Corações Ressequidos
Quem é Jesus? • Sermon • Submitted • Presented
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· 9 viewsJesus cura o homem da mão ressequida enquanto isso, corações ressequidos não quiseram ser curados
Notes
Transcript
Introdução:
Introdução:
Hoje vamos encontrar um homem com a mão ressequida/atrofiada; mas veremos que não somente membros externos do corpo é que podem chegar nesse estado, veremos também homens com corações e mentes ressequidos; Pessoas com o coração ressequidos a ponto de não se maravilharem diante de um milagre operado por Jesus, mentes atrofiadas, que não se alegram com a graça, mas se satisfazem com a condenação!
De novo, Jesus entrou na sinagoga. E estava ali um homem que tinha uma das mãos ressequida. E estavam observando Jesus para ver se curaria aquele homem no sábado, a fim de o acusarem. Jesus disse ao homem da mão ressequida: — Venha aqui para o meio! Então lhes perguntou: — É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixar morrer? Mas eles ficaram em silêncio. Então Jesus, olhando em volta, indignado e entristecido com a dureza de coração daquelas pessoas, disse ao homem: — Estenda a mão. O homem estendeu a mão, e ela lhe foi restaurada. Os fariseus saíram dali e, com os herodianos, logo começaram a conspirar contra Jesus, procurando ver como o matariam.
Corações ressequidos não se alegram com Jesus v.1-2
Corações ressequidos não se alegram com Jesus v.1-2
Novamente Jesus entrou em uma sinagoga, o que Jesus fazia nas sinagogas? Ele ensinava a Palavra! Era o lugar certo para o mestre da lei ensinar; as pessoas se reuniam ali exatamente para aprender! E MESTRE ESTAVA NA CASA. É como unir o útil ao agradável;
O texto nos diz que naquele mesmo lugar, estava um homem que tinha uma de suas mãos ressequidas, atrofiada, não desenvolvida, seca, sem conteúdo. Um homem com um grave problema de saúde.
Nessa narrativa temos Jesus, o homem da mão ressequida e adivinha quem temos também? Os escribas e fariseus que também estavam ali e observavam atentamente o que Jesus faria com aquele homem. Como Árbitros de futebol atentos para cada lance, os fariseus estavam de olho em Jesus para ver se Ele curaria no sábado.
Jesus curava isso eles já sabiam! Mas não estavam observando para se maravilhar com o poder de Deus, não observavam para ver o Senhor livrando aquele homem daquele miserável condição, não observaram para se alegrar com a graça de Deus agindo na vida do homem, não observaram por nada disso, na verdade, o texto nos diz que observavam a fim de o acusarem!
O que entristece um fariseu:
O coração do fariseu não se alegra com as bençãos de Deus, o coração do fariseu não se alegra com a cura e a libertação do pecador, o coração do fariseu está tão ressequido que diante de um momento como esses, eles observavam para acusar Jesus - conseguir provas para incrimina-lo judicialmente.
Eram homens Incrédulos, legalistas, traiçoeiros, duros de coração. Falavam como em nome de Deus, mas seus corações estavam longe do Senhor!
O que alegra um fariseu:
Os fariseus se alegram na guarda zelosa de suas próprias leis; se alegram ao ser reconhecido pelos outros como os mais piedosos; Se alegram em ter prestigios e privilégios, em se assentarem nos primeiros lugares. Eles se alegram em atar fardos pesados demais sobre os ombros dos outros.
Mas agora surge um homem que fala com grande autoridade; que não é hipócrita como eles, mas que é fiel e verdadeiro, que é manso e humilde de coração, que não ata fardos pesados sobre os ombros alheios, pelo contrário, ele mesmo declara:
— Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração; e vocês acharão descanso para a sua alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
Um homem que se alegrar na libertação do pecador, um homem que veio para evangelizar os pobres, promove a libertação dos cativos, restaurar a vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos e proclamar o ano aceitável do Senhor.
Os fariseus não suportavam Jesus, eles estavam a ponto de morrer engasgados porque não conseguiam engolir Jesus!
A violência e a hostilidade contra nosso Senhor vai crescendo mais e mais. Antes Ele era visto apenas como um incômodo, agora é visto como alguém a ser eliminado. A violência é assim, se não for podada, freada logo no inicio, ela vai crescendo cada vez mais!
E quanto a nós?
Onde estavam aqueles homens? Na “igreja” de sua época — as sinagogas. Por fora, pareciam santos irrepreensíveis: postura correta, aparência impecável, palavras religiosas nos lábios. Mas, por dentro, seus corações estavam tomados por ira e pensamentos maliciosos. Queriam o mal, não o bem. Desejavam destruir aquele que pensava e agia de forma diferente. Eram os mais zelosos da Lei, mas negligenciavam justamente os dois maiores mandamentos: amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo.
