saulo, enviados pelo Espírito Santo, foram até Selêucia e dali navegaram para Chipre. 5 Quando chegaram a Salamina, começaram a anunciar a palavra de Deus nas sinagogas judaicas. Tinham também João como auxiliar.
6 Havendo atravessado toda a ilha até Pafos, encontraram certo judeu, de nome Barjesus, que praticava magia e era falso profeta. 7 Ele estava com o procônsul Sérgio Paulo, que era um homem inteligente. O procônsul, tendo chamado Barnabé e Saulo, desejava ouvir a palavra de Deus. 8 Porém o mago Elimas — e é assim que se traduz o nome dele — se opunha a eles, procurando afastar da fé o procônsul. 9 Mas Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, olhando firmemente para Elimas, disse: 10 — Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a maldade, inimigo de toda a justiça, por que você não deixa de perverter os retos caminhos do Senhor? 11 Eis que, agora, a mão do Senhor está contra você, e você ficará cego, não vendo o sol por algum tempo. No mesmo instante, caiu sobre ele névoa e escuridão, e, andando em círculos, procurava quem o guiasse pela mão. 12 Então o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado com a doutrina do Senhor.
Acts 15:36–41 (NAA)
36 Alguns dias depois, Paulo disse a Barnabé: — Vamos voltar e visitar os irmãos em todas as cidades nas quais anunciamos a palavra do Senhor, para ver como estão. 37 Barnabé queria levar também João, chamado Marcos. 38 Mas Paulo não achava justo levar aquele que tinha se afastado deles desde a Panfília, não os acompanhando no trabalho. 39 Houve tal desavença entre eles, que vieram a separar-se. Então Barnabé, levando consigo Marcos, navegou para Chipre. 40 Mas Paulo, tendo escolhido Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. 41 E passou pela Síria e Cilícia, fortalecendo as igrejas.
Galatians 2:1–13 (NAA)
1 Catorze anos depois, fui outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também Tito. 2 Fui em obediência a uma revelação. E lhes apresentei o evangelho que prego entre os gentios — mas fiz isso em particular aos que pareciam de maior influência —, para não correr ou ter corrido em vão. 3 Mas, nem mesmo Tito, que estava comigo, sendo grego, foi obrigado a submeter-se à circuncisão. 4 E isto surgiu por causa dos falsos irmãos que se haviam infiltrado para espreitar a liberdade que temos em Cristo Jesus e nos reduzir à escravidão. 5 A esses não nos submetemos por um instante sequer, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vocês. 6 E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa — o que eles foram, no passado, não me interessa; Deus não aceita a aparência do homem —, esses, digo, que pareciam ser de maior influência, nada me acrescentaram. 7 Pelo contrário, quando viram que me havia sido confiado o evangelho da incircuncisão, assim como a Pedro foi confiado o evangelho da circuncisão 8 — pois aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios — 9 e, quando reconheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, estenderam a mim e a Barnabé a mão direita da comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios e eles fossem para a circuncisão. 10 Somente recomendaram que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer. 11 Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque havia se tornado repreensível. 12 De fato, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, ele comia com os gentios; quando, porém, chegaram, começou a afastar-se e, por fim, separou-se, temendo os da circuncisão. 13 E também os demais judeus se fizeram hipócritas juntamente com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela hipocrisia deles.

Contextualização

Quem era Barnabé, afinal?

