Fé em Crise
Notes
Transcript
Introdução
Introdução
Acho interessante o processo que estamos passando desde que plantamos a nossa igreja. É crise atrás de crise. Seja crises claras e evidentes a todos, como doenças, assim como conflitos internos sobre a própria fé. O que me faz brincar com Paulinha que custa muito caro plantar uma igreja. Mas, se olharmos com a perspectiva eterna, o preço que pagamos aqui pela alegria de se deleitar com a maior fidelidade possível ainda nesse corpo corruptível, paga qualquer sofrimento que podemos passar.
Problema
Problema
Há duas coisas que o homem tem medo: a crise e a finitude. Eles tentam evitar completamente os dois.
Outra coisa é que temos medo daquilo que não temos certeza em nossas mãos. Queremos ter o controle da história e só ir até onde temos certeza do que estamos fazendo e, como dito na exposição anterior, o que é muito caro a nós é confiar. O conceito de finitude para o ser pode ser assustador por não saber o que encontrar do outro lado. Um poeta galês do século 20 chamado Dylan Thomas escreve um poema chamado Do not go gentle into that good night (Não entres docemente nessa boa noite) em que ele pede a toda classe de homens, seja os sábios, os bons, selvagens ou moribundos para que não aceitem a entrar na noite escura e no primeiro parágrafo do poema ele diz:
Não vá docemente nessa boa noite,
A velhice deveria arder e delirar no fechar do dia;
Fúria, fúria contra o morrer da luz.
THOMAS, Dylan. Do not go gentle into that good night. In: THOMAS, Dylan. The collected poems of Dylan Thomas: 1934–1952. New York: New Directions, 1952. p. 128.
Já o algoritmo da rede social foi feito para você não lidar com o contraditório pois não é confortável para o deus inventado à nossa própria imagem ser contestado. Quando menos esperamos, estamos passando as nossas vidas em scroll de nossas telas não sendo confrontado a mudanças de direção e à reflexão. Por isso não queremos descobrir, pesquisar, ler demais e, inadvertidamente, passamos a vida como alguém que vive para si mesmo, alimentando o nosso próprio ego. Tudo isso porque evitamos a crise a todo custo.
Tese
Tese
Estudando durante a semana, aprendi o que a crise significa. Para a filosofia socrática, a crise (do grego antigo krísis – κρίσις) é o exercício de julgar a si mesmo, refletir sobre suas convicções em busca de uma excelência. Ou seja, a crise, em si, não denota um conteúdo pejorativo, mas sim da necessidade de uma coragem de olhar para o seu comportamento e muitas vezes degladiar com o pecado que há em sua natureza para matá-la. E normalmente, a crise demanda tomadas de decisão para mudança.
Quando não o fazemos, assim como há a hipertensão quando a pressão está alta, também há a hipotensão, quando a pressão está baixa, também há a hypokrínomai (ὑποκρίνομαι) - ou hipocrisia - quando há a dissimulação.
Para os gregos desta época, hipocrisia era o ato de representação, assim como o de um ator no teatro. Para a nossa fé, é o ato de ter uma moral fingida, em que há a aparência de virtude ética, mas sem nenhuma proposição reflexiva para a correção do próprio coração.
Contexto Histórico
Contexto Histórico
Moisés acabara de transmitir os códigos de conduta do povo de Israel. Todavia, o Senhor chama Moisés para a consolidação e promulgação daquele código através de uma aliança com o povo que pressupõe uma obrigação. Essa relação jurídica entre Deus e o povo pressupõe a benção de Deus e a obediência ao povo. Então, Deus chama Moisés para o topo do monte Sinai, como mediador (ou representante) entre Deus e o povo para comunicar a todos os seus estatutos e ordenanças.
O texto que estamos abordando é de complexa interpretação e construção, tendo em vista que houve inserções posteriores pelo próprio Moisés para contextualização dos eventos.
Argumento 1
Argumento 1
Verso 1 - A tradução mais adequada deste texto sugere que Deus já havia dito para Moisés subir ao monte, ordenança na qual foi cumprida apenas no versículo 12.
Se o versículo 1 começasse com ‘Disse Deus a Moisés’, a forma verbal seria wayyōʾmer, como ocorre no versículo 12. No entanto, o que aparece é ʾāmar, o que sugere o mais-que-perfeito ou o aspecto perfectivo, ou seja, ‘havia dito’.
HAMILTON, Victor P. Exodus: An exegetical commentary. Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2011
Verso 2 - Uma crise seria separada para o povo de Israel e, como aprendemos nas exposições anteriores, Moisés prefigurava o papel de Cristo de mediação e ele seria o responsável por dialogar com Deus para ensinar ao povo os seus estatutos e mandamentos.
