O Progresso do Evangelho na Vida do Cristão.

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Filipenses 1.12-18.
Lembro aos irmãos que Paulo estava preso, sua prisão não era por sua maldade, não é por sua negligência, não era por crimes ou pecados, mas sua prisão existia somente uma causa, Cristo Jesus.
O sofrimento de Paulo era fruto de sua fé em Cristo, por conta que sua pregação era a cruz de Cristo.
Pão diz que seu sofrimento não foi em vão, e enquanto que Paulo poderia focar nesta carta em falar e narrar todo seu sofrimento com detalhes, ele pelo contrário, busca promover Jesus nesta carta e a glória do Evangelho, a glória da cruz de Cristo.
V.12 - Paulo quer que os irmãos saibam que sua perca de liberdade, a questão dele ser acusado falsamente em Jerusalém, passou dois anos preso, apelou para Cesar e assim viajou para Roma, contudo ali na viagem sofreu um naufrágio, correu risco de vida, e agora estava em Roma preso e aguardando o seu julgamento, e assim foi proibido de pregar em todo lugar. Isso parecia ser um grande atraso na visão missionária e de avanço do Evangelho de Jesus.
Paulo diz contudo que pelo contrário, eles deveriam ficar cientes de que o Evangelho durante esses tempos teve um progresso.
E sua prisão contribuiu de três formas:
V.13 - Primeiro para que o Evangelho, a mensagem ficasse mais claro entre os romanos
Atos dos Apóstolos 28.16 “Uma vez em Roma, foi permitido a Paulo morar por sua conta, tendo em sua companhia o soldado que o guardava.”
Atos dos Apóstolos 28.30–31 “Por dois anos, permaneceu Paulo na sua própria casa, que alugara, onde recebia todos que o procuravam, pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo.”
Os soldados que estavam vigiando Paulo trocavam de turno para ficar com ele e eram guardas de César, a guarda pretoriana. Normalmente esses guardas ficavam com os presos políticos que apelavam para serem julgados por César.
E nesse período pode falar aos soldados, dezenas de soldados ouviram por boca de Paulo o porquê de sua prisão e quem era aquele que Paulo pregava, e isto pode fazer durante dois anos de prisão.
E muitos ali, além dos solados, os oficias de Roma ficavam sabendo por boca do próprio Paulo, eram ali abordados e então ficaram sabendo que ele estava ali não por sua maldade mas sim por causa de Cristo.
Paulo apresentou a eles que Jesus não morreu apenas pelos judeus mas também pelos romanos, gregos e povos de todas as raças, tribos e nações. Por isso os judeus denunciaram Paulo com acusações falsas, pois Ele pregava o Cristo que veio salvar não somente os judeus, mas todo o que n’Ele crer.
Desse modo, muitos romanos vieram a conhecer Jesus Cristo por conta da prisão de Paulo, e isso trouxe progresso para o Evangelho.
V.14 - Paulo afirma que muitos irmãos ali começaram a pregar a Cristo.
Paulo estava em Roma, e anos antes havia escrito a carta ao Romanos, pelo menos 5 anos antes, e era conhecido por muitos crentes ali.
Em Roma havia constantes ameças aos cristãos, pois o imperador Cláudio havia expulsado de Roma judeus e cristãos por causa de Cresto que segundo a história contada, ele estava instigando revoltas contra o imperador.
Cresto é uma grafia errada do que escreveu essa história “extrabíblica” pois não conhecia a grafia correta para escrever Cristo.
Desse modo, quando chega Paulo um prisioneiro em Roma em nome de Cristo, encorajou e reanimou a igreja que morava ali mesmo em meio a essas ameças. Ali estava o grande pregador dos gentios preso por pregar a Jesus.
E agora começaram a pregar com mais coragem “desassombro” a palavra.
V.15, 17 e 18 - Paulo disse que alguns não pregavam por amor, mas pregavam por inveja ou porfia. Aqui está se referindo a líderes que existiam ali naquela Igreja de Roma que muito provavelmente tem sua origem após a dispersão de Atos 2 no dia de pentecostes.
Tendo já líderes da igreja cristã em Roma, a chegada de Paulo era uma ameaça a popularidade desses líderes e por isso eles pregavam o Evangelho e progredia o evangelho, a mensagem era correta, mas a motivação era errada, era por inveja e por rivalidade. O interesse era de recuperar a popularidade deles, mas pregavam por discórdia, insinceridade, e pensavam que assim iriam trazer tribulações para Paulo que estava preso. E diminuir assim o ministério de Paulo aumentando e promovendo a visão do ministério deles. (v.17)
Mas Paulo não tinha nada a ver com isso, ele não suscitou ira ou mesmo discórdia, mas Paulo diz (v.18) o que me importa é que Cristo seja pregado.
