Casamento é Aliança, Não Contrato

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🧭 Tema: O Reino do Rei valoriza a fidelidade e protege a dignidade do casamento.

Introdução

Irmãos, o tema de hoje é um desdobramento direto do que tratamos na última semana a respeito da pureza — especialmente da pureza sexual — e da busca por um padrão santo para os cidadãos do Reino de Deus, uma vez que seu Rei é verdadeiramente SANTO.
Já adianto a vocês que minha exposição não tem o objetivo de esgotar todos os aspectos e desdobramentos teológicos relacionados ao divórcio. Muito menos busca aprofundar-se nos casos em que o divórcio é ou não permitido. Caso algum de vocês deseje tratar esse tema de maneira mais específica por qualquer motivo, estarei totalmente à disposição após o culto.
Resumidamente, meu objetivo aqui é tão simples quanto o de Jesus neste trecho do Sermão do Monte: expor a realidade da importância do casamento, não exaltar o divórcio, e apontar para a marca essencial do Reino de Deus — sua fidelidade e reconciliação.
Compromisso é coisa séria. E seria um erro, em apenas 40 minutos, exaltarmos as dores e destruições que o divórcio provoca — embora sejam reais e profundas. No entanto, dentro dos limites das palavras do nosso Senhor, é necessário afirmar que, de fato, o divórcio pode ser um caminho viável em situações inviáveis. Há momentos éticos em que somos colocados diante de realidades complexas e devastadoras, originadas pelo pecado, nas quais qualquer saída terá um alto custo. Nestes casos, somos forçados a avaliar o que é o mal menor.
Mas, apesar de toda a tristeza que o pecado pode gerar, meu desejo é que saiamos daqui nesta manhã com a convicção de que o casamento, a fidelidade e a verdade brilham mais do que qualquer outra coisa.
Ler as Escrituras
Mateus 5.31–32 NAA
31 — Também foi dito: “Aquele que repudiar a sua mulher deve dar-lhe uma carta de divórcio.” 32 Eu, porém, lhes digo: quem repudiar a sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a se tornar adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.
Oração de iluminação
Senhor, nós estamos diante de sua face reconhecendo que não somos nada e não temos nada, precisamos de sua iluminação, guia-nos Santo Espírito, em toda a verdade que podemos e precisamos compreender, através de sua santa Palavra. Livra-nos dos enganos do coração e ajuda-nos a discernir nossas debilidades e necessidades. Em temas difíceis nos ajuda a agirmos com graça e a caminhar na luz dos passos de nosso mestre Jesus. Oramos em seus méritos e confiantes de que o Senhor glorificará seu nome em nós e através de nós. Amém.

Exposição e aplicações

1. A aliança do casamento reflete a fidelidade de Deus

Jesus cita o que era dito: a concessão de divórcio mediante uma carta (Dt 24.1).
Meus irmãos, Nosso Senhor Jesus continua aqui o que nos parece ser uma extrapolação do princípio trazido anteriormente, e uma leitura atenciosa nos mostra que o tema da pureza de coração, da luta pela santidade e, com toda certeza, do pecado do adultério, levariam a cabeça de seus ouvintes ao único caminho aparentemente possível: o divórcio.
Jesus, por isso, continua sua fala com um acréscimo, e trata da questão do divórcio. Aqui, Ele não faz referência aos Dez Mandamentos diretamente, mas a uma legislação dada por Moisés a respeito da conduta no casamento, registrada em Deuteronômio 24.1:
Deuteronômio 24.1 NAA
1 — Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele escrever uma carta de divórcio e a entregar à mulher, e a mandar embora;
O ponto dos fariseus e mestres da Lei estava exatamente aqui. Imagino como a multidão aguardava ansiosa para ver como Jesus sairia deste “beco estreito” em seus ensinos.

Qual é o problema dos religiosos a respeito deste tema?