As informações básicas conhecidas sobre Barnabé vêm de Atos 4:36–37:
Lucas relata que os apóstolos deram o nome "Barnabé" a um homem chamado José.
Barnabé era da tribo de Levi e nasceu na ilha de Chipre.
Ele também era um homem de alguns meios, já que ele “possuía um pedaço de terra” (Atos 4:37) — mas ele era generoso, pois ele vendeu sua terra e deu o dinheiro aos apóstolos.
Acts 4:36–37 (NAA) 36 Então José, a quem os apóstolos chamavam de Barnabé, que quer dizer filho da consolação, um levita natural de Chipre, 37 vendeu um campo que possuía, trouxe o dinheiro e o depositou aos pés dos apóstolos.
Curiosamente, de acordo com a Lei de Moisés, os levitas não receberam uma herança na terra, já que o próprio Deus era sua herança (Nm 18:23–24; Dt 10:9), mas “a vida para os levitas era diferente no primeiro século” (Darrell Bock, Atos, 216).
Também é possível que Barnabé possuísse propriedade em Chipre em vez de na terra prometida de Israel (Murphy, “Barnabas,” 7; Kollmann, Barnabas, 11).
A época em que Barnabé deixou Chipre é desconhecida (Kollmann, Barnabas, 6),
mas na época em que ele vendeu sua terra, parece que ele era um membro da igreja em Jerusalém.
Barnabé tinha conexões familiares em Jerusalém, já que a mãe de seu primo João Marcos (Cl 4:10) tinha uma casa substancial lá (Atos 12:12–16);
esta foi a casa para onde Pedro fugiu quando o anjo o livrou da prisão;
Além disso, Atos sugere que Barnabé era um membro proeminente da igreja em Jerusalém.
Quando Paulo desejou se juntar aos discípulos em Jerusalém, eles hesitaram por medo.
No entanto, depois que Barnabé o apresentou, os discípulos estavam dispostos a aceitar Paulo (Atos 9:26–27).
Acts 9:26–27 (NAA) 26 Quando chegou a Jerusalém, Saulo procurou juntar-se aos discípulos de Jesus. Porém todos tinham medo dele, não acreditando que ele fosse discípulo. 27 Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos. Contou-lhes como Saulo tinha visto o Senhor no caminho, e que o Senhor tinha falado com ele. Também contou como, em Damasco, Saulo tinha pregado ousadamente em nome de Jesus.
Além disso, quando a igreja de Jerusalém ouviu que o evangelho havia se espalhado para Antioquia, eles enviaram Barnabé (Atos 11:20–22) para ser o “inspetor oficial” (C. K. Barrett, Atos, 1:552).
Acts 11:20–22 (NAA) 20 Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus. 21 A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor. 22 A notícia a respeito deles chegou aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia.

Barnabé, um apóstolo da Igreja de Antioquia

Quando Barnabé viu Deus trabalhando entre os gentios em Antioquia, a terceira maior cidade do Império Romano (Kollmann, Barnabas, 19), ele permaneceu lá para ministrar.
Lucas relata que Barnabé “era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé”, e acrescenta que “um número considerável de pessoas foi levado ao Senhor” por meio de seu ministério (Atos 11:24 NASB).
Barnabé então foi a Tarso para encontrar Paulo, e eles ministraram juntos em Antioquia por um ano (Atos 11:25–26).
Quando a igreja em Antioquia decidiu enviar uma doação monetária para ajudar os cristãos na Judeia, eles confiaram em Barnabé e Paulo para levar a doação (Atos 11:27–30).
Acts 11:20–30 (NAA) 20 Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus. 21 A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor.
22 A notícia a respeito deles chegou aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia. 23 Quando ele chegou e viu a graça de Deus, ficou muito alegre. E exortava todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. 24 Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.
25 Depois Barnabé foi a Tarso à procura de Saulo. 26 E, quando o encontrou, levou-o para Antioquia. E, durante um ano inteiro, se reuniram naquela igreja e ensinaram numerosa multidão. Em Antioquia, os discípulos foram, pela primeira vez, chamados de cristãos.
27 Naqueles dias, alguns profetas foram de Jerusalém para Antioquia. 28 E, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo. Essa fome veio nos dias do imperador Cláudio.
29 Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram mandar uma ajuda aos irmãos que moravam na Judeia. 30 E eles o fizeram, enviando essa ajuda aos presbíteros por meio de Barnabé e Saulo.
Quando os homens chegaram a Antioquia e exigiram que os cristãos gentios fossem circuncidados, a igreja enviou Paulo e Barnabé a Jerusalém para consultar os líderes da igreja (Atos 15:1–2).
Acts 15:1–2 “Alguns indivíduos que foram da Judeia para Antioquia ensinavam aos irmãos: — Se vocês não forem circuncidados segundo o costume de Moisés, não podem ser salvos. Tendo surgido um conflito e grande discussão de Paulo e Barnabé com eles, foi resolvido que esses dois e mais alguns fossem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, para tratar desta questão.”
Depois que os apóstolos e anciãos concordaram que os gentios não precisavam ser circuncidados, Paulo e Barnabé deram a notícia a Antioquia e ficaram para ministrar mais uma vez (Atos 15:6–35).
Quando Paulo decidiu partir em sua segunda viagem missionária, ele pediu a Barnabé para se juntar a ele.
No entanto, Barnabé queria levar seu primo Marcos com eles.
Paulo se recusou a levar Marcos, pois ele os havia deixado em sua primeira viagem missionária.
Barnabé e Marcos voltaram para Chipre, enquanto Paulo levou Silas e foi para a Ásia Menor (Atos 15:36–41).
Esta é a última menção de Barnabé em Atos. Ele simplesmente sai de cena...