Para Paulo o que importava era que as pessoas conhecessem Cristo.
Não importava como as pessoas viam paulo, não importava se o nome de Paulo estava sendo reconhecido ou não.
V.16 - Mas nem todos eram assim, pois Paulo afirma que muitos ali pregavam por amor. Amor a Cristo e ao apóstolo. E sabendo que Paulo estava encarregado desse ministério, eles assim foram despertados e animados a fazer o mesmo com coragem.
Aplicações:
Deus é soberano, e eu não consigo entender isso completamente.
Paulo fez planos de ir para Roma, e pregar o Evangelho não em Roma, mas sim de passar um tempo com aquela igreja em Roma e ser enviado para Espanha, país esse que ele pretendia levar o Evangelho. Roma já tinha igreja e a Espanha não. Mas não foi isso que aconteceu, os planos de Deus não eram os planos de Paulo.
Paulo não chegou em Roma como um missionário que veio para pregar, e sim como um prisioneiro. E ali ficou não por um período curto, mas um pouco longo dois anos de prisão. Naqueles dois anos escreveu Filipenses, Efésios, Colossenses e Filemom, mas não somente isso conseguiu evangelizar mesmo na situação mais improvável e não planejada.
Deus é soberano, ele está no controle de nossas vidas apesar de não compreendermos isso completamente.
Seja uma bênção onde Deus te colocar
Não fique se queixando, reclamando, perguntando por que isso ou aquilo aconteceu. Eu sei, isso é um desafio. Mas Paulo fez isso e nos deixou esse exemplo de usarmos o momento para ser uma bênção onde Deus o colocou. Para florescer em meio a dor, a tristeza e sofrimento.
A vizinha que Deus colocou, a mãe que Deus te deu, o trabalho que você tem, a escola, a sua faculdade, seus amigos, os crentes e os descrentes, o chatos e simpáticos. Todos são colocados na sua vida para que você seja uma bênção para eles, e apresentem Cristo.
O que mais importa?
Você tem deixado a inveja ou rivalidade tomar conta do teu coração?
Muitas vezes somos tentados a se importa muito com a visão de nosso imagem, com a visão da imagem da nossa denominação, ou até mesmo com a imagem do nosso ministério, nosso trabalho, nossa família.
Somos uma geração que se importa muito com as aparências.
Sua alegria e a minha não pode estar baseada em sermos conhecidos, mas sim em fazer Cristo conhecido e adorado.
Existe uma música que me marcou que está em inglês e é Nobody - Crowns
Por que Você me escolheu?
Sempre foi um mistério
Toda a minha vida me disseram que eu pertenço Ao final da fila Com todos os Mais-ou-Menos
Com todos os que Nunca foram Acertos
Mas acontece que somos aqueles
Por quem Você esteve procurando todo esse tempo
Porque eu sou apenas um ninguém
Tentando dizer a todo mundo
Tudo sobre Alguém
Que salvou minha alma
Desde que Você me resgatou
Você deu ao meu coração uma música para cantar
Estou vivendo para que o mundo veja Ninguém além de Jesus
Moisés tinha medo do palco
E Davi levou uma pedra para uma luta de espadas
Você escolheu doze estranhos que ninguém teria escolhido
E Você mudou o mundo
Bem, a moral da história é
Todo mundo tem um propósito
Então, quando eu ouço o diabo começar a falar comigo, dizendo Quem você pensa que é?
Eu digo:
Eu sou só um ninguém Tentando dizer a todo mundo Tudo sobre Alguém Que salvou minha alma
A lição que quero estacar em geral é que devemos colocar Cristo em primeiro lugar.
Quais são suas motivações? Aprendemos que fazer o bem é uma prática cristã e aquele que sabe que deve fazer o bem e não faz, nisto está pecando, mas, não apenas precisamos fazer o bem devemos fazer com as motivações corretas. Somos salvos, mas mesmo assim ainda existe o pecado em nosso coração, podemos ser invejosos, e termos a popularidade como um ídolo do nosso coração. Existe no meio cristão muita competição, comparações de ministérios, rivalidades entre lideres, pastores e irmãos, isso é uma prática pecaminosa e que devemos nos arrepender dessas práticas e buscarmos andar sem rivalidades, amostramento, é muito triste no nosso meio olharmos a que nível chegamos, ao ponto de não falarmos com outros irmãos por questões de preferência ou não afinidades.
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