Teologia Aplicada (4)

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IGREJA PRESBITERIANA DE APIAÍ
PLANEJAMENTO PASTORAL – AULA
ABRIL/2025
Rev. Mateus Lages
SLIDE 2

Tema: Teologia Aplicada: a doutrina na vida comum

13/04: É preciso ser como manso e humilde (Mt 11.29)
SLIDE 3
Alguém testemunho que conhcia Charles Spurgeon, que numa das conversas havia dito ter notado como dentro dos 4 evangelhos recebemos 89 capítulos da Bíblia sobre a pessoa e obra de Jesus, dentre os quais apenas um deles trate de revelar-nos sobre o seu coração.
Sabendo disso, fui ao comentário de Spurgeon em Mateus 11.29. Sobre este versículo, o famoso pregador escreveu: Devemos aprender com Cristo e também aprender de Cristo. Ele é o professor e a lição. Sua humildade de coração se adapta ao ensinar por ser a ilustração de seu próprio ensino e operar em nós o seu grande propósito. Se podemos nos tornar como ele é, descansemos como ele.Não devemos somente descansar da culpa do pecado, embora ele nos conceda isso, mas descansemos na paz da santidade, o que encontramos por meio da obediência a ele. É o coração que produz ou estraga o descanso do homem.
Lemos muito nos quatro evangelhos sobre o seu ensinamento, aprendemos sobre o seu nascimento, ministério e seus discípulos. Viagens e hábitos de oração. Longos discursos e repetidas objeções que conduzem a mais ensino. Lemos sobre a forma como cumpria o Antigo Testamento. Sobre sua prisão injusta, morte vergonhosa e surpreendente e ressurreição. Mas somente em um lugar ouvimos o próprio Jesus ensinar sobre o seu coração. No único lugar da Bíblia em que o filho de Deus nos leva para os bastidores e nos permite ver o cerne de quem ele é, lemos que ele é manso e humilde.
SLIDE 4 Vamos ao tema: É preciso ser manso e humilde (Mt 11.29)
Dane Ortlund diz que quando a Bíblia fala do coração, quer no antigo quer no novo testamento, não trata da nossa vida emocional apenas, mas do centro vibrante de tudo que fazemos. É o que nos tira da cama pela manhã e o que sonhamos acordados logo depois de acordar. Em termos bíblicos, o coração não é parte de quem nós somos, mas o centro de quem nós somos. O nosso coração é o que nos define e direciona. É por isso que Salomão nos diz: Provérbios 4.23.
Irmãos, o coração trata da vida. É o que nos torna os seres humanos que somos. O coração motiva tudo que fazemos. É o que somos quando não temos testemunhas.
Quando Jesus nos conta o que o motiva lá no fundo, o que é mais verdadeiro sobre ele, encontramos mansidão e humildade. 
Mansidão: Contrário de dureza e irritabilidade. Aquele que está sempre de braços abertos.
Humildade: Contrário de soberbo e orgulhoso, mas também abastado. Aquele que não é o centro das atenções.
Em seu comentário sobre Mateus 11.29, Rev Hernandes comenta que: O caminho da vida que Jesus deseja que os seus discípulos sigam é a sua própria vida. O nosso guia de conduta não é mais um amontoado de regras que pesa sobre nós como uma pesada carga, mas o exemplo de Cristo. Aprendei de mim é a instrução que ele dá. E ser aluno de Jesus é ter um professor Inclinado am Mansidão e humildade, que nunca se impacienta com os que são lentos para aprender e jamais a intolerante com os que tropeçam. Jesus é manso e humilde. Ele não oprime, mas liberta. Ele não condena, mas perdoa. Ele não esmaga, mas alivia. Ele restauro caído, levanto abatido e põe de pé prostrado.
Manso e humilde. De acordo com o testemunho dele mesmo, isso resume o próprio coração de Cristo. Ele é assim. Terno. Acolhedor. Prestativo. Disposto.