A percepção dos religiosos era a de que Moisés havia deixado certa liberdade quanto ao casamento e, por consequência, quanto ao divórcio. No entanto, essa leitura só é possível quando se faz uma abordagem superficial do texto e, especialmente, quando o coração já deseja encontrar justificativa para seus próprios pecados.
A questão é complexa, meus irmãos, e isso fica ainda mais evidente quando recordamos que, mais adiante, Jesus será novamente arguido sobre o tema — e o registro está em Mateus 19.3-9
Mateus 19.3–9 NAA
3 Alguns fariseus se aproximaram de Jesus e, testando-o, perguntaram: — É lícito ao homem repudiar a sua mulher por qualquer motivo? 4 Jesus respondeu: — Vocês não leram que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher 5 e que disse: “Por isso o homem deixará o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”? 6 De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, que ninguém separe o que Deus ajuntou. 7 Os fariseus perguntaram: — Então por que Moisés ordenou dar uma carta de divórcio e repudiar a mulher? 8 Jesus respondeu: — Foi por causa da dureza do coração de vocês que Moisés permitiu que vocês repudiassem a mulher, mas não foi assim desde o princípio. 9 Eu, porém, lhes digo: quem repudiar a sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério.
O entendimento dos judeus era que Moisés havia banalizado a questão. Para eles, Moisés estava dizendo algo como:
Mateus, Volumes 1 e 2 Terceira Antítese: O Sétimo Mandamento—Divórcio

‘se desejas divorciar-te de tua esposa, vai em frente, porém assegura-te de dar-lhe um certificado de divórcio’?”.

O que era uma carta de divórcio?
Uma carta de divórcio, também chamada de certificado de divórcio (sefer keritut em hebraico), era um documento legal e formal que um homem entregava à sua esposa para declarar oficialmente o fim do casamento, segundo a prática descrita em Deuteronômio 24.1–4.
Legalizava o término do casamento: o divórcio era formalizado por escrito.
Protegia minimamente a mulher: permitia que ela se casasse novamente, provando que não estava mais ligada ao primeiro marido.
Impedimento posterior: segundo Dt 24.4, se ela se casasse com outro e este a deixasse (ou morresse), ela não poderia voltar para o primeiro marido — uma maneira de desencorajar divórcios por impulso.
A carta de divórcio passou a ser vista como justificativa suficiente para qualquer separação. Os rabinos discutiam o que era “coisa indecente” assim, a carta virou uma ferramenta legal para esconder a dureza do coração, permitindo ao homem repudiar sua esposa por capricho.
Ou seja, reduziam a aliança do casamento a um mero documento legal. Não é exatamente isso o que nosso mundo ao redor também pensa?
Dizem por aí:
“Se não der certo separa!”
“Casamento não vale nada, qualquer coisa arruma outro…”
O nosso tempo deixa claro que o casamento é apenas um contrato civil ou religioso que pode ser desfeito quando não há mais interesse ou conveniência.
Mas Jesus, tanto em Mateus 19 quanto aqui em Mateus 5, lança luz sobre essa questão. E aqui vale destacar algumas coisas importantes:

1. O que Moisés queria dizer?

Segundo William Hendriksen, Moisés não fomentou o divórcio, mas, embora não o tenha proibido de forma absoluta, opôs-se claramente a ele. A famosa expressão “coisa indecente” (‘erwath dabhar) é usada de modo extremamente restrito no Antigo Testamento, e o propósito de Deuteronômio 24.1–4, tomado como um todo, é limitar, não autorizar. Hendriksen resume bem:
“Maridos, pensem bem antes de rejeitarem suas esposas. Lembrem-se de que, se a despedirem e ela se casar com outro, vocês não poderão recebê-la de volta, mesmo que o novo marido venha a rejeitá-la ou morra.”
Assim, a carta de divórcio é mencionada apenas de passagem, como um elemento dentro de uma advertência maior.

