Tríduo Pascal (3)

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Apresentação:........
Tema: “Tríduo Pascal” (João 3.16)
Oração: Senhor, abre os corações deste povo para ouvir Tua Palavra, que eles não escutem apenas com os ouvidos, mas que Tua verdade penetre profundamente em suas almas. Afasta toda distração e endurecimento, para que Teu Espírito Santo os ilumine e os transforme. Que esta Palavra seja luz para seus passos e fogo que aqueça seus corações. (Santo Efraim)
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, Amém!
Partilha Tríduo Pascal.
Introdução: Recontar o texto que li.
(João 3.16) Deus nos amou tanto que entregou seu Filho único, Jesus, para nos salvar. Quem acredita n’Ele não será condenado, mas viverá para sempre. É a prova do amor de Deus: um amor que se doa, que salva e que dá vida eterna.
Desenvolvimento:
A Última Ceia e o Sacerdócio: A Última Ceia - Um Ato de Amor e Serviço.
Jerusalém, estava cheia de peregrinos por causa da celebração da Páscoa judaica Jesus e os discípulos, Disse-lhes: “Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa ( Lucas 22.15), antes de sofrer.
Instituição do Sacerdócio, dizendo: Eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, vós também o façais” (João 13.12-15).
Instituição da Eucaristia “Este é o meu corpo... este é o meu sangue,” entregando-se por amor a todos (Mateus 26.26-28).
1. A Traição e a Despedida: O Amor e a Dor de Jesus.
Durante a ceia, disse: “Em verdade vos digo: um de vós me há de trair” (Mateus 26.21).
“É aquele a quem eu der o pão molhado”. (João 13.26).
Judas entregou Jesus por 30 moedas de prata.
Jesus procurava consolar os discípulos com palavras de esperança e promessas de um Consolador.
Ele prometeu o Espírito Santo e disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14.6).
Deu-lhes também um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros (João 13.34).
2. A Agonia no Getsêmani: A Luta Interior de Jesus.
Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mateus 26.41)
“Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia, não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres” (Mateus 26.39). O suor de sangue, a dor profunda em Seu coração e a solidão (Lucas 22.44).
Explicar: A hematidrose é uma condição rara em que uma pessoa, sob extremo estresse físico ou emocional, transpira sangue. Isso ocorre quando os vasos capilares que irrigam as glândulas sudoríparas se rompem devido à pressão intensa, misturando sangue ao suor.
3. A Prisão de Jesus: O Caminho da Redenção.
Judas veio até Jesus e O beijou (Mateus 26.48-50), Judas entregou Jesus por 30 moedas, e o traiu com um beijo.
Pedro cortou a orelha de Malco, Jesus repreende Pedro “Enfia a tua espada na bainha! Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu?”. (João 18.10-11), Jesus cura a orelha de Malco.
Jesus se entregou pacificamente, sabendo que aquele era o momento para cumprir a missão dada pelo Pai (Mateus 26.52-54).
4. A Negação de Pedro: A Fraqueza Humana Frente ao Medo.
Jesus era levado ao sumo sacerdote, Pedro seguiu de longe, negou-O três vezes (Mateus 26.69-75).
Ao ouvir o canto do galo, Jesus olha para Pedro não com olha de julgamento mas sim de misericórdia, arrependido, chorou amargamente (Mateus 26.75).
CRUCIFICAÇÃO DE JESUS (A Paixão de Cristo: A Jornada de Redenção).
1. A Condenação de Jesus
Jesus foi levado ao sinédrio e acusado de blasfêmia (Mateus 26.57) e levado diante de Pilatos e Herodes.
"Crucifica-o!", "Crucifica-o!", "Crucifica-o!" (Mateus 27.22-23).
Flagelação de Jesus — um ato brutal. O açoite era feito com chicotes de couro entrelaçados com pedaços de ferro e ossos de animais nas pontas, que causavam feridas profundas, atingindo até os órgãos internos. Foram cerca de 39 chibatadas.
Coroa de espinhos, semelhante a um capacete, com espinhos longos, entre 5 e 7 cm.
Patio, ficou totalmente tomado de sangue.
Os soldados zombavam de Jesus: "Salve, rei dos judeus!" (Mateus 27.26-29).
2. O Caminho para o Calvário
Jesus carregava a cruz (Pártibulo viga horizontal, 35 a 50kg), exausto, cai três vezes e recebe a ajuda de Simão de Cirene (Mateus 27.32).
Mulheres de Jerusalém choravam por Ele (Lucas 23.27-31), "Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, mas chorai por vós mesmas e por vossos filhos." (Lucas 23.28).
Ao chegar ao Gólgota “Lugar da Caveira” (Mateus 27.33).
