Jesus quer restaurar seu ministério (Jo 21.1-19)

Boas Vindas

Boa noite igreja

A graça e a paz do nosso Senhor

Agradecimentos

Gostaria de agradecer ao apóstolo Danilo pelo convite e pela honra

Agradecer a Bispa e toda familia pastoral. Amamos muito

Agradecer toda a Igreja Transbordar de Deus. Que já faz parte da nossa vida.

Eu costumo dizer que Deus quando olha para nós não vê placas, denominações e todas essas divisões que nós criamos. Mas ele nos vê como uma coisa só. A noiva é uma só.

Mas principalmente quero agradecer a Deus pela oportunidade de ter conhecido todos vocês através do Projeto Radical

Projeto que tem nos unido cada vez mais como um só povo em torno de um só propósito que é levar as boas novas a todas as nações e todos os povos.

Apresentação

Para aqueles que não me conhecem eu sou coordenador desse projeto que tem impactado muitas vidas e muitas igrejas

Um projeto de imersão, onde você terá a oportunidade de viver uma história, uma realidade construida por nossa equipe de trabalho.

É como se fosse um filme onde você é o protagonista. Onde muitas situações vão acontecer e você terá que tomar decisões, e terá reações e elas vão determinar o seu futuro dentro dessa história.

É fantastico. Você vai viver uma experiência inesquecível com Deus.

Introdução

Escolha do tema

Quando o apóstolo me fez o convite para estar com vocês e me passou o tema da conferência

O primeiro texto que veio a minha mente foi o do filho pródigo

Falar como Deus, na sua imensa misericórdia nos restaura mesmo quando não mereciamos

Como quando nos levantamos e tomamos a decisão de nos converter dos nossos maus caminhos e voltar para a casa do pai.

Como Ele corre em nossa direção para nos abraçar e receber.

Como ele coloca vestes novas (Que representa a restauração da nossa santidade),

Coloca um anel em nosso dedo (Representando a restauração da nossa honra),

Calça os nossos pés (restaurando a nossa liberdade, somente os escravos andavam descalços). E como há uma grande festa nos céus quando um pecador se converte)

Eu já tinha a pregação pronta, mas ao longo da semana Ele mudou tudo.

E O Senhor me trouxe um texto que fala se encontra no Evangelho de João no último capítulo.

Um texto que fala sobre a restauração de Pedro

Chamado

Pedro dentre os discípulos de Jesus era um dos que tinha mais proeminência.

O chamado de Pedro ficava evidente dentro da sua proeminência e sobre a sua liderança sobre aquele grupo.

Mas existe uma idéia errada hoje de que esse chamado é apenas para alguns.

Apenas os Apostolos, Bispos, Pastores, Missionários, Evangelistas, Diaconos tem um chamado.

Mas que a grande maioria não tem chamado ministerial.

Vemos muitas pessoas desenvolvendo um relacionamento com Deus sem comprometimento, de uma forma distante.

Pessoas que frequentam uma igreja como meros espectadores. Participando a distância assistindo aos cultos. E no máximo contribuindo com seus recursos na hora do dízimo e da oferta.

Não existe cristianismo a distância, sem comprometimento.

É muito bom que você contribua financeiramente com seus recursos. Mas “Aquele que dá do seu, sem dar de sí, nada deu.”

Jesus nos diz que:

Almeida Revista e Atualizada Capítulo 16

Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.

Não tem como ser cristão sem pagar esse preço.

É a velha história do porco e da galinha.

Um porco e uma galinha estavam engajados com a missão de produzir o café da manhâ do fazendeiro.

E ele adorava comer ovos com bacon.

Mas para que essa missão desse certo, isso exigia um nível de comprometimento diferente desses dois animais.

A galinha contribuia apenas com seus ovos. Ela boatava um ovo por dia, e aquilo apesar de custoso não exigia uma entrega completa.

Já o porco para cumprir a suas parte na missão era nescessário um grau de comprometimento infinitamente maior.

Para o porco o preço da missão era muito maior. Ele precisava pagar com a vida.

Dentro do Reino de Deus não há espaço para crente galinha. Apenas para crente porco.

Talvez você ainda não tenha encontrado o seu chamado.

Ou talvez você tenha se afastado dele. Cansado pelas batalhas e pelo preço que ele exige.

Mas eu quero te dizer que hoje o Senhor veio para restaurar chamados.

Essa conferência que Deus colocou no coração do apóstolo não foi em vão.

Muitas pessoas terão suas vidas restauradas, suas famílias restauradas e seus propósitos de vida, seus chamados restaurados.

Hoje Jesus quer restaurar o seu chamado.