2. O que os judeus e seus líderes queriam compreender?

Os religiosos queriam tratar o divórcio em termos meramente externos e práticos. Não enxergavam o pecado no coração, mas apenas o papel na mão. As duas grandes escolas rabínicas do tempo de Jesus — Hillel e Shammai — divergiam quanto ao que seria “coisa indecente”. A escola de Shammai restringia à imoralidade sexual, enquanto a de Hillel permitia qualquer motivo banal, como um prato mal servido.
A pergunta feita a Jesus, portanto, não era sincera. Era uma armadilha para colocá-lo entre essas duas posições. Mas Jesus não entra no jogo humano. Ele vai à raiz da questão — como já havia feito no Sermão do Monte — e mostra que o problema não está na exceção, mas na perda de visão da glória de Deus no casamento.
O grande problema é que a ênfase dos religiosos (as duas escolas) estava no “certificado de divórcio”, como uma maneira fácil de se resolver o que eles chamariam aqui de problema. Em ambas as escolas a questão se resumia à exceção, o seu foco estava mais no divórcio em si e principalmente por parte do homem para entregar o seu coração à caprichos pecaminosos.

3. O que Jesus destaca nos dois textos e que deve nos guiar aqui?

Jesus enfatiza que o casamento é uma aliança santa e duradoura, não um contrato temporário. Em Mateus 19, Ele deixa claro que o casamento é anterior à Lei de Moisés e que os princípios que regem essa união estão ancorados na criação (cf. Gn 2.24). Ao citar: “o que Deus uniu, ninguém o separe”, Jesus está dizendo que o casamento é um reflexo da aliança de Deus com seu povo — indissolúvel, perseverante, cheia de graça e fidelidade .
O casamento é uma união santa e duradoura, não um contrato temporário.
Jesus, mais claramente em Mateus 19, mas sem sombra de dúvidas como um contexto interno em Mateus 5. 31-32, enfatiza que o ponto máximo que deveríamos nos ater é sobre a gloria de Deus no casamento.
O casamento é uma aliança, estabelecida entre um homem e uma mulher diante do Senhor e isso tudo é algo extremamente protegido e guardado por Deus em sua palavra tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento.
Nas palavras de Jesus em Mateus 19, esta união deve ser inseparável.
O propósito divino desde o princípio (Gn 2.24; cf. Mt 19.4–6): “o que Deus uniu, ninguém o separe”.
Jesus ressalta que o casamento é anterior à Moisés e sua fala na Lei bem como as falas do Filho de Deus aqui para os cidadãos do Reino estão ancoradas nos princípios elementares da criação, neste caso na união projetada por Deus para um homem e uma mulher, que entram em uma aliança se tornando uma só carne.
O casamento é portanto, por definição:
Uma união entre um homem e uma mulher, com base no projeto criacional de Deus;
Reconhecido comunitária e publicamente, com mudança de vínculos e formação de nova família (cf. Gênesis 2.24 “24 Por isso, o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” );
Selado pela união sexual, que expressa a comunhão mais profunda e íntima.
“O casamento é uma aliança vitalícia de companheirismo entre um homem e uma mulher, estabelecida sob a proteção de Deus e diante da comunidade.”
A aliança no casamento aponta para a aliança de Deus com seu povo
Efésios 5.25–27 NAA
25 Maridos, que cada um de vocês ame a sua esposa, como também Cristo amou a igreja e se entregou por ela, 26 para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, 27 para a apresentar a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.
Oséias 2.19–20 NAA
19 Farei de você a minha esposa para sempre. Farei de você a minha esposa em justiça, em juízo, em bondade e em misericórdia. 20 Farei de você a minha esposa em fidelidade, e você conhecerá o Senhor.”
Negar isso é obscurecer o propósito pelo qual Deus criou o casamento: refletir a fidelidade do próprio Deus para com os seus, além de trazer alegria pela fidelidade, bençãos aos que desfrutam da aliança (prazer sexual, filhos e companheirismo) e através do casamento Deus é exaltado na terra.

