O Toque de Suas Vestes
Mark 5:25-34
Quem já foi ao medico alguma vez deve ter notado que ele tomou notas em seus arquivos. Ele fez um registro de seus sintomas, seu diagnóstico e seu tratamento de forma que ele, ou qualquer outro médico, poderia ver que tratamento você já recebeu. Um bom medico manterá os dados de todas as pessoas que ele trata. Estes arquivos são confidênciais e portanto o medico não conversa sobre você ou sua condição com qualquer pessoa Sem dúvida há coisas interessantes nos arquivos de um médico. Com certeza a maioria dos médicos guarda em seus arquivos muitos casos "estranhos". Nesta manhã vamos abrir os arquivos de um Médico que preservou registros precisos de casos be estranhos. Porém, Ele não esconde os fatos que cercam quaisquer dos casos que ele tratou. Na realidade, Ele escreveu os registros dos casos dele no livro mais popular de todos os tempo: A Bíblia. Durante o Seu ministério, Jesus encontrou muitos casos estranhos. Ele resolveu todos por causa de Seu poder e porque Ele era Deus. Um destes casos mais estranhos é registrado para nós nos versos que nós acabamos de ler. Neste caso, Jesus o Grande Médico não toca o paciente. Ele não prescreve nenhum remédio. Ele nem mesmo faz um a diagnóstico, o paciente no entanto sai curado. Estes versos contam a história de uma mulher doente que é curada pelo poder do Deus de Jesus. Esta história pinta pinta um quadro do que acontece quando qualquer pecador, quando um indivíduo doente, conhece o Grande Médico. Ocupemos algum tempo hoje olhar em “O Estranho Caso da Mulher com um Fluxo de Sangue.”
Nos versos anteriores somos informados que Jairo veio a Jesus com um pedido desesperado: Sua filhinha de doze anos estava gravamente enferma e Jairo desesperdo pedira a Jesus: "Minha filhinha está nas últimas; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva" Imediatamente Jesus põe-se a caminho e acompanhado de uma grande multidão rumava em direção a casa de Jairo, o chefe da sinagoga.
Entre a multidão havia uma mulher tão desesperada quanto Jairo. Ela estava sofrendo de uma hemorragia havia doze anos. Isto é, durante o tempo em que a filha de Jairo vivera, aquela mulher estivera sofrendo. Ela havia tentado todos os remédios de todos os médicos de seu tempo.
Rabino Jochanan diz: "Tomar um zuzee de goma de Alexandria, de alume, de hortênsia e de açafrão, emagar tudo com vinho e dar para a mulher que tenha fluxo de sangue. Mas se falhar, "tomar nove caules de cebolas Persas, ferver em vinho, e dar -lhe de beber. Dizer: Levanta-te de teu fluxo. Mas se falhar: Colocá-la em um lugar onde dois caminhos se encontram e fazer com que ela segure um copo de vinho em sua mão. Alguém deve vir por trás dela, assustá-la e dizer: levanta-te de teu fluxo. Mas se isto não fizer nenhum efeito, "Ferver um punhado de cominho e um punhado de açafrão, e um punhado de feno grego; dar de beber a mulher e dizer: Levanta-te de teu fluxo. Mas se isto também falhar, "Cavar sete valas e queimar nelas ramos de videiras ainda não podadas (videiras que não tenham quatro anos); que ela segure na mão um copo de vinho e que ela seja levada de uma vala e assentada noutra, e que ela seja removida desta vala e colocada em uma outra; e em cada remoção dever-se-á dizer-lhe, Levanta-te de teu fluxo."
É possível que ela tenha tentado todos estes recursos e outros que não sabemos. Nenhum tratamento, porém, foi capaz de restaurar-lhe a saúde. O texto bíblico diz que ela "tinha sofrido bastante às mãos de muitos médicos, e despendido tudo quanto possuía sem nada aproveitar, antes indo a pior" (Mc 5:26). O evangelho de Lucas diz que ninguém tinha podido curá-la (Lc 8:43).
Aquela pobre mulher carregava consigo não apenas a dor de seu sofrimento físico, ela também sofria a dor emocional da discriminação, da segregação. Qualquer coisa ou qualquer pessoa que ela tocasse também seria considerada imunda. Como resultado, ela não podia se misturar com pessoas em público para que não caontaminá-las. Ela não podia ir à sinagoga, ao patio das mulheres no Templo, porque ela estava imunda. Ela não podia se casar, pois contaminaria o marido. Se ela alguma vez ela se tivesse casado, seu marido seria forçado a divorciar-se dela. Ela não podia trabalhar perto de outras pessoas por causa do perigo da contaminação. Isto a reduziu a uma vida de mendicância e ela foi forçada a viver às margens da sociedade.
