"Está consumado!" João 19.30
Exposição de Marcos • Sermon • Submitted • Presented
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João 19.30a
João 19.30a
Está Consumado:
Está Consumado:
Introdução
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OBSERVAÇÕES DO TEXTO
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Está é a sétima palavra declarada por Nosso Senhor na cruz.
Uma expressão maravilhosa, que segundo o Bispo Ryle, não é possível obter o significado exato da mesma. E segundo ele, muito embora não consigamos com exatidão, ela envolve algumas esferas. Deste modo, peço que os irmãos me permitam apresentar algumas:
A PRIMEIRA ESFERA é: a consumação dos sofrimentos;
Pois, Nosso Senhor passou por sofrimentos que conhecemos, como está registrado em Isaías 53.5, onde está escrito:
“Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Nós conhecemos estes sofrimentos por lermos sobre eles, não por passarmos por eles. Pois, o castigo que merecíamos estava sobre Ele. Ele tomou sobre si os sofrimentos que eram nossos.
Estes sofrimentos terríveis estavam sobre Ele. E ele sofreu, não nós. Assim como, Nosso Senhor foi traspassado “pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades.” Tudo isso era nosso, mas ele tomou sobre si.
Naquele momento, portanto, os sofrimentos estavam consumados, tanto para o Nosso Senhor, mas especialmente para nós. Como um presente da graça de Deus.
A SEGUNDA ESFERA é: a consumação da lei mosaica;
Lei onde se encontra a ordem de guardar a Páscoa Judaica, que Nosso Senhor Jesus Cristo veio cumprir! Tornado-se o verdadeiro sacrifício pelos nossos pecados. Como está escrito em Isaías 53.7:
“Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.”
E é reforçado em Apocalipse 5.7-10, onde está registrada a visão que o apóstolo teve, quando diz:
“Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono; e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.”
O que Nosso Senhor fez foi tão magnifico que João testemunhou, milhares dentre milhões de vozes, proclamando (gritando) para todos ouvirem:
“Digno é o Cordeiro que foi morto,
de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força,
e honra, e glória, e louvor” (Ap 5.12).
O que os sacerdotes faziam antes, pela fé, não se faz mais necessário. Como disse o apóstolo, tudo isto era sombra das coisas que haviam de vir (Col 2.17). E mais claramente em 1Co 5.7 diz:
“Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado.”
Ele é o nosso cordeiro pascal definitivamente!
A TERCEIRA (E ÚLTIMA) ESFERA é: a consumação da obra de redenção;
Para muitos fazer o que Nosso Senhor fez por nós, é fazer uma obra inglória. Mas, Ele não se preocupava com o que os homens pensavam sobre ele. Muitos não sabiam o que de fato estavam fazendo. Assim como hoje tantos continuam sem saber.
Mas Nosso Senhor sabia claramente o que estava realizando e que cálice iria beber. Por isso ele diz em João 17.4: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer.” Ele conhecia o caminho, e não estava preocupado com o que os homens pensavam sobre isso, mas com a glória do Pai.
O que acontecia ao seu redor naquele momento mostrava como enquanto tudo desmoronava exteriormente, Ele, que é o verdadeiro amor, vivia para a glória de Deus Pai. Consumando a missão que viera realizar entre os pecadores.
Demonstrando até o fim, até a consumação (daquele momento), o amor pelos pecadores. Como está escrito em João 13.1:
“Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.”
Amou-os até o fim, consumando a obra de redenção pelos seus. Por nós!
CONCLUSÃO:
Este momento no calendário cristão, nos leva da tristeza à alegria. Do lamento à gratidão. Porque?
Porque as dores foram consumadas. Mas para que não sofrêssemos estas precisaram ser consumadas SOBRE ELE.
Porque a Lei foi consumada. Enquanto nossos antigos irmãos possuíam tipos, símbolos, na Nova Aliança temos o ápice, naqu’Ele que cumpriu a lei e àquela que simbolizava exatamente o momento no qual a morte passou à porta do povo e eles foram justificados pelo sangue do cordeiro pascal.
Porque a redenção foi consumada e n’Ele encontramos a segura salvação.