2. A infidelidade nasce de um coração endurecido

Mateus 5.32 NAA
32 Eu, porém, lhes digo: quem repudiar a sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a se tornar adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.
Irmãos, pudemos perceber como essa questão exposta por Jesus em seu sermão é mais complexa do que parece à primeira vista. Tanto que ela retorna em outros momentos do ministério do Senhor. E aqui, no verso 32, Jesus está conduzindo a questão para o lugar certo. Enquanto o verso 31 nos apresentou a complexidade e a deformação interpretativa dos fariseus, o verso 32 nos traz de volta ao cerne da vontade de Deus: a fidelidade na aliança do casamento e a seriedade da infidelidade que a rompe.
Antes de prosseguirmos, preciso dizer que este verso é profundamente desafiador. Homens piedosos e sinceros discordam sobre os desdobramentos das palavras de Jesus. O que quero fazer neste momento é me ater à profundidade de suas palavras e permitir que elas reverberem em nossos corações.
Jesus mostra qual é o problema real: usar o divórcio como uma maneira religiosa e legalizada de justificar a quebra da aliança do casamento.
Jesus é direto e severo aqui, queridos. Ele não está tratando o divórcio como uma alternativa legítima qualquer, mas o expõe como uma consequência trágica da dureza de coração, e aponta para a seriedade das suas implicações espirituais e morais.
Mas para que compreendamos melhor, vale explicar com mais clareza:
“Divórcio é a dissolução da aliança do casamento. Geralmente implica na suspensão dos direitos e responsabilidades conjugais e oferece a possibilidade de se casar com outra pessoa.”
O que os homens do tempo de Jesus faziam, e que é semelhante ao que muitos fazem hoje, era tentar resolver problemas conjugais com soluções pecaminosas. Muitos se aproximam das Escrituras apenas para buscar alívio para a culpa, ou justificar um desejo que já decidiram atender. Mas o Senhor Jesus não oferece atalhos para um coração já inclinado à infidelidade. Ele não fornece um “remédio paliativo”, nem permite que torçamos as Escrituras para dar cobertura ao que é injustificável.
Por isso, irmão ou irmã, não leia as palavras de Jesus aqui e pense: “Finalmente encontrei um motivo bíblico para abandonar meu cônjuge.”
Vale dizer ainda que Deus ODEIA o divórcio (Malaquias 2.14-16)
Malaquias 2.16 NAA
16 Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio e também aquele que cobre de violência as suas roupas, diz o Senhor dos Exércitos. Portanto, tenham cuidado e não sejam infiéis.
E isso justamente porque fere o propósito pelo qual Deus criou o casamento. Ele não é uma aliança em si mesmo, fundado para si e em si. Mas sim algo que aponte a glória de Deus em sua propria fidelidade a seu povo. Deus não rompe suas alianças, antes quando seu povo as rompe ele as garante por sua fidelidade.
O evangelho não é uma licença para a ruptura, mas um chamado à reconciliação, à graça e à santidade. Mais, o evangelho do Reino é um chamado à PERSEVERANÇA apoiada na GRAÇA de Deus, e ela não é alimentada puramente pelas obras externas, mas sim por um coração que contempla a glória de Deus em Jesus e seu Reino.
Quando Jesus menciona a exceção — a “porneia”, isto é, imoralidade sexual ou infidelidade conjugal de toda natureza possível — ele não está promovendo o divórcio como solução ideal.
Ele está dizendo que, diante da destruição causada pelo pecado, há situações em que a aliança foi de fato violada. Como bem observa D. A. Carson:
“Jesus corrige as distorções e mostra a direção para a qual o Antigo Testamento aponta. Qualquer um que se divorcia de sua esposa está em falta, pois a leva a cometer adultério se ela se casar novamente — já que o vínculo original não está verdadeiramente rompido. […] A única exceção que Jesus admite é o caso de ‘prostituição’ (porneía) […] Mesmo nesse caso, o homem não é ordenado a divorciar-se de sua esposa, mas lhe é permitido, como concessão.”
Jesus não está aqui defendendo o divórcio, nem promovendo a separação como uma alternativa aceitável para o Reino. E isso fica evidente não só no Sermão do Monte, mas também em Mateus 19, quando ele diz: “Foi por causa da dureza do coração de vocês que Moisés permitiu […] mas não foi assim desde o princípio.”
A causa maior continua sendo o coração. E como vimos em todo o Sermão do Monte, é no coração que nasce tanto a fidelidade quanto a traição.
Lembre-se:
Casamento não é um contrato de satisfação mútua, mas uma aliança de fidelidade que se sustenta mesmo quando os sentimentos oscilam. É uma vocação de discipulado, onde aprendemos a amar como Cristo ama a Igreja (Ef 5.25), perdoar como fomos perdoados (Cl 3.13) e permanecer como Deus permanece conosco. Em nossos lares, refletimos a graça que recebemos.