Algo curioso deste texto é a sua complexidade interpretativa por conta das inserções citadas anteriormente e aqui vemos um exemplo disso. Os versos 3-8 são de um cerimonial antes da subida de Moisés ao topo do monte. Os versos 9-11 são a continuação do 1-2.
Verso 3 - O povo então encoraja Moisés ao dizer que, seja lá o que o Senhor quiser de nós, faremos.
Verso 4 - Moisés então deixa a constituição recém revelada escrita e exposta para que todo o povo visse. É assim o caráter do Senhor, venham e vejam, quem são vocês e como devem se comportar segundo os atributos de Javé.
Verso 5 - Estes jovens são personagens que aparecem de forma abrupta no texto, mas que remetem à mesma classe de jovens que auxiliam os sacerdotes em 1Samuel 2:13-17.
pois o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes na mão; e metia-o na caldeira, ou na panela, ou no tacho, ou na marmita, e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim se fazia a todo o Israel que ia ali, a Siló. Também, antes de se queimar a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote; porque não aceitará de ti carne cozida, senão crua. Se o ofertante lhe respondia: Queime-se primeiro a gordura, e, depois, tomarás quanto quiseres, então, ele lhe dizia: Não, porém hás de ma dar agora; se não, tomá-la-ei à força. Era, pois, mui grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto eles desprezavam a oferta do Senhor.
Verso 6 - Moisés, então, pega o sangue que simboliza a aliança entre Deus e o povo e o divide. Metade para aspergir sobre o povo e outra metade para colocar no altar, sendo oferecido ao próprio Senhor.
Verso 7 - E como uma profissão pública de fé, o povo então declara novamente: Faremos o que o Senhor quiser.
Verso 8 - Aqueles 70 anciãos, então, foram passando pelo povo e aspergindo o sangue para dizer: vocês estão cobertos pelos sangue do sacrifício e estão cobertos pela aliança que tenho com vocês.
Aprendemos quando ainda estávamos no grupo de estudos que originou esta igreja, sobre a aliança em Gênesis 15.12-20
Ao pôr do sol, caiu profundo sono sobre Abrão, e grande pavor e cerradas trevas o acometeram; então, lhe foi dito: Sabe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes riquezas. E tu irás para os teus pais em paz; serás sepultado em ditosa velhice. Na quarta geração, tornarão para aqui; porque não se encheu ainda a medida da iniquidade dos amorreus.
E sucedeu que, posto o sol, houve densas trevas; e eis um fogareiro fumegante e uma tocha de fogo que passou entre aqueles pedaços. Naquele mesmo dia, fez o Senhor aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates: o queneu, o quenezeu, o cadmoneu, o heteu, o ferezeu, os refains,
No costume do oriente antigo era natural que ao fazer uma aliança entre duas pessoas, animais eram cortados ao meio e os dois que fazem o acordo passam entre os animais cortados como alguém que diz: que eu seja um desses animais caso a aliança não seja cumprida.
Voltando de Gênesis 1 até este texto de Êxodo, é claro que por muitas vezes o seu povo agiu como alguém que quebra a aliança. Entretanto, no episódio narrado em Gênesis, apenas o Senhor passou entre os animais. Então, quem iria pagar o preço dessa aliança? É sob essa ótica que lemos o texto de Mateus 26.28 “porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.” em que relata a morte de Cristo, o nosso redentor, Deus em carne, pagando o preço da aliança e firmando, assim, uma nova aliança conosco.
Verso 9 - Então se cumpre aquilo que estava nos primeiros versos.
Imagine por instante: Uma cerimônia de aliança com Deus acabara de ocorrer. Se coloque no lugar de Moisés, esperando o que haveria de vir do topo daquele monte em poucos instantes. Todo o povo confiante de que o movimento peregrinal estavam diante do Senhor e tinha um líder entre eles que mediava o diálogo. No lugar de Moisés, conhecendo o seu fraco ser, estaria ligeiramente preocupado. Mãos suadas e trêmulas, coração palpitante diante de toda aquela responsabilidade. Ele olha para todo aquele povo, desvia o olhar aos anciãos, a Arão e seus filhos e, com confiança no olhar, em alta voz diz: subamos ao monte.
Verso 10-11 - A palavra “viram” וַיִּרְא֕וּ (vayyirʾu) é um verbo hebraico derivado da raiz ראה (r-ʾ-h), que significa "ver", "perceber", "contemplar", "observar".
Irmãos, ao escrever esta pregação eu admito que meus dedos travam. Não consigo sequer imaginar o que eles viram. Meus olhos perdem a realidade de vista, meu coração se desfalece com a ideia de estar diante da presença do nosso Deus. Já ouviu a expressão “olhar emudecido”? Como pode o olho ficar mudo? Sim. É estar silenciado pelo que vê.