Texto

João 21.1–19 NVI

Depois disso Jesus apareceu novamente aos seus discípulos, à margem do mar de Tiberíades. Foi assim: Estavam juntos Simão Pedro; Tomé, chamado Dídimo; Natanael, de Caná da Galiléia; os filhos de Zebedeu; e dois outros discípulos. “Vou pescar”, disse-lhes Simão Pedro. E eles disseram: “Nós vamos com você”. Eles foram e entraram no barco, mas naquela noite não pegaram nada. Ao amanhecer, Jesus estava na praia, mas os discípulos não o reconheceram. Ele lhes perguntou: “Filhos, vocês têm algo para comer?” Eles responderam que não. Ele disse: “Lancem a rede do lado direito do barco e vocês encontrarão”. Eles a lançaram, e não conseguiam recolher a rede, tal era a quantidade de peixes. O discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo-o dizer isso, vestiu a capa, pois a havia tirado, e lançou-se ao mar. Os outros discípulos vieram no barco, arrastando a rede cheia de peixes, pois estavam apenas a cerca de noventa metros da praia. Quando desembarcaram, viram ali uma fogueira, peixe sobre brasas, e um pouco de pão. Disse-lhes Jesus: “Tragam alguns dos peixes que acabaram de pescar”. Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a praia. Ela estava cheia: tinha cento e cinqüenta e três grandes peixes. Embora houvesse tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus lhes disse: “Venham comer”. Nenhum dos discípulos tinha coragem de lhe perguntar: “Quem és tu?” Sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e o deu a eles, fazendo o mesmo com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois que ressuscitou dos mortos. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, você me ama mais do que estes?” Disse ele: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse Jesus: “Cuide dos meus cordeiros”. Novamente Jesus disse: “Simão, filho de João, você me ama?” Ele respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse Jesus: “Pastoreie as minhas ovelhas”. Pela terceira vez, ele lhe disse: “Simão, filho de João, você me ama?” Pedro ficou magoado por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez “Você me ama?” e lhe disse: “Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Cuide das minhas ovelhas. Digo-lhe a verdade: Quando você era mais jovem, vestia-se e ia para onde queria; mas quando for velho, estenderá as mãos e outra pessoa o vestirá e o levará para onde você não deseja ir”. Jesus disse isso para indicar o tipo de morte com a qual Pedro iria glorificar a Deus. E então lhe disse: “Siga-me!”

1º Desconstruir falsas idéias que nós desenvolvemos

Jesus quer restaurar o seu ministério, mas pra isso é preciso primeiro que suas falsas ideias sejam desconstruídas.

Pedro é distituído do seu ministério

A fala de Pedro, “Vou pescar” representa, aqui, muito mais que a retomada do antigo ofício, reflete as frustrações de Pedro com seu ministério e o abandono do mesmo.

E Jesus sabia disso, tanto que quando o anjo aparece a Maria Madalena no sepulcro ele lhe diz: “Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse.”

Jesus já havia predito que os encontraria no mar da Galiléia, esse encontro já estava na agenda de Jesus.

Mas porque o Anjo destaca Pedro dos demais discípulos. Muito provavelmente Pedro não se achava mais digno de ser chamado discípulo.

Outra evidência, que encontramos no próprio texto, é a maneira que Jesus se reporta a Pedro pelo seu nome de nascimento, nos versículos 15, 16 e 17.Nas três vezes que Jesus fala com ele, é tratando-o por Simão, filho de João e não mais pelo título de Pedro.

É como se Pedro houvesse perdido seu título.

Pedro estava terrivelmente frustrado:

Frustação com o próprio Jesus:

Jesus não se encaixava na expectativa messiânica dos Judeus, eles esperavam um messias político, um libertador do julgo Romano que escravizava Israel, um superlativo do Rei Davi

Um messias que pregava dar a outra face ao inimigo, orar por aqueles que te perseguem, era incompatível com as expectativas dos Judeus.

Mesmo em seus discípulos era possível perceber traços dessa expectativa.

Em Atos 1.6, quando Jesus ressuscita e reaparece aos seus discípulos, os que estavam reunidos lhe perguntaram: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?”

O próprio João Batista, considerado por Jesus como o maior profeta de todos, chegou a ficar na dúvida, sobre se Jesus era realmente o messias: És tu, Aquele que há de vir, ou devemos esperar outro...” Mt 11.2

O próprio Pedro manifesta a sua incompreensão na passagem onde Jesus diz aos seus discípulos que lhe era necessário ir para Jerusalém, sofrer muitas coisas, morrer e ressuscitar no terceiro dia. Pedro, chama Jesus a parte, e o repreende, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá. E Jesus responde: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens.Mt 16.21-23

Nós muitas vezes criamos falsas ideias sobre quem é Deus e sobre seus propósitos

E essas falsas idéias atrapalham os propósitos de Deus para a nossa vida.