Barnabé na Carta aos Gálatas (uma recaída?)

Em Gálatas 2:1–13, Paulo menciona que ele e Barnabé viajaram para Jerusalém e se encontraram com Tiago, Pedro e João, que eram os pilares da igreja (Gl 2:1–10).
Algum tempo depois, Pedro chegou a Antioquia, onde desfrutou de comunhão à mesa com os gentios.
No entanto, depois que certos judeus chegaram, Pedro se afastou dos gentios (Gl 2:11–12).
Paulo relata que “os demais judeus se juntaram a ele na hipocrisia, com o resultado de que até Barnabé foi levado pela hipocrisia deles” (Gl 2:13 NASB).
Os eventos em Gálatas 2:1 podem coincidir com os eventos antes do concílio em Jerusalém (relatados em Atos 15:1–29),
mas a visita em Gálatas 2:1 também pode coincidir com a visita de alívio da fome (registrada em Atos 11:27–30; Ronald Fung, Gálatas, 86).
Se o primeiro estiver correto, então a hipocrisia de Barnabé pode ter contribuído para a ruptura entre ele e Paulo que resultou em sua separação (Kollmann, Barnabé, 39–49; Barrett, Atos, 2:7
Galatians 2:1–13 (NAA) 1 Catorze anos depois, fui outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também Tito. 2 Fui em obediência a uma revelação. E lhes apresentei o evangelho que prego entre os gentios — mas fiz isso em particular aos que pareciam de maior influência —, para não correr ou ter corrido em vão. 3 Mas, nem mesmo Tito, que estava comigo, sendo grego, foi obrigado a submeter-se à circuncisão. 4 E isto surgiu por causa dos falsos irmãos que se haviam infiltrado para espreitar a liberdade que temos em Cristo Jesus e nos reduzir à escravidão. 5 A esses não nos submetemos por um instante sequer, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vocês. 6 E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa — o que eles foram, no passado, não me interessa; Deus não aceita a aparência do homem —, esses, digo, que pareciam ser de maior influência, nada me acrescentaram. 7 Pelo contrário, quando viram que me havia sido confiado o evangelho da incircuncisão, assim como a Pedro foi confiado o evangelho da circuncisão 8 — pois aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios — 9 e, quando reconheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, estenderam a mim e a Barnabé a mão direita da comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios e eles fossem para a circuncisão. 10 Somente recomendaram que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer. 11 Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque havia se tornado repreensível. 12 De fato, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, ele comia com os gentios; quando, porém, chegaram, começou a afastar-se e, por fim, separou-se, temendo os da circuncisão. 13 E também os demais judeus se fizeram hipócritas juntamente com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela hipocrisia deles.

Uma volta por cima

Uma história de fé, encorajamento, erros e perdão

Barnabé foi um obreiro aprovado?
se colocarmos este servo de Deus na balança, (na nossa balança) ele passa?
provavelmente não, porque a misericórdia não é exatamente o nosso forte
não é incomum que grandes homens de Deus saiam de cena sem muitas explicações
mais comum ainda que tais homens de Deus cometam erros e tais erros estejam firmemente registrados
mas, o que Deus ganha em explicitar as imperfeições de seus servos?
o que nós ganhamos em estudar sobre suas fraquezas e vícios?
Deus fez grandes coisas através deles, apesar deles...
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