Além disso, fala que “comeram e beberam”. Como você está diante daquilo e pensa: “ah, que fome que me deu!”? E outra, no que implica eles comerem juntos? Deus estava assistindo eles comerem?
O comentarista de Êxodo Victor P. Hamilton, assim como eu, entra em crise:
“Mas, se esse grupo de fato vê Deus, ninguém, nem naquele momento nem depois, descreve o que viu, como Deus se parece. Imediatamente, a ‘câmera’ do texto se move para baixo, para capturar o que está sob os pés divinos. E mesmo aqui, o narrador emprega uma linguagem de analogia ou aproximação (como ao longo da visão de Deus em Ezequiel 1): ‘algo como’. Descreve-se o ladrilho; Deus, não.
Quem come e bebe? Deus também participa? O que eles comem e bebem? De quem foi a ideia de levar comida, ou será que é Deus, como anfitrião, quem provê alimento e bebida? Ele já faz isso anteriormente em Êxodo para o seu povo (capítulos 15 a 17). Trata-se aqui de uma refeição sagrada de aliança, ou de uma espécie de confraternização alegre no Sinai? Para Moisés, pelo menos, serão quarenta dias até que volte a comer e beber (Êxodo 34:28; Deuteronômio 9:9, 18). Mas não para os outros participantes.”
HAMILTON, Victor P. Exodus: An Exegetical Commentary. Grand Rapids: Baker Academic, 2011. p. 540.
Além disso, a palavra aqui falando sobre Deus, não é YHWH (Javé), mas sim, Elohim, que tem a conotação de pluralidade. Então era a trindade que lá estava? Mas eles só viram um?
Aplicação 1
Aplicação 1
Perceba, meus irmãos, que eu estou deixando mais perguntas do que respostas. Isto é intencional. Estou fazendo isso porque eu também não sei as respostas? Talvez, um pouco sim. Se eu as tivesse não hesitaria em trazê-las aqui.
Mas o fato é que a fé gera crise. Eu escuto com certa frequência alguns irmãos falarem como tem dúvidas que os fazem questionar se acreditam mesmo em Deus. Mas, irmãos, entendam que estamos lidando com a fé em algo suprarracional, metafísico, é o noumenon de Kant, é muito maior que a nossa cabeça consegue raciocinar.
Quando eu vejo um crente sem crises, começo a me preocupar. É sintomático de quem não se envolve com as Escrituras e se esmera em conhecê-lo.
Me encanto como a filosofia chega às mesmas conclusões já reveladas nas Escrituras, e uma delas é a experiência da crise em si. Herácrito de Éfeso, um filósofo pré-socrático nascido aproximadamente uns 5 séculos a.C. diz:
“A natureza ama esconder-se” (φύσις κρύπτεσθαι φιλεῖ – Fragmento DK B123).
HERÁCLITO. Fragmentos. Tradução de Huberto Rohden. São Paulo: Martin Claret, 2002.
Mas há muito tempo antes de Heráclito, a Bíblia nos diz em Provérbios 25.2 “A glória de Deus é encobrir as coisas, mas a glória dos reis é esquadrinhá-las.”
O exercício da crise gera contemplação, como aqueles anciãos que observavam a Deus e não somente isso, mas Deus estava com eles. Eu realmente me pergunto se eles não comeram e ceiaram juntos.
Verso 12 - Este texto, por exemplo. Deus estava no monte? Mas quando Ele fala: “fica lá” como alguém do seu lado apontando uma direção. Fato é que a ordem era interessante. Passe um tempo comigo que lhe entregarei os meus ensinamentos e estatutos para que ele ensinasse o povo.
Irmãos, não fujam da crysis! Se você acredita e diz que a Bíblia é a Palavra de Deus, e é infalível, você não pode ter medo de procurar as respostas nela!
Tenha medo, na verdade, de viver na hypocrysis de viver uma vida como alguém que pode arrogar-se cristão com altivez, quando na verdade, o encontro com as Escrituras e a crise que ela nos confronta traz humilhação, piedade e a verdade!
Eu digo sempre que eu testo a validade de muitas coisas que leio, mas a Bíblia é o único livro que testa a validade da minha fé e das coisas nas quais sustento as minhas decisões. E a partir disso, você consegue estar apto a ser testemunha de Cristo!
Argumento 2
Argumento 2
Verso 13 - Nesse momento eu imagino aquele Abraão, que anteriormente poderia estar com medo, entreolhando Josué, servo dele, entendendo que era o momento de subir. Passou a mão em suas pernas como alguém que limpava suas pernas dos farelos, se levanta e começa a instruir os outros.
Verso 14 - Como uma nação a ser guiada, Moisés substabeleceu a sua autoridade à Arão e Hur para que lidem com os problemas graves e complexos da comunidade peregrina. Além disso, Moisés tinha a ideia de que voltaria daquela experiência.