Ficamos muitas vezes perdidos entre aquilo que queremos que Deus faça na nossa vida e aquilo que o Senhor tem como propósito para cada um de nós.

Será que quando nosso ministério não cresce, nossas ações não estão produzindo frutos, será que não é a nossa visão de Deus e dos seus propósitos que está distorcida?

Frustração com ele mesmo:

Existe um segunda frustração acontecendo no coração de Pedro.

Pedro tinha uma visão deturpada de quem era Jesus. Mas também tinha uma visão deturpada de si mesmo.

Ele sempre foi muito intenso no seu ministério, se destacava entre os discípulos, era sempre o primeiro a tomar iniciativa.

Na tempestade foi aquele que saiu do barco pra ir ao encontro de Jesus andando sobre as águas

No Getsêmani foi o primeiro a partir para a luta, cortando a orelha de um dos soldados.

Na própria passagem lida, no versículo 7, depois que João grita que é o Senhor, Pedro pula do barco e parte em direção à Jesus.

Pedro acreditava que seu comprometimento com Jesus era inabalável.

Quando Jesus adverte que um deles o trairia, enquanto a atitude geral dos discípulos era questionar: “Por ventura, sou eu, Senhor (Mt 26.22), a fala de Pedro era: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. (Mt 26.35)

Mas Jesus dissera: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. Isso era inconcebível para Pedro.

Muitas vezes nós construimos falsas ideias a respeito de nós mesmo.

De quem somos.

Do nosso grau de envolvimento com a missão de Jesus.

Era nescessário que Pedro fosse desnudado. Para que ele se reencontrasse.

Era preciso que ele caisse, voltasse para o início para que ele desconstruisse a falsa imagem que ele tinha construído a respeito de si mesmo.

Nós muitas vezes vemos os nossos castelos serem destruídos.

Muitas vezes vemos tudo aquilo que nós construímos durante tanto tempo ser arrasado ou tirado de nós.

E eu concordo que isso muitas vezes é desanimador.

Mas Jesus permite que isso aconteça.

Porque se uma torre é construida inclinada, da muito mais trabalho, ou as vezes é impossível, concertá-la do que começar tudo do zero.

Deus é especialista em novos começos.

Sim, Jesus quer restaurar o seu ministério, mas pra isso é preciso primeiro que suas falsas ideias, sobre Ele e sobre você mesmo sejam desconstruídas.

2º Jesus nos leva ao ponto de rompimento para nos restaurar

Jesus quer restaurar o seu ministério, mas pra isso ele precisa levá-lo de volta ao momento da quebra.

Jesus conduz Pedro fazendo-o acessar as suas memórias, permitindo que ele observe a situação e a experiência que ele viveu a partir de uma outra perspectiva

Assim como um psicologo ou um terapeuta faz.

Muitas vezes para que uma pessoa seja curada de um trauma ou de alguma fobia, o profissional precisa descubrir a origem daquele trauma.

E o processo é sempre esse fazer com que a pessoa revisite aquele acontecimento, para gerar uma releitura daquilo que aconteceu.

Para alguns esse processo é mais fácil, para outros mais difícil, e por isso existem tratamentos mais rápidos e outros mais demorados.

Jesus foi o maior psicólogo do mundo

E ele trata Pedro do seu trauma nessa passagem.

Jesus leva Pedro a dois pontos significativos do seu ministério, ao início e ao fim.

Jesus leva Pedro a reviver seu chamado ministerial

Primeiramente Jesus reproduz o chamado de Pedro ao ministério, narrado no evangelho de Lucas versículos 5.4-11 (A primeira pesca maravilhosa)

Jesus utiliza o barco de Pedro para falar a multidão e após o seu discurso pede para que Pedro vá a auto mar e jogue a rede.

Pedro mesmo contrariado obedece e colhe uma grande quantidade de peixes, suficiente para encher dois barcos ao ponto de quase afundarem.

Diante dessa incontestável demonstração de que ele estava diante do messias, pedro se prostra e e diz: “Senhor afastate de mim, porque sou pecador.”

E nesse momento Jesus o comissiona dizendo: "Não temas, de agora em diante será pescador de homens".

A ligação entre essas duas passagens é tão evidente e poderosa que João grita: "É o Senhor", não porque o reconheceu fisicamente.

No versículo 4 fica evidente que os discípulos não conseguiram reconhecê-lo pelo aspecto físico, mas pela repetição daquele momento.