3. A Crucificação
Jesus pregado na cruz com pregos longos e fortes, medindo entre 15 e 17 cm.
Ele foi crucificado entre dois ladrões, enquanto muitos zombavam d’Ele, se és o filho de Deus, desce da cruz (Mateus 27.38-42).
Na cruz, a inscrição "INRI" dizia: "Jesus Nazareno, Rei dos Judeus" (João 19.19).
4. As Últimas Palavras de Jesus
Jesus proferiu palavras de perdão, consolo e entrega.
Ele pediu ao Pai perdão para os que O crucificavam: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem" (Lucas 23.34).
Para o ladrão arrependido, prometeu: "Hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23.43).
Jesus sofreu tanto para assumir em si o pecado de todos: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mateus 27.46).
Prestes a morrer, Jesus deixa o que Ele tinha de mais precioso nesta vida sua mãe: "Mulher, eis aí teu filho... Eis aí tua mãe" (João 19.26-27).
E a sede, não apenas física, mas é sede de almas a serem salvas com seu próprio sacrifício: "Tenho sede" (João 19.28).
Jesus tinha plena consciência que tinha cumprido toda a sua missão salvífica, Ele declarou: "Tudo está consumado" (João 19.30)
Confiando plenamente no Pai Ele entrega seu espírito: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23.46).
Silêncio
5. Morte e Eventos Sobrenaturais
Do meio-dia até as três horas, uma escuridão tomou a terra, refletindo o peso do pecado da humanidade que Jesus carregava sobre si (Mateus 27.45).
O terremoto e o véu do templo rasgado simbolizavam a mudança de uma era, o fim do antigo pacto e o início de um novo acesso a Deus (Mateus 27.51).
A ressurreição dos mortos foi um sinal da vitória de Jesus sobre a morte (Mateus 27.52-53).
Centurião romano, impressionado, declarou: "Verdadeiramente, este era o Filho de Deus!" (Mateus 27.54).
6. O Sepultamento
José de Arimateia pediu o corpo de Jesus a Pilatos e o sepultou em um túmulo novo, envolto em lençóis e ungido com perfumes (Mateus 27.57-60).
A guarda romana vigiava o túmulo, garantindo que o corpo de Jesus não fosse roubado (Mateus 27.64).
Explicar a crucificação de Jesus segundo a ciência e a Igreja.
Segundo a ciência, foi um processo extremamente doloroso e brutal. Após ser flagelado severamente, Ele foi pregado nas mãos e pés na cruz. A posição suspensa dificultava a respiração, causando asfixia. A morte ocorreu por perda de sangue, asfixia e possível ruptura de órgãos. Esse processo levou várias horas e foi uma das formas de execução mais dolorosas da época.
Segundo a Igreja, a crucificação de Jesus é o sacrifício redentor pelo qual Ele se entregou para perdoar os pecados da humanidade e reconciliar as pessoas com Deus. Sua morte na cruz é vista como o máximo exemplo de amor e obediência.
RESSURREIÇÃO DE JESUS. A Ressurreição de Jesus: O Triunfo sobre a Morte.
1. O Sepulcro Vazio
Terceiro dia, e o sol começava a nascer quando Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, foram túmulo de Jesus para ungir Seu corpo com especiarias (Marcos 16.1-2).
Pedra que selava o sepulcro havia sido removida, o sepulcro estava vazio. Um anjo apareceu e proclamou a mensagem mais poderosa que já havia sido ouvida: "Ele não está aqui, ressuscitou!" (Lucas 24.5-6).
A morte não tinha mais domínio sobre Ele.
2. Aparições de Jesus Ressuscitado
Maria Madalena (Jesus tinha explulsado 7 demônios), permaneceu no jardim.
Jesus apareceu a ela, “Mulher porque choras? Quem procuras? (Maria, Rabôni = Mestre).
A partir desse momento, a esperança da ressurreição se espalharia pelo mundo, transformando o desespero em fé e a morte em vida eterna (João 20.11-18).
Peroração:
A instituição da Eucaristia, do Sacerdócio e da Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana. "Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim." (Lucas 22.19)
A Crucificação de Jesus e o cumprimento do projeto de Salvação do Pai. "Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia, não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres." (Mateus 26.39)
Na Ressurreição, a morte é derrotada. "Ele não está aqui, ressuscitou!" (Lucas 24.6).
Conclusão:
Viver a Semana Santa como você nunca viveu, sentir as dores de Jesus e ressuscitar com ele no domingo.
Oração:
São Agostinho: "O Tríduo Pascal nos convida a morrer para o pecado e ressurgir para a vida nova. Durante esses dias, unamo-nos a Cristo, reconhecendo Sua obra salvadora e vivendo com renovada esperança em Sua ressurreição."
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