Desse modo, irmãos, é possível dizermos que Jesus dá aqui uma definição de si mesmo, como se quisesse resumir em poucas palavras quem ele é para que pudessemos replicar essa definição, de modo que quando alguém perguntar: Quem é Jesus? Respondamos: Jesus é manso e humilde de coração. 
SLIDE 5
Mas Jesus é assim com todos? Não. Ele não é manso e humilde indiscriminadamente: Mateus 11.21 “— Ai de você, Corazim! Ai de você, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se tivessem operado os milagres que foram feitos em vocês, há muito que elas teriam se arrependido com pano de saco e cinza.”
O seu coração manso e humilde está acessível a todos que foram constrangidos pelo próprio pecado, pela consciência da própria condição de pecado e miséria. Contudo, para descobrirmos com sugestão nosso coração, precisamos da Bíblia. A nossa intuição natural somente nos dar um Deus como nós. O Deus revelado na escritura destrói as nossas intuições sobre Deus e sobre nós. A Bíblia nos apresentam Deus Santo e perfeito e nos apresenta seres humanos falhos e pecadores.
Eis a importância de considerarmos o arrependimento como uma prática que crucifica com Cristo o nosso velho homem: Romanos 6.5–6 “Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que a nossa velha natureza foi crucificada com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sejamos mais escravos do pecado.”
Para muitos tomar sua cruz é sofrer, porém, biblicamente, tomar a cruz é se santificar. Para Jesus, tomar a cruz foi humilhar-se, mas para nós, tomar a cruz é deixr de viver a própria vida e passar a viver a vida de Jesus, não num caminho de sofrimento físico e espiritual, porque idsso fomos libertos, mas num caminho dificílimo para nós: o da santidade.
Negar o pecado é nossa cruz. Abrir mão da ira e do furor, do ódio e da mágoa. Nossa cruz que devemos carregar é a opção pela mansidão e pela humildade. E para muitos de nós, essa cruz é pesada demais para se carregar (Mc 8.34).
Essa chamada que Jesus faz, o faz para todos os seus discípulos. Hoje, cruz não simboliza mais o seu significado nos dias de Jesus. Hoje ostentamos cruzes em joias nas orelhas e pescoço, camisetas e adesivos nos carros, mas nos dias de Jesus o símbolo da cruz remetia a vergonha e sofrimento, algo semelhante com o que sentimos quando pensamos em nossa santificação hoje. Para muitos não crentes, a conversão, a fé, a Igreja ou professar crer em Jesus é vergonhoso, digno de menosprezo e piadas. Acontece que para muitos crentes isso também tem se tornado assim. Viver a santificação, que significa uma vida de renúncia da própria vontade, de renúncia de pecado, para muitos é uma vida vergonhosa. Tanto que vivem como Jesus critica os seus discípulos: Mateus 8.26 “Então Jesus perguntou: — Por que vocês são tão medrosos, homens de pequena fé?”
Ler frase do slide: Somos chamados ao caminho de santificação, não de sofrimento. Porém, santificar-se é demasiadamente sofrível para os que vivem num mundo que jaz no maligno (1Jo 5.19).
O caminho da cruz é o único caminho, irmãos. Esse caminho nos torna diferentes dos demais, mas ele ainda gera confusão na mente de muitos, porque acreditam não haver alegria neste caminho de santificação. Porém, o chamado de Jesus a autonegação lembra aos seus discípulos que a adversidade não é sinal de abandono de Deus, mas, antes, de identificação com Jesus e fidelidade a ele.
SLIDE 6
CONCLUSÃO/APLICAÇÃO
Concluindo, aprendemos que é preciso ser manso e humilde. Ser como Jesus.
Desse modo, diante dos conflitos e adversidades, tribulações e perseguições, não abra mão de ser como Jesus. Seja manso e humilde. Carregue essa cruz por amor a Cristo e para a glória de Cristo: Rm 12.21.
ORAÇÃO FINAL
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