Pedro não se contém ao reviver aquela cena, lança-se ao mar e parte em direção a Jesus, com um misto de sentimentos em seu coração.

Jesus leva Pedro a reviver o seu trauma

Mas nesse processo de cura, Jesus leva Pedro também ao momento mais fatídico do seu ministério

Quando os discípulos saem para terra e veem um braseiro.

A palavra braseiro, do grego

Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 439 ανθρακια anthrakia

439 ανθρακια anthrakia

de 440; n f

1) um monte de brasas, brasas

Aparece apenas 2 vezes no novo testamento, uma aqui, no versículo 9 e a outra no mesmo evangelho versículo 18.18:

João 18.18 “Fazia frio; os servos e os guardas estavam ao redor de uma fogueira que haviam feito para se aquecerem. Pedro também estava em pé com eles, aquecendo-se.”

Era exatamente o mesmo cenário onde Pedro negara Jesus pela 1a vez.

E então Jesus começa a ressignificar aquela lembrança de Pedro. Para cada vez que Pedro negou seu mestre, Jesus o conduzia a afirmar o seu amor por ele.

Queridos para que você possa ser restaurado. É preciso permitir que Jesus revisite velhos traumas. Para que Ele possa ressignificá-los.

Deus é especialista em transformar grandes erros e desgraças em coisas boas.

A palavra diz que onde abundou o pecado, super-abundou a graça.

Mas para isso é preciso que a gente permita esse processo.

Isso não é fácil, mas é extremamente libertador.

Jesus quer restaurar seu ministério, mas para isso é preciso permitir que ele abra velhas feridas. É preciso deixá-lo acessar velhos traumas afim de ressignificá-los.

3º Jesus nos leva a reconhecer nossas fraquezas e a nossa dependência antes de restaurar nosso ministério.

Jesus quer restaurar seu ministério, mas para isso é importante termos consciência das nossas fraquesas

Pedro sempre foi entre os discípulos o mais comprometido

Mas ele tinha um problema

Ele confiava demais na força do seu braço

E Jesus precisava quebrar essa autosuficiência de Pedro

E por isso ele permitiu esse trauma na vida de Pedro. Para que ele abandonasse a sua auto-confiança e se tornasse totalmente totalmente dependente de Deus.

Agape X Fileo

João transita no diálogo dos versiculos 15, 16 e 17 entre as duas palavras que são traduzidas para o português como amor, mas não sabemos se transitava entre os dois conceitos diferentes

Agape - Que normalmente é traduzido por um amor mais elevado. Sacrificial. O amor de Deus.

Fileo - Que seria um amor mais comum

Provavelmente ele tenha usado os dois termos como sinônimos, com a intenção de ficar repetitivo, um artifício literário que nós também usamos até hoje.

Uma evidência  disso é o fato de que João usa esses dois verbos alternadamente em outras passagens do seu evangelho. (por exemplo, na expressão “o Pai ama ao Filho”, o autor usa agapaō em 3:35 e phileō em 5:20)

Mas é possível também que ele tenha usado essas palavras no sentido mais profundo que elas possuem, dando um sentido mais extraordinário ao texto:

Para entender a diferença entre essas duas palavras precisamos entender os conceitos por trás delas

Diversos pensadores ao longo da história da humanidade tentaram definir o amor, e adiante citaremos pelo menos três deles.

Eros

Platão: Definiu amor como “Eros”no livro chamado “O Banquete” – Dizia Sócrates (personagem através do qual Platão apresentava as suas teorias) , que amor é desejo.

E desejo, por sua vez, é a aquilo que nos faz falta. Ou seja, amamos aquilo que não temos.

Mas esse amor tem um problema, quando conquistamos nosso objeto de amor, acaba a falta.

Acabando a falta, consequentemente acaba o amor.

Eros é o amor dos amantes, desejoso, faminto. Amor egoista. Amor capaz de matar

Phileo

Aristóteles: Discípulo de Platão, discordou de seu mestre.

O amor que Platão descrevia era triste e sem propósito.

Então Aristóteles descreveu o amor como “Filéo”.

O amor por aquilo que é seu .

O amor dos amigos, não aqueles que se gostaria de ter, mas aqueles que são seus. Amor daqueles que gostamos de estar perto, gostamos de conversar.

Amor pelo seu carro da garagem e não pelo da concessionária.

Âgape

Jesus: Para Jesus o amor tinha um conceito muito mais elevado do que para Platão e Aristóteles.

Para Jesus o amor requer sacrifício, colocar o outro acima de si mesmo. Para ele o amor era sacrificial.