Verso 15 - Josué o acompanha até a sombra da nuvem que haveria de cobrir o monte em que Javé chama a Moisés, exclusivamente.
Verso 16-17 - Nesse momento, a glória do Senhor pousou. O que é exatamente isso? Senão a manifestação do seu caráter de forma em densas nuvens o que seria demasiadamente assustador.
Situação parecida acontece no NT em Lucas 9.32-35
Pedro e seus companheiros achavam-se premidos de sono; mas, conservando-se acordados, viram a sua glória e os dois varões que com ele estavam. Ao se retirarem estes de Jesus, disse-lhe Pedro: Mestre, bom é estarmos aqui; então, façamos três tendas: uma será tua, outra, de Moisés, e outra, de Elias, não sabendo, porém, o que dizia. Enquanto assim falava, veio uma nuvem e os envolveu; e encheram-se de medo ao entrarem na nuvem. E dela veio uma voz, dizendo: Este é o meu Filho, o meu eleito; a ele ouvi.
Verso 18 - Nesse momento, Josué que assistia junto com Moisés nesses dias que precediam o chamado do Senhor para dentro das nuvens, dá dois passos atrás, enquanto Moisés adentra o que seria desconhecido para ele.
O povo espera. Não sabe o que acontecera com Moisés. Mas o fato é que ele ficou por ali 40 dias e 40 noites. O resultado desses 40 dias para quem estava do lado de fora foi a total perca de confiança do povo de Israel.
Aplicação 2
Aplicação 2
Para o povo de Israel que tinha Moisés como uma prefiguração dAquele que haveria de vir, nós somos um povo que seguimos e esperamos o Cristo verdadeiro e experimentamos a verdade e a transformação em nosso caráter através das crises, e todas elas são mais oportunidades de gerar mais frutos de testamento para que todos saibam quem Ele é.
Então, adentrar uma densa nuvem deixa de ser um perigo, pois sabemos quem está do outro lado, a despeito do que o poeta Thomas Dylan, em sua incredulidade profere:
E tu, meu pai, aí no triste cume,
Amaldiçoa-me, abençoa-me agora com tuas lágrimas ferozes, eu te rogo.
Não entres docemente nessa boa noite.
Revolta-te, revolta-te contra o morrer da luz.
THOMAS, Dylan. Do not go gentle into that good night. In: THOMAS, Dylan. The collected poems of Dylan Thomas: 1934–1952. New York: New Directions, 1952. p. 128.
Conclusão
Conclusão
Irmãos, não percam a coragem! Lembrem-se do Deus que ceia conosco, que se faz presente aqui em nossas vidas e em nossa história. Se coloque à disposição do Senhor para fazer da sua vida uma crise, uma reflexão constante sobre a nossa própria conduta, pois nós, definitivamente, não queremos sair do caminho do nosso redentor.
Não honre o Senhor apenas com os seus lábios, dizendo para os outros que obedece o Senhor no que Ele quiser, mas quando momento de crises ou de silêncio, você foge ou se esconde atrás de um personagem que se evidencia pelo interesse mínimo pela Palavra dEle.
Somos um povo eleito por graça e misericórdia dEle, porque por nós mesmos cederíamos para os medos do nosso coração com dissimulação. Mas se você enfrenta crises, glória a Deus! Ele quer nos corrigir, em amor, quer que seu povo olhe para Ele com sinceridade de coração e toda honestidade que há, apesar de nossas falhas.
E haverão dias em que essas crises vão parecer grandes demais para lidarmos, e eu lembro dessa canção baseada nessas passagens do AT:
Eu olho para o monte
De onde vem o meu socorro
Mas a espera desta vez é diferente, outra vez
É mais escura, é mais vazia
Hoje a noite é bem mais fria
E na Palavra eu fiz morada
Achei descanso na jornada, sim
Provado fui com fogo
Mas onde está o ouro?
Sei, somente uma fé que se abalou inabalável é
Irei sim carregar as cicatrizes que irão provar
Que estive em batalhas
Que ninguém me viu lutar aqui
Que esta melodia me recorde destes dias
Em que mesmo sem sentir Sua presença
Eu sei que estava aqui
ARRAIS, Tiago; ARRAIS, André. Outono. In: ______. As paisagens conhecidas [CD]. São Paulo: Sony Music Brasil, 2015. Faixa 3.
O Senhor está contigo, sê forte e corajoso, e conte com seus irmãos em Cristo para juntos, voltarmos à fidelidade do que ele nos revela e que nos molda através da sua revelação, para nos deleitarmos e contemplarmos a maravilha de quem Ele é. Para que, enfim, tenhamos a oportunidade para perguntar a Cristo, em nossa casa: afinal de contas, você comeu juntos com aquele povo no monte? Qual era o assunto que acontecia ali? Mas acima de tudo, como é bom morar contigo, Senhor.