Aplicações pastorais 

1. O chamado à reconciliação

A primeira aplicação que desejo fazer aqui, irmãos, é lembrar que o desejo de Jesus para os cidadãos do Reino de Deus é a reconciliação. Quando lemos as antíteses do Sermão do Monte em sequência, vemos um fluxo claro:
A ira que mata;
O desejo que adultera;
E agora, a ruptura que destrói uma aliança.
O adultério é fruto de um coração impuro, e o divórcio é consequência dessa dureza persistente. Mas o ideal de Jesus é outro: Ele nos chama a viver em fidelidade e buscar restauração, não ruptura.
Alianças podem ser restauradas!
Não é assim que o nosso Deus age conosco?

2. O divórcio não é nunca uma “solução boa”

Mesmo nos casos em que ele se torna uma realidade inevitável por causa do pecado, o divórcio nunca deve ser visto como algo bom. Ele é sempre consequência da queda, uma marca da dor e do fracasso humano. Ele nos lembra de que o pecado tem consequências profundas, inclusive nas relações mais íntimas.
Ele é o “certificado do pecado” — não o sinal de liberdade.

3. Palavra aos que sofreram esse mal

Aos queridos irmãos que passaram por esse mal terrível, Deus olha com graça para vocês.
Mesmo que a situação não tenha sido o ideal, a fidelidade de Deus permanece firme. Mesmo que a infidelidade tenha ferido sua história, a fidelidade de Cristo pode redimir cada capítulo.
Deus não os abandona. Ele cura. Ele restaura.

4. Palavra aos que falharam no passado

Aos que, antes de sua conversão, foram agentes de infidelidade e sofrimento, saibam que o sangue de Jesus é suficiente para purificar qualquer culpa.
Em Cristo, vocês têm nova vida, nova história, novo coração.

5. Palavra aos que estão enfrentando crises conjugais

Aos que estão vendo o veneno da infidelidade invadir pouco a pouco o casamento, lembrem-se: a obra de Jesus é suficiente para restaurar completamente um coração arrependido.
Peça ajuda antes que o que reste diante de seus olhos sejam apenas fragmentos de uma aliança rompida.

6. Palavra aos tentados

E aos que estão sendo tentados — olhem para o seu Salvador e contem com o auxílio de irmãos e irmãs que amem mais ao Senhor e à sua Palavra a ponto de confrontarem seu coração e lançarem luz sobre o engano do pecado que paira por aí.
Há uma grande diferença entre ser tentado e ceder à tentação, não seja enganado pelo seu orgulho e não permita que satanás segue seu entendimento. Corra para Deus, veja sua glória e santidade e se permita advertir e ser confrontado pelo seu pecado.
Peçam socorro, amem a pureza, e lembrem-se da aliança que fizeram diante de Deus.
A fidelidade é difícil, mas gloriosa. É o caminho do Reino.

7. Palavra aos casais que não sabem onde estão

Talvez o seu casamento não esteja passando por uma crise, nem às margens de uma ruptura, mas é perceptível que vocês não estão cultivando um casamento saudável, falta diálogo, falta oração, falta afeto e carinho, o que será que precisa ser revisado agora que poderá leva-los à uma união que Deus se agrada?
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