E nós? Será que não corremos o risco de agir da mesma maneira? Aqui estamos, reunidos, bem vestidos, sorrindo, cantando louvores… mas como está o nosso interior?Será que lemos a Palavra e dizemos “amém” enquanto mantemos brigas não resolvidas com irmãos? Será que levantamos as mãos para o céu enquanto guardamos mágoas no coração? Será que declaramos “Senhor, minha vida é Tua” e, ao mesmo tempo, que nos indispomos e nos recusamos a servir na obra do Senhor? Indisposição é também fazer algo reclamando, contrs gosto!
Em nosso coração há maldade? Rivalidade? Rebeldia?
Temos olhado para os nossos irmãos apenas para encontrar falhas e acusá-los?Olhamos para eles com compaixão e graça, como Jesus faria? Temos valorizado certas partes da Escritura enquanto convenientemente negligenciamos outras?
A hipocrisia religiosa não está apenas no passado. Ela pode estar sentada ao nosso lado… ou batendo dentro do nosso próprio peito.
Corações ressequidos são confrontados por Jesus v.3-6
Corações ressequidos são confrontados por Jesus v.3-6
Jesus sabia da intenção daqueles homens e mesmo assim não se deixa intimidar; Jesus disse para o homem: venha para o meio. Todos presentes deveriam ver! Aquele homem, por causa de sua deficiência vivia as margens, as vezes rejeitado e desprezado; mas Jesus o ver e o chama para perto, para o meio! O palco estava montado para um milagre maravilhoso, havia o doente e também aquele que tem todo poder para curar, mas antes Jesus confronta os escribas e fariseus com uma pergunta:
É lícito nos sábado fazer o bem ou o mal? Jesus estava diante dos maiores conhecedores da lei, mas a pergunta que ele faz poderia ser respondida até por uma criança, os fariseus embora não quisessem responder também sabia da resposta: O bem, é claro!
Salvar uma vida ou matar? Obviamente salvar! Mas com essas duas perguntas Jesus expõe a perversidade daqueles homens, que em pleno sábado estavam planejando o mal e a morte do próprio Jesus!
Enquanto ele estava ali para trazer libertação e vida, os fariseus estavam ali para acusação e morte!
Será se o quarto mandamento impediria o homem de obedecer ao segundo mandamento do qual procedem toda lei e os profetas?
A resposta: O que ele recebe como resposta? O silêncio, o silêncio daqueles homens que não queriam admitir suas más intenções, o silêncio daqueles que no sábado do Senhor estavam fazendo o mal e procuravam matar o autor da vida! Um silêncio que revela a falta de amor dos fariseus, a sua indiferença com aqueles que estão sofrendo, um silêncio que flui de um coração distante de Deus!
O Senhor Jesus conhece os nossos corações, e muitas vezes seremos confrontados por Jesus, o que faremos? Ficaremos emudecidos e cultivando raiva dEle como os fariseus? ou humildemente reconheceremos os nossos pecados e nos arrependeremos diante dEle?
A reação de Jesus
Diante do silêncio dos homens, nosso Senhor é tomado por: Indgnação e tristeza, indgnação e tristeza pela dureza do coração daqueles homens!
Dicionário Teológico do Novo Testamento, Volumes I & II E. Ira Humana e Divina no NT
Seu pesar indignado, por causa dos fariseus, é o pesar do Senhor misericordioso, cujo amor encontra apenas um ódio legalista que deseja lei e não amor e, por isso, reage com hostilidade impiedosa
Um coração quebrantado e humilde não rejeitas Senhor, mas a mesma Palavra diz que o Senhor resiste aos orgulhosos, um coração duro, legalista e cheio de ódio esse certamente entristece o nosso Senhor.
Aqueles doutores da Lei haviam entendido tudo errado, Eles não deveriam valorizar mais sua próprias leis do que a lei de Deus, eles que eram os mais estudiosos deveriam ser conscientes que o Senhor quer misericódia e não holocausto. Mas seu orgulho religioso lhes cegou para a essência da lei que estudavam.
Observe Jesus que é Deus, o autor da lei! Vendo o que esses homens fizeram com a sua lei, eles a distorceram! O que era para revelar o caráter de Deus — justo e misericordioso — havia sido distorcido a tal ponto que eles já não conseguiam enxergar o valor de uma vida humana diante de uma necessidade. Sua devoção não passava de ritualismo frio.
