Ressurreição de Cristo

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1 Co 15.1-58

INTRODUÇÃO

Entre os membros da igreja de Corinto, havia uma discussão acerca da ressurreição dos mortos. Alguns criam e outros descriam. Todos, contudo, pareciam ser unânimes quanto ao fato de que Jesus ressuscitara de entre os mortos.
Paulo, então, alerta a igreja de Corinto acerca da inconsistência lógica de sustentarem a doutrina de que os mortos não ressuscitam, mas defenderem a ressurreição de Cristo, apenas.
Paulo, então, apresenta, no capítulo 15 do livro de 1 Coríntios, uma exposição detalhada sobre a doutrina da ressurreição dos mortos, tendo como fundamento principal a veracidade da ressurreição de Jesus de entre os mortos.
O pastor Hernandes Dias Lopes, numa mensagem sobre a ressurreição de Jesus, faz algumas afirmações contundentes, as quais eu gostaria de repeti-las: 1. As melhores notícias que o mundo já ouviu vieram do túmulo vazio de Jesus.
2. A história da Páscoa não termina num funeral, mas numa festa que propaga a libertação.
3. O túmulo de Jesus foi aberto de dentro para fora. Ele entrou na morte para matar a morte, arrancar-lhe o aguilhão e triunfar sobre ela.
4. Nós hoje não pregamos um Cristo que esteve vivo e está morto. Pregamos um Cristo que esteve morto e está vivo pelos séculos dos séculos.
5. A ressurreição é a fraude mais maldosa da história, ou é o fato mais extraordinário da história.
6. Com a ressurreição de Cristo a igreja fica de pé. Sem ela, a igreja não sobrevive.
Diante destas verdades sobre a ressurreição de Cristo e sua importância para a igreja e para o mundo, convido-os a, detida e atentamente, examinarmos trechos deste capítulo que aborda a ressurreição de Cristo e suas consequência para a igreja de todos os tempos.

I - A ressurreição não é inovação do Novo Testamento, mas o cumprimento da lei (Pentateuco) e dos profetas.

1Coríntios 15.3–4 ARA
3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
Note um acontecimento narrado por Lucas em seu evangelho, capítulo 24.13-27
Lucas 24.13–27 ARA
13 Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. 14 E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. 15 Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. 16 Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. 17 Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos. 18 Um, porém, chamado Cleopas, respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignoras as ocorrências destes últimos dias? 19 Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo, 20 e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21 Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. 22 É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; 23 e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. 24 De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram. 25 Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! 26 Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? 27 E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.

II - As bases da fundamentais do evangelho de salvação

Base Escriturística
1Coríntios 15.3–4 ARA
3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
2. Essência da Salvação
Cristo morreu - v. 3
Cristo foi sepultado - v. 4
Cristo ressuscitou - v. 4
3. Base da Pregação dos Apóstolos e de Paulo
1Coríntios 15.11 ARA
11 Portanto, seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim crestes.

III - O problema doutrinário na igreja de Corinto

1Coríntios 15.12 ARA
12 Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?
Benefícios decorrentes da ressurreição de Jesus
i) é a garantia da nossa ressurreição
1Coríntios 15.13 ARA
13 E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou.
1Coríntios 15.16 ARA
16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
ii) é a base de uma fé eficaz e de uma mensagem verdadeira
1Coríntios 15.14 ARA
14 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé;
1Coríntios 15.17 ARA
17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
iii) somo testemunhas verdadeiras, porque nossa pregação esteia-se na verdade de que Cristo de fato ressuscitou e que garante a mesma vitória sobre a morte a todos àqueles que nEle creem.
1Coríntios 15.15 ARA
15 e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam.
iv) a ressurreição é a evidência perfeita e plena de que a obra de Jesus foi perfeita e é eficaz para o real perdão dos pecados.
1Coríntios 15.17–18 ARA
17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. 18 E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram.
v) a ressurreição nos faz viver acima da mediocridade de uma vida limitada a existência normal do ser humano.
1Coríntios 15.19 ARA
19 Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.
IV - Evidências incontestáveis da ressurreição
i) há época em que Paulo escrevia a Carta aos coríntios, um número significativo de testemunhas oculares da ressurreição estava vivo.
1Coríntios 15.5–8 ARA
5 E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. 6 Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. 7 Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos 8 e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.
ii) as testemunhas pagaram com a própria vida o testemunho da ressurreição de Jesus
O Coliseu de Roma foi palco de dezenas, centenas e milhares de morte violenta, nas mãos de gladiadores e de feras, servindo de espetáculo à plateia ensandecida e sedenta por violência.
1Coríntios 15.30–32 ARA
E por que também nós nos expomos a perigos a toda hora? Dia após dia, morro! Eu o protesto, irmãos, pela glória que tenho em vós outros, em Cristo Jesus, nosso Senhor. Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos.

V - A majestosa descrição de como se dará a ressurreição

1Coríntios 15.50–53 ARA
Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.

VI - O Canto da Vitória sobre a Morte

1Coríntios 15.54–57 ARA
E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.

APLICAÇÃO

VII - Como essa verdade sobre a ressurreição de Jesus deve impactar nossa forma de viver a vida cristã hoje, agora?

1Coríntios 15.58 ARA
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.
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