Se uma mulher tiver um fluxo de sangue por muitos dias fora do tempo da sua impureza, ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua impureza, por todos os dias do fluxo da sua imundícia será como nos dias da sua impureza; imunda será. toda cama sobre que ela se deitar durante todos os dias do seu fluxo ser-lhe-á como a cama da sua impureza; e toda coisa sobre que se sentar será imunda, conforme a imundícia da sua impureza (Lv 5:25-26).
Esta mulher tinha ouvido falar sobre Jesus. Não sabemos quem lhe contou. Talvez fosse uma pessoa que havia sido curada ao tocar as vestes de Jesus. "E todos da multidão procuravam tocá-lo, porque dele saía poder; e curava todos” (Lc 6:19).
Ela acreditou que se apenas tocasse as vestes do mestre ela poderia conseguir aquilo que os medicos não puderam lhe dar por aqueles 12 anos. Há um contraste entre a fé daquela mulher com a de Jairo. Jairo acreditou que Jesus pudesse vir e poderia curar a filha dele pelo toque dele. Esta mulher cria que se ela apenas tocasse nas vestes de Jesus ela seria curada. Ambos demonstrara grande fé, mas a mulher parece ter exercido uma fé mais profunda.
Ela demonstrou grande coragem chegando até Jesus naquela multidão. Ao abrir caminho entre a multidão para chegar até Jesus, ela estava contaminando a todos os que ela tocava. Ela correu um grande risco. Houvesse ela sido reconhecida, teria sido exposta a humilhação pública e ridículo e possível retribuição. A multidão poderia se revoltar e apedrejá-la até a morte. Mas para ela o risco valia a pena. Ela sabia o que Jesus faria por ela ela se ela tão somente pudesse chegar perto dele!
Quando ela estava perto de Jesus, o bastante para poder tocá-lo, ela estendeu sua mão trêmula e tocou o a orla de sua veste. A orla das vestes de Jesus muito provalmente se refere as quatro franjas azuis do manto de usadas pelos judeus devotos em conformidade com a a lei levítica: "Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que nos cantos das suas vestes façam borlas pelas suas gerações; e as borlas em cada canto, presas por um cordão azul" (Nm 15:38–40)
E ao tocar a orla das vestes de Jesusu, aquela mulher conseguiu em um momento o que muitos médicos, medicamentos e terapias caras e dolorosas não lhe puderam dar durante os doze anos de sofrimento. Foi apenas um toque, mas ela ficou curada.
Imediatamente, ela sentiu uma transformação em seu corpo e percebeu que tudo seria diferente daquele momento em diante. Descrevendo aquela cena, Ellen White declarou que, ao Jesus "passar, a mulher se adiantou e conseguiu tocar-lhe de leve na orla do vestido. No mesmo momento, percebeu que estava curada. Naquele único toque concentrara a fé de sua vida, e instantaneamente desapareceram-lhe a dor e a fraqueza. Sentiu no mesmo instante a comoção como de uma corrente elétrica que lhe perpassasse pelas fibras do ser. Sobreveio-lhe uma sensação de perfeita saúde. "Sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal.' Mar. 5:29" (CBV 60).
Jesus não se ofendeu com o toque da mulher. Jesus não temia a contaminação cerimonial. O toque de uma mulher impura não poderia contaminá-lo. Ao contrário, de Jesus saiu um poder que purificou, curou e salvou aquela mulher. Na legislação cerimonial de Levítico nota-se que a impureza normalmente predomina sobre a pureza. Quando um ser humano impuro toca um objeto ou pessoa pura aquilo que era puro torna-se impuro. Há porém uma excessão: Quando um objeto imundo caia numa fonte de água viva, a fonte não se contaminava pois era uma
Ela conseguiu mais do que cura física naquele dia. Aquela mulher recebeu cura espiritual, recebeu salvação.
"E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal" (Mc 5:34). Em primeiro lugar notamos que Jesus a chamou de "filha." Este é o único lugar nos evangelhos em que Jesus chama a uma mulher de filha. Talvez Jesus a tenha chamado de filha para justificar a Jairo porque ele se demorava ali. A filha de Jairo precisa de ajuda, mas a caminho da casa de Jairo, Jesus precisava ajudar outra "filha." Em segundo lugar, Jesus destaca a fé da quela mulher: "a tua fé te salvou."
Duas grandes lições podem ser tiradas deste episódio:
1. A importância da fé.
2. O significado do ministério. Os pastores são a orla das vestes de Jesus. Pessoas aflitas vão aos minstros de Cristo para receber conforto, alívio e cura para suas tribulações e mazelas espirituais.
Sermon text with italics and bold and John 3:16 and v. 20.
Heading 2
Text with an outline.
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