Enquanto o eros mata por amor. O Agape morre por amor.

Enquanto Phileo ama aquilo que lhe tras prazer aqulo que lhe acrescenta. Ágape se diminui pelo outro.

É o amor que tira de sí para o outro.

1João 3.16 “Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.”

A palavra mais próxima para essa definição no Koinê é “Agapô”.

Releitura da passagem com os conceitos

Jesus - Simão, filho de João, você me ágape?

Pedro: - Sim Senhor, Tu sabes que eu te filéo.

Jesus, a segunda vez: - Simão, filho de João, você me ágape?

Pedro: - Sim Senhor tu sabes que eu te filéo.

Jesus pela terceira vez: - Simão filho de João você me filéo?

Pedro: - Sim Senhor, Tu sabes todas as coisa, Tu sabes que eu só te filéo. Eu não te ágape.”

Jesus questiona Pedro por duas vezes utilizando a palavra agapaō, que representa um amor mais elevado

Enquanto Pedro responde utilizando a palavra phileō, que sugere um amor natural da afeição pessoal.

Na terceira pergunta Jesus usa a palavra phileō, questionando até esse amor moderado e Pedro se magoa.

Jesus restaura o ministério de Pedro

Somente depois de Pedro reconhecer a sua fraqueza diante do amor do Senhor é que Jesus o reconforta e restaura o seu ministério: “Apacenta minhas ovelhas”

E para cada vez que pedro negou Jesus, o Senhor reafirma o ministério pastoral de Pedro.

Agora Pedro estava pronto para enfrentar qualquer coisa pelo Evangelho.

Mesmo a morte se fosse preciso.

Porque agora Pedro não confiava mais na sua própria força.

Mas confiava que o Senhor estaria com ele em todos os momentos.

Nos versículos 18 e 19 Jesus fala sobre a morte de Pedro, mostrando que agora ele estava pronto para seguir seu ministério até as últimas consequências.

Diz a tradição que ele morreu cruscificado de cabeça para baixo, pois não se achava digno de morrer como o seu mestre.

Muitas vezes fazemos uso da nossa força, da nossa capacidade, para promover o Reino de Deus.

E não entendemos que quando somos fracos é que somos fortes.

Quando estamos dependentes do Senhor é que o poder dele se manifesta através de nós, pois o seu poder se aperfeiçoa na fraqueza. 2 Coríntios 12:9,10

Para que nosso ministério se desenvolva nós precisamos ser dependentes.

O próprio Paulo entendeu isso. Ele era um grande sábio erudito, mas ele nunca se apoiou em seu conhecimento e sabedoria para pregar o Evangelho.

1Coríntios 2.1–5 “Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloqüente, nem com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério de Deus. Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. E foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês. Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus.”

CONCLUSÃO

Jesus quer restaurar seu ministério, mas para isso:

Precisamos descontruir falsas ideias que criamos sobre Ele e sobre nós

Precisamos revisitar velhos traumas e ressignificá-los

Precisamos entender que o poder de Deus se aperfeiçoa na nossa fraqueza.

Sou grato a Deus pela oportunidade de estar com vocês essa noite.

Grato pela honra de estar fechando essa conferência sobre restauração

E eu creio que há um propósito muito grande para o que o Senhor esta fazendo aqui

O Senhor trouxe essa conferência como estratégia para restaurar

Muitas vidas

Muitos lares que estão destruídos. O Nosso 1º ministério é o nosso lar.

Mas está restaurando e inaugurando muitos ministério e muitos chamados essa noite.

Eu quero orar com você nesse momento.

Mas quero te desafiar a dar um passo de fé e ousadia.

Muitas vezes ficamos constrangidos de dar esse passo pois ficamos preoucupados com o que os outros vão pensar.

Se Pedro precisou descer até a olaria e ser quebrado para poder ser restaurado o que dirá nós.

Eu mesmo de tempos e tempos preciso descer até a olaria.

Olhe pro seu lado

É tudo vaso.

E se tem alguem que vai criticar a sua atitude. Esse é o pior de todos os vasos, porque o seu orgulho não o permite voltar as mãos do oleiro para passar pelo processo de restauração

Esse vaso jamais será restaurado.

Dê um passo de fé e ousadia.

Saia do seu lugar

Deus esta fazendo desse altar uma olaria onde haverá restauração, renovação de forças para seguir a batalha.

Deus quer fazer desse lugar um hambiente de cura e de reencontro.

Reencontro com Ele. reencontro consigo mesmo e reencontro com seu chamado.

Saia do seu lugar eu quero orar com você.

Oração

Passar para o apóstolo orar