Imagine a cena sob outra perspectiva: você constrói uma máquina perfeita para produzir sorvetes deliciosos e nutritivos, algo que traria alegria e benefício às pessoas. Você a entrega para que seja usada conforme o propósito para o qual foi criada. Mas, com o passar do tempo, os responsáveis começam a modificar e distorcer seu funcionamento, até que a máquina, em vez de produzir algo bom, começa a fabricar drogas destrutivas. Como você se sentiria ao ver algo perfeito, criado para o bem, sendo usado para causar o mal?
Assim é o coração de Deus ao ver sua Lei — concebida para trazer vida, paz e justiça — ser transformada em um instrumento de opressão, orgulho e condenação.
Jesus viu a dureza daqueles corações e se entristece; Mas ali em sua frente havia um coração quebrantado, um coração cheio de fé, um coração que queria ser curado por Jesus; ao mesmo tempo que confronta os corações de pedra nosso Senhor não se esquece daquele homem; E para aquele homem da mão ressequida, Jesus dar uma ordem: Estenda a mão!
A mão ressequida não tem vida, está completamente seca, não pode se movimentar, mas diante daquele que é o verbo da vida, por meio da bendita ordem daquele que tudo criou, a vida passa a fluir naquele braço, Jesus ordena: “estenda a mão” e o homem não questionou, não resistiu, apenas obedeceu. Ele então estendeu sua mão e ela foi restaurada! Uma cura completa, uma cura poderosa, uma cura milagrosa!
Note que a cura é feita, podemos imaginar a felicidade do homem curado, a alegria e espanto das pessoas ao presenciar isso, mas o texto da Palavra nos leva a focar naquele grupo de homens: Os fariseus! Versículo 6
Os fariseus sairam dali, diante de um milagra maravilhoso, não felizes, mas soltando fumaça do nariz, e com os herodianos, que eram apoiadores do rei Herodes, começaram a conspirar para matar a Jesus Cristo!
Eles estavam fazendo extamente o que Jesus disse a eles, no sábado do Senhor, aqueles homens planejavam um assassinato! Procuravam fazer o mal e não o bem! Dessa maneira então, quem realmente estava quebrando o Dia Santo do Senhor? Os fariseus hipócritas!
Ódio e violência:
O ódio dos fariseus só ia aumentando, agora planejavam eliminar o nosso Senhor! A violência é assim, se não for podada, freada logo no inicio, ela vai crescendo cada vez mais!
E quanto a você? Você tem cultivado ódio e violência no seu coração? saíba que o ódio consome o ser humano, a ira pode acabar nos dominando e algo que começou pequeno como um simples desentendimento, pode crescer para a violência verbal, física e até mesmo gerar os homicidios;
Porque do coração procedem maus pensamentos, homicídios, imoralidade sexual, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.
Não podemos permitir que nenhuma raiz de amargura e violência cresça em nossos corações, não podemos ficar alimentando inimizades, desentendimentos em nossos relacionamentos; porque mesmo que não chegue ao ponto do homicidio físico, essas coisas cultivadas em nossos corações prejudicarão profundamente a nós mesmos e a nossa volta, prejudicará a sua vida familiar, a vida eclesiatica, a comunhão com os irmãos e até mesmo nosso relacionamento com Deus!
Às vezes, caímos na armadilha de pensar que aqueles que discordam de nós são nossos inimigos. E, por causa disso, passamos a tratá-los de forma diferente — com frieza, desconfiança ou até hostilidade. Esquecemos que, segundo o ensino de Cristo, até mesmo aos nossos verdadeiros inimigos devemos fazer o bem, sem retribuir mal com mal.
— Vocês ouviram o que foi dito: “Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo.” Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês,
Se isso é exigido de nós em relação a um inimigo, quanto mais em relação a um irmão na fé?
Se devo agir assim com alguém que me persegue, quanto mais com meu cônjuge?
Quanto mais devemos perdoar…
Quanto mais devemos ser pacientes…
Quanto mais devemos amar…
Quanto mais devemos relevar as ofensas…
O amor cristão não conhece fronteiras; ele se estende até àqueles que nos ferem, e deve transbordar para com aqueles que Deus colocou ao nosso lado como família e os irmãos na fé.
Conclusão:
Conclusão:
Que abandonemos tudo o que entristece o coração do nosso Senhor Jesus — ira, maldade, coração endurecido, legalismo, frieza espiritual e inimizade com as pessoas. Que deixemos para trás tudo o que nos torna parecidos com os fariseus, e abracemos, com todo o nosso ser, tudo o que agrada ao nosso Salvador: amor sincero, misericórdia abundante, compaixão genuína, perdão generoso e paciência perseverante.
Que, dia após dia, sejamos menos como o velho homem e mais como Cristo, até que Sua imagem seja plenamente refletida em nós.
