Devocional: Frutos de Uma Vida com Cristo

Frutos de uma vida com Cristo.

Mateus 12.33–37 ARA

33 Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. 34 Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração. 35 O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más. 36 Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; 37 porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado.

Jesus já havia falado antes no Evangelho de Mateus neste assunto, Mt 7.16-20. E agora mais uma vez traz repete o que foi dito. Jesus faz uma afirmação a partir de uma pergunta, como podeis falar coisas boas sendo maus? Sim a maldade no homem é visível e não pode ser mudada por ele mesmo, ele está gravado no seu coração (Jr 13.23; 17.1); em Lc 6.43-44 Ele é mais incisivo afirmando que nenhuma árvore produz frutos contrários a sua natureza. Sabendo disso como podemos ser frutíferos de bons frutos para o Reino de Deus?

Jesus está falando ao grupo de fariseus que o questionavam sobre a sua autoridade (Mt 16.1-4), Ele os acusa de geração má e adultera, embora o contexto da palavra adultério aqui seja mais em relação a adoração do que em relação a fornicação ou sexo fora do casamento.

Eu queria nesta primeira parte focar na palavra “Κάρπος” ou fruto, que frutos são estes? A alguns significados para esta palavra dois deles refletem bem o que O Nosso Redentor disse, “proveito e louvores”. O cristão foi criado e é chamado para louvar ao Senhor em alegria, este é o fim pelo qual o homem foi criado, mas só o cristão recebeu luz para cumprir este mandato.

Os frutos também podem se referir a salvação dos outros, ex.; quantas almas eu trouxe à Cristo, certamente isso é verdade mas não é o caso deste texto. Não quero atentar muito neste ponto, embora o homem não tem nenhum poder de levar ninguém a Jesus este é o papel do Espirito Santo, mas a proclamação fidedigna da “Palavra de Deus” ficou sob nossa responsabilidade, certamente ela não voltará vazia.

Agora, os frutos tratados aqui são uma junção daquilo que é pregado no sermão do monte Mt 5.1-7.29; e Gálatas 5.22, a vida frutífera é mais do que religiosidade automática, não é algo que se resume a algumas horas do domingo é um estilo de vida com Cristo sendo O Senhor de nossas vidas. Não podemos resumir a vida com Jesus a um conjunto de regaras mas como vivemos de forma que Ele receba glória e não vergonha em Seu Nome.

Jesus afirma que aqueles que estão enxertados na videira serão conhecidos por seus frutos, eles recebem a seiva da videira e produzem do mesmo fruto dela. Cristo por seu Santo Espirito nos concede os meios necessários para que não por nossas forças mas por este espirito sejamos mudados em todos ao aspectos de nossas vidas, um etíope não pode mudar a cor de sua pela, mas o Espirito não apenas muda nosso coração, mas concede um novo.

Ora, será que este novo coração caso esteja na videira poderá manter-se na produção de frutos amargos? Certamente que não, frutos do coração vão sair pela boca, e glorificarão ao Senhor, mas o coração que não pertence ao Cristo certamente falará “da abundância do está em seu coração Lc 6.45b ARC.” Do que está cheio o seu coração? Não importa os lábios transbordarão do que estiver cheio o coração.

Finalmente, os versos Mateus 12.36–37 “36 Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; “porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado.”

nos lembra de que prestaremos contas de todas as palavras e embora nossa justificação seja pela fé Rm3.21-4.6, Deus irá vindicá-los publicamente e declarara-los justos no Dia do Juízo de acordo pelo modo pelo qual a sua fala e suas ações demostrarem que sua fé em Cristo é genuína (Mt 25.31-46 e Tg 2.14,17-18).

Aplicações:

Devemos primeiramente nos aproximar de Deus com um coração humilde, e pedir para que se nossos frutos são mais parecidos com as obras da carne (Gl 5.19-21) que Ele nos mostre o pecado que está entranhado em nós, mesmo os mais ocultos, que Ele conceda a plenitude de Seu Espírito para que possamos ter vitória sobre estes pecados e outros.

Precisamos ser verdadeiros e amorosos em nossas palavras, de nada adianta ser verdadeiro e orgulhoso, nossas palavras precisam ter um efeito restaurador.

Evitemos os falatórios inúteis e conversas facciosas e discursões inúteis. Sejamos sábios no falar e no calar.

Oração:

Senhor, ajuda-me a ser sábio na minha vida, que com auxílio de Seu Espírito eu consiga ser mais parecido com Seu Santo Filho, que os frutos vistos em mim em mim sejam agradáveis a Ti, também peço que habite ricamente a Sua Palavra e que no abrir e fechar deus lábios Teu Nome seja glorificado.

Em Nome de Jesus, amém.

Pb. Evandro Marinho